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CLIMATIZAÇÃO
SUMÁRIO
Até décadas atrás, a única exigência que era feita ao construir uma edificação era que
ela desse ao homem condições apropriadas para que o mesmo desenvolvesse suas atividades,
fossem elas produtivas ou de lazer. Com o passar do tempo e com a evolução do
conhecimento do homem sobre o ambiente interno e o externo ao edifício, outras exigências
foram progressivamente sendo adicionadas aos requisitos básicos já conhecidos (segurança da
edificação e impermeabilidade e/ou estanqueidade a chuvas, ventos e neve, por exemplo).
Cada vez mais, a questão do conforto - seja ele higrotérmico, visual, olfativo ou
auditivo - foi sendo valorizada. Novos produtos foram criados, novas técnicas de construção
foram incorporadas, sempre com o objetivo de garantir ao homem locais adequados para suas
atividades com o menor gasto possível. A evolução dos edifícios impôs um novo desafio, o da
economia de energia. Esta necessidade ficou patente após a crise do petróleo na década de
setenta.
Com a alta dos preços dos combustíveis, houve uma tendência mundial em conservar
energia, resultando em edifícios com poucas aberturas para ventilação. Além dos edifícios se
tornarem cada vez mais fechados, seu grau de automatização também aumentou. Sua
dependência de controles computadorizados, sistemas forçados de ventilação, sistemas de ar
condicionado, dentre outros, foi crescendo. Sistemas de ventilação tornaram-se mais
sofisticados. Reduções nos gastos de energia foram possíveis pelo emprego de computadores
para variar as quantidades de ar introduzidas no edifício, baseadas unicamente em requisitos
de carga térmica nos espaços ocupados.
O único critério utilizado, no que diz respeito ao ar interior, foi a temperatura e a
umidade. Outros parâmetros envolvendo a qualidade do ar utilizado dentro dos edifícios
foram ignorados. Se, por um lado, houve uma preocupação crescente com a economia de
energia, por outro, a qualidade do ar interno (IAQ) foi deixada de lado. Controles e avanços
nos sistemas automatizados causaram uma redução dramática nas perdas de energia nos
últimos trinta anos e as taxas de infiltração de ar caíram. O resultado disso é que as
concentrações médias dos vários poluentes no ar interno aumentaram substancialmente.
Registros externos (dampers) de entrada de ar eram dispostos de modo a permitir um mínimo
de captação de ar, ou mesmo eram fechados para diminuir os gastos com refrigeração.
2.1 – Ventilação
Uma exposição aguda pode ser fatal. Pessoas com asma, anemia
ou doenças do coração são mais suscetíveis. Níveis médios desse gás em casas variam de 0,5 a
5 partes por milhão (ppm) EPA (1995), sendo que próximo a fogões adequadamente ajustados
estão frequentemente entre 5 e 15 ppm e próximo àqueles desajustados podem ser tão altos
quanto 30 ppm ou mais. O nível de concentração aceitável para uma exposição a curto prazo
em residências, conforme 10 recomendação da Agência Canadense de Saúde, é igual a 11 ppm
(permanência de 8 h por dia) ou menor que 25 ppm para uma hora de exposição. A EPA
propõe que a atenção ao uso, com a devida manutenção de aparelhos que utilizem
combustão, seja a mais importante medida para reduzir o risco de envenenamento por
monóxido de carbono em residências. Um detector de CO pode fornecer uma proteção
adicional, contudo não há substitutos para o uso adequado de fontes potenciais de CO. Ainda
deve-se considerar que não existem detectores totalmente seletivos e algumas pessoas podem
sentir problemas de saúde em níveis mais baixos que a sensibilidade dos detectores.
2.2.5 – Amônia
A amônia (NH3) é um gás incolor, mais leve que o ar, não é inflamável, tem
cheiro característico e sufocante, é tóxico, corrosivo e muito solúvel em água. Pode ser
facilmente condensado em um líquido mediante frio e pressão e era, por isso, muito utilizado
como gás de refrigeração. Em ambientes internos, é muito comum em banheiros, por ser o
A primeira norma sobre ventilação da ASHRAE foi a 62-1973, intitulada “Padrões para
ventilação natural e mecânica”. Esta norma fornecia proposições para ventilação através de
valores para taxas mínimas e recomendadas de entrada de ar externo, para obter uma
qualidade aceitável em vários tipos de ambientes internos. Sua complementação era feita pela
norma 90-1975 que especificava o uso e taxas de trocas de ar. A seguir, a norma de 1981
recomendava taxas de fluxos externos de ar para locais em que o fumo era proibido ou
permitido, além de introduzir um procedimento alternativo para permitir práticas novas de
conservação de energia no campo da ventilação. A norma 62 de 1989 manteve dois
procedimentos para o projeto de ventilação: Procedimento de Taxas de Ventilação e
Procedimento de Qualidade do Ar. As condições especificadas por esta norma devem ser
alcançadas durante a operação do edifício, bem como no seu projeto. Para facilitar isto, a
norma contém requisições para a documentação do projeto do sistema de ventilação a serem
fornecidas à operação do mesmo.
O objetivo é especificar taxas mínimas de ventilação e IAQ que será aceitável aos
ocupantes humanos pretendendo-se minimizar o potencial para efeitos adversos à saúde. É
importante ressaltar que a meta de alcançar um nível satisfatório de IAQ, mantendo um baixo
consumo de energia, ou pelo menos minimizá-la, é cada vez mais importante e procurada. No
que diz respeito à abrangência, ela pode ser aplicada a todos os espaços internos que as
3. SISTEMAS DE VENTILAÇÃO
Ventilação natural
Admissão e extração de ar de um edifício por meio de aberturas intencionais
envolvente, e sob pressão das forças naturais do vento e das pressões derivadas de diferenças
de temperatura janelas, grelhas de arejamento, chaminés.
Ventilação forçada
Utilização de dispositivos (ventiladores, exaustores, extratores, etc.) que provocam o
movimento do ar entre o interior e o exterior espaço a ventilar.
Ventilação natural
Existem várias soluções para a ventilação natural
Uma boa solução consiste em abrir as janelas de admissão no lado de onde sopram os
ventos dominantes e as janelas de saída na parede oposta. As decisões necessárias são:
Exemplo:
Qual deve ser a área das janelas capaz de assegurar a ventilação de um espaço
ocupado por cinco pessoas, a 500 litros/min/pessoa quando a velocidade do vento for de 2
m/s e a sua incidência se fizer perpendicularmente à parede de entrada (coeficiente = 0,5 )?
500 litros/min/pessoa = 0,5 m3/min/pessoa
O valor de Qv tem que ser superior a Qp, podendo daqui ser obtida a área total das janelas
É também fundamental considerar a sua localização!
Área de ventilação
No caso anterior, a renovação do ar do recinto era auxiliada pela força do vento que
originava uma corrente de ar através de janelas abertas em paredes sujeitas a pressões
diferentes. Neste caso, a renovação de ar faz-se com certa facilidade e esta é tanto maior
quanto maior for à força do vento. Quando não houver vento, a renovação do ar só pode
fazer-se com base na diferença de densidade do ar, ao nível dos eixos das janelas de
Exemplo:
Uma fábrica confinada a um espaço de 30 m x 10 m x 5 m, possui equipamentos que
libertam 756 kcal/min. Considerando que:
A temperatura exterior é 26 °C e a interior é 33 °C;
As janelas de ventilação têm 7 m2 cada uma;
Os ventos dominantes sopram perpendicularmente à parede da janela de
admissão, com uma velocidade de 1 m/s.
Qv = 231 m3/min
Qt = 98,3 m3/min
Qv + Qt = 3 9,3 3/ 29,3 m3/min < Qc
Logo podemos concluir que neste caso é necessária, podemos concluir que neste caso é
necessária ventilação forçada.
Ventilação forçada
Quando a ventilação natural não é, por si só, capaz de atingir os objetivos pretendidos
recorre , recorre-se à ventilação forçada. A ventilação forçada pode ser feita de três formas:
Insuflação forçada com exaustão natural;
Insuflação natural e extração forçada;
Insuflação e exaustão forçadas.
A
As janelas de entrada e saída de ar estão em paredes opostas, permitindo
um bom varrimento do interior do recinto;
O ventilador deve ser montado numa parede exterior do recinto e fazer a
captação direta do ar.
B
Utilizada quando a parede oposta ao ventilador não estiver disponível para
abrir a janela de saída
O varrimento melhora com a montag j p em, nas janelas, de persianas bem
orientadas
O exaustor deve ser colocado na parede oposta às aberturas utilizadas para a entrada
de ar, e em posição tão alta quanto possível
Ventiladores
À semelhança das bombas, os ventiladores são constituídos por um rotor com pás que
gira dentro de uma caixa em caracol, acionado por um motor. O movimento do rotor gera um
fluxo de ar que circula dentro do espaço que se pretende ventilar.
Tipos de ventiladores
Pressão
- baixa pressão (até 200 mmH2O)
- média pressão ( entre 200 e 800 mmH2O)
- alta pressão (entre 800 e 2500 mm H2O)
- altíssima pressão (entre 2500 e 10000 mmH2O)
Construção
- radiais ou centrífugos
- axiais ou helicoidais
Pás
- retas radiais
- retas e inclinadas para trás
- curvas e inclinadas para trás
- curvas para a frente
- curvas com saída radial
Ventiladores: comparação
Há três tipos básicos de ventiladores cujas diferenças, além dos aspectos construtivos,
residem nas capacidades que podem desenvolver, nomeadamente, caudais e pressão do fluxo
de ar.
Ventiladores: seleção
Ventilação localizada
Lançar o ar poluído para longe das entradas de ar novo, de forma a evitar a sua
recirculação.
Distribuição de ar
- juntas flexíveis
Condicionamento do ar
4 - VIBRAÇÕES MECÂNICAS
Para avaliação da vibração dos prédios quanto ao conforto ambiental utiliza-se a Severidade
da Vibração Ponderada - SVP, através de níveis estabelecidos em função da área de ocupação
do prédio, do período, de dia ou de noite, e do tipo de vibração, conforme tabela 1
apresentada a seguir.
Níveis satisfatórios de Severidade da Vibração Ponderada – SVP com relação ao
conforto das pessoas nos prédios.
Um ciclo térmico real qualquer deveria ter para comparação o ciclo de CARNOT, por
ser este o ciclo de maior rendimento térmico possível. Entretanto, dado as peculiaridades do
ciclo desrefrigeração por compressão de vapor, define-se um outro ciclo que é chamado de
ciclo teórico, no qual os processos são mais próximos aos do ciclo real e, portanto, torna-se
mais fácil comparar o ciclo real com este ciclo teórico (existem vários ciclos termodinâmicos
ideais, diferentes do ciclo de Carnot, como o ciclo ideal de Rankine, dos sistemas de potência a
vapor, o ciclo padrão ar Otto, para os motores de combustão interna a gasolina e álcool, o ciclo
padrão ar Brayton, das turbinas a gás, etc). Este ciclo teórico ideal é aquele que terá melhor
performance operando nas mesmas condições do ciclo real.
As diferenças principais entre o ciclo real e o ciclo teórico estão mostradas na Figura
abaixo, as quais serão descritas a seguir. Uma das diferenças entre o ciclo real e o teórico é a
queda de pressão nas linhas de descarga, líquido e de sucção assim como no condensador e no
evaporador. Estas perda de carga ∆Pd e ∆Ps estão mostradas na Figura abaixo Outra
diferença é o sub-refriamento do refrigerante na saída do condensador (nem todos os
sistemas são projetados com sub-refriamento), e o superaquecimento na sucção do
compressor, sendo este também um processo importante que tem a finalidade de evitar a
entrada de líquido no compressor. Outro processo importante é o processo de compressão,
que no ciclo real é politrópico (s1 ≠ s2), e no processo teórico é isentrópico.
Devido ao superaquecimento e ao processo politrópico de compressão a temperatura
de descarga do compressor (T2) pode ser muito elevada, tornando-se um problema para os
óleos lubrificantes usados nos compressores frigoríficos. A temperatura de descarga não deve
ser superior a 130 °C, o que, por vezes, exige o resfriamento forçado do cabeçote dos
compressores, principalmente quando são utilizados os refrigerantes R717 e R22, (com baixas
temperaturas de evaporação). Muitos outros problemas de ordem técnica, dependendo do
sistema e sua aplicação, podem introduzir diferenças significativas além das citadas até aqui.
Problemas técnicos e de operação serão abordados nos próximos capítulos.
5 – SISTEMAS DE INSTALAÇÕES
Introdução
Uma instalação de ar condicionado deve ser capaz de manter ao longo de todo o ano e
em todos os ambientes condicionados, as condições de temperatura e umidade especificadas.
Deve também promover a higienização, dos ambientes, mediante a introdução de uma
quantidade de ar externo adequada, a qual, juntamente com o ar de recirculação, deve ser
devidamente filtrada. O sistema de ar condicionado necessita ainda ser capaz de manter a
velocidade do ar, nos ambientes ocupados, dentro dos limites requeridos para proporcionar
um máximo conforto aos seus ocupantes.
O controle da pureza e do movimento do ar normalmente não apresenta grandes
dificuldades, bastando um cálculo correto da vazão de ar, um projeto eficiente do sistema de
distribuição e a seleção adequada do sistema de filtragem.
O grande problema apresentado pelas instalações de ar condicionado para conforto, é
conseguir manter as temperaturas nos diferentes ambientes, dentro dos limites estabelecidos
em projeto, durante todo o ano. Este problema se torna ainda mais importante quando são
considerados edifícios que estão submetidos simultaneamente a cargas térmicas positivas
(necessidade desresfriamento) e negativas (necessidade de aquecimento), em diferentes
zonas. Os diferentes tipos de instalações de ar condicionado se classificam de acordo com o
fluido utilizado para transportar energia, de forma a equilibrar as cargas térmicas sensíveis e
latentes do ambiente. Assim, se distinguem as seguintes instalações:
1. Instalações Apenas Ar- Utilizam unicamente o ar, com o objetivo citado acima.
2. Instalações Ar-água- Utilizam estes dois fluidos para atender as cargas.
3. Instalações Apenas água- Utilizam somente a água, para equilibrar as cargas.
4. Instalações de Expansão Direta.
Os sistemas Apenas Ar e Ar-água podem por sua vez ser subdivididos em instalações
de alta e baixa velocidade. Nas instalações de alta velocidade o ar, dentro dos dutos, se
desloca a velocidades superiores a 11 m/s, o que resulta em um menor espaço ocupado pela
rede de dutos. Nestas instalações é frequente necessidade de se efetuar um tratamento
acústico nos dutos e insufladores (grelhas, difusores, etc.), devido ao maior nível sonoro do
ventilador e do aumento dos ruídos no interior dos próprios dutos, o que é raro nas
5.1.2 - Instalações com um Duto e Variação da Temp. e/ou da Vazão (Zona Única).
5.2 - Instalações com um Duto e Variação da Temp. e/ou da Vazão (Múltiplas Zonas).
Este sistema é mais econômico, uma vez que a vazão de ar que chega nas diferentes
zonas é função das cargas a que elas estão submetidas. Por outro lado, seu campo de
aplicação é limitado, pois para obter bons resultados é necessário que a vazão para cada zona
não seja reduzida além de 55% a 80% da vazão máxima, para evitar que se produzam grandes
alterações no sistema de distribuição de ar do ambiente. O limite inferior citado pode variar
muito, influenciado pelo sistema adotado para a distribuição do ar nas zonas.Na Figura é
mostrada uma serpentina de aquecimento para inverno, que controla a temperatura do ar em
função da temperatura do ar externo, e também um umidificador. Deve-se observar que
durante o inverno a ação do termostato do ambiente deve ser invertida, isto é, ele deve agir
no sentido de abrir o damper quando a temperatura no respectivo ambiente diminui. A vazão
de ar, para cada zona, deve ser calculada considerando o calor sensível da mesma e uma
temperatura de insuflamento do ar igual à requerida pela maior parte das zonas consideradas,
com o respectivo fator de calor sensível.
Durante a época de verão, a bomba primária faz circular a água através do evaporador
da unidade frigorífica, passando em seguida pela serpentina do condicionador central e pelo
trocador água-água X2. As válvulas A, B e C são posicionas de maneira que a bomba de
velocidade variável, do circuito secundário frio, envie água de recirculação através do trocador
X2 e válvula B, até os condicionadores de indução que necessitem de água fria. A bomba de
velocidade variável, do circuito secundário quente, envia água de retorno através da válvula C,
do trocador X1, da válvula A e do trocador X3, até os indutores que necessitem de água
quente. Neste caso, a água que sai do condensador do circuito frigorífico é utilizada para
aquecer a água do circuito secundário quente, no trocador água-água X1.
Este tipo de instalação, do ponto de vista de controle das condições nos espaços
condicionados, é análoga às instalações de indução a dois tubos. O ar exterior, tratado em um
condicionador central, é distribuído aos diferentes ambientes por meio de uma rede de dutos.
Conforme mencionado, a função do ar primário é de controlar a umidade, ventilar os
ambientes e neutralizar as cargas térmicas devido à transmissão.
A diferença fundamental entre os sistemas com fan-coils e os de indução a dois tubos,
reside no fato de que para as instalações consideradas neste item os condicionadores de
indução foram substituídos por fan-coils. A regulagem do condicionador de ar primário é
essencialmente igual à efetuada nas instalações de indução a dois tubos, tanto para inverno
como para verão. A água fria, proveniente da central frigorífica, é enviada à serpentina de
resfriamento e desumidificação do condicionador primário.
A válvula de três vias V1 (comandada por um termostato cujo bulbo está instalado
sobre a água fria secundária) mistura uma certa vazão de água fria, que chega do circuito
primário, com outra certa vazão de água de recirculação, de forma que a superfície da
serpentina dos fan-coils se mantenha a uma temperatura constante e superior à do ponto de
orvalho do ar. Para estas condições a válvula do circuito de água quente está fechada.
Quando tem início a operação de inverno, a válvula V1 é posicionada de forma que não
ocorra passagem de água fria do circuito primário para o secundário. A bomba de zona
recircula toda a água através do trocador de calor (aquecedor), enquanto que a válvula V2 é
comandada por um termostato, que detecta a temperatura da água secundária na saída do
aquecedor. Uma característica destas instalações, que é típica de instalações com dois fluídos,
é a possibilidade de resfriar alguns ambientes e, simultaneamente aquecer outros. Sendo que
a regulagem da temperatura dos ambientes condicionados, pode ser efetuada por um dos
métodos descritos acima. Uma desvantagem das instalações de fan-coils a dois tubos, com
relação às de indução, se refere à manutenção que exigem os motores de cada fan-coil.
A Figura acima mostra o esquema de uma instalação de fan-coils a três tubos com ar
primário. O esquema apresentado, do ponto de vista hidráulico, é de resfriamento direto com
retorno comum. Para evitar que a vazão de água refrigerada, que passa pelo evaporador da
central frigorífica, se reduza a um valor muito baixo, com perigo de congelamento em
condições de carga parcial, deve-se utilizar um by-pass entre a impulsão e o retorno. Em
condições normais de funcionamento, a velocidade da bomba de água gelada secundária é
controlada por um pressostato diferencial, instalado em uma das colunas, com tomada de
pressão nas tubulações de impulsão e retorno. A função deste pressostato é de reduzir a
rotação da bomba, em condições de carga parcial, de forma que se mantenha uma diferença
de pressão constante entre as tubulações mencionadas. Isto evita que vazões excessivas de
água gelada passem através dos fan-coils que necessitem de frio.
Durante a partida da central frigorífica, um termostato de imersão, que detecta a
temperatura da água na entrada do evaporador, anula o efeito do pressostato mencionado
acima, e limita a velocidade da bomba secundária de água gelada, evitando uma sobrecarga do
equipamento frigorífico. A rotação da bomba secundária do circuito de água quente, também
é controlada por um pressostato diferencial, instalado com tomadas de pressão na tubulação
de alimentação de água quente e de retorno, que mantém constante a diferença de pressão
entre elas. Também existe um termostato de segurança, que como proteção atua na partida
da central térmica.
No que se refere ao circuito de água fria, pode-se observar que o condicionador
primário recebe água à temperatura mínima (5 a 5,5 °C), enquanto que a temperatura da água
fria do circuito secundário é regulada por um termostato que atua sobre as válvulas
modulantes V1 e V3, de maneira que se mantenha constante a temperatura da água
secundária e, a um nível suficientemente elevado, para evitar a condensação de umidade
sobre as serpentinas dos fan-coils. A temperatura da água quente deve ser suficiente para
permitir o aquecimento dos ambientes quando os fan-coils funcionem à mínima velocidade.
Quando a temperatura do ar exterior aumenta, a temperatura da água quente deve ser
convenientemente reduzida. As instalações de fan-coils a três tubos podem aproveitar a água
da torre de resfriamento, ou utilizar o ar externo, como fonte de frio durante as estações
intermediárias. Do ponto de vista funcional, esta instalação deve ser considerada quando se
trate de edifícios com grandes superfícies envidraçadas, sujeito a sombras móveis e que
necessitam de aquecimento e resfriamento.
Estas instalações utilizam como unidades terminais, na grande maioria dos casos, fan-
coils. Para este tipo de sistema de ar condicionado, os fan-coils são responsáveis pelo controle
total das condições dos ambientes, sendo dotados de uma tomada de ar de recirculação e uma
de ar externo (20 a 25%). No entanto, para evitar correntes de ar incontroláveis dentro dos
edifícios, devido ao vento e ao efeito chaminé, deve-se limitar ao caso de edifícios
relativamente baixos e protegidos do vento. As instalações apenas água com fan-coils
apresentam as mesmas vantagens das instalações ar-água de fan-coils com ar primário, sendo,
no entanto, de custo inicial mais baixo.
Durante o verão os fan-coils estão alimentados por água fria, sendo que a temperatura
da água, em cada zona, é mantida constante, pela ação de um termostato, cujo bulbo está
instalado na descarga da bomba de zona, e que modula a válvula três vias V3. Durante o
inverno é feita uma comutação no circuito hidráulico, que eventualmente é automática, de
modo que a água da central térmica chegue aos fan-coils. Um termostato, instalado na
impulsão das bombas de cada zona, faz com que a temperatura da água quente, de cada zona,
aumente à medida que diminui a temperatura externa, agindo sobre a válvula modulante V2.
Os termostatos de ambiente devem ser posicionados para operação em inverno, de
forma que liguem o ventilador dos fan-coilsquando a temperatura diminuir. Uma outra
possibilidade para controlar a temperatura ambiente é a apresentada na Figura abaixo. Como
pode ser observado, o controle é efetuado por meio de termostatos que atuam sobre as
Vantagens:
• Compactos e não requerem instalação especial;
• Fácil manutenção;
• Controle e atendimento específico de uma determinada área;
• Não ocupam espaço interno (útil);
• São produzidos para aquecimento por reversão de ciclo (bomba de calor).
Desvantagens:
• Pequena capacidade, maior nível de ruído;
Vantagens:
• São compactos e de fácil instalação e manutenção;
• Tem grande versatilidade;
• Não interferem com fachadas;
• Distribuição de ar por dutos ou não;
• Podem operar como bomba de calor (ciclo reverso).
Desvantagens:
• Capacidade limitada;
• Procedimentos de vácuo e carga no campo.
Vantagens:
• Maior simplicidade de instalação;
•Em geral menor custo por TR;
• Fabricação seriada com aprimoramentos técnicos constantes;
• Garantia de desempenho por testes de fábrica;
•Manutenção e reposição de peças mais eficientes e econômicas;
•Maior rapidez de instalação;
• Grande versatilidade para projetos (zoneamentos, variações de demanda) etc.
Desvantagens:
• Não são produzidos para operar como bomba de calor.
• Os equipamentos divididos requerem procedimentos habituais de vácuo e carga de
gás.
7 - SISTEMAS MULTIPRESSÃO
Como fica evidente pela análise da Fig. Acima (a), à medida que a temperatura do
evaporador diminui para uma temperatura de condensação constante, a irreversibilidade
associada ao processo de expansão aumenta. Também pode ser verificada que a fração de
vapor na saída do dispositivo de expansão torna-se elevada, isso é, o título na entrada do
evaporador aumenta. Esse vapor formado no processo de estrangulamento, chamado “vapor
de flash”, promove a redução da temperatura do refrigerante ao passar pelo dispositivo de
expansão, absorvendo a entalpia de vaporização. No entanto, sua função no evaporador
pouco ou nada contribui para a troca térmica, pois já se encontra na fase vapor e, além disso,
incrementa a perda de pressão (carga) no evaporador e deve ser recomprimido outra vez até a
pressão do condensador, consumindo trabalho. Uma forma de reduzir a irreversibilidade do
processo de expansão é realizar uma expansão fracionada.
Expansão fracionada
Uma forma de aumentar o COP do sistema é remover o vapor de flash tão logo seja
formado, evitando sua entrada no evaporador. Como a remoção contínua desse vapor é um
processo difícil de ser realizado, opta-se por fazer uma remoção de vapor a uma pressão
intermediária, utilizando um tanque de “flash”, chamado aqui de tanque separador de líquido.
A eliminação deste vapor é realizada então através de uma expansão desde a pressão
do condensador até uma pressão intermediária onde este vapor é separado do líquido no
tanque separador sendo conduzido, em seguida, a um segundo compressor (de alta) evitando
assim sua passagem no evaporador. Na prática usa-se um sistema tal como o esquematizado
na Fig. abaixo. Neste tanque, o líquido saturado, na pressão de condensação (estado 5),
proveniente do condensador, é estrangulado pela válvula de expansão até uma pressão
intermediária correspondente ao estado 6, sendo então recolhido no tanque, chamado de
separador de líquido. Esta válvula de expansão, tipo boia, é controlada pelo nível de líquido no
tanque.
O líquido é separado do vapor e dirigido ao segundo dispositivo de expansão, onde sua
pressão será reduzida até aquela do evaporador (estado 8). O vapor separado no tanque é
enviado ao compressor de alta (estado 3) e comprimido desde a pressão intermediária até a
de condensação (estado 4).
O sistema mostrado na Fig. abaixo é indicado para cargas térmicas bastante diferentes
e utiliza um compressor para todo o sistema e uma válvula reguladora de pressão, VRP para a
câmara de maior temperatura, que funciona segundo uma transformação irreversível,
introduzindo perdas inevitáveis ao sistema.
Ciclo em cascata
São ciclos básicos independentes tendo em comum a troca térmica entre o evaporador
do ciclo de alta e o condensador do ciclo de baixa, (fig. 33). Pode-se utilizar o mesmo fluido
frigorífico nos dois ciclos (caso este em que valores extremos de pressão e volume específico
podem causar alguns problemas) ou fluidos diferentes.
O sistema em cascata é empregado, quando a diferença das temperaturas limites do
ciclo atinge valores elevados, ou seja, acima de 100oC, respeitando a temperatura de
solidificação do fluido, devido à impossibilidade de se encontrar um refrigerante que se
comporte igualmente bem nas regiões de alta (pressão aproxima-se do ponto crítico) e de
baixa pressão (problemas de vedação difíceis de contornar).
Neste caso, um primeiro fluido, cuja temperatura crítica é bastante elevada, funciona
no ciclo de refrigeração que cria diferenças de temperaturas entre o meio ambiente e uma
temperatura intermediária, que servirá como fonte quente do ciclo de refrigeração de um
segundo fluido, que se caracteriza por ter elevadas pressões de saturação mesmo a baixas
temperaturas. Nesses sistemas, o problema da migração de óleo de um compressor para
outro, observado em sistemas de duplo estágio de compressão, é eliminado, uma vez que os
ciclos são desacoplados.
INSTALAÇÃO EM CASCATA
Um exemplo de sistema em cascata seria aquele que operasse com R-12 ou R-22 no
circuito de alta pressão e R-13 no de baixa pressão. Na (tab. 1) são apresentadas algumas
propriedades termodinâmicas do R-12 e do R-13. Dessa tabela pode se concluir que, em um
sistema que operasse a uma temperatura de evaporação de –70 °C, a utilização do R-12
implicaria numa pressão de evaporação inferior à atmosférica.
Por outro lado, a utilização de um sistema em cascata, com R-13 no circuito de baixa
pressão, permitiria uma operação à pressão de evaporação superior à atmosférica. Da (tab. 1)
pode se concluir que a capacidade volumétrica do compressor de R-13, operando a –70 °C,
deveria ser 1/14 daquela do compressor de R-12. Por outro lado, sob uma condição de parada,
quando o sistema atingisse uma temperatura próxima à do ambiente (25 °C), a pressão no
circuito de R-13 atingiria valores da ordem de 3.500 a 4.000 kPa, elevados para as espessuras
de paredes de tubos e vasos geralmente adotados, daí a necessidade do sistema de baixa
temperatura ser dotado de um tanque de expansão.
TUBULAÇÕES DE REFRIGERANTE
TESTE DE VAZAMENTO
Após a instalação do sistema, e antes da tubulação ser isolada, todo o circuito deve
passar por um teste de vazamento, que deve atender os seguintes procedimentos:
1. Abrir todas as válvulas das linhas de refrigeração e ligar a parte elétrica do comando
para abrir a válvula solenóide de líquido. Fechar as duas válvulas do compressor e conectar um
manômetro em uma das válvulas da conexão das linhas de interligação.
2. Conectar um cilindro de nitrogênio seco na tomada de pressão de descarga do
compressor e colocar uma pressão de 2415 kPa (350 psig).
3. Deixar as linhas com pressão no mínimo por 12 horas. Qualquer queda de pressão
verificada no manômetro durante o período significará a existência de vazamentos.
4. Verificar vazamentos, aplicando-se uma solução de água com sabão nas conexões.
Onde houver vazamento, formar-se-ão bolhas no local. Consertar vazamentos.
5. Após este teste, retirar todo o nitrogênio e fazer uma carga de gás até uma pressão
de 70 kPa. Faz-se nova carga de nitrogênio até uma pressão de 1050 kPa.
6. Checar então todo o circuito e todos os equipamentos, com detector eletrônico de
vazamentos.
7. Após checar-se toda a linha e consertados todos os vazamentos. Fazer vácuo do
sistema.
VÁCUO NO SISTEMA
A evacuação das linhas é com certeza um dos pontos mais importantes para um
perfeito funcionamento do sistema. Sabe-se que quanto maiores as distâncias entre as
unidades evaporadora e condensadora, maior será á a dificuldade de se obter um bom vácuo
nas linhas. Conectar às linhas a bomba de vácuo na sucção e descarga do compressor e deixar
trabalhar até que o valor lido no vacuometro eletrônico situe-se em torno de 150 µ Hg. Caso
não seja possível atingir tal valor, preencha as linhas com uma pequena quantidade de R-22
até atingir 700 kPa e tornar a evacuar o sistema até o valor conseguido na primeira tentativa
que não deve ser inferior a 500 µ Hg. Com isto, temos o sistema pronto para a carga de gás.
CARGA DE ÓLEO
EXEMPLO ILUSTRATIVO
8.1 - Sistemas Com Vazão de Ar Variável (VAV) e com vazão de refrigerante variável
(VRV).
A sigla VAV (Variable Air Volume) significa Volume de Ar Variável. Um dos melhores
usos deste sistema é quando o projeto contempla salas fechadas. Este mecanismo é composto
por válvulas de vazão, cada uma com um termostato individual, ligadas eletronicamente a um
computador central para controle do fluxo de ar dentro de cada ambiente. Controlando o fluxo
de ar podemos controlar a temperatura de cada ambiente. Costuma-se usar a expressão
“zona” para descrever a área do escritório servida por cada VAV. Um bom número de zonas é
um fator importante na escolha de um escritório. Por ser automático, este sistema direciona ar
frio para zonas com maior temperatura, como áreas próximas às fachadas com sol, reduzindo
o insuflamento em áreas internas como recepções, depósitos e salas vazias. Melhoram
consideravelmente o equilíbrio térmico em cada andar.
Os sistemas VAV podem fornecer ar aquecido ou refrigerado, à temperatura
constante, para todas as zonas servidas. Caixas VAV terminais, localizadas em cada zona,
controlam a quantidade que será insuflado no ambiente, em função da sua carga térmica.
Como métodos para a redução do consumo de energia destes sistemas podem ser citados:
1. Redução do volume total de ar tratado pelo sistema até o mínimo satisfatório;
2. Redução da temperatura da água quente e aumento da temperatura da água fria,
de acordo com os requerimentos do sistema;
3. Trabalhar com temperaturas do ar refrigerado não inferior à necessária para
satisfazer a zona com carga térmica máxima;
4. Instale controles de pressão estática, aumentando-se a eficiência de operação
(regulagem) dos dampers de by-pass;
5. Instalar damper de regulagem da sucção do ventilador, caso não exista.
Sistema VRV (Volume de Refrigerante Variável) - também conhecido como VRF (do
inglês: VariableRefrigerantFlow), é um sistema em que o fluxo do gás refrigerante pode ser
variado. Funciona como um multi-split de maior capacidade (com até 64 máquinas). Permite
que o gás refrigerante seja direcionado para os locais onde a necessidade é maior, através de
Um sistema de zona única é aquele que fornece ar aquecido ou refrigerado, para uma
única zona, controlado por seu termostato. O condicionador de ar pode estar instalado dentro
da própria zona ou fora desta, em local apropriado, e o ar pode ser insuflado diretamente no
ambiente ou distribuído por dutos. Pontos que podem resultar em redução do consumo de
energia são:
1. Em alguns sistemas a vazão de ar pode ser reduzida até um mínimo satisfatório,
reduzindo-se a potência do ventilador. Deve ser lembrado que a potência do ventilador varia
com o cubo da vazão. Assim, para 10% de redução da vazão, há uma redução de 27% na
potência do ventilador.
2. Aumento da temperatura de insuflamento durante o verão e redução durante o
inverno;
3. Utilização da serpentina de resfriamento para fornecer tanto resfriamento como
aquecimento, através da mudança da tubulação de água (fria ou quente). Isto permite a
remoção da serpentina de aquecimento, o que resulta em economia de energia de duas
formas. A primeira resulta da redução da perda de carga do sistema, portanto há economia de
energia associada ao ventilador. A segunda está relacionada com as dimensões das
serpentinas de resfriamento, as quais são muito maiores que as de aquecimento. Isto permite
trabalhar com menores temperaturas da água quente. Deve-se observar que a remoção da
A Amônia
A amônia, com símbolo químico NH3, é constituída por um átomo de nitrogênio e três
de hidrogênio, apresentando-se como gás à temperatura e pressão ambientes. Liquefaz-se sob
pressão atmosférica a -33,35ºC. É altamente higroscópica, e a reação com a água forma
NH4OH, hidróxido de amônia, líquido na temperatura ambiente, que possui as mesmas
propriedades químicas da soda cáustica. É estável quando armazenada e utilizada em
condições normais de estocagem e manuseio. Acima de 450ºC, pode decompor-se, liberando
nitrogênio e hidrogênio.É facilmente detectada a partir de pequeníssimas concentrações
(5ppm) no ar pelo seu cheiro sui generis.
Apresenta risco moderado de incêndio e explosão, quando exposta ao calor ou chama.
A presença de óleo e outros materiais combustíveis aumenta o risco de incêndio. Em contato
com halogênios, boro, 1.2 dicloroetano, óxido de etileno, platina, triclorato de nitrogênio e
fortes oxidantes, pode causar reações potencialmente violentas ou explosivas. Em contato
com metais pesados e seus compostos, pode formar produtos explosivos. O contato com cloro
e seus compostos, pode resultar na liberação do gás cloroamina. Produz mistura explosiva
quando em contato com hidrocarbonetos, sendo também incompatível com aldeído acético,
acroleína, dridrazina e ferrocianeto de potássio.
Uma câmara fria ganha calor devido à infiltração de ar quente e úmido durante a
abertura das portas para entrada e saída de alimentos, devido à transmissão através das
paredes, piso e teto, devido a presença de pessoas e máquinas internas, devido à iluminação,
devido ao produto que é armazenado. A seguir vamos detalhar cada uma destas parcelas.
Para fins de simplificação dos cálculos, é possível considerar apenas o isolante térmico
(se este é o único componente da parede da câmara) como resistência à troca de calor. Dessa
forma temos apenas troca de calor por condução. Utilizando a lei de Fourier, já apresentado
anteriormente, para calcularmos o calor trocado teremos:
Parcela de Infiltração
É a parcela correspondente ao calor do ar que atinge a câmara através de suas
aberturas. Toda vez que a porta é aberta, o ar externo penetra no interior da
câmara,representando uma carga térmica adicional. Em câmaras frigoríficas com
movimentação intensa e com baixa temperatura, este valor aumenta tremendamente. Neste
caso é fundamental a utilização de um meio redutor desta infiltração, tais como uma cortina
de ar ou de PVC (em alguns casos, é recomendável a utilização das duas soluções em
conjunto).
Onde: (n x Vcam = Ve), que é o volume de ar que penetra na câmara em 1 dia [m3], q
rem é o calor a ser removido do ar [kcal/ m3] - tab. 2.7A e 2.7B, Vcam é volume da câmara e
“n” é o número de trocas de ar – tabela 10.6.
Parcela do Produto:
É a parcela de carga térmica devido ao calor gerado por iluminação, pessoas, motores
e outros equipamentos; Os motores dos ventiladores dos forçadores de ar são uma fonte de
calor e também, de consumo de energia elétrica. Dentro do possível, deverão ser previstos
meios de variar a vazão de ar em função da necessidade de carga térmica do sistema. Isto
pode ser feito com a utilização de variadores de frequência ou de motores de dupla
velocidade.
Evaporadores
É preciso definir primeiro, no entanto, qual a umidade relativa que se deve utilizar na
câmara frigorífica.Valores práticos para a umidade relativa estão indicados na tabela abaixo:
Unidade Plug-in
Unidade condensadora
A unidade condensadora compreende o conjunto compressor-condensador e no caso
dos modelos Coldex-Frigor como o do lab. de refrigeração de RAC outros acessórios.
Válvula de expansão
A escolha de uma válvula de expansão com capacidade muito maior ou menor que ada
instalação (compressor/evaporador/condensador) pode resultar em operação deficiente. Uma
válvula excessivamente grande pode inundar o evaporador, com risco de golpe de líquido para
o compressor.
Uma válvula de capacidade menor do que a capacidade do sistema alimenta com
deficiência o evaporador, produzindo uma condição de equilíbrio de baixa pressão de
evaporação (o compressor succiona bem mais do que a válvula fornece de refrigerante), o que
reduz a capacidade do sistema e pode comprometer o funcionamento da câmara no verão –
temperatura de conservação do produto. Em alguns casos se a diferença for muito grande o
pressostato de baixa pode ser acionado e o sistema não consegue operar.
Outros acessórios
Os outros acessórios deverão ser escolhidos em função da capacidade da instalação e
do diâmetro das linhas - deverão ser definidos os diâmetros das linhas de vapor (linha de baixa
pressão - sucção) e de líquido (linha de alta - entrada do evaporador). O diâmetro destas linhas
é função da perda de carga (queda de pressão) nos trechos retos
11 - AR COMPRIMIDO
Compressor
Resfriador Posterior
Reservatório Pulmão
Secadores de ar
Rede de Distribuição
Acessórios
g) Mangueiras
Ferramentas pneumáticas e outros dispositivos acionados a ar comprimido são em
geral ligados à rede de ar através de mangueiras. Essas mangueiras devem ser leves, flexíveis e
suportar a pressão do ar (4 a 5 vezes a pressão máxima de trabalho) e resistir as intempéries. É
formada pôr uma camada externa de borracha, uma camada intermediária de lona e uma
camada interna bastante lisa a fim de apresentar a mínima resistência possível para o ar.
Mangueiras de 1” ou mais devem ser preferencialmente ser fixadas no solo.
h) Engates rápidos
As mangueiras são ligadas à rede e as ferramentas através de engates de acoplamento.
Quando a mangueira fica perfeitamente ligada à ferramenta, emprega-se com frequência o
engate tipo rosca. O engate de garras é muito empregado e oferece grande possibilidade de
combinação visto que as garras são de igual tamanho para vários diâmetros da tubulação ou
mangueira.
Vazamentos
Q - capacidade do compressor
t - tempo em carga do cronômetro nº2
T- tempo total do cronômetro nº1
Temperatura do ar
Tubulação de admissão de ar
Capacidade de ar necessária
Manutenção do Compressor
12 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS