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Engenharia Mecânica

Sistemas Térmicos – Trocadores de Calor 2024/1

ESTUDO SOBRE TROCADORES DE CALOR

Filipe Santos (1) (e-mail), Leandro de Mello (1) (e-mail), Marcos Beskow (1) (marcosstohr@gmail.com), Vitor
Kindel (5) (e-mail)

(1)
Universidade do Vale do Rio dos Sinos(UNISINOS); Engenharia Mecânica

RESUMO: 150 a 200 palavras. Relatar no resumo o assunto que tange a pesquisa propriamente dita e os
procedimentos de realização da pesquisa

PALAVRAS-CHAVE: trocadores, calor, tubo, aleta, refrigeração

1. INTRODUÇÃO

O controle e a manutenção da temperatura de operação dos processos têm uma importância


significativa nas mais diversas áreas da indústria. Esse fator influencia diretamente nos rendimentos
e parâmetros de processos.
Os trocadores de calor são equipamentos ideais na manutenção de temperatura em um
sistema, do ponto de vista da eficiência e segurança da produção. Porém, ao longo do processo,
sempre haverá uma parcela de energia que é desperdiçada. Energia que na maioria das vezes vem
na forma de calor, o que resulta em gastos adicionais e indesejados.
Por isso, os trocadores de calor exercem um papel essencial na energia que se aproveita,
consumindo, por exemplo, o calor de correntes de vapor e condensado, que seriam facilmente
descartados, aquecendo substâncias envolvidas de interesse do processo.

2. TROCADORES DE CALOR DUPLO-TUBO

O trocador de calor de duplo-tubo é um equipamento bastante utilizado em diversos


segmentos da indústria, tendo como função a troca de calor entre dois fluidos. Sua construção é
basicamente dois tubos concêntricos, sendo que um dos fluidos escoa pelo tubo interno, enquanto o
outro fluido passa pela região anular entre os tubos. Por ter uma construção e manutenção fácil,
considera-se o trocador de calor mais simples, aos demais. A Figura 1 ilustra o equipamento.
Figura 1 - Trocador de calor duplo-tubo

Fonte: GUT, 2013

2.1 Tubo-dublo com correntes paralelas

Nesta composição, os fluidos quente e frio entram pela mesma extremidade, percorrem o
mesmo sentido e saem pela mesma extremidade. Como mostra a Figura 2.

Figura 2 - Tubo-duplo com correntes paralelas

Fonte: Adaptado de Thermal Engineering (2024).

Este tipo de equipamento classifica-se como trocador de calor de transferência direta.


Essa configuração permite transferências de calor eficientes, pois os dois fluidos mantêm uma
diferença significativa de temperatura, o que promove uma considerável taxa de transferência de
calor ao longo do equipamento. Também, a disposição dos fluidos ajuda a diminuir perdas de
calor que ocorreriam em um com contracorrente, onde os fluidos fluem em direções opostas.

2.2 Tubo-duplo com correntes opostas


Neste arranjo, os fluidos entram por extremidades opostas, circulam e saem por
extremidades opostas. A Figura 3 ilustra.

Figura 3 – Tubo-duplo com correntes opostas

Fonte: Adaptado de Thermal Engineering (2024).

Em comparação, mais calor é transferido em correntes de fluxo opostas do que em um


trocador de calor de fluxo paralelo. O projeto de fluxo paralelo apresenta duas desvantagens
quanto aos perfis de temperatura:
 A elevada diferença de temperatura nas extremidades causa grandes tensões;
 A temperatura do fluido frio que sai do trocador calor nunca excede a temperatura
mais baixa do fluido quente.
A construção de um trocador de calor de fluxo paralelo é vantajosa quando se deseja levar
dois fluidos para quase a mesma temperatura.

3. INCRUSTAÇÃO EM TROCADORES DE CALOR

4. TROCADORES DE CALOR CASCO E TUBOS

5. TROCADORES DE CALOR ALETADOS

Para os trocadores aletados temos dois tipos de trocadores: trocadores tubo-aleta e


trocadores placa-aleta.

5.1 Trocadores tubo-aleta


Este tipo de trocador é utilizado para trocas em gás para líquido através de uma série de
tubos aletados. O líquido escoa por dentro dos tubos e o gás escoa pela parte externa destes tubos
aletados, e justamente pelo fato do coeficiente de transferência de calor dos gases ser muito menor
que o de líquidos que se utiliza das aletas para aumentar a troca térmica, mantendo também a
compacidade do conjunto.
Os tubos podem ser de formato circular, elípticos ou retangulares de acordo com a
necessidade, e as aletas também variam de formato, sendo as mais comuns transversais, helicoidais
e longitudinais.
Neste trocador, o mesmo tubo realiza múltiplos passes pelo conjunto, resfriando um pouco a
cada passagem e com escoamento cruzado, e o gás externo (geralmente ar) avança em paralelo com
a geometria das aletas para se beneficiar da troca térmica em sua superfície. Neste caso, o maior
exemplo de aplicação é em radiadores de automóveis, onde se necessita de boa troca térmica em um
pequeno espaço, portanto a água do radiador é o fluido líquido que passa por dentro dos tubos e o ar
ambiente é o fluido gasoso que refrigera o sistema. É muito utilizado também em sistemas de ar-
condicionado, onde o fluido interno é gás refrigerante e o externo continua sendo ar ambiente.

5.1 Trocadores placa-aleta

As trocas neste trocador são principalmente entre gases, onde escoam através de grandes
superfícies aletadas separadas por placas. As aletas podem ser de diferentes tipos: retangulares,
trapezoidais, onduladas e entre outros. Os trocadores placa-aleta são montados a partir de diversas
camadas, cada uma contendo um dos fluídos, alternando deste modo do começo ao fim da
construção. Pode também ser utilizado para troca entre líquido e gás, mas neste caso apenas nos
gases há a presença de aletas, enquanto que o líquido percorre por dentro de canais nas placas.
São extremamente compactos pois as superfícies aletadas oferecem uma grande troca
térmica, podendo obter até 2000m²/m³ de compacidade. Este trocador é benéfico principalmente por
essa alta compacidade, sendo utilizado em quaisquer situações onde a relação eficiência-peso é
importante, como em veículos e aviões, mas também na indústria criogênica, de energia, de
refrigeração e sistemas de ar-condicionado.

6. TROCADORES DE CALOR DE PLACAS

Existem três tipos de trocadores por placas: trocadores de placas móveis, trocador de placas
brasadas e trocadores espiral.

6.1 Trocadores de placas móveis

Os trocadores de placas móveis são formados por uma estrutura com diversas placas removíveis
vazadas e vedadas por gaxetas, sendo de fácil manutenção e limpeza. Geralmente seu arranjo de
corrente é de simples passe em U, como mostra a FIGURA XXX, passando através de todas as
placas do conjunto. Neste conjunto, a troca de calor se dá pelas placas de metal encostando umas às
outras com os fluidos quente e frio alternando entre as placas, estas pressionadas umas às outras
com parafusos.
Aqui, a pressão máxima é de em torno de 30 bar e a temperatura máxima aplicada de 250°C,
dependendo principalmente do material utilizado para as gaxetas. As aplicações deste trocador são
muitas, podendo ser usado para quaisquer líquidos e gases, mas um uso muito comum é na indústria
alimentícia pelo fato de as placas serem removíveis, assim tornando-as de fácil e pouco custosa
limpeza e esterilização.

6.2 Trocadores de placas brasadas

Outro tipo
Existem três tipos de trocadores por placas: trocadores de placas móveis gaxetadas, que é
formado por uma estrutura e diversas placas removíveis vazadas, vedadas por gaxetas e
pressionadas por parafusos. Geralmente seu arranjo de corrente é de simples passe em U, assim
facilitando a manutenção. Outro é o trocador de placas brasadas, onde as placas são soldadas umas
às outras, oferecendo maior troca térmica e um trocador mais compacto. Aqui a estrutura é parecida
com o trocador de placas móveis, portanto o arranjo de correntes é o mesmo. E por fim os
trocadores em espiral, onde dois canais com os fluidos para troca térmica passam por dentro de uma
estrutura espiralada. Aqui é normalmente usado um fluxo contracorrente, mas se algum dos fluidos
sofre grande perda de pressão é utilizado corrente paralela. A troca de calor em cada trocador se dá
pelas placas de metal encostando umas às outras com os fluidos quente e frio alternando entre as
camadas, com exceção do trocador em espiral que os fluidos trocam de calor entre apenas uma
grande parede em espiral.
Para o trocador de placas gaxetadas, a pressão máxima é de 30 bar e a temperatura máxima
aplicada de 250°C dependendo do material utilizado para as gaxetas. O trocador espiral atinge até
25 bar de pressão e temperaturas até 500°C em algumas situações especiais, mas normalmente a
aplicação de temperatura máxima é de 200°C. Já o de placas brasadas alcança até 30 bar de pressão
e temperaturas mais baixas, até em torno de 200°C.
As aplicações para o trocador de placas móveis são muitas, podendo ser usado para
quaisquer líquidos e gases, mas um uso muito comum é na indústria alimentícia pelo fato de as
placas serem removíveis, assim tornando-as de fácil limpeza e esterilização. O trocador em espiral é
muito utilizado para fluidos com sólidos em suspensão e fluidos viscosos, por conta dos seus canais
internos singulares e maiores que o normal, mas também podem ser utilizados para líquidos e gases
comuns. O trocador de placas brasadas pode ser usado para quaiquer líquidos e gases também, se
tornando uma opção simples e eficaz para muitas situações, mas sendo mais compacto que os
outros.
Em geral, os trocadores por placas são amplamente utilizados na indústria. Os principais
usos são no resfriamento de alimentos e produtos químicos, resfriamento de geradores de energia,
óleos e gases industriais e em climatização no geral.

7. REFERÊNCIAS

https://www.trocadordecalor.com.br/trocador-de-calor-de-placas
https://www.alfalaval.com.br/produtos/transferencia-de-calor/trocadores-de-calor-a-placa/
trocador-de-calor/
https://www.termotek.com.br/trocador-calor-duplo-tubo
https://www.thermal-engineering.org/pt-br/o-que-e-trocador-de-calor-com-tubo-duplo-
definicao/

Os itens deverão ser apresentados todos em letras maiúsculas, tamanho 12 e negrito,


precedidos pelas respectivas numerações. Ex. 1. INTRODUÇÃO
Os subitens deverão ser apresentados possuindo apenas a primeira letra da primeira palavra
em maiúsculo, devendo ser as demais em minúsculo, com tamanho de fonte igual a 12, em negrito e
justificado no texto, precedidos pelas respectivas numerações. Ex. 1.1 Aspectos construtivos; 1.2
Arranjo de correntes
As chamadas para as figuras no corpo do texto são apresentadas com a palavra Figura, com
a letra "F" maiúsculo, seguidas da numeração arábica sequencial. Ex Figura 1.
A Figura deve ser separada do texto por uma linha em branco antes e uma depois, ficando a
legenda locada acima da mesma. A palavra FIGURA na legenda é escrita em caixa alta e em
negrito, seguida do número correspondente e de dois pontos, com sua denominação, também
centralizada na página. A fonte deve ser informada abaixo da figura, a palavra Fonte: deve possuir
somente a letra “F” maiúscula em negrito conforme exemplificado. Sua origem deve ser escrita sem
negrito.
Sua chamada no texto deve ser realizada no momento que melhor convém à parada da
leitura e visualização da figura, para facilitar o entendimento.

FIGURA 1. Trocador de calor Casco e Tubos.


Fonte: ???? (Ano).

A figura, preferencialmente, deve ser colorida, apresentada de maneira a expor de forma


clara e nítida o seu conteúdo. Caso haja variáveis contidas nas figuras, estas devem ser explicadas
no corpo do texto.
As chamadas para as tabelas no corpo do texto são apresentadas com a palavra Tabela, com
a letra "T" maiúsculo, seguidas da numeração arábica sequencial. A Tabela deve ser separada do
texto por uma linha em branco antes e uma depois, ficando a legenda locada logo acima da mesma.
A tabela na legenda é escrita em caixa alta e em negrito, seguida do número correspondente e de um
ponto, centralizada na página. A fonte deve ser informada abaixo da tabela.

TABELA 1. xxxxx

Fonte: ???? (Ano).

Caso haja variáveis, siglas e abreviaturas contidas nas tabelas, estas devem ser explicadas no
corpo do texto.
As chamadas para as equações no corpo do texto são apresentadas com a palavra Equação,
com “E” maiúsculo, seguidas da numeração arábica sequencial. A Equação deve estar centralizada
ao longo da linha, devendo a sua identificação apenas numérica ser colocada entre parênteses,
alinhada à direita no texto. A inclusão da equação e da numeração de identificação deve ser feita
por meio de uma tabela, não havendo espaço nem antes e nem depois da sua apresentação, assim
como apresentado a seguir. Apagando as linhas da tabela para inclusão no texto.

q = hA(Tp-T¥) (1)
(deixar uma linha em branco)
Com relação às citações, as mesmas podem ser diretas (transcrição textual da obra
consultada) ou indiretas (informações com base na obra consultada). Na citação direta o texto
transcrito deve ser colocado em destaque (itálico e/ou entre aspas), precedido pela citação que deve
ser entre parênteses, com o sobrenome do autor em caixa alta, separado por vírgula da data de
publicação. Ex.: (BATISTA, 2016).
Na citação indireta o texto pode preceder ou suceder citação, que consta do sobrenome do
autor, apenas com a inicial maiúscula, separada por vírgula da data de publicação, tudo entre
parênteses. Ex.: (Batista, 2004).
Quando for necessário especificar página(s), esta(s) deverá(ão) seguir a data, separada(s) por
vírgula e precedida(s) de p. Ex.: Castro (2016, p. 513).
As citações de diversas obras de um mesmo autor, publicadas no mesmo ano, devem ser
discriminadas por letras minúsculas após a data, sem espaço. Ex.: Alvarenga (2016a), Alvarenga
(2016b).
Quando a obra tiver dois autores, todos são indicados, separados por "e" e quando tiver mais
de dois, indica-se o primeiro seguido de et al. Ex.: (Oliveira e Leonardo, 2016), (Henderson et al.
2016). O termo et al. deve ser escrito em itálico seguido de ponto.
A citação de Homepage ou Web Site deve ser feita pela apresentação do endereço eletrônico,
de preferência entre parênteses, após a informação. Exemplo: (www.ufsj.edu.br/ppmec).

REFERÊNCIAS
As Referências Bibliográficas deverão ser apresentadas em ordem alfabética, respeitando-se
os padrões aqui definidos.
Exemplos de como referenciar em função dos diferentes tipos de referência:
Documento Normativo: (Retirar essa linha - só deixar as referências)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉNICAS. NBR7190 - Projeto de estruturas de
madeira. Rio de Janeiro, ABNT, 1997.
Dissertação ou Teses: (Retirar essa linha - só deixar as suas referências)
CARVALHO, J. S. Contribuição para a definição de critérios para o dimensionamento da
ligação entre peças de madeira por chapas metálicas com dentes estampados. Dissertação em
Engenharia Civil (Engenharia de Estruturas) - Universidade de São Paulo, 75 p., 2002.
Periódicos: (Retirar essa linha - só deixar as referências)
SANTANA, C. L. O.; MASCIA, N. T. Wooden framed structures with semi-rigid connections:
quantitative approach focused on design needs. Structural Engineering and Mechanics, v. 31, p.
315-331, 2009.
Trabalhos publicados em anais de evento: (Retirar essa linha - só deixar as suas referências)
BORDALO, S. N.; FERZIGER, J. H.; KLINE, S. J. The Development of Zonal Models for
Turbulence. Proceedings of the 10th Brazilian Congress of Mechanical Engineering, Vol.1, Rio de
Janeiro, Brazil, p. 41-44, 1989.
Livros e outras monografias: (Retirar essa linha - só deixar as suas referências)
POPOV, E. P. Introdução à mecânica dos sólidos. Prentice-Hall, Inc, Englewood Cliffs, New
Jersey, EUA, 534 p., 1978.
Página de internet: (Retirar essa linha - só deixar as suas referências)
BURNS, Greg; DAOUD, Raja; VAIGL, James. LAM: An Open Cluster Environment for MPI.
Columbus: Ohio Supercomputer Center, 1994. 8 f. (Technical report). Disponível em:
<http://www.epm.ornl.gov/~walker/OLD_ORNL_WEB_PAGE/mpi/papers/lam-mpi.ps.Z>. Acesso
em: 13 agosto 2001.

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