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TROCADORES DE CALOR CASCO E TUBO

Estudo analítico e numérico da transferência de calor

Tuani da Silva Carvalho

Resumo
Este trabalho consiste em apresentar o estudo analítico e simulação da transferência de calor
de um trocador de calor do tipo casco e tubo (TCCT). Esses equipamentos são utilizados a
fim de realizar a troca térmica entre dois fluidos, sendo um de trabalho e outro responsável
pela troca requerida (quente ou frio, dependendo da ação de interesse). Foi feito uma revisão
bibliográfica com base em estudos acadêmicos, normas que regem as classificações e
construções dos trocadores de calor. Dessa forma, foi feito um dimensionamento 3D no
software Solidwoks de um modelo de trocador de calor casco e tubo na vertical, de forma
simples apenas para fins de estudo e o mesmo modelo foi utilizado em simulações no mesmo
software com a extensão flow simulition para análise da transferência de calor, o modelo e
dados de projeto são de uma empresa de xarope de milho, onde usa os trocadores de calor
de troca de água com água. No decorrer da criação da geometria foi-se utilizada as normas
TEMA e ASME Divisão 1, e para a análise numérica usou-se o e assim foi possível ter
resultados coerentes.

Palavras-chave: Trocador de calor. Casco e tubo. Transferência de calor. CFD. Flow

INTRODUÇÃO
Dispositivos de transferência de calor são utilizados para facilitar a troca térmica
entre dois fluidos com temperaturas diferentes, impedindo sua mistura. Esses dispositivos são
amplamente empregados em diversos setores, como sistemas de climatização residenciais,
processos químicos e geração de energia em grandes usinas. A transferência de calor em um
trocador de calor geralmente ocorre por meio da convecção em cada fluido e condução
através das paredes que separam os dois fluidos (Çengel e Ghajar, 2012a).

Os trocadores de calor são comumente classificados de acordo com a construção


e a configuração do fluxo térmico, podendo ser paralelos, em contracorrente ou cruzados
(Incropera et al., 2008). Dessa forma, diferentes aplicações exigem dispositivos e
configurações específicas, resultando em uma infinidade de projetos inovadores de
trocadores de calor (Çengel e Ghajar, 2012b).
O método de projeto do trocador de calor possui estrutura complexa e supõe-se
que sejam considerados os seguintes fatores (SHAH; SEKULIC, 2003):
• Formulação de problemas (incluindo interação com clientes);
• Desenvolvimento de conceito (seleção de possíveis projetos e
preliminares);
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• Projeto detalhado do trocador de calor (cálculos e outras considerações


relacionado);
• Fabricação;
• Precauções de uso (manuseio, disposição final).
Essas considerações são importantes para os engenheiros escolherem o melhor projeto.
Durante a fase de formulação do problema, os engenheiros devem escolher as especificações
de processo e projeto de trocadores de calor.

Este projeto inclui o projeto térmico e hidráulico, que pode ser avaliado de duas formas
(SHAH; SEKULIC, 2003). analiticamente, utilizando as equações de entalpia e transferência
de calor; e por computador utilizando software baseado em Dinâmica de Fluidos
Computacional (Computer Fluid Dynamics), que analisa o problema com métodos numéricos.
O método analítico é limitado a problemas com geometrias simples de troca de calor e a
distribuição do fluxo é conhecida e compreendida. Isto pode ser feito através de
experimentação e prototipagem, mas a um custo elevado nem sempre é possível implementá-
lo. Devido a essas limitações, o método computacional oferece excelentes resultados e
vantagens porque prevê o desempenho antes de editar ou instalar sistemas e reduz o tempo
e custo de análise de novos modelos, permitindo ao usuário testar diferentes abordagens do
modelo. Existem vários códigos de negociação de CFD disponíveis no mercado para estudar
fenômenos de fluxo e transferência de calor.
Já a construção destes equipamentos é regida por diversas normas e códigos
para garantir a segurança do ambiente. A norma ASME (American Society of Mechanical
Engineers) foi criada para padronizar o projeto dando uma maior garantia e proteção, além de
ser o primeiro código americano para vasos de pressão, criado em 1925, intitulado “Rules for
construction of pressure vessels” section VIII, 1925 Edition (FALCÃO, 2008). A norma TEMA
(Tubular Exchanger Manufacturers Association), é utilizada para trocadores de calor do tipo
casco e tubo, e cita que o projeto dos componentes de trocadores de calor deve ser orientado
pelos requisitos do código ASME VIII, divisão 1.
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Figura 1 - Trocador de calor casco e tubo em fabricação.

REVISÂO BIBLIOGRAFICA

Conforme a NBR 11696, os trocadores de calor foram classificados em relação ao


seu tipo de construção, como: duplo-tubo, serpentina, placas, resfriados a ar, rotativo
regenerativo os que foram citados são os mais encontrados na indústria, assim como o
trocador de calor tipo casco e tubo (ABNT, 1991).
Dentre os diversos tipos de dispositivos que permitem a troca de calor, os
trocadores de calor do tipo casco e tubo (Shell and tube) são os tipos mais versáteis de
trocadores, pois possuem grande área de transferência de calor e podem ser facilmente
limpos.
São constituídos por muitos tubos acondicionados em um casco com os
respectivos eixos paralelos ao do casco (Kakaç, 2002). Por se tratar de um dispositivo de
troca de calor amplamente utilizado, vem se tornando cada vez mais essencial o estudo
acerca do fator economia na análise e construção dos trocadores de calor do tipo casco e
tubo.
O trocador de calor casco e tubo contêm, principalmente, um casco cilíndrico e
tubos no seu interior, esses tubos são presos por espelhos. O conjunto de tubos e espelhos
é chamado de feixe tubular. Além de possuir outros componentes, como: cabeçotes de
entrada e saída, bocais, suportes etc.

NORMAS DE PROJETO
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A TEMA (Tubular Exchanger Manufacturers Association) (9th Ed - 2007) possui


uma norma que contém condições e recomendações para o projeto, seleção de materiais,
testes,
instalação e operação de trocadores de calor. Assim, a TEMA engloba tanto o projeto
mecânico como o projeto térmico. Além de que, esta norma não exclui, e sim, complementa
o código ASME, Seção VIII, Divisão 1, para vasos de pressão; com a finalidade de
complementar requisitos peculiares dos trocadores de calor (TELLES, 1996).
A norma refere-se aos trocadores de calor, exclusivamente, de classificação casco
e feixe tubular, que possua os seguintes requisitos:
a) Diâmetro interno do casco até 100 in (2540mm);
b) Pressão de projeto (do casco ou dos tubos) até 3 psi (20684 kPa);
c) Produto do diâmetro interno do casco (ou do carretel), em polegadas, pela
pressão
de projeto (do casco ou dos tubos), em psi, em até 100.000.
Ou seja, o intuito destes requisitos é limitar a espessura máxima da parede do casco
para aproximadamente 3 in (76 mm).
A TEMA atribuiu uma classificação alfabética correspondente às partes e formas
construtivas, onde pode ser visto no ANEXO A. Ou seja, os trocadores de calor casco e tubo
são identificados através de três letras que correspondem às seguintes partes: tipo de
cabeçote estacionário (A, B, C, N, D), tipo de casco (E, F, H, J, K, X) e tipos de cabeçotes de
retorno (L, M, N, P, S, T, U, W).
Neste trabalho a classe de casco será a E, o arranjo do escoamento no corpo (casco)
ocorre com uma única passagem. É o casco mais usual, com uma entrada e uma saída em
extremidades opostas.

Figura 2 - Representação do casco tipo E. Fonte: TEMA (2007)

CONDIÇÕES PARA PROJETO

Casco
Segunda a norma ASME, o casco segue as seguintes condições:

• Diâmetro não pode exceder a 24” para tubos padronizados, acima deste valor é comumente
fabricado a partir de placas.
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• A espessura deve ser adequada para a pressão do fluido no lado do casco.

Tubo
Condições para os tubos:

Como padrão, são tubos lisos, sem costuras com dimensões de: ¼’’, 3/8’’, ½”, ¾”, 1”, 1 ¼” 1
½” e 2” de diâmetro externo exato e espessura de parede padronizadas e está espessura
deve ser adequada para suportar a diferença de pressão.
Normalmente, são utilizados ¾” e 1” com comprimento típica de 1,83 a 7,32 m.
Podemos ter tubos aletados para maior área de contato entre os fluidos. As aletas radiais
são usadas, normalmente, em escoamento cruzado e indicados para mudanças de fase, ou
seja, gás e líquido.
Para aletas longitudinais, o fluxo deve ser longitudinal também, ou seja, paralelo as aletas.

Figura 3 - Tubos aletados

Arranjo dos tubos

Os tubos internos podem ter arranjos triangular ou quadrado, e possuem o passo


padronizado de 1,1 a 1,5x o diâmetro externo do tubo 𝑑𝑒 . Sendo o mais comum: 1,25 𝑑𝑒 .

Figura 4– Arranjos dos tubos internos

Arranjos Quadrados:

• Baixa diferença de pressão


• Facilidade de limpeza
• Uso em refervedores

Arranjo Triangular

• Permite maior número de tubos para um dado diâmetro de casco


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• O acesso é limitado

Número de passagens

• Normalmente, varia de 1 a 16.


• Permite controlar a velocidade nos tubos.
• Aumenta o comprimento do caminho percorrido no interior da tubulação.
• Reduz o número de tubos

Alocação dos fluidos

O fluido mais corrosivo deve ser alocado no interior dos tubos afim de reduzir o custo
evitando o uso de material mais nobre no casco.
O fluido com maior tendência a incrustações deve ser alocado no interior do tubo, pois
permite maior controle da velocidade de escoamento e facilita a limpeza.
O fluido mais quente deve ser, preferencialmente, alocado nos tubos pois reduz a
necessidade de isolamento térmico no casco.
O fluido mais viscoso deve ser alocado no lado do casco, se o escoamento for
turbulento.
O fluido com menor vazão deve ser alocado no lado do casco.
O fluido com maior pressão deve ser alocado nos tubos. Tubos para alta pressão são mais
baratos que casco para alta pressão.
Por fim, para uma mesma queda de pressão, o lado do tubo permite um maior coeficiente de
transferência de calor. Assim, o fluido com menor queda de pressão disponível deve ser
alocado no interior dos tubos.

EQUAÇÕES A SEREM USADAS NO MÉTODO ANÁLITICO

O método analítico é indicado para a resolução de problemas com geometrias e condições de


contorno simples. A modelagem numérica analítica de um trocador de calor garante que será
selecionado o equipamento ideal para que os fluxos mássicos atinjam uma mudança
específica da temperatura ou para prever as temperaturas de saída. Para simplificar a
modelagem, deve-se fazer algumas considerações, de acordo com Çengel e Ghajar (2011):
• O escoamento será considerado estacionário, devido à trocadores de calor operarem por
longos períodos;
• A energia cinética e potencial será desconsiderada visto que as correntes do fluido não
sofrem mudanças significativas nas velocidades e alturas;
• O calor específico de um fluido, geralmente, muda com a temperatura, porém, considerando
uma faixa de temperatura específica, ele é considerado uma constante;
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• A condução de calor axial ao tubo é geralmente insignificante e é desconsiderada;


• A superfície externa do trocador é considerada sendo perfeitamente isolada, o que evita a
perda de calor para a superfície externa. Com essas premissas, a primeira lei da
termodinâmica define que a taxa de calor transferida pelo fluido quente é igual a taxa de calor
transferida pelo fluido frio, ou seja:

A taxa de transferência calor em um trocador de calor pode ser expressa também,


analogamente, utilizando uma extensão da lei de resfriamento de Newton, com o coeficiente global
de transferência de calor U usado no lugar do único coeficiente de transferência de calor h. Como o
Δ𝑇𝑚 varia de acordo com a posição no trocador de calor, é necessário utilizar o Δ𝑇𝑚 (média apropriada
de diferenças de temperatura) (INCROPERA, 2008).

Método da diferença de temperatura média logarítmica (LMTD)

Na modelagem numérica do trocador de calor focada em que os fluxos mássicos


atinjam uma mudança específica da temperatura é recomendado, por Çengel e Ghajar (2011),
que a Δ𝑇𝑚 seja aproximada utilizando o método da diferença de temperatura média logarítmica
(LMTD), ou seja, Δ𝑇𝑙𝑚 = Δ𝑇𝑙𝑚 e Δ𝑇𝑚 é definida pela expressão (4), para um fluxo
contracorrente.

Figura 5 - - Trocador de calor Casco e tubo de fluxo contracorrente. GANGHIS, anos 2000.
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Coeficiente global de transferência de calor

Para um trocador de calor sem incrustações, o coeficiente global de transferência de calor


pode ser descrito pela relação (ÇENGEL; GHAJAR, 2011):

A determinação dos coeficientes de transferência de calor para o lado dos tubos e do casco,
ℎ𝑡𝑢𝑏 e ℎ𝑐𝑎𝑠𝑐 , pode ser feita através de correlações que envolvem o número de Reynolds,
Prandl e Nusselt. Essas correlações são facilmente encontradas na literatura.

PROJETO
Parâmetros
A empresa de processamento de milho por via úmida possui na área da refinaria dois
trocadores de calor casco e tubo que são utilizados para aquecerem a água do processo de
produção do xarope de milho. Os TCCT são idênticos e possuem as mesmas dimensões de
projeto. A Figura abaixo mostra a imagem do projeto do trocador e a legenda para cada item
identificado na imagem (A, B, C, D, E e F) é apresentada na tabela 1.

Figura 6 - – Imagem gráfica do trocador de calor casco e tubo com indicações das aberturas de entrada e saída Fonte: Empresa de
processamento de milho (2013).
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Tabela 1 – Legenda dos itens (ou aberturas) identificados na Figura 6

Bocal Descrição
A Entrada de vapor
B Saída de condensado
C Entrada de água fria
D Saída de água fria
E Respiro com tampão
F Dreno com tampão

Os parâmetros das dimensões do trocador de calor foram obtidos através do projeto também
e são identificados na Tabela 2.

Tabela 2 - Especificações das dimensões do trocador de calor

Os trocadores de calor casco e tubo foram projetados para resfriarem a água que é
utilizada em um processo na refinaria. Esse resfriamento é através de água fria, que entra no
trocador pelo lado do casco enquanto o fluido quente entra no trocador pelo lado dos tubos.
O trocador é de um passe no casco e um passe nos tubos. O trocador de calor foi projetado
para atender as especificações que o processo requer, que são listadas na Tabela 3.

Tabela 3 - Especificações da performance de uma unidade do trocador de calor

i
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i
Todos os parâmetros acima foram retirados do trabalho de conclusão: SIMULAÇÃO DE UM TROCADOR DE CALOR CASCO E
TUBOS COM FLUIDO TURBULENTO UTILIZANDO CÓDIGO CFD de BRUNA ALMEIDA ALVES Engenharia Química UTFR

Materiais

Os materiais usados podem ser o aço carbono para o casco e os flanges, e para os
tubos cobre ou aço inox, as câmaras usualmente são de ferro fundido.
Abaixo temos a tabela 4 dos materiais utilizados neste estudo:

Tabela 4 – Materiais das principais partes do trocador

Partes do trocador de calor Material


Tampo SA- 516 Gr70
Casco AS- 516 Gr70
Espelhos AS- 516 Gr70
Feixe de tubos Cobre

GEOMETRIA

Toda modelagem foi baseada nos parâmetros de projeto e os dados que não se foi fornecida
utilizou-se a norma TEMA para calcular, como espessura do casco, espessura dos espelhos,
flanges etc.

Para o casco utilizou a tabela R. 3. 13 modificada por Telles [1]

Figura 7- Espessuras mínimas para casco de trocadores de calor


Fonte: TELLES, Pedro C. Silva Livro VASO DE PRESSÂO 2ªed LTC 1996

Foi usado o Solidworks 2022 SP1.0, com os dados de projeto e os dados calculados
foi possível replicar o modelo. O mesmo com o casco de espessura de 11,1 mm, o espelho
com espessura de 127mm e os bocais como modelo Weld neck.

A seguir estão as imagens da modelagem.

Figura 8 – Montagem trocador de calor estudado


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O feixe de tubos há 25 tubos, com arranjo triangular.

Figura 8 –Arranjo Triangular dos tubos

Para o estudo foi-se utilizado um trocador de calor de fluxo contracorrente e sem chicanas.

Figura 9– Corte no plano frontal do trocador de calor

ANÁLISE NUMÉRICA

Com a ferramenta de flow simulation do solidworks foi-se possível simular a transferência de


calor no modelo acima, utilizando os parâmetros da tabela 3 e tendo as seguintes condições:

• Escoamento interno
• Fluido em movimento
• Existe condução
• A gravidade age no eixo y com valor de 9,81 𝑚/𝑠 2
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Figura 10 – Condições para simulação

O fluxo dos fluidos quente e frio ficaram conforme as figuras 11 e 12 mostram.

Figura 11 – Fluido quente Figura 12 – Fluido frio

A velocidade do fluido quente e frio foram adicionadas da forma que a fluxo seja
contracorrente como mostra as figuras 13 e 14.

Figura 13 – Velocidade de entrada fluido quente

Figura 14 – Velocidade de entrada fluido frio


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RESULTADOS

Utilizando a equação 1, com os dados de projeto da tabela 3 e o valores de calor


específico a pressão constante como 4,186 KJ/Kg.K para o fluido a 15°c na entrada e de saída
15,8°c, temos a transferência de calor como:

𝑄 = 325859,84 𝐽/𝑠

Na simulação, entrando com os dados da tabela 3 teve-se os resultados de saída do fluido


quente 38,12°c e o fluido frio 16,57°c. Nas figuras a seguir é mostrado as temperaturas e os
vetores do fluxo.

Figura 15 – Temperaturas de saída dos fluidos.

Figura 16 – Temperaturas nos tubos.


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Figura 17 – Demonstração do fluxo dos fluidos

Fazendo do mesmo jeito que anteriormente, tendo a equação 1 e o valor de calor


específico a pressão constante como 4,186 KJ/Kg.K para o fluido a 15°c, agora com a
temperatura de saída como 16,57°c, temos a transferência de calor como:

𝑄 = 639499,94 𝐽/𝑠

CONCLUSÃO

A introdução de simulações computacionais, realizadas principalmente dentro de um


quadro teórico, foi considerada um sucesso. Muitas informações sobre simulações podem
ser reunidas neste trabalho, na esperança de difundir ainda mais esta prática nos cursos de
graduação.
Mesmo que os resultados tenham tido uma divergência ele era esperado,
principalmente, pela diferença nos materiais de projeto e os materiais usados nesse
estudo e devido a simplificações que foram feitas.
Porém, o estudo realizado foi de grande êxito pois foi possível ver claramente a
interação dos fluidos e a troca de calor.

Para trabalhos futuros recomenda-se analisar diferentes disposições geométricas de


um TCCT de forma a encontrar o layout com a melhor transferência de calor.
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REFERÊNCIAS

[1] TELLES, Pedro C. Silva Livro VASO DE PRESSÂO 2ªed LTC 1996

LOPEZ, Deniz. P.P; Simulação computacional de CFD de um pequeno trocador de calor de


casco e tubo. Trabalho de conclusão de curso, 2017.

MALISKA, Clovis. R. Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional. Rio de


Janeiro: LTC, 2004.

Moran, M. J., Shapiro, H. N., Munson, B. R. & DeWitt, D. P. - Introdução à Engenharia de


Sistemas Térmicos - LTC.

Incropera, F. P., DeWitt, D. P., Bergman, T. L. & Lavine, A. S. - Fundamentos de


Transferência de Calor e de Massa - LTC.

SILVA, Adson Beserra. - PROJETO DE VASO DE PRESSÃO SEGUNDO NORMA ASME


E ANÁLISE PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS.

ALVES, Bruna Almeida - SIMULAÇÃO DE UM TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBOS


COM FLUIDO TURBULENTO UTILIZANDO CÓDIGO CFD.

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