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nuclear
Índice
● Introdução ao tema
● Fissão nuclear
● Aplicações da fissão nuclear
● Fusão nuclear
● Aplicações da fusão nuclear
● Exercícios
Nascimento da física nuclear
1919 – Experiência de Rutherford - primeira reação nuclear (nascimento da física nuclear
e começa se o estudo deste tipo de reações com finalidade de obter energia)
1934 – Enrico Fermi desenvolveu o primeiro reator nuclear onde bombardeou urânio com
neutrões para obter outro núcleo mas não reconheceu a fissão
1938 – Otto Hahn e Fritz Strassman cindiram o urânio 235 bombardeando o com
neutrões e obtiveram o bario, de número atómico muito menor que o do urânio,
reconhecendo, assim, pela primeira vez a fissão nuclear
1939 – O processo de fissão foi explicado por Lise Meitner e Otto Frisch
Reações Nucleares
Depois da fissão nuclear induzida do urânio, os neutrões que foram libertados podem, por
sua vez, atingir outros núcleos de urânio, iniciando novamente o processo de fissão que
continua a multiplicar-se de modo espontâneo e rápido. A este processo dá-se o nome de
reação em cadeia.
Para que a reação em cadeia ocorra, é preciso haver uma quantidade suficiente de
núcleos do átomo original, para que os neutrões possam atingi-los. Se esta massa não for
suficiente, a reação em cadeia não ocorrerá. A massa mínima necessária para a ocorrência
da reação em cadeia é chamada de massa crítica.
Fissão nuclear - fissão autossustentada do urânio
1ª geração
2ª geração
3ª geração
Fissão nuclear - reação em cadeia
Em média, são produzidos 2.5 neutrões por cada reação de cisão, o que faz com que a
reação em cadeia seja bastante rápida. Como se libertam grandes quantidades de energia
por cada núcleo que se cinde, estas podem se tornar bastante destrutivas se não forem
controladas.
A velocidade da reação em cadeia pode ser controlada, de modo a evitar destruição, com
materiais como o cádmio e o boro, que absorvem neutrões sem se cindirem.
Fissão nuclear - fissão espontânea
A fissão espontânea dos núcleos dos átomos de urânio foi descoberta em 1940 pelos
físicos soviéticos K. T. Petrzhak e G. N. Flerov, quando alguns dos núcleos de urânio, sem
nenhuma influência exterior aparente, se dividiram espontaneamente em dois.,
Este processo ocorre com pouca frequência mas pode ser suficiente para provocar uma
reação nuclear em cadeia, sem necessidade de recorrer a qualquer fonte externa de
neutrões em situações favoráveis, criadas habitualmente em reatores nucleares.
Aplicações da Fissão Nuclear
O processo da fissão nuclear pode ser utilizado para diversos fins:
▪ Como combustível em reatores nucleares para a produção de energia elétrica a partir de
energia libertada pela fissão;
▪ Combustível para submarinos nucleares;
▪ Para fins bélicos, especialmente na produção de bombas atómicas ;
▪ Agricultura, na esterilização de alimentos;
▪ Medicina, no tratamento de tumores;
▪ Indústria, na análise de grandes estruturas;
▪ Controlo de pragas;
▪ Criminologia.
Central Nuclear – produção de energia elétrica
As centrais nucleares caracterizam-se pelo uso de
materiais radioativos que produzem calor como
resultado de uma reação em cadeia controlada. As
centrais usam esse calor para gerar vapor, que faz as
turbinas girarem e, consequentemente, produzirem
eletricidade.
A luz azul do núcleo dos reatores nucleares resulta
do efeito Cherenkov, ou seja, quando as partículas
carregadas se deslocam a uma velocidade superior à
da luz na água, parte da sua energia cinética é
dissipada por causa do contacto com o meio,
transformando-se em luz visível.
Bombas Atómicas
O funcionamento das bombas nucleares é semelhante,
diferenciando-se apenas pelo elemento utilizado na sua
composição. Os principais elementos que compõem as
bombas são urânio-235 e plutónio-239.
O poder de destruição de bombas nucleares é medido em A primeira bomba atómica usada na história, lançada em
Hiroshima pelos EUA durante a 2ªGuerra Mundial
KT ou em MT A bomba atómica lançada em Hiroshima
possuía um poder de destruição de 16 KT e a de Nagasaki
possuía cerca de 20 mil KT.
A bomba com maior capacidade de destruição alguma vez
criada é a Tsar Bomb, que possuía um poder destrutivo de
50 MT.
Tsar Bomb
Breve história da fusão nuclear
A fusão nuclear teve uma evolução gradual, que começou com os avanços da química no
séc. XIX .
Isto é, com a descoberta da radioactividade no final do séc. XIX e com base neste
momento, foram desenvolvidos no séc.XX, métodos para transformar elementos em
outros elementos.
Começou-se por dividir e fundir átomos e mais tarde perceberam que a fusão ocorria
desde a criação do universo e que era responsável pela criação de todos os elementos
químicos conhecidos.
Princípios Básicos da Fusão Nuclear
● A chave para entender como a fusão gera energia é a conhecida equação de Albert
Einstein que explica como a energia é igual à massa vezes a velocidade da luz ao
quadrado (E=mc²). Isto é, basta uma pequena quantidade de massa para que o
resultado da reação de fusão seja muito energética.
● A energia gerada pela fusão serve um propósito vital dentro das estrelas, fornece a
pressão externa que equilibra a bola de plasma contra a força interna
da gravidade. Isto significa que quando a fusão termina , a pressão externa também
diminui e resulta no colapso da estrela e no inchaço e perda das suas camadas
externas ( as estrelas nascem e morrem ).
Fusão nas estrelas e na Terra
● As condições necessárias para que a fusão no Sol e nas outras estrelas, são
garantidas, naturalmente por forças gravitacionais muito intensas. No Sol fabrica-se
o Hélio a partir da fusão nuclear e a energia libertada garante a nossa vida na Terra.
Calcule a energia libertada (em joules) quando 1g de urânio-235 sofre essa reação de
fissão. As massas das partículas são: