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FÍSICA
Os problemas referentes à metrologia, as ciências das
medidas, sempre estiveram ligados ao desenvolvimento
industrial. O marco mais importante dentro da História
foi, sem dúvida, a convenção do metro, fruto da
PROGRAMA: revolução francesa e do florescimento da era industrial.
FÍSICA Com o rápido desenvolvimento científico e industrial,
1. Mecânica. 1.1. Movimentos de translação e de foram surgindo unidades não abrangidas pelo sistema
rotação. 1.2. Leis do movimento: inércia e forças. 1.3. Lei métrico, notadamente as elétricas. Surgiu então a
de conservação da energia mecânica. 1.4. Lei de necessidade de unificação, em virtude do crescimento
conservação da quantidade de movimento. do intercâmbio científico e industrial. Foram propostas
diversas reuniões e congressos, que culminaram com a
11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas, realizada em
CINEMÁTICA Paris de 11 a 20 de outubro de 1960, com a adoção do
Sistema Internacional (S.I).
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
FÍSICA
- LEI 5.810/94
Para ser possível descrever o movimento de um corpo, 3. TRAJETÓRIA
também é necessário saber dizer onde ele está, ou seja,
Quando um ponto material movimenta-se em relação a
conhecer sua posição, que sempre é dada em relação a
certo referencial, ele ocupa diferentes pontos à medida
algum outro corpo denominado referencial.
que o tempo passa, descrevendo, assim, uma linha, que
pode ser reta ou curva.
Referencial é um corpo (ou um conjunto de corpos) em Trajetória de um ponto material em movimento é a linha
relação ao qual são definidas as posições de outros que ele descreve em relação a um referencial. Caso o
corpos. ponto material encontra-se em repouso, sua trajetória
reduz-se a um ponto.
Considere, por exemplo, um viajante que vai da cidade
Belém para São Paulo, conforme mostra a figura. No Exemplos:
meio da estrada ele decidiu parar pois estava perdido. Ao Um avião movimentando horizontalmente com
ver a placa questionou-se: 4780 km de onde? Daí a velocidade constante deixa cair uma esfera como mostra
necessidade de saber o referencial de partida. a figura abaixo.
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ - SOLDADO
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s = s2 – s1
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Resposta: Letra C EX. (UFMA) Um móvel percorre uma estrada retilínea AB,
onde M é o ponto médio, sempre no mesmo sentido.
Como o referencial está dentro do vagão, o
A velocidade média no trecho AM é V1 e no trecho MB
passageiro, existe um estado de repouso relativo 2V1V2
entre ele e o objeto em queda. Então, a trajetória é V2. A velocidade entre os pontos A e B vale V1 V2
do objeto será retilínea em relação ao
passageiro. Considerando:
Se o passageiro estivesse fora do vagão, parado V1 = 60 Km/h
à beira da estrada, a trajetória do objeto, em
V2 = 40 Km/h Km/h
relação ao passageiro, seria um arco de parábola
como descrito na letra b. VM = 2.60.40/60+40
6. VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA (Vm) VM =4800/100
Velocidade escalar média entre dois instantes é a VM =48 Km/h
variação de espaço ocorrida, em média, por unidade de
tempo:
s
Vm 7. ACELERAÇÃO ESCALAR MÉDIA E INSTANTÂNEA
t Aceleração escalar média entre dois instantes é a
No SI, a velocidade escalar é medida em metros por variação de velocidade escalar instantânea ocorrida, em
segundo (m/s). Na prática, a unidade mais usada é média, por unidade de tempo:
quilômetro por hora (km/h).
V
am
t
V
10 m/s é 36 km/h a t muito pequeno
t
20 m/s é 72 km/h
30 m/s é 108 km/h
Unidade no SI: m/s2.
40 m/s é 144 km/h
Outras: km/h2; km/s2; m/min2; ...
50 m/s é 180 km/h
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Retardado
Um movimento será retardado quando o módulo da
velocidade escalar instantânea for sempre crescente
com o passar do tempo, como mostram os exemplos:
Retrógrado
O movimento é chamado retrógrado quando o móvel
caminha contra a orientação positiva da trajetória. Seus
espaços decrescem no decurso do tempo e sua
velocidade escalar é negativa.
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9. VELOCIDADE RELATIVA ∆t = 18/50+40
∆t = 18/90
1º CASO: Movimento no mesmo sentido * Simplificando em cima e em baixo por 18, vem:
V1 V2 ∆t = 1/5
∆t = 0,2 s
Características do MRU
d
t 1 - Trajetória retilínea
V1 - V2
2 - Aceleração nula
3 - Velocidade constante
2º CASO: Movimento em sentidos opostos
S = SO + Vt S = V t
𝟓𝟎𝟎.𝟑𝟒𝟎
Solução: d=𝟓𝟎𝟎+𝟑𝟒𝟎. 2
d= LA + LB = 8m + 10m = 18m
VA = 50 m/s 𝟏𝟕𝟎.𝟎𝟎𝟎
d= 𝟖𝟒𝟎
. 2
VB = 40 m/s
𝟑𝟒𝟎.𝟎𝟎𝟎
d= 𝟖𝟒𝟎
d
t
V1 V2
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d=
𝟑𝟒.𝟎𝟎𝟎
Quando o móvel parte da origem(So=0) e em
𝟖𝟒
repouso(Vo=0), temos as seguintes:
d = 404,76 m
a) Equação da Velocidade
Resp: d = 404 m
V = a.t
11. MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE
VARIADO (MRUV)
b) Equação do espaço percorrido
2
Características do MRUV at
S
2
- Trajetória retilínea
- Velocidade varia de modo regular
c) Equação de Torricelli:
- Aceleração constante
V 2 2 a S
Equação da Velocidade
Exemplo: (CESEP) Um móvel parte do repouso, em
V = VO at movimento retilíneo com aceleração constante e
percorre 400 m. Dividir este espaço em duas partes tais
que sejam percorridas em tempos iguais. Logo esses
Função Horária do MRUV espaços são 100 m e 300 m.
V VO Solução:
Vm
2 Macete!!!!
Nesse tipo de questão a menor distância sempre será o
espaço total percorrido dividido por 4.
at 2
S So Vot D
2 X=
Equação 4
horária 400
da posição
Equação do espaço percorrido X= = 100 m e y = 300 m
4
2
at 12. MOVIMENTOS SOB A AÇÃO DA GRAVIDADE
S Vo t
2 13.1. Introdução
O movimento vertical de um corpo próximo ao
Equação de Torricelli: usaremos essa equação solo é chamado queda livre quando o corpo é
sempre que o problema não mencionar o tempo. abandonado no vácuo ou se considera desprezível a ação
do ar. Seu estudo é idêntico ao de um lançamento na
vertical, o qual só difere da queda livre por apresentar
V 2 Vo 2 a S
2 uma velocidade inicial vertical. Esses movimentos são
descritos pelas mesmas funções horárias.
A aceleração do movimento vertical de um corpo
no vácuo é denominada aceleração da gravidade e
indicada por g. Como o movimento se realiza nas
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proximidades da superfície terrestre, a aceleração da # A distância percorrida(dn) por um corpo durante o
gravidade é considerada constante. Assim, a queda livre enésimo(n) segundo de queda.
e o lançamento na vertical são movimentos
uniformemente variados (MUV). dn =
g
2n 1
2
O valor normal da aceleração da gravidade é
tomado ao nível do mar, a uma latitude de 45º:
g = 9,80665 m/s2 Exemplo: Um corpo é abandonado do alto de uma torre
em lugar onde g = 10m/s2. O caminho por ele percorrido
Na resolução de exercícios, para efeito de cálculo, durante o quinto segundo foi 45 m.
arredondamos para 10 m/s2.
t2
hg Função horária das altitudes v v o gt função horária das velocidades.
2
v 2 vo2 2gh
v gt Função horária das velocidades
Equação de Torricelli.
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Vo2
0 Vo2 2ghmáx hmáx
2g
D H
X=
4
A
144
X= = 36 m e y =108 m A distância horizontal que o corpo percorre desde o
4
lançamento até o instante em que retorna ao nível
horizontal do lançamento é denominado alcance (A). O
13. MOVIMENTO HORIZONTAL máximo deslocamento do móvel na direção vertical
chama-se altura máxima ou flecha (H) do lançamento.
a) Queda Livre(Movimento Vertical)
Obs.: O movimento descrito pelo móvel é o resultado da
É um movimento vertical, sob a ação exclusiva da composição de dois movimentos simultâneos e
gravidade. Trata-se de um movimento uniformemente independentes: um movimento vertical uniformemente
variado, pois sua aceleração se mantém constante. variado, cuja aceleração é a da gravidade, e um
movimento horizontal uniforme, pois na horizontal não
há aceleração.
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* Análise dos movimentos separadamente f) Altura máxima
a = –g onde: V0 y V0 sen
y
S = h
Vy2 V02y 2gh
H 02 V02y 2gHm
x
A
2gHm V02y
Vy V0 2gh
H
c) Distância percorrida na direção y x
at 2 gt 2 A
h V0 y t h V0 y t
2 2 T = ts + t d
a) Velocidade na direção x
d) Equação de Torricelli
A velocidade horizontal na direção x, permanece
Vy2 V02y 2as Vy2 V02y 2gh
constante
V0 x V0 cos
e) Tempo de Subida (ts) Vx V0 cos Vx = constante
Condição: Vy 0
gt s V0 y
V0 y c) Alcance do lançamento
ts
g V0 y
Tempo gasto para atingir o alcance: T 2
g
V0 y V0 y V0 y V0
T T 2 A V0 cos 2 sen
g g g g
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V 0
2 20 .2 = V0 .1
A 2 sen cos sen(2) 2 sen cos
g
V0 = 40 m/s
V 20
A sen(2)
g
Resposta: Letra C
EX2: Durante uma partida de vôlei, um jogador dá
d) Alcance máximo um saque. A bola parte com uma velocidade cujo
componente vertical é V e atinge uma altura
V02 V02
A sen2 Amáx máxima h quando esse componente tem valor:
g g
sen (2) = 1
2
2 Solução:
V2
Hmáx 0 sen2 450 sen 45
2 1
2g 2 2 Na altura máxima a bola para de subir, ou seja, Vy = 0.
Logo, a componente vertical da velocidade da bola é nula
ao atingir a altura máxima (V =0).
V02 1 1 V02 Amáx
Hmáx
2g 2 4 g 4
Resposta: Letra D
EX3: (FGV–SP) Ganhou destaque no voleibol
Amáx = 4 Hmáx
brasileiro a jogada denominada "jornada nas
estrelas", na qual a bola, arremessada de um lado
EX1: (EFOA-MG) Uma bola é lançada para cima, da quadra, sobe cerca de 20m de altura antes de
numa direção que forma um ângulo de 60º com a chegar ao adversário do outro lado. Quanto tempo,
horizontal. Sabendo que a velocidade na altura em segundos, a bola permanece no ar?
máxima é 20m/s, podemos afirmar que a velocidade a) 3s b) 4s c) 5s d) 6s
de lançamento da bola é:
a) 10m/s b) 20m/s c) 40m/s d) 23m/s
Solução:
Hmáx = 20 m
Solução:
Tar = 2. tmáx
Na altura máxima a bola para de subir, ou seja, Vy = 0.
Logo, a única velocidade nesse ponto é a Vx . g = 10 m/s2
Vx = 20 m/s V02y
Hmáx =
2g
θ= 60°
V0 = ?
Vx V0 cos V02y
20 =
2.10
20 = V0 . COS 60°
1
20 = V0 . 2
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V2 No movimento circular uniforme, o período T é o
20 = 0 y tempo para o móvel dar uma volta completa.
20
a.3) Frequência: f
20.20 = V20Y
A frequência (f) é o número de vezes que o estado
cinemático se repete, identicamente, na unidade de
V20Y = 400 tempo escolhida.
20
tmáx
10 a.4) Relação entre período e frequência
T máx = 2 seg
1
f
T
Tar = 2. tmáx
b) Unidades
Tar = 2. 2
uT segundo s
Tar = 4 seg
uf s 1 hertz Hz
1 1
uT s
Resposta: Letra B
No caso do movimento circular e uniforme e, em
15. Estudo do Movimento Circular Uniforme (MCU) particular, na medida da frequência de discos e peças
rotativas
O movimento circular e uniforme (MCU) é aquele
em que a trajetória é circular e a velocidade escalar é usa-se a unidade “ROTAÇÕES POR MINUTO” (rpm) ou
constante não nula (função horária do 1º grau em t). “ROTAÇÕES POR SEGUNDO” (rps), esta última
equivalendo ao hertz.
a) Movimentos periódicos
Como 1 min = 60s decorre que:
a.1) Definição:
1rps 60rpm
Um movimento é dito periódico quando todos os
estados cinemáticos (posição, velocidade, aceleração) se
repetem, identicamente, em intervalos de tempos iguais.
c) Velocidades escalares no movimento circular e
O movimento circular uniforme, que vamos agora uniforme
estudar, é um exemplo de movimento periódico.
As velocidades escalares linear (V) ou angular () no
movimento circular e uniforme serão constantes e
a.2) Período: T portanto haverá coincidência entre os valores médios e
instantâneos.
O período (T) é o menor intervalo de tempo, para
que um dado estado cinemático se repita, Lembrando que, para uma volta completa em uma
identicamente. circunferência de raio R, a distância percorrida é 2R, o
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V 2 f R e 2f
Resposta: D
V2
a cp Logo, para os ponteiros do relógio as velocidades
R
angulares são:
Como V = R vem: w seg = 𝝅/30 rad/s
2 2
R w min = 𝝅/1800 rad/s
a cp R
2
a cp
R
w h = 𝝅/6 rad/h
DINÂMICA
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AS LEIS DE NEWTON PLANO INCLINADO
- Princípio da Inércia ou 1ª Lei de Newton
Todo corpo, livre da ação de forças externas, ou está Diariamente temos a oportunidade de observar
em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme objetos em movimento ou em repouso sobre uma
(MRU) superfície inclinada.
Utilizamos o plano inclinado para facilitar certas
tarefas. As forças que agem sobre um corpo no plano
- Princípio Fundamental da Dinâmica ou 2ª Lei de
inclinado são sempre as mesmas.
Newton.
O Princípio Fundamental da Dinâmica, também
chamado princípio da proporcionalidade entre força e
aceleração, pode ser enunciado assim:
F a F= k a Px P sen Py P cos N Py
Assim:
F = m .a
EX. (PRF) Um automóvel, de peso 12000 N, apresentou
- 3ª Lei de Newton ou Princípio da Ação e Reação. pane mecânica e ficou parado no acostamento de uma
rodovia. Um caminhão reboque veio ao local para retirá-
Definição: Quando dois corpos A e B interagem, se A
lo. O automóvel será puxado para cima do caminhão com
aplica sobre B uma força, esse último corpo aplicará
o auxílio de um cabo de aço, através de uma rampa que
sobre A uma outra força de mesma intensidade, mesma
tem uma inclinação de 30 graus com a horizontal.
direção e sentido contrário.
Considerando que o cabo de aço permanece paralelo à
rampa e que os atritos são desprezíveis, a menor força
A B
que o cabo de aço deverá exercer para puxar o
automóvel será, aproximadamente, de
FAB =
FBA a) 12000 N.
b) 6000 N.
FAB - força aplicada em B, por A
c) 10400 N.
FBA- força aplicada em A, por B
d) 5200 N.
OBS: É importante ressaltar que ação e reação nunca se
anulam, pois atuam sempre em corpos diferentes. e) 4000 N.
Exemplos:
- Um indivíduo dá um soco numa parede. Solução:
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Fat d P
A energia potencial é a energia armazenada num
Sendo d < e ) segue que: sistema físico e pode ser transformada em energia
cinética.
Na mecânica, são consideradas duas formas de
Fatdin Fatdestaque
energia potencial: a gravitacional (Epg) e a elástica (Epe).
Energia Potencial Gravitacional (Epg)
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3. Força Elástica e Trabalho da Força Elástica ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA (EPE)
kx 2
Se a mola da figura a seguir que sofre uma Eelástica
2
deformação x por causa da ação de uma força externa F
.
- Energia Mecânica (Em)
Mola sem
deformação x
A soma das energias cinética e potencial de um
Fel F sistema físico é chamada de energia mecânica:
Mola com
deformação Em E c Ep
Conclusão:
F elástica Desprezando-se as forças dissipativas, como atritos e
resistência do ar, um corpo, durante seu movimento,
apresenta:
F = kx
“A variação da energia mecânica é nula, portanto, a
energia mecânica inicial é igual a final.”
x
x Em 0
Ou:
kx 2
F elástica
kx x F elástica
2 2
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Ʈp = 1,6 J
Ʈ = F.d
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Ex3: Uma mola, de comprimento igual a 10 cm e
constante elástica 10N/m, é comprimida em 2cm pelo 2ª Lei de
peso de um bloco de massa M. A energia potencial Newton:
v
elástica acumulada, em J, vale:
Fcp m
a) 0,002. b) 0,200. C) 20,00. d) 320,0. acp
R ou
Solução:
x =2 cm = 0,02 m Ex1: Um corpo de massa 2,0kg é preso à extremidade de
um fio de comprimento 2,0m . Coloca-se o sistema a
K = 10N/m
oscilar num plano vertical (pêndulo simples). Ao passar
Eelástica =? pelo ponto mais baixo da trajetória, a velocidade do
corpo é 4,0m/s. Determine a intensidade da força
kx 2 tensora no fio, supondo g=10m/s2.
Eelástica
2
Solução:
Eelástica = 10 . (0,02)2/2 m = 2 kg
2,0m
F 2 Ft2 Fcp
2
Ex2: Existe um espetáculo circense conhecido como
tangente à “globo da morte”. No interior de uma esfera oca, feita de
Ft trajetória em P metal vazado, um motociclista realiza uma série de
P
acrobacias, tendo como evolução mais importante, e
F que constitui o ponto culminante do espetáculo, a
FCP o realização de uma circunferência num plano vertical.
trajetória
acp normal à Qual a velocidade mínima da “moto”, no ponto mais alto
trajetória em P da trajetória, para que ela possa descrever uma
trajetória circular?
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Solução:
Macete!!! Esse tipo de exercício SEMPRE se resolve pela
fórmula: v2min = g .R
Dedução da fórmula:
I = F.t
Fcp = P
Unidade do Impulso (SI): N.s (Newton-segundo).
m . v2/R = m . g (÷m)
v2/R = g
Propriedade Gráfica
v2 = g. R
F
v2min = g . R F
EX3: Um carro descreve uma curva de raio R, situada num A
t
plano horizontal. O coeficiente de atrito entre as rodas e o t1 t2
o carro é . Sendo g a aceleração de gravidade no local,
determine a máxima velocidade com que o carro pode
fazer essa curva, sem derrapar. Área: A = base altura
A = t F
Solução: A = F t A = I
Macete!!! Esse tipo de exercício SEMPRE se resolve pela
fórmula: v2máx = . g .R Quantidade de Movimento
v2/R = . g
EX1:(PRF) Uma condição necessária e suficiente para que
v2máx = . g . R um veículo de 1000 kg apresente uma quantidade de
movimento NULA é que
a) esteja trafegando em uma trajetória retilínea.
b) esteja somente em queda livre.
c) esteja parado, ou seja, em repouso.
d) apresente velocidade constante e diferente de zero.
e) seja nula a resultante de forças que nele atua.
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Solução: d) 12 m/s.
Q mv e) nula.
Teorema do Impulso
Qantes = Qdepois
“O impulso da força resultante sobre um corpo durante mvagão . Vvagão = (mvagão + mcarro) . Vconjunto
um determinado intervalo de tempo é igual à variação da 20. 000 . 10 = ( 20.000 + 5.000) . Vconj
quantidade de movimento desse corpo no mesmo
200.000 = 25.000 . Vconj
intervalo de tempo”.
200.000/ 25.000 = Vconj
I Q Q Q0
Vconj = 200/25
Vconj = 8 m/s
Conservação da Quantidade de Movimento
Resposta: Letra B
Q 0
Ou: Q Q0
EX2: (PRF) Um condutor, ao desrespeitar a sinalização, Choque elástico : é aquele em que não há presença de
cruza seu veículo de 5000 kg por uma linha férrea e é forças dissipativas(NÃO HÁ ATRITO). Os choques
atingido por um vagão ferroviário de 20 t que trafegava elásticos conservam a quantidade de movimento e a
a 36 km/h. Após o choque, o vagão arrasta o veículo energia mecânica. (Não grudam)!
sobre os trilhos. Desprezando-se a influência do atrito e
a natureza do choque como sendo perfeitamente
inelástico, qual a velocidade em que o veículo foi Choque inelástico: é aquele no qual há a presença de
arrastado? forças dissipativas( HÁ ATRITO). Os choques inelásticos
a) 9 m/s. conservam a quantidade de movimento e não
conservam a energia mecânica. (Grudam)!
b) 8 m/s.
c) 10 m/s.
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Análise Gráfica
Suponha que um projétil com velocidade Vp, de massa
m = 10g, atinge o bloco de massa M = 990g inicialmente
em repouso. Após a colisão, o projétil aloja-se dentro do
bloco e o conjunto atinge uma altura máxima h = 5,0 cm.
Considerando g = 10 m/s2, pode-se afirmar que a
velocidade do projétil, em m/s, é
a) 30. b) 100. c) 150. d) 200. e) 250
Solução:
mp=10 g
M = 990 g
h = 5,0 cm = 0,05 m
g = 10 m/s2
Vp = ?
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Obs: Como as duas massas estão na mesma unidade, em EX5: (FUVEST) Um caminhão, parado em um semáforo,
gramas(g), não é necessário transformá-las para kg. teve sua traseira atingida por um carro. Logo após o
choque, ambos foram lançados juntos para frente
(colisão inelástica), com uma velocidade estimada em 5
M m m/s (18 km/h), na mesma direção em que o carro vinha.
v 2 gh Sabendo-se que a massa do caminhão era cerca de três
m vezes a massa do carro, foi possível concluir que o carro,
no momento da colisão, trafegava a uma velocidade
𝟗𝟗𝟎+𝟏𝟎 aproximada de:
Vp = 𝟏𝟎
.√𝟐. 𝟏𝟎. 𝟎, 𝟎𝟓
𝟏𝟎𝟎𝟎
a) 72 km/h
Vp = .√𝟐 . 𝟎, 𝟓
𝟏𝟎 b) 60 km/h
Vp = 𝟏𝟎𝟎 .√𝟏 c) 54 km/h
Vp = 100 . 1
d) 36 km/h
Vp = 100 m/s
e) 18km/h
Resposta: Letra B
Solução:
EX4: ( UERJ) Um peixe de 4 kg, nadando com velocidade
de 1,0 m/s, no sentido indicado pela figura, engole um mcarro= m
peixe de 1 kg, que estava em repouso, e continua mcaminhão= 3m
nadando no mesmo sentido. A velocidade, em m/s, do
Vconjunto = 18 Km/h
peixe maior, imediatamente após a ingestão, é igual a:
Vcarro = ?
Qantes = Qdepois
mcarro. Vcarro = (mcarro + mcaminhão) . Vconjunto
m . Vcarro = (m +3m) . 18
a) 1,0 b) 0,8 c) 0,6 d) 0,4 E) 0,2
m . Vcarro = 4m . 18
m . Vcarro = 72m
Solução:
m1= 4 kg
Vcarro = 72m /m
m2 = 1 kg
V1 = 1m/s
Vcarro = 72 km/h
Vconjunto = ?
Resposta: Letra A
Qantes = Qdepois
m1. V1 = (m1 + m2) . Vconjunto
4 . 1 = (4 +1) . Vconj
4 = 5. Vconj
4/ 5 = Vconj
Vconj =4/5
Vconj =0, 8 m/s
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Resposta: Letra B
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