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Aletas
Alunos:
Christian Cordeiro
Matheus Sant’ Ana Monteiro
Novembro
2023
Resumo
Este trabalho explora a aplicação estratégica de aletas térmicas na gestão de calor. Defi-
nindo aletas térmicas como estruturas projetadas para maximizar a transferência de calor,
destacamos sua importância na prevenção do superaquecimento de processadores. Examina-
se a integração de aletas térmicas nos dissipadores de calor, evidenciando como essas estru-
turas contribuem para a eficiente dissipação de calor e, consequentemente, para o desem-
penho ideal de processadores.
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Sumário
1 Introdução 3
4 Características de aletas 4
5 Tipos de aletas 5
7 Conclusão 13
1 INTRODUÇÃO
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3 IMPORTÂNCIA NA DISSIPAÇÃO DE CALOR
Aprimoramento da Convecção:
Prevenção do Superaquecimento:
4 CARACTERÍSTICAS DE ALETAS
Existem diversos tipos de aletas térmicas, e a escolha do tipo adequado muitas vezes
depende das características específicas da aplicação e do sistema em questão. Abaixo estão
alguns tipos comuns de aletas térmicas:
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Aleta Infinita:
Aleta Adiabática:
• Aletas adiabáticas são caracterizadas pelo fato de não perderem calor significativo através
de suas extremidades. Em outras palavras, a quantidade de calor perdida pela ponta da
aleta é negligenciável.
Aleta Diabática:
• A aleta diabática é definida como uma configuração em que há perda de calor pela extre-
midade da aleta. Em outras palavras, essa aleta permite a transferência de calor significa-
tiva através de sua ponta para o ambiente circundante.
• A aleta finita com convecção na ponta é caracterizada por uma proporção não significa-
tivamente maior entre seu comprimento e largura, associada a uma perda de calor não
negligenciável. Na extremidade da aleta, a temperatura é inferior em relação às outras
partes da mesma, embora permaneça diferente da temperatura ambiente.
Aleta Ideal:
• Uma aleta ideal é um conceito teórico na transferência de calor, caracterizada pelo fato
de que a temperatura em qualquer posição ao longo da aleta permanece constante. Além
disso, na idealização, não há transferência de calor pela aleta, o que significa que ela é
perfeitamente isolada termicamente.
5 TIPOS DE ALETAS
Aletas Retangulares:
• Aletas com formato retangular são as mais simples em termos de geometria. Elas são
eficazes em muitas situações e são frequentemente usadas em dissipadores de calor de
dispositivos eletrônicos.
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Figura 2 – Aletas retangulares
Aletas Triangulares:
• Aletas com forma triangular podem ser usadas quando há restrições de espaço ou para
otimizar o desempenho em determinadas condições de fluxo de ar.
Aletas Radiais:
• As aletas radiais possuem uma orientação radial em relação ao centro do objeto. Essas
lâminas são comumente empregadas em sistemas de refrigeração de motores.
Aletas Helicoidais:
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• Aletas helicoidais são curvas em espiral ao longo do objeto. Essa forma é eficaz para
melhorar a eficiência térmica em algumas aplicações, promovendo uma distribuição mais
uniforme do fluxo de calor.
Aletas Compostas:
Aletas de Pinos:
• Aletas de pinos são pequenas projeções semelhantes a pinos que aumentam a área de
superfície e promovem uma distribuição mais uniforme do calor.
A escolha do tipo de aleta depende de vários fatores, como o espaço disponível, a geometria
do objeto, as condições de fluxo de ar, entre outros. Cada tipo de aleta tem suas vantagens e
limitações em diferentes contextos de aplicação.
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6 APLICAÇÃO EXPERIMENTAL DE ALETAS EM UM DISSIPADOR DE CALOR
(BASEADA EM ARTIGO)
Primeiro foi feito o caso em que é variado a altura das aletas com o espaçamento original
do dissipador, como na Figura 7 e os resultados na Figura 8.
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Figura 7 – Configurações geométricas da variação da altura da aleta original
No próximo passo ele usa o número de Nusselt, que é uma grandeza bastante utilizada
para a determinação do coeficiente de transferência de calor por convecção, baseada na análise
dimensional, na qual é utilizada para determinar parâmetros através de relações de similaridade.
Através da análise da Figura 9, fica claro que a condição de altura de 60 mm resulta
na melhor transferência de calor. Quanto maior for o ReDh , para uma mesma altura analisada,
maior será o número de Nusselt.
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Figura 9 – Número de Nusselt - variação das alturas
O segundo caso, onde a altura foi mantida e variou-se o número de aletas, é ilustrado pela
Figura 10. E pela Figura 11 e pela Figura 12 percebe-se dois padrões distintos na variação da
temperatura: para ReDh 7500 e 10000, a temperatura diminui até 10 aletas, atingindo o mínimo,
mas aumenta com mais aletas. Para ReDh 15500 e 23000, a temperatura sempre diminui com
mais aletas, mantendo-se estável após 13 aletas.
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Figura 12 – Variação da quantidade de aletas mantendo-se a altura original
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Figura 14 – Configurações geométricas para variação do número de aletas mantendo a
mesma área superficial da aleta original
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Figura 17 – Número de Nusselt - variação do número de aletas mantendo-se a mesma área
superficial da aleta original
Comprovada a credibilidade do modelo numérico, este método foi utilizado para a rea-
lização de estudos de otimização geométrica para o dissipador de calor aletado, que buscou a
configuração que resultou na menor temperatura de operação, ou no maior número de Nusselt,
para os três casos de escoamento analisados. Quando a altura das aletas foi sendo incrementada,
a situação que resultou na menor temperatura de operação foi a configuração de maior altura,
devido ao aumento na área de troca térmica do dissipador. Para o segundo caso, onde a altura
foi mantida constante e variou-se o número de aletas, houveram dois comportamentos, sendo
que um deles resultou na menor temperatura de operação para a configuração de 10 aletas, nos
casos dos dois menores ReDh, e o outro favoreceu o aumento do número de aletas para menores
temperaturas de operação, nos dois maiores ReDh analisados. Finalmente, quando manteve-se
a área superficial constante, as temperaturas de operação sempre aumentaram para maiores nú-
meros de aletas, sendo indicado para esta configuração, a utilização de dissipadores de calor
com menos aletas e maiores alturas.
7 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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