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DEZEMBO DE 2021
1) DEFINIÇÃO
Nos trocadores bitubulares assim como na maioria dos trocadores, não há contato
direto entre as correntes dos fluídos, ou seja, a troca térmica acontece de maneira indireta.
Os fluidos fluem através do interior do tubo interno ou através do anular, de modo que
duas configurações distintas possam ser assumidas: paralela, quando os fluidos frio e
quente entram pelo mesmo lado e escoam no mesmo sentido; e contracorrente, quando os
fluidos entram e escoam em sentidos opostos, como representado na Figura 1.
A) B)
2) ESTRUTURAS E COMPONENTES
O trocador de calor de duplo tubo é um dos tipos mais simples. Ele consiste em dois
tubos concêntricos, dois tês de conexão (T's), uma cabeça de retorno, uma alimentação
de retorno, e válvulas de vedação que suportam o tubo interno dentro do tubo externo.
Quando dois tubos são conectados em uma configuração "U" por uma curva de retorno,
a curva é conhecida como grampo. O uso de tubos em ‘U’ (grampos) torna possível o
arranjo do trocador em um espaço mais reduzido. Além disso, também existem os bocais,
flanges e roscas que auxiliam nas conexões.
Figura 3: Estrtura e componentes do trocador bitubular. (Adaptado: KERN, 2ª edição)
Nos T’s acontece a entrada e saída dos fluídos quentes. Geralmente, é mais
econômico (eficiente) para o fluido quente fluir através do tubo interno e o fluido frio
através do anular, reduzindo assim as perdas de calor para os arredores.
Os tubos podem ser feitos de diversos materiais, sendo os mais comuns: aço
carbono, aços de liga de carbono, aços inoxidáveis, latão e ligas, cupro-níquel, níquel,
monel, vidro, plástico de fibra de vidro reforçado (RFP), entre outros.
PAIVA, José Luís, Fenômenos de transporte II, Apostila 3: Introdução aos trocadores
de calor. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5039243/mod_resource/content/1/PQI3301%2
0FT2%20Apostila%203%20Trocadores.pdf. Acesso em: 04 dez 2021