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Balanço Térmico

Termometria é a área da física que estuda a temperatura e as escalas termométricas.


Na figura a seguir, é possível observar os pontos de fusão e ebulição da água nas
principais escalas termométricas: Celsius, Kelvin e Fahrenheit.

Conversão de temperaturas

As expressões matemáticas que seguem, permitem a conversão de temperatura


conforme a propositura da fórmula.

Para conhecer: A escala Réamur (símbolo: °Ré, °Re, °R) é uma escala
de temperatura proposta em 1730 pelo físico e inventor francês Réne Antoine
Ferchault de Réaumur, cujos pontos fixos são o ponto de
congelamento da água (0°Ré) e seu ponto de ebulição (80°Ré). Assim, a
unidade desta escala, o grau Réaumur, vale 5/4 de 1 grau Celsius e a escala
tem o mesmo zero que a escala Celsius.
O termômetro contem álcool diluído e foi construído sob o princípio de tomar o
ponto de congelamento da água como zero. A graduação do tubo foi feita em
graus nos quais cada um deles era um milésimo do volume contido no bulbo.
Réaumur escolheu o álcool em vez do mercúrio, alegando que esse se expandiu
de forma mais visível, mas essa escolha provocou problemas, pois seus
termômetros originais eram muito volumosos, e o baixo ponto de ebulição do
álcool os fez impróprios para muitas aplicações. Essa escala foi pouco a pouco
sendo substituída pela escala Celsius, e caiu em desuso na década de 1920.

Conversão de Réaumur para Centigrados = °C = °Ré × 5/4

Calor específico

O calor específico é a quantidade de calor que deve ser fornecida para que 1 g
de substância tenha a sua temperatura elevada em 1°C. Cada substância possui
um determinado valor de calor específico, que é geralmente expresso em
cal/g°C.
Quanto maior for o calor específico de uma substância, maior será a quantidade
de calor que deverá ser fornecida ou retirada dela para que ocorram variações
de temperatura. A água, quando comparada com várias outras substâncias,
possui o maior calor específico, que corresponde a 1 cal/gºC. A tabela abaixo
traz o valor do calor específico de algumas substâncias de nosso cotidiano.
Equação geral da calorimetria: Para calcular o calor específico das
substâncias utiliza-se a equação geral da calorimetria (Q = m. c. ΔT). O calor
específico também pode ser calculado pela fórmula (c = C/m)

Onde:

c = calor específico (cal/g°C)


Q = quantidade de calor (cal ou J)
m = massa (g)
ΔT = variação de temperatura (°C)
C = capacidade térmica (cal/°C)

Calor latente

O calor é dito latente quando altera a temperatura e gera mudança no estado de


agregação das moléculas de uma substância.
Cálculo do calor latente
A quantidade de calor latente é determinada pelo produto da massa (m) do corpo
que sofreu a transformação de estado e o chamado calor latente de fusão ou
vaporização (L).

Onde:
Q = quantidade de calor (cal ou J)
m = massa (g)
L = calor latente de fusão ou de vaporização
A quantidade de calor necessária para que cada grama da substância sofra
mudança de estado é chamada de calor latente de vaporização ou de fusão. No
caso da água, por exemplo, o calor latente de vaporização é de 540 cal/g, ou
seja, cada grama de água a 100°C precisa de 540 cal de calor para sofrer a
mudança do estado líquido para o estado gasoso.

Trocadores de calor
Os trocadores de calor, como o próprio nome diz, são equipamentos projetados
para troca ou transferência de calor de um meio para outro, sem contato direto
entre eles. Na indústria, esse meio é um fluido, que pode ser um líquido ou um
gás.

Tipos de trocadores de calor

A escolha de um trocador ideal deve considerar uma série de fatores. Esses


são: as temperaturas, pressões, o estado dos fluidos presentes no
ambiente e a natureza desses. Assim, para atender a tantas possibilidades de
variações foram criados diversos tipos de trocadores de calor.

1- Duplo tubo

O primeiro dos tipos de trocadores de calor é o duplo tubo. Dentre os demais, ele
é considerado o mais simples e de fácil aplicação em locais que demandem
pequenas capacidades. Ou seja, aqueles que podem ser considerados
ambientes pequenos e, por essa razão, sejam mais propícios à refrigeração ou
aquecimento com mais rapidez.
Esse modelo de trocador é composto por dois tubos que possuem o mesmo
centro. Deste modo, permite que um fluido possa circular pela parte anular
enquanto o outro escoa pela parte interna. Essa ação é feita de forma
simultânea.
Vale destacar que a troca de calor dentro do tipo duplo tubo é feita na parede
do duto interno. Por isso, a limpeza é uma aplicação de suma importância para
o bom funcionamento do mesmo. Ela possibilita que resíduos dos fluidos sejam
retirados sem que haja danos para o conjunto do sistema.

2- Casco e tubo
O segundo dos tipos de trocadores de calor é o modelo casco e tubo. Ainda que
mais complexo que o anterior, ele atende a diferentes variações de pressão,
temperatura, fluidos, entre outras.
O casco reveste uma série de tubos cilíndricos que ficam em seu interior. A
passagem de um dos fluidos será feita pelo interior de um dos dutos,
enquanto a do outro será por fora.
Dessa forma, tal qual o duplo tubo, o trocador de casco e tubo preciso de uma
limpeza que atenda às suas especificações. A técnica do hidrojateamento, neste
caso, é a melhor solução.

3- Serpentina

As serpentinas estão presentes em diversos modelos de trocadores de calor,


sejam esses aquecedores, condensadores ou evaporadores. A principal função
delas é permitir a existência da troca de calor entre dois fluidos. Algo
bastante curioso a respeito das serpentinas é o tamanho e formato delas. Eles
podem variar de acordo com o projeto de criação dos trocadores de calor. Ou
seja, é possível encontrar serpentinas que sejam helicoidais, planas, circulares
e muito mais.
4- Aletados

Os aletados são tipos de trocadores de calor comuns em aparatos que


geram uma baixa temperatura, como é o caso das câmaras frigoríficas.
Em geral, os trocadores de aletados são formados por placas de alumínio. Elas
podem ser planas ou onduladas. Por essa razão, tornam-se capazes de
concentrar a temperatura com pouca variação ao longo de um grande período.

5- Placas

Ele é formado por um conjunto de placas e barras posicionadas de forma


adjacente. Esse fator permite a passagem de fluidos com maior facilidade.
Esse modelo é o que proporciona maior facilidade a substituição das placas e,
consequentemente, colabora para a limpeza.

Aquecedores industriais

Os aquecedores industriais são equipamentos que realizam o processo


de aquecimento da água ou manutenção da sua temperatura para utilização em
diferentes processos e situações
Aquecedor de ar

Aquecedor de água

Sistemas de resfriamento

Os Sistemas de Resfriamento Industrial ajudam a proporcionar redução do


consumo de energia elétrica, contribuindo para o aumento da produtividade e a
diminuição de gastos.
O processo físico do resfriamento evaporativo baseia-se no processo de
evaporação da água que retira calor do ambiente ou do material sobre o qual a
evaporação acontece. O grau de resfriamento é determinado pela velocidade da
evaporação: quanto mais rápido o processo da evaporação maior a queda de
temperatura.

Torre de resfriamento

Diagrama de mudança de estado físico

Também chamado de Diagrama de Fases, o diagrama de mudança de estado


físico configura-se em um modelo de gráfico utilizado para medir as mudanças
das substâncias conforme os estados físicos da matéria. Os estados físicos da
matéria são: sólido, líquido e gasoso.

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