Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
INTRODUÇÃO AO
SISTEMAS TÉRMICOS
Energia
• O que é uma matéria?
...“uma matéria é tudo aquilo que tem massa, isto é um peso (que
depende da gravidade do local) e ocupa um lugar no espaço, ou
seja, tem um volume”.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 4
SISTEMAS TÉRMICOS – Introdução
Energia
• O que é um corpo?
Energia
• O que é uma substância?
Energia
• O que é uma mistura?
Energia
• O que é a energia?
Energia
• O que é a energia?
Energia
• O que é a energia?
Não há uma definição exata para a energia,
más pode-se dizer que ela está associada à capacidade
de produção de ação, de transformação e/ou
movimento, ou seja, de produção de trabalho por
um corpo, por uma substância ou por um sistema, e
manifesta-se de muitas formas diferentes, como
movimento de corpos (macroscópicos e microscópicos),
calor, eletricidade, etc.
Energia
• O que é a energia?
Energia
• O que é a energia?
Energia
• Quais as formas de energia que você conhece?
Energia
• Quais as formas de energia que você conhece?
Energia Energia
Gravitacional Eletromagnética
Energia
• Quais as formas de energia que você conhece?
Energia Energia
Gravitacional Eletromagnética
Energia
• Quais as formas de energia que você conhece?
Sistemas
Um Sistema é uma região do
espaço de interesse, delimitada por
uma fronteira (imaginária ou não), que
se relaciona (interage) com sua
vizinhança, ou seja, um sistema é um
transformador as energias de uma
modalidade em outra. Nele são
desenvolvidas as avaliações e/ou
estudos dos fenômenos
termodinâmicos formando um universo.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 17
SISTEMAS TÉRMICOS – Introdução
𝒎ሶ
𝑸ሶ 𝑸ሶ
𝑾ሶ
𝑾ሶ
Sistema Fechado
Vizinhança
Volume de Controle
• A fronteira é a superfície de controle nos sistemas abertos
(matéria e energia podem atravessar o volume de controle).
• Depende da conveniência (o que se conhece do sistema /
objetivo da análise).
• Pode coincidir com o sistemas.
Sistema Fechado
Volume de Controle
Sistema Térmico ou
Sistema Fechado
Volume de Controle
Propriedades da Matéria
Propriedades são características comuns a toda e
qualquer espécie de matéria, independentemente, da
substância de que ela é feita.
O que define ou caracteriza uma matéria são
suas propriedades, cada propriedade sempre será
acompanhada por uma unidade de medida padronizada e
específica para ela.
Uma matéria deve apresentar suas propriedades,
que podem ser divididas em propriedades gerais e as
propriedades específicas.
Propriedade Organolépticas:
Estas são propriedades específicas da matéria que
podem ser percebidas pelos órgãos dos sentidos humanos, como
por exemplo, olhos (cores), nariz (odores) e língua (sabores).
Propriedade Físicas:
São as propriedades específicas da matéria que limitam
as mudanças de fases das substâncias, dentre elas tem-se:
✓ O ponto de fusão e o ponto de ebulição;
✓ A solidificação e a liquefação;
✓ O calor específico;
✓ A densidade absoluta;
✓ As propriedades magnéticas;
✓ A maleabilidade;
✓ A ductibilidade;
✓ A dureza e
✓ A tenacidade.
Propriedade Químicas:
São os tipos de transformações que cada substância é
capaz de sofrer. Estes processos são as reações químicas.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 27
SISTEMAS TÉRMICOS – Introdução
Estado
É a condição de um sistema, descrito, medido ou
especificado pelas propriedades independente.
Propriedades Termodinâmicas
São características macroscópicas de um sistema,
ou seja, qualquer grandeza que depende do estado do
sistema e independe do meio que o sistema alcançar àquele
estado. Algumas das mais familiares são:
✓ Temperatura;
✓ Pressão;
✓ Massa específica
✓ Outras.
Propriedade Extensiva:
Uma propriedade extensiva depende da massa do
sistema e varia diretamente com ela. Exemplo: Massa,
Volume total (m3), todos os tipos de Energia.
As propriedades extensivas divididas pela massa do
sistema são propriedades intensivas, tais como, o volume
específico, entalpia específica, entropia específica, etc.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 29
SISTEMAS TÉRMICOS – Introdução
T;
T;
p;
p;
m;
V;
v;
V;
r
A
h
m;
s
v;
...
V;
h;
s;
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 30
SISTEMAS TÉRMICOS – Introdução
Transformações
É o “caminho” descrito pelo
sistema do estado inicial (início
das avaliações do fenômeno), até
o estado final, ou seja, no
instante inicial da análise de um
sistema busca-se mensurar as
propriedades do sistema,
aguardam-se alguns instantes,
define-se o instante final das
análises e realizam-se novas
medições das propriedades.
Fenômenos
São as transformações pelas quais uma matéria
passa em um determinado processo, em determinado
intervalo de tempo. Eles podem ser químicos e físicos:
✓ Fenômeno químico: é uma transformação da matéria com
alteração da sua composição química ou fase, como
exemplo, tem-se: a combustão de um gás, da madeira,
formação da ferrugem, eletrólise da água, vaporização
da água.
✓ Fenômeno físico: é a transformação da matéria sem
alteração da sua composição química, como exemplos,
tem-se: reflexão da luz, solidificação da água, ebulição
do álcool etílico, vaporização da água, expansão de um
gás.
INTRODUÇÃO A
CLIMATIZAÇÃO E AO
CONFORTO TÉRMICO
Áreas da Climatização
Para fazer parte desta área em primeiro lugar, é
preciso definir o que se quer fazer.
A climatização é um segmento amplo. Os
profissionais podem se especializar em diferentes
áreas do HVAC, que são:
✓ Aquecimento (heating);
✓ Ventilação (ventilation);
✓ Ar condicionado (air conditioning) – Climatização;
✓ Refrigeração (refrigeration).
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 44
CLIMATIZAÇÃO - Introdução
Cursos e Níveis
Cursos e Níveis
Cursos e Níveis
✓ Refrigeração Industrial;
✓ Refrigeração aplicada;
✓ Mecânico de Refrigeração
✓ Automação Residencial;
✓ AC central / Splitão / Self Contained;
✓ Técnico climatização de grande porte (instalações
comerciais e industriais).
Cursos e Níveis
✓ Engenharia Mecânica;
✓ Engenharia Civil
✓ Arquitetura;
✓ Curso Superior de Tecnologia em Eletrotécnica;
✓ Pós-Graduação em Engenharia da Climatização.
✓ Temperatura;
Devem permanecer dentro
✓ Umidade;
dos limites impostos pelas
✓ Contaminantes;
especificações requeridas
✓ Velocidade e vazão;
nas legislação em vigor.
✓ Pressão.
✓ Ar Condicionado:
Corretamente empregado, o termo Ar Condicionado
significa, controlar os seguintes parâmetros de um
ambiente ou da vizinhança de uma substância:
❖ A temperatura do ambiente a ser climatizado
deve estar entre 17 °C (Consumo Máximo) a 25 °C
(Consumo Mínimo) em Média (20 a 22 °C);
❖ A circulação (Injeção e Exaustão);
❖ A pureza (98%);
❖ A umidade relativa do ambiente que deve estar
entre 35 a 65 %.
CONFORTO TÉRMICO
Conforto Térmico:
são as condições ambientais
de temperatura e de
umidade que proporcionam
sensação de bem-estar às
pessoas que ali estão ou
convivem.
De maneira geral os
fatores que afetam o
conforto térmico estão
listados ao lado.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 59
CONFORTO TÉRMICO - Introdução
𝑴𝒂𝒓 = 𝑴𝒊 ∙ 𝑿𝒊
𝒊=𝟏
C
o 78 % N2, 21 % O2, 0,9 % Ar, 0,035 % CO2
m Vapor d’água
p Contaminantes naturais (pólens, poeiras etc.)
o
s
i
ç
ã
o
d
o
A
r http://www.altercorecrew.com/wp-content/uploads/2014/12/landscape-amazing-photos-182929.jpg
r Finally chronic exposure to ozone and certain heavy metals reduce lung function, while
the later responsible for asthma, emphysema, and even lung cancer.
http://www.nationmaster.com/blog/?p=189
http://www.altercorecrew.com/wp-content/uploads/2014/12/landscape-amazing-photos-182929.jpg
Contaminantes do ar interior
✓ Fungos
✓ Bactérias
✓ Particulados
✓ CO
✓ CO2
✓ Radônio
✓ VOCs
Resoluções
ANVISA RE 176
e RE 9
PLANO DE ENSINO
DA DISCIPLINA
TERMODINÂMICA
IDENTIFICAÇÃO
✓ Disciplina: Climatização de Ambiente Construído – TE 04183;
✓ Faculdade: Engenharia Mecânica – FEM;
✓ Turmas: 24M34 (9:20 às 11:00 horas);
24T34 (14:50 às 16:30 horas);
✓ Local: DP – 10;
✓ Caráter: Disciplina Obrigatória;
✓ Pré-Requisito: Transmissão de Calor e Massa II;
✓ Carga horária (h): 4 h/a semanais e 50 teóricas e 18
Práticas - 68 h/a semestrais (cada aula com 50 minutos);
✓ Professor: Dr. Eraldo Cruz dos Santos: eraldocs@ufpa.br;
✓ Monitores: Alunos do Projeto Resfriar;
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 77
PLANO DE ENSINO
OBJETIVO GERAL
O objetivo principal da Faculdade de Engenharia
Mecânica - FEM é prover formação que capacite o
profissional para a solução de problemas do mundo real a
partir de análise de Sistemas Térmicos (Climatização de
Ambiente Construído), por meio do desenvolvimento e
aplicação de novas tecnologias considerando seus aspectos
técnicos, econômicos, políticos, sociais, ambientais, culturais
e de sustentabilidade, com visão ética e humanística, em
consonância com as demandas da sociedade.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 78
PLANO DE ENSINO
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
De acordo com o PPC as habilidades do Engenheiro da FEM são:
Tomada de decisões: visando o uso apropriado, a eficácia e o
custo benefício de recursos humanos, energéticos, de
equipamentos, de materiais, de procedimentos e de práticas;
Comunicação: para o exercício da engenharia, o egresso deve
dominar as diferentes formas de linguagem tais como a
comunicação verbal, habilidades de escrita e leitura, a
comunicação via computadores e novas tecnologias;
Liderança: os engenheiros devem estar aptos a assumirem
posições de liderança, envolvendo compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de
decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e
eficaz no seu campo de atuação;
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 82
PLANO DE ENSINO
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
De acordo com o PPC as habilidades do Engenheiro da FEM são:
Planejamento, Supervisão e Gerenciamento: os engenheiros
devem estar aptos a fazer o gerenciamento, administração e
orientação dos recursos humanos, recursos energéticos, das
instalações, equipamentos e materiais técnicos, bem como a
informação no seu campo de atuação. Além disso, devem
estar aptos a fazer planejamento e supervisão, a partir da
identificação de necessidades das empresas, e serem
gestores de programas de melhorias;
Educação Continuada: Os engenheiros devem ser capazes de
aprender continuamente, tanto novos conhecimentos
teóricos e práticos em sua área de formação quanto em
áreas correlatas ou de interesse.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 83
PLANO DE ENSINO
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
As competências específicas do engenheiro baseiam-se no
artigo 4°. da Resolução do CNE/CES 11. Desta forma o Engenheiro
Mecânico deverá estar apto a:
• Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à engenharia mecânica;
• Utilizar ferramentas e técnicas da engenharia mecânica;
• Identificar, formular e resolver problemas de engenharia
mecânica;
• Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
• Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
• Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e
serviços de engenharia mecânica;
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 84
PLANO DE ENSINO
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
• Supervisionar a operação e a manutenção de máquinas e
instalações industriais;
• Atuar em equipes multidisciplinares;
• Compreender e aplicar a ética e as responsabilidades
profissionais;
• Avaliar o impacto das atividades da engenharia mecânica no
contexto social e ambiental;
• Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia
mecânica;
• Atuar na região Norte do Brasil considerando as peculiaridades
e necessidades específicas da região.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 85
PLANO DE ENSINO
EMENTA DA DISCIPLINA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Visando atender a ementa do curso, o conteúdo
programático terá os seguintes tópicos:
✓ Introdução a Climatização e ao Conforto Térmico;
✓ Conceitos, Definições, Fundamentos e Enunciados;
✓ Fundamento e Processos de Psicrométrica:
❖ Carta Psicrométrica.
❖ Aplicação da Psicrométrica;
✓ Principais Tecnologias para Climatização
de Ambientes:
❖ Tipos;
❖ Características;
❖ Equipamentos.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 87
PLANO DE ENSINO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
✓ Estimativa da Carga Térmica de Ambientes:
❖ Principais técnicas e características;
❖ Condições do Ambiente;
✓ Dimensionamento de Dutos para Ambiente
Climatizados:
❖ Técnica de velocidade;
❖ Técnica de perda de carga.
✓ Distribuição do Ar em Ambiente;
✓ Características para a Seleção de Equipamentos
para Climatização;
✓ Instalação de equipamentos para climatização;
✓ Laboratório de Climatização e de Conforto Térmico:
❖ Manutenção de Equipamentos;
❖ Avaliação de Equipamentos.
ESTRATÉGIA DE ENSINO
✓ Aulas expositivas de 50 minutos cada:
❖ Aulas expositivas com uso de Datashow;
❖ Apresentações contendo animações e vídeos;
❖ Resolução de exercícios no quadro branco;
❖ Apresentação oral de trabalhos em equipes;
❖ Entrega das listas de exercícios conforme as datas agendadas.
✓ Disponibilidade das Apresentações das Aulas: as
apresentações, lista de exercícios, trabalhos de aplicação,
etc., serão disponibilizadas somente pelo sistema SIGAA
(Comunidade virtual – Climatização de Ambiente Construído);
✓ Cabe a cada um dos alunos obter os arquivos da disciplina, de
forma alguma, os arquivos serão repassados em sala de aula.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 89
PLANO DE ENSINO
RECURSOS NECESSÁRIOS
✓ Para o desenvolvimento das aulas desta disciplina são
necessários os seguintes recursos:
❖ Notebook;
❖ Datashow;
❖ Apresentações das aulas;
❖ Animações e vídeos sobre os tópicos da ementa;
❖ Canetas para quadro branco;
❖ Apagador para quadro branco;
❖ Formulários;
❖ Tabelas termodinâmicas;
❖ Calculadora.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 90
PLANO DE ENSINO
AVALIAÇÃO
As regras de pontuação seguem as que estão contidas
no projeto pedagógico do curso, ou seja, a avaliação segue o
regimento da UFPA, prevendo-se a atribuição de duas notas
bimestrais e havendo, ao fim do semestre, a aplicação dos
exame final.
A frequência também é apurada conforme regimento
da Universidade. Sendo necessário uma participação acima
de 75 % de presença nas aulas.
A avaliação é feita por meio de provas escritas,
trabalhos individuais ou em grupo; atividades práticas, entre
outras situações avaliativas, sempre adequadas à
metodologia empregada pelo professor.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 91
PLANO DE ENSINO
AVALIAÇÃO
03 (três) provas (uma por bimestre), ou trabalhos (cada
prova será dividida em questões teóricas e práticas).
Frequência Mínima: 75% do total de aulas ministradas.
𝐍𝐨𝐭𝐚𝟏 + 𝐍𝐨𝐭𝐚𝟐 + 𝐍𝐨𝐭𝐚𝟑 (onde: Nota1 , Nota2 e Nota3
𝐂𝐨𝐧𝐜𝐞𝐢𝐭𝐨 =
𝟑 são os valores dos somatórios das
avaliações dos bimestres)
Nota >= Regular e frequência > 75% - Aprovado
30 < Nota < 50 – Exame Final
Nota < 30 – Reprovado
Frequência < 75% - Reprovado
Os alunos em Exame Final terão direito a realização de
uma prova substitutiva, que substituirá a menor nota.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 93
PLANO DE ENSINO
AVALIAÇÃO
Os valores dos notas de cada avaliação bimestral serão
convertidos nos respectivos conceitos, com a seguinte variação:
✓ Sem Rendimento (S): para alunos que não
comparecerem ou desenvolveram as atividades dos
bimestres ou final;
✓ Insuficiente (I): 0 a 49,99;
✓ Regular (R): 50,0 a 69,99;
✓ Bom (B): 70,0 a 89,99;
✓ Excelente (E): 90,0 a 100,0;
REFERÊNCIAS
Bibliografia Básica:
Livro Texto: J. E. CORRÊA. Refrigeração e Climatização. Apostila de
notas de aulas, 2004.
ASHRAE. Handbook of fundamentals. Atlanta-GA, American Society of
Heating, Refrigerating and AirConditioning Engineers, 2005.
ASHRAE. Handbook of systems and equipment. Atlanta-GA, American
Society of Heating, Refrigerating and AirConditioning Engineers,
2000.
ASHRAE. Handbook of applications. Atlanta-GA, American Society of
Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers, 1999.
STOECKER, W. F. ; JONES, J. W. Refrigeração e ar condicionado. São
Paulo, McGraw-Hill, 1985.
REFERÊNCIAS
Bibliografia Básica:
SAUER Jr, H. J.; HOWELL, R. H. Principles of heating ventilating and
air conditioning: a textbook based on 1993 ASHRAE handbook-
fundamentals. Atlanta-GA, American Society of Heating,
Refrigerating and Air-Conditioning Engineers, 1994.
WANG, S. K. Handbook of air conditioning and refrigeration. New York,
McGraw-Hill, 1994.
McQUISTON, F.C. ; SPITLER, P.E. Cooling and heating load calculation
manual. Atlanta-GA, American Society of Heating, Refrigerating
and Air-Conditioning Engineers, 1994. 2 ed.
SIMÕES MOREIRA, J. R. Fundamentos e aplicações da psicrometria.
São Paulo, RPA,1999.
ASHRAE. Psychrometrics: theory and pratice. Atlanta-GA, American
Society of Heating, Refrigerating and AirConditioning Engineers,
1996.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 96
DISCUSSÃO
CONCEITOS,
DEFINIÇÕES,
FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
T0 = 31,5 (°C)
p0 = 100,321 (kPa)
𝝓𝟎 = 𝟗𝟖 (%)
Estado 1 Estado 2
“Caminho” descrito pelo
P1 sistema na transformação.
P2
V1 V2
T1 T2
U1 U2
✓ Ciclos Termodinâmicos:
Um ciclo termodinâmico ocorre quando um fluido de
trabalho de um sistema (substância), em um dado estado
inicial, passa por uma série de mudança de estados
(processos), podendo retornar ou não para o seu estado inicial
ou ser renovado.
O ciclo em que o fluido de trabalho não retorna ao seu
estado inicial é chamado de ciclo aberto. Neste caso, existe
a necessidade de renovação do fluido de trabalho, pois no fim
do processo o fluido de trabalho apresenta características e
propriedades diferentes do estado inicial.
Fonte fria
Fonte quente
De onde a
máquina retira Ciclo Termodinâmico
calor QHot.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 104
PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS
Ciclo Termodinâmico
P1; P2;
T1; T2;
V1; V2;
Estado 1 m1; m2; Estado 2
x1 x2
u1 u2
... ...
Transformação
Estado 1 Estado 2
Variáveis de Variáveis de
estado estado
P1 P2
V1 V2
T1 T2
U1 U2
Transformação
Estado 1 Estado 2
Regime Regime
Permanente Uniforme
Escalas de Medição
Celsius, Fahrenheit
Escalas Absolutas
Kelvin, Rankine
C −0
o o
F − 32
=
100 − 0 212 − 32
o 5 o
C = ( F − 32 )
9
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 121
Medidores de Temperatura
Escala de Gás
T =a p
Temperatura do banho
p
T = 273,16
p
tp
𝑸𝟏 + 𝑸𝟐 + 𝑸𝟑 +∙∙∙ +𝑸𝒏 = 𝟎
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 124
CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado – Calor Sensível
É denominado calor sensível, a quantidade de calor
que tem como efeito apenas a alteração da temperatura
de um corpo.
Este fenômeno é regido pela lei física conhecida
como Equação Fundamental da Calorimetria, que diz que a
quantidade de calor sensível (Q) é igual ao produto de sua
massa (m), da variação da temperatura (T) e de uma
constante de proporcionalidade (c) que dependente da
natureza de cada corpo denominada calor específico.
𝑸ሶ 𝑺 = 𝒄 ∙ 𝒎 ∙ ∆𝑻
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 125
CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado – Calor Latente
Nem toda a troca de calor existente na natureza se
detém a modificar a temperatura dos corpos. Em alguns
casos há mudança de estado físico destes corpos. Neste
caso, chama-se a quantidade de calor calculada de calor
latente.
A quantidade de calor latente (QL) é igual ao
produto da massa do corpo (m) e de uma constante de
proporcionalidade (L).
𝑸ሶ 𝑳 = 𝒎 ∙ 𝑳
Quando:
Q > 0: o corpo ou substância se funde ou vaporiza.
Q < 0: o corpo ou substância se solidifica ou condensa.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 126
CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado – Calor Latente
A constante de proporcionalidade é chamada
calor latente de mudança de fase e se refere a
quantidade de calor que 1,0 (g) da substância calculada
necessita para mudar de uma fase para outra.
Além de depender da natureza da substância,
este valor numérico depende de cada mudança de
estado físico. Por exemplo, para a água:
para a água:
P = 0,6113 (kPa)
e T = 0,01 (°C)
Conceito de Pressão
FNormal
p = lim
A →A A
pabs = patm + pm
pm = pabs - patm
p = h = h r g
p − patm = h = h r g
Piezômetro
Esquema de um manômetro em U
Sensor de pressão
Manômetro do tipo Bourdon
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 20/08/2019 139
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
Solução:
✓ Trabalho (W):
Um sistema termodinâmico produz trabalho quando
toda energia liberada pode ser convertida no aumento da
energia potencial da posição de um em relação a outro
corpo, ou seja, neste sistema o trabalho produzido deve ter
o mesmo efeito sobre o meio (tudo externo ao sistema) que
o de levantamento de um peso.
W = F dx = P A dx
W = F dx 1 [J] = 1 [N . m]
W = P dV
Potência
𝜹𝑾 1,0 (W) = 1,0 (J/s)
𝑾ሶ =
𝜹𝒕 1 (cal) = 4,1865 (J)
✓ Enunciado de Clausius:
A B
Sistema Termodinâmico
PRESSÃO
1 psi = 6,894757 kPa
1 Pa = 1 N/m2
1 inHg = 3,387 kPa
1 kPa = 0,145038 psi
1 bar = 100 kPa
1 in Hg = 0,9412 psi
1 atm = 101,325 kPa = 14,696 psi =
1 mm Hg = 0,1333 kPa
760 mmHg = 29,92 inHg
FORÇA
ENERGIA ESPECÍFICA
1 kJ/kg = 0,42992 Btu/lbm 1 Btu/lbm = 2,326 kJ/kg
1 kJ/kg mol = 0,4299 Btu/lbmol 1 Btu/lbmol = 2,326 kJ/kg mol
ENTROPIA ESPECÍFICA, CALOR ESPECÍFICO, CONSTANTE DO
GÁS
1 kJ/kg K = 0,2388 Btu/lbm . °R 1 Btu/lbm . R = 4,1868 kJ/kg K
1 kJ/kg mol K = 0,2388 Btu/lbmol . °R 1 Btu/lbmol . R = 4,1868 kJ/kg K
MASSA ESPECÍFICA
1 kg/m3 = 0,062428 lbm/ft3 1 lbm/ft3 = 16,0185 kg/m3
VOLUME ESPECÍFICO
1 m3/kg = 16,018 ft3/lbm 1 ft3/lbm = 0,062428 m3/kg
POTÊNCIA
Btu = 1,055056 kW
1 W = 1 J/s
1 hp = 550 ft lbf/s = 2545 Btu =
1 kW = 1,3410 hp = 3412 Btu/h
745,7 W
VELOCIDADE
TEMPERATURA
T[°C] = (5/9) . (T[°F] - 32) T[K] = T[°C]
T[°C] = T[K] – 273,15 T[°F] = (9/5) . T[°C] + 32
T[K] = (5/9) . T[°R] T[°F] = T[°R] – 459,67
T[K] = 1,8 . T[°R] T[R] = T[°F]
MUITO OBRIGADO!