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Dedico o presente trabalho a minha mãe, que foi meu maior apoio nos momentos de

angústia.Também quero homenagear meu pai, que fez de tudo para o ensino médio se tornar
um sonho possível até a classe a que me encontro. Dedico aos meus pais, por todo amor e
carinho que recebi durante a elaboração desse trabalho.
Introdução

O presente trabalho tem como tema: Física Nuclear.

O trabalho tem como objetivo apresentar do ponto de vista científico os conceitos sobre Física
Nuclear.

O conteúdo presente neste trabalho, baseou-se em livros encontrados a partir da Google.

No presente trabalho, abordei alguns assuntos como: reação nuclear, energia nuclear, fissão e
fusão nuclear.

Mais informações sobre o assunto em causa podemos constatar em páginas seguintes.


Desde a antiguidade havia a idéia de que se quebrássemos um pedaço de qualquer objeto
muitas vezes chegaríamos a um ponto em que não seria mais possível quebrá-lo. Surge então a
idéia de que existiria o átomo, que significa indivisível. Conforme avançamos no conhecimento
da natureza, os modelos de átomo foram aperfeiçoados até chegarmos ao modelo atual, onde
temos não uma esfera indivisível, mas um sistema formado por várias partículas diferentes. Na
parte externa temos os elétrons, partículas com carga negativa e massa muito pequena em
relação às outras. No núcleo temos principalmente prótons com carga positiva e nêutrons com
carga neutra. Esse modelo foi criado por Ernest Rutherford e aprimorado por Niels Bohr.

Reação Nuclear

Uma reação nuclear caracteriza-se por ser uma transformação em que ocorrem mudanças no
núcleo dos átomos. Ao contrário das reações químicas, que envolvem rearranjos de eletrões, as
reações nucleares envolvem alteração do número de nucleões de um átomo, isto é,
transformação dos núcleos atómicos. Estas reações podem originar novos isótopos de um
átomo (por alteração do número de neutrões) ou, até mesmo, novos elementos (por alteração
do número de protões).

Energia Nuclear

Energia nuclear ou energia atômica é a energia liberada em uma reação nuclear, ou seja, em
processos de transformação de núcleos atômicos. Alguns isótopos de certos elementos
químicos apresentam a capacidade de se transformar em outros isótopos ou elementos por
meio de reações nucleares, emitindo energia durante esse processo. Baseia-se no princípio da
equivalência massa-energia, proposto por Albert Einstein, segundo a qual durante reações
nucleares ocorre transformação de massa em energia. Expressa Matematicamente como:

E=mc², onde:

E- é a energia

m- é a massa do corpo e;

C- é a velocidade da luz

A energia nuclear apresenta diversas finalidades e aplicações, sendo a principal delas a


geração de eletricidade. Para isso, é preciso que haja a reação no núcleo do átomo, que pode
acontecer de maneira espontânea ou ser induzida, conforme explica a Eletronuclear, empresa
governamental que administra as centrais nucleares no Brasil.

A geração de energia elétrica usando os núcleos atômicos se dá no interior das usinas


termonucleares, que, como o nome indica, transforma o calor resultante da reação em
eletricidade.

A principal forma de obter o calor necessário é por meio da quebra do núcleo dos átomos de
urânio, processo chamado de fissão nuclear. A fissão para tal finalidade se dá de forma
controlada devido à instabilidade do núcleo e acontece no interior dos reatores nucleares,
principal dispositivo das usinas. O urânio-235 é o principal elemento utilizado como
combustível para a geração de energia nuclear.

A energia nuclear é gerada principalmente por meio da fissão dos átomos de urânio.

Fissão e Fusão

Após a descoberta do neutron, em 1932, inúmeras reações nucleares passaram a ser


estudadas utilizando-o como projétil contra núcleos alvos pesados. O grupo de pesquisa
liderada por Fermi descobriu que o netúnio, Z=93, podia ser produzido após a captura de um
neutron pelo urânio resultando ainda na emissão de um elétron. Em adição, eles observaram
também atividades que não podiam ser atribuidas ao urânio ou a outros elementos de número
de massa próximo à dele.

Em 1938, Otto Hahn e Fritz Strassman mostraram, após minucioso estudo radioquímico, que as
atividades observadas eram devidas a diversos elementos com aproximadamente metade da
massa do urânio. Em 1939, Lisa Meitner e Otto R. Frish publicaram na revista Nature, o
resultado de suas pesquisas, interpretando corretamente este fenômeno. Eles propuseram que
ao capturar o neutron, o urânio pode se dividir em dois fragmentos de massas comparáveis, os
chamados fragmentos de fissão. Os núcleos produzidos na fissão, não são exatamente
simétricos, mas concentram-se em torno de alguns valores de A e Z, particularmente estáveis
(números mágicos).

O processo de fissão pode ser entendido com base no modelo da gota líquida do núcleo.
Quando uma gota líquida é convenientemente excitada, ela pode oscilar assumindo
configurações dos tipos elipsoidais e esféricas. A gota líquida, volta a forma esférica, graças à
força restauradora da tensão superficial, mas a inércia das moléculas em movimento dentro do
líquido, faz com que a gota ignore o padrão esférico e atinja a distorção oposta. Vejamos como
estas propriedades se aplicam aos núcleos no estado excitado.

➢Núcleos exibem tensão superficial e assim podem vibrar como uma gota líquida quando se
encontram num estado excitado.

➢Núcleos excitados não apresentam uma configuração esférica. Para entender o processo de
fissão a luz do modelo da gota líquida, consideremos:
➢força restauradora de curto alcance devido a tensão superficial;

➢força repulsiva de longo alcance, devido a repulsão entre os prótons;

➢inércia da matéria nuclear.

●Como pode ocorrer o processo de fissão?

➢Núcleo recebe energia de excitação igual ou maior que Ea .

➢Estabelecem-se oscilações que podem levar à deformação necessária para vencer a


barreira.

➢Exemplo: U*236, excitado pela captura de um neutron pelo U235.

➢Fissão expontânea. Nesse caso, a barreira é vencida pelo efeito túnel a partir do estado
fundamental do núcleo.

Fusão nuclear: diferentemente do processo de fissão, a fusão nuclear é caracterizada pela


junção de um ou mais núcleos atômicos pequenos e estáveis. Trata-se do processo que
acontece nas estrelas. No caso do Sol, por exemplo, acontece a fusão de hidrogênio, que
resulta na formação de hélio. Esse processo libera muito mais energia do que a fissão nuclear,
e a sua aplicação na geração de eletricidade ainda é incipiente.

desintegram, dando origem a novos núcleos. Nesse processo acontece a produção de uma
grande quantidade de energia, havendo ainda a liberação de nêutrons. Em elementos como o
urânio, a fissão pode acontecer indefinidamente, por isso há a necessidade de controlá-la no
interior dos reatores. A fissão nuclear é a reação mais utilizada para a geração de eletricidade.

Fusão nuclear: diferentemente do processo de fissão, a fusão nuclear é caracterizada pela


junção de um ou mais núcleos atômicos pequenos e estáveis. Trata-se do processo que
acontece nas estrelas. No caso do Sol, por exemplo, acontece a fusão de hidrogênio, que
resulta na formação de hélio. Esse processo libera muito mais energia do que a fissão nuclear,
e a sua aplicação na geração de eletricidade ainda é incipiente.

Fusão nuclear O processo de fusão é resultado da união de dois núcleos leves. A fusão ocorre
quando os dois núcleos conseguem energia suficiente para superar a barreira coulombiana
(para o hidrogênio ≈ 1 MeV) ou tunelar a barreira. Quando a energia é de origem térmica, o
processo é conhecido como fusão termonuclear.

Vantagens: não produz material radioativo e usa hidrogênio, que é abundante na natureza.
Desvantagem: para realizar a fusão é necessário submeter a amostra a altíssima temperatura
(~106K). Atualmente há dois grandes problemas que impedem o aproveitamento da energia da
fusão:
➢Ainda se injeta mais energia no processo do que aquela que se consegue extair do próprio
processo.

➢Ainda há muitos problemas para se confinar de maneira estável, amostras a altíssimas


temperaturas.

Aplicações da física nuclear

Os conhecimentos adquiridos em física nuclear resultam em uma grande variedade de


aplicações práticas, como em: produção de energia elétrica (em usinas nucleares), esterilização
de alimentos ou embalagens (por irradiação), engenharia de materiais (identificando a
composição de materiais por irradiação ou modificando suas propriedades por implantação de
íons), na indústria de petróleo (onde técnicas nucleares são utilizadas para a caracterização de
biodiesel e estudos de estabilidade do fundo oceânico), medicina nuclear (tanto em diagnóstico,
através de raios X, ressonância magnética, etc, como em terapias, como tratamento de câncer
por irradiação de prótons), etc.

Além disso, os conhecimentos de física nuclear são utilizados em pesquisas relacionadas a


outras áreas, como em: arqueologia (por exemplo, através de datação por radiocarbono),
botânica (por exemplo, usando elementos radioativos como marcadores), arte (por exemplo,
utilizando radiação para determinar os elementos presentes em uma obra), agricultura (criando
novas variedades de plantas melhoradas por processo de mutação), telecomunicações (na
investigação de danos de radiação em satélites), etc.
Conclusão

Pela observação dos aspectos analisados, concluo que a física é uma parte fundamental no
mundo da ciência, uma vez que os conhecimentos sobre a mesma tem um grande impacto na
vida social. Até certas construções de bombardeamento existente nas bases militares é com
base a aplicação desses conhecimentos.

Com base ao que aprendi deste trabalho, proponho que devemos ter mais cautelas na
combinação de certas reações nucleares. Elas são benéficas á vida e também são maléficas
quando usadas fora dos padrões num laboratório.
Bibliografia:

● K. C. Chung, Introdução à Física Nuclear, Rio de Janeiro, EdUerj, 2001.

● A. Beiser, Concepts of Modern Physics, New York, McGraw-Hill, 1995.

● R. Eisberg & R. Resnick, Física Quântica, Rio de Janeiro, Ed. Campus, 1979.

● W.S.C. Williams, New York, Oxford University Press, 1995.

● Iter (nternational Thermonuclear Experimental Reactor) https://www.iter.org/proj/inafewlines


Projeto MIT /Companhia privada
https://www.theguardian.com/environment/2018/mar/09/nuclearfusion-on-brink-of-being-
realised-say-mit-scientists

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