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IME

Seção de Engenharia Nucelar /


Seção de Engenharia de Fortificação e Construção

Abrigos Nucleares

Wilson Freitas Rebello da Silva Junior TC-R1


Sumário
I. Introdução
II. Desenvolvimento
1. Radiação (radiação ionizante, decaimento
radioativo)
2. Fissão
3. Explosivos Nucleares
4. Efeitos dos Explosivos Nucleares
5. Abrigos Nucleares
III. Conclusão
Introdução

Abrigos nucleares são construções que se


destinam a resistir aos efeitos de uma explosão
nuclear. Devem satisfazer, a princípio, a todas
solicitações provenientes de uma explosão de um alto
explosivo (AE) químico, considerando, ainda, o efeito
adicional da radiação. Deve-se, no entanto, guardar as
devidas proporções, uma vez que um explosivo
nuclear de baixa potência pode ser de 10 a 1.000
vezes mais destrutivo que o maior e mais moderno
artefato de AE químico e um artefato nuclear de alta
potência pode ser até 1.000.000 de vezes mais
destrutivo.
Radiação nuclear e radioatividade

 Raios X – 1895 – Wilhelm Conrad  Radioatividade Natural – 1896 -


Roentgen Henri Becquerel
Radiação alfa beta e gama
 Decaimentos de núcleos instáveis
por emissão alfa, beta e gama:

- Alfa: núcleo do Hélio He+2 com energia


discreta.

- Beta: elétron emitido pelo núcleo com


energia contínua.
Beta + (elétron com carga positiva)
Beta – (elétron com carga negativa)

- Gama: Radiação eletromagnética de


alta energia originada no núcleo com
energia discreta.
Fissão

 Fissão Nuclear

E=mc2
Principais isótopos Fissionáveis
Reator a grafite X-10 Oak Ridge, Tennessee, EUA
 Principais isótopos fissionáveis
U-235*
U-233** (do Th-232*)
P-239** (do U-238*)
P-241** (do Pu-240** vindo do P- 239**)

* Encontrado na natureza 0,7%U-235 e 99,3%


U-238. É necessário enriquecer para a
maioria dos reatores nucleares, na ordem de
3,5% e para propulsão na ordem de 20 a 35%

** Produzido em reatores nucleares, sendo


necessário o reprocessamento

Em artefatos nucleares se empregam:


U-235 (>93%) e o P-239

Planta de Reprocessamento de Rokkasho - Japão


Fissão, Reação em Cadeia e Criticalidade
 Reação em cadeia
 Criticalidade
“Competição” entre produção e “perda” de nêutrons “n” por fuga ou
absorção

1) Produção de “n” < fuga + absorção de “n”


Sem reação em cadeia auto sustentada
sistema subcrítico – massa subcrítica

2) Produção de “n” = fuga + absorção de “n”


Com reação em cadeia auto sustentada e
controlada sistema crítico – massa crítica
Pu-239 (m = 10kgf; r = 5cm)
U-235 93% ( m = 56kgf; r = 9cm)

3) Produção de “n” > fuga + absorção de “n”


A energia liberada pela Fissão de Com reação em cadeia auto sustentada
1kgf material físsil corresponde à e “descontrolada” - massa supercrítica
energia liberada na explosão de sistema supercrítico – artefato nuclear -
19.000.000 kgf TNT.
1kgf Fissão = 19 KTon TNT ou,
simplesmente 19 KT
Fusão
 Típica Reação de Fusão
Explosivos Nucleares
Principais tipos

 Explosivos de Fissão
- Método da Implosão
- Método da Bala de canhão

 Explosivos Termonucleares
Explosivos Nucleares
Explosivos de Fissão

Conceito básico: a partir de uma configuração subcrítica, produzir uma montagem supercrítica rápida, evitando a pré-
ignição com a consequente perda de eficiência da explosão, ou mesmo impossibilitando a explosão.
A eficiência da explosão é da ordem de 1 a 20 %, dependendo do material físsil utilizado (U ou Pu).

Dividem-se em dois métodos:


- Método da Implosão
- Método da bala de canhão
Explosivos Nucleares
Explosivos de Fissão – Método da Implosão
Explosivos Nucleares
Explosivos de Fissão – Método da Implosão

Fat Man – Nagasaki 09/ago/1945


25 kton Pu-239
Explosivos Nucleares
Explosivos de Fissão – Método da Bala de Canhão

Little Boy – Hiroshima 06/ago/1945


12,5 Kton - U-235
Explosivos Nucleares
Explosivos de Fissão
Explosivos Nucleares
Explosivos Termonucleares

O explosivo termonuclear utiliza pelo menos dois módulos, um primário de fissão que será utilizado
como iniciador do módulo secundário de fusão.
O módulo de fissão irá fornecer a pressão e temperatura necessárias para produzirem a reação de
fusão dentro do módulo secundário.
Explosivos Nucleares
Explosivos Termonucleares

Mike – 1952 – Castle Bravo – 1954 – Tzar – 1961 –


Atol Enewtack - Ilhas Marshall Atol de Bikini Nova Zembla – Artico -URSS
1º teste termonuclear 2º teste termonuclear Teste mais potente
10-12 MT 25 MT 57 MT (projeto inicial 100 MT)

Nuclear Cannon
Explosivos Nucleares
Explosivos Termonucleares Modernos
Explosivos Nucleares
Fissão x termonucleares

10,4 MT 57 MT = 4560 bombas


de Hiroxima
12,5 KT
15 MT
Abrigos nucleares
Parte II
Efeitos dos Explosivos Nucleares

SUMÁRIO
- Geometria da explosão
- Radiação nuclear inicial
- Bola de Fogo (Fireball) / Radiação Térmica
- Pico de sobrepressão e pressão dinâmica
- Pulso eletromagnético (EMP)
- Choque no solo induzido pela onda de Choque do Ar
- Choque no solo induzido pela formação da cratera
- Cratera
- Impacto de resíduos ejetados
- Poeira
- Firestorm
- Radiação nuclear residual (fallout)
- Estudo de caso: Hiroshima.
- Exemplos de abrigos nucleares
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Geometria da explosão

Figura 1: Geometria da explosão.


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Geometrias da bola de fogo e onda de choque em função
da altura da explosão

Figura 2: Geometria da onda de choque e fireball


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Classificação quanto à altitude da explosão.
A altitude da explosão influência em: doses de radiação, raio da bola de
fogo, ondas de choque, formação do fallout etc... Essa altitude é
classificada em função da potência do explosivo:

Figura 3: Classificação quanto à altitude da explosão

Retornar
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Cogumelo ou nuvem radioativa

Figura 4: Cogumelo (nuvem radioativa)


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Geometria da Explosão : diâmetro e altura máxima da nuvem radioativa

Figura 5: Geometria e altura da nuvem radioativa. Retornar


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Radiação nuclear inicial
•Considera-se a radiação nuclear inicial como aquela emitida no intervalo de tempo de 1
minuto iniciado no instante da explosão (após 1 min, tem-se a radiação residual).

• É constituída de nêutrons, raios gama, partículas alfa, beta, neutrinos, fragmentos de fissão
etc.

• Essas radiações são emitidas nas reações de fissão (instantânea) e no decaimento dos
produtos de fissão (ao longo de 1 min). As mais importantes são nêutrons e gamas que, por
possuírem um longo alcance no ar, geram doses a longas distâncias do ponto da explosão. Os
nêutrons são gerados na fissão e no decaimento inicial dos produtos de fissão, já os gamas
são gerados na fissão, no decaimento dos produtos de fissão e na reação nêutron-gama
produzida pela interação dos nêutrons com o meio, particularmente com o Nitrogênio da
atmosfera.

• Deve-se prever uma blindagem satisfatória para proteger os indivíduos dentro de certos
limites de dose, pré-estabelecidos para efeitos determinísticos e, se possível, para efeitos
estocásticos. Esses efeitos estão associados a uma determinada dose (razão entre a energia
depositada pela massa na qual essa energia foi depositada)

• Após 1 minuto considera-se a radiação como residual, prevalecendo os materiais radioativos


que irão compor o “fallout”. A partir de então as radiações menos penetrantes passam a ter
papel mais relevante nas doses, uma vez que suas fontes podem contaminar seres vivos e
objetos.
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Radiação nuclear inicial – Dose absorvida

A dose absorvida DT corresponde à energia média


(de) depositada pela radiação ionizante na matéria
dividida pela massa dessa matéria (dm).

DT = de / dm

A unidade especial da grandeza dose absorvida é o rad


(radiation absorved dose) que é relacionada com a
unidade do SI por: 1 Gy = 100 rad = 1 J/kg.
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Radiação nuclear inicial – gama – 1KT a 20MT

Figura 6 (a): Dose devido aos raios gama Figura 6 (b): Dose devido aos raios gama

Obs: 1Gy = 100 rad e 1Yd = 0,91m = 3ft Retornar


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Radiação nuclear inicial – nêutrons – 1KT a 20MT

Figura 7 (a): Dose devido aos nêutrons Figura 7 (b): Dose devido aos nêutrons
Obs: 1Gy = 100 rad e 1Yd = 0,91m = 3ft Retornar
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Radiação nuclear inicial: Efeitos de uma radioexposição aguda em um adulto

Tabela 1: Dose absorvida x efeitos no ser humano Retornar


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Radiação nuclear inicial – nêutrons – fator de Transmissão

Tabela 2: Fator de transmissão (F) da Dose para diversos materiais


Dfinal = Dinicial . F
Onde: Dinicial e Dfinal são as doses antes e depois de atravessar o material
Retornar
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Bola de Fogo (Fireball) / Radiação Térmica
Na detonação de um artefato nuclear ocorre uma enorme liberação, praticamente instantânea, de
energia, principalmente através da energia cinética dos produtos de fissão ou dos produtos da fusão,
aquecendo instantaneamente o meio próximo, gerando temperaturas na ordem de dezenas de milhões
de oC no centro do explosivo. Os elétrons do meio ficam excitados emitindo radiação eletromagnética
intensa, são denominados “raios X térmicos”. O calor se difunde na atmosfera ao redor, aquecendo
instantaneamente o ar e gerando uma bola de fogo, denominada “Fireball” nitidamente visível, que
apresenta temperaturas de dezenas de milhares de milhares de oC no seu interior. O cálculo do raio da
Fireball é apresentado a seguir.

Figura 8: Raio da “fireball” Retornar


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Bola de Fogo (Fireball) / Radiação Térmica
•A radiação se propaga pela atmosfera irradiando instantaneamente o solo, como um
“flash”, gerando altíssimas temperaturas. Em Hiroshima, no ponto zero, estima-se
que a temperatura em alguns materiais atingiu em torno de 3.500 oC e há evidências
de que a temperatura chegou a 1.800oC a uma distância de 1.000m do ponto zero.

• Os efeitos causados pela radiação térmica, junto com os decorrentes da onda de


choque, são os mais destrutivos em uma explosão nuclear.
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Radiação Térmica

Figura 9: Radiação térmica


Retornar
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Radiação Térmica
Um cálculo mais preciso

Onde:
Q = fluxo térmico integrado no tempo
f = Fração Térmica
t = Fator de transmissão térmica
D = distância inclinada

Obs: 1kT = 1E12 calorias

Retornar
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Bola de Fogo (Fireball) / Radiação Térmica

Tabela 3: Fator de partição térmica ( f )

Retornar
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Bola de Fogo (Fireball) / Radiação Térmica

Figura 9: Fator de trasmissão térmica ( T ) Retornar


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pico de sobrepressão e pressão dinâmica

O deslocamento de ar, devido à explosão irá originar dois tipos de


pressões:
- sobrepressão
- pressão dinâmica
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pico de sobrepressão e pressão dinâmica

Figura 10: Curva de sobrepressão: à esquerda num instante t e, à


direita, em intervalos sucessivos de tempo
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pico de sobrepressão e pressão dinâmica

Figura 11: Variação da sobrepressão e pressão dinâmica com o tempo para um ponto fixo
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pico de sobrepressão

Figura 12: Onda refletida no solo


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pico de sobrepressão

Figura 13: Formação da frente de Mach


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pico de sobrepressão e pressão dinâmica

Figura 14: Geometria da frente final da onda de choque


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pico de sobrepressão

Figura 15: Variação da sobrepressão com o tempo , em um ponto na superfície do solo


dentro da região de reflexão regular.
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pico de sobrepressão

Figura 16: Variação da sobrepressão com o tempo , em um ponto na superfície do solo


dentro da região de reflexão de match.
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pico de sobrepressão e pressão dinâmica

Figura 17: Ábaco para determinação do Pico de sobrepressão I. Onde d e h são os valores reais e d1 e
h1 são os corrigidos para entrar no ábaco, adotando W em kT. 1 psi = 703,07 kgf/m 2
Retornar
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pico de sobrepressão

Figura 18: Ábaco para determinação do Pico de sobrepressão II. Onde d e h são os valores reais e d1 e
h1 são os corrigidos para entrar no ábaco, adotando W em kT. 1 psi = 703,07 kgf/m 2 Retornar
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pressão dinâmica

Figura 19: Ábaco para determinação da pressão dinâmica. Onde d e h são os valores reais e d1 e h1
são os corrigidos para entrar no ábaco, adotando W em kT. 1 psi = 703,07 kgf/m 2 Retornar
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pulso Eletromagnético EMP
•No instante da explosão ocorre significativa emissão de radiação ionizante, na forma
de partículas alfa, beta, nêutrons e gamas.
•Os raios gamas interagem com o meio, especialmente através do efeito compton,
ejetando os elétrons ligados. Por serem muito penetrantes, os raios gama ionizam o
meio tanto em uma região próxima como em uma região mais afastadas do ponto da
explosão.
•Se a ionização é perfeitamente isotrópica, não ocorre a indução de corrente.

Figura 20: Ionização isotrópica.


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pulso Eletromagnético EMP
• Porém, como existe assimetria, não na emissão de gamas, mas no meio ao seu redor, a
ionização não se dá de forma isotrópica, surgindo, então,uma diferença de potencial capaz
de induzir uma forte corrente elétrica.
• Essa corrente elétrica, induz à formação de um campo eletro-magnético.
• Esse campo eletro-magnético é capaz de afetar as telecomunicações e de gerar elevadas
correntes induzidas em equipamentos eletrônicos, ocasionando curtos-circuitos em
dispositivos eletrônicos, “queimando-os”.

Figura 21: Ionização anisotrópica.


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Pulso Eletromagnético EMP

Figura 22: Campo magnético induzido


Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de Abrigos Nucleares
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de Abrigos Nucleares
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de Abrigos Nucleares
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de Abrigos Nucleares
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de Abrigos Nucleares

Raven Rock Mountain Complex (RRMC) is a United States government facility, surprisingly on a mountain
called Raven Rock in Pennsylvania Known as the “underground Pentagon”
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de Abrigos Nucleares

Cheyenne Mountain, a mountain located on the south side of Colorado Springs, Colorado, is
the location of a major United States military command base, called Cheyenne Mountain
Operations Center (CMOC).
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Estudo de caso - Hiroshima
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Estudo de caso - Hiroshima

06 ago 1945 - 08:15


12,5 Kton, explodiu a 580m de altitude, U-235
140.000 mortos
67% das edificações destruídas
Raio de 250m ao redor do PZ - nenhum sobrevivente
No solo registrou-se temperaturas na ordem de 4.000 oC
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Estudo de caso - Hiroshima
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Estudo de caso - Hiroshima
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Estudo de caso - Hiroshima
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Estudo de caso - Hiroshima
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de cálculo - Hiroshima
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de cálculo - Hiroshima
Pede-se:
1. Classifique, quanto à altitude, a explosão nuclear de Hiroshima.
2. A “fireball” tocou o solo?
3. Calcule o diâmetro e a altura máxima da nuvem radioativa
4. Para um indivíduo localizado à 1Km do ponto zero, qual seria a dose inicial de nêutrons e
gamas? Qual seria o efeito biológico dessa dose?
5. Se nesse ponto, o indivíduo estivesse em um bunker de concreto com paredes de
espessura= 23cm, quais seriam a doses devido a nêutrons e gamas e o efeito dessas
doses?
6. Se nesse ponto, o indivíduo estivesse em um abrigo enterrado coberto com 2ft de terra,
quais seriam a doses devido a nêutrons e gamas e o efeito dessas doses?
7. Calcule a pressão dinâmica e o pico de sobrepressão na edificação 2, situada à 1000 ft
do PZ. Estime a sobrecarga nas Paredes da edificação.
8. Calcule a exposição térmica na edificação 2.
9. Se um indivíduo estivesse na região da edificação 2, estime a temperatura que sua pele
atingiria. Considere que a radiação térmica se depositaria na epiderme (1,5mm de
espessura média) e que o calor específico do tecido seja aproximadamente igual ao da
água.
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de cálculo – Hiroshima – Solução
1. Classifique, quanto à altitude, a explosão nuclear de Hiroshima.

Fig. 3

2. A “fireball” tocou o solo?.

Fig. 8
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de cálculo – Hiroshima – Solução
3. Calcule o diâmetro e a altura máxima da nuvem radioativa.
Fig.5

4. Para um indivíduo localizado à 1Km do ponto zero, qual seria a dose inicial de nêutrons e
gamas? Qual seria o efeito biológico dessa dose?

Fig.7.a

Fig.6.a
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de cálculo – Hiroshima – Solução
5. Se nesse ponto, o indivíduo estivesse em um bunker de concreto com paredes de
espessura= 23cm, quais seriam a doses devido a nêutrons e gamas e o efeito dessas
doses? ?

Tab. 2
Tab. 1

6. Se nesse ponto, o indivíduo estivesse em um abrigo enterrado coberto com 2ft de terra,
quais seriam a doses devido a nêutrons e gamas e o efeito dessas doses?

Tab. 2

Tab. 1
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de cálculo – Hiroshima – Solução
7. Calcule a pressão dinâmica e o pico de sobrepressão na edificação 2, situada à 1000 ft
do Pz. Estime a sobrecarga nas Paredes da edificação.

Fig. 17
Fig. 18
Fig. 19
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de cálculo – Hiroshima – Solução

8. Calcule a exposição térmica na edificação 2.

Fig. 9

Tab. 3

Fig. 9
Efeitos dos Explosivos Nucleares
Exemplo de cálculo – Hiroshima – Solução
9. Se um indivíduo estivesse na região da edificação 2, estime a temperatura que sua pele
atingiria. Considere que a radiação térmica se depositaria na epiderme (1,5mm de
espessura média) e que o calor específico do tecido seja aproximadamente igual ao da
água.
Fim.

Início

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