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Introdução

Neste presente irá abordar acerca de Reactores Nuclear e sua aplicação ou Critica nuclear,
Condição para obtenção de uma reacção de fissão e massa critica, Bomba atómica e Bomba de
hidrogénio. vimos que: reactor nuclear é um dispositivo usado em usinas para controlar a reacção
de fissão nuclear.

A central nuclear é uma instalação industrial que produz energia eléctrica a partir de reacções
nucleares. O elemento mais utilizado no processo é o urânio. O termo central nuclear define uma
instalação industrial construída com a finalidade de produzir energia eléctrica a partir de
materiais radioactivos.
As reacções de fissão nuclear são a quebra de núcleos grandes e instáveis, como o do urânio-235,
com formação de núcleos menores, liberação de neutrões e muita energia.
A massa crítica  é a quantidade necessária para que ele continue uma reacção nuclear após o
início..

Bomba Atómica, ou bomba nuclear, é uma arma que consiste num projéctil explosivo lançado
por aviões ou por mísseis.

A bomba de hidrogénio ou bomba H é baseada em reacções de fusão nuclear dos isótopos


naturais do hidrogénio (11H), o deutério (12H ou 12D) e o trítio(13H ou 13T),

Objectivos

Objectivo Especifico

Definir reactor nuclear e central nuclear

Entender as Reacções de fissão nuclear e massa critica

Falar da Bomba atómica e Bomba de Hidrogénio

Objectivo Geral

Estudo de: reactor nuclear, central nuclear, as Reacções de fissão nuclear, massa critica, Bomba
atómica e Bomba de Hidrogénio

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Reactor nuclear e sua aplicação

"Um reactor nuclear é um dispositivo usado em usinas para controlar a reacção de fissão
nuclear. Essa reacção ocorre de forma descontrolada, por exemplo, na explosão de bombas
atómicas; mas os reactores possuem mecanismos que impedem isso, fazendo com que a reacção
seja controlada e reaproveitada para gerar energia eléctrica.

Isso é conseguido porque o reactor é montado de uma forma que intercala barras do
combustível fóssil – que normalmente é o urânio enriquecido (urânio com grande quantidade de
urânio 235) ou o plutónio 239 –; com barras de moderador de neutrões. Esses moderadores
podem ser barras de carbono na forma de grafite, de cádmio, ou água pesada (D2O), que é usada
nos reactores mais modernos. A água pesada ou água desterrada é diferente da água normal
porque, em sua constituição, no lugar de átomos de hidrogénio comuns, ela possui átomos do
deutério, que é um isótopo mais pesado que o hidrogénio.

Partes dos neutrões liberados na fissão nuclear colidem com os núcleos dos moderadores, que
absorvem os neutrões sem sofrer fissão. O resultado é que a reacção de fissão em cadeia fica
controlada, pois somente um dos neutrões liberados em cada fissão pode reagir novamente."

"A energia gerada em forma de calor faz com que a temperatura da água se eleve no interior do
reactor, a ponto de ela ser transformada em vapor. Esse vapor acciona uma turbina, que gera a
energia eléctrica.

Depois de deixar a turbina, o vapor passa por um trocador de calor, que funciona como um
condensador, onde o vapor é resfriado por uma fonte externa natural localizada próxima à usina
(normalmente trata-se da água de um rio, lago ou mar) e volta na forma líquida ao circuito
principal, iniciando novamente todo o processo. É por isso que as usinas nucleares costumam se
encontrar em regiões próximas ao mar."

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Central Nuclear e sua aplicações
A central nuclear é uma instalação industrial que produz energia eléctrica a partir de reacções
nucleares. O elemento mais utilizado no processo é o urânio.

O termo central nuclear define uma instalação industrial construída com a finalidade
de produzir energia eléctrica a partir de materiais radioactivos. Nessa unidade ocorrem as
fissões nucleares, princípio básico que dá origem à energia nuclear. Uma fissão nuclear é um
processo que resulta na divisão do núcleo de um átomo instável em dois núcleos menores. A
partir disso, é libertada energia na forma de calor. Para que essa fissão aconteça numa central
nuclear, é preciso que os reactores sejam ligados. O calor gerado nessa reacção cria o vapor que
faz as turbinas girarem e, consequentemente, produzirem electricidade. Reiteramos que o
elemento químico mais utilizado para a geração da energia nuclear é o urânio.

Vantagens da Energia Nuclear


A utilização das centrais e da energia nuclear na geração da electricidade apresentam algumas
vantagens, como:
 Menor impacto ambiental se comparado à geração de energia através de combustíveis fósseis,
uma vez que não emite gases com efeito de estufa;
 Menor custo de produção e de transporte.

Desvantagens da Energia Nuclear


A geração da energia nuclear também apresenta desvantagens que podem ser letais, como os
acidentes nucleares e as suas graves consequências. Embora os sistemas de segurança das
centrais estejam cada vez mais reforçados, podem ocorrer vazamentos de materiais radioactivos
que podem ser muito perigosos. Os maiores exemplos desses desastres são Chernobyl e
Furushima. O processo de produção de energia também gera o chamado “lixo nuclear”. São lixos
nucleares armazenados para evitar a contaminação do ambiente e dos seres vivos. No entanto,
embora confinado, esse lixo não desaparece e os vazamentos podem ocorrer. Além destas
desvantagens, uma central nuclear precisa de um investimento inicial muito alto e a energia
produzida não é renovável. Ou seja, embora o urânio seja abundante na natureza, a sua
regeneração pode levar milhares de anos para ocorrer.

Reacções de fissão nuclear

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As reacções de fissão nuclear são a quebra de núcleos grandes e instáveis, como o do urânio-
235, com formação de núcleos menores, liberação de neutrões e muita energia.

"Em meados de 1933, o físico italiano Enrico Fermi observou que quando o núcleo atómico de
determinados elementos era bombardeado por nêutrons em uma velocidade moderada, esse
núcleo capturava o nêutron, emitindo radiação gama (γ), desintegrava-se posteriormente por
emissão de partícula beta (-10β) e formava novos núcleos de outros elementos.

Experimentos dessa natureza foram realizados pelo físico alemão Otto Hahn, e a explicação foi
dada pela física austríaca Lise Meitner e também por seu sobrinho, o físico Otoo Robert
Frisch. Lise referiu-se a esse fenômeno usando pela primeira vez o termo “fissão nuclear”. Ela
disse que a fissão nuclear era quando um núcleo atómico pesado e instável era partido por causa
do bombardeamento por nêutrons moderados, originando dois novos núcleos atómicos médios e
liberando também 2 ou 3 nêutrons, além de uma quantidade extraordinariamente grande de
energia.

Isso ocorre, por exemplo, com o núcleo do urânio-235 (92235U). Quando ele é bombardeado por
um nêutron com velocidade moderada, ele se parte, originando vários pares de núcleos
diferentes. Cerca de 200 isótopos diferentes de 35 elementos químicos já foram produzidos na
fissão do urânio-235. Veja um exemplo abaixo, em que são liberados os isótopos do bário
(56142Ba) e do criptônio (3691Kr), além de 3 nêutrons:

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"Observe que se os 3 nêutrons liberados na fissão estiverem em velocidade moderada, eles
poderão reagir novamente com outros núcleos de urânio-235 que estiverem presentes e assim
continuar uma reacção em cadeia que continuará crescendo progressivamente.

No entanto, para que isso ocorra, é necessária uma quantidade de massa mínima do urânio-235.
Essa menor massa visionável que sustenta a reacção em cadeia é denominada de massa crítica.
Por outro lado, se a massa do urânio-235 estiver abaixo do necessário para a reacção em cadeia
ocorrer, ela é denominada de massa subcrítica."

"É essa reacção em cadeia de forma descontrolada que é usada na explosão de bombas atômicas,
tais como as que foram lançadas pelos Estados Unidos, na Segunda Guerra Mundial, contra as
cidades de Hiroshima (no dia 6 de agosto de 1945) e de Nagasaki (três dias depois), no Japão. O
resultado foi a morte de 125 mil pessoas em Hiroshima e 90 mil em Nagasaki."

Isso nos dá uma ideia da quantidade colossal de energia liberada na fissão nuclear. Mostra-nos
também que o aumento do conhecimento das Ciências, tais como da Química e da Física, pode
trazer enormes prejuízos aos seres humanos se não forem usados da forma correta.

Mas ela também pode trazer benefícios. Por exemplo, actualmente a maior aplicação da reacção
de fissão nuclear é na utilização da sua energia liberada para gerar energia eléctrica nas usinas
nucleares. Basicamente, a reacção de fissão é feita de forma controlada, então, a energia liberada
é aproveitada para aquecer a água, gerando vapor que acciona uma turbina, que opera um
gerador eléctrico e produz energia eléctrica."

Massa crítica

A massa crítica  é a quantidade necessária para que ele continue uma reação nuclear após o
início.

Existem diferentes tipos de materiais nucleares, e um tipo é conhecido como material físsil.

Os materiais físseis são capazes de sustentar uma reacção uma vez iniciada. Como a reacção
pode ser mantida, o material pode ser usado para certos fins.

Esses propósitos incluem fabricar armas nucleares e criar reactores para gerar energia.

Os materiais físseis mais utilizados são: o urânio-233, o urânio-235 e o plutônio-239.


Esses três materiais atendem aos critérios de um material fissionável, permanecem por um tempo
razoavelmente longo e podem ser encontrados em quantidades suficientemente grandes para
tornar prático o uso deles para combustível.

O processo de uma reacção nuclear é um tanto complexo, mas pode ser encarado


simplesmente como uma reacção que cresce exponencialmente.

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Em uma reacção, um átomo do material físsil – digamos, urânio-235 – captura um nêutron à
medida que passa. Isso faz com que o átomo se divida em dois átomos menores e, nesse
processo, libera mais dois ou três nêutrons.

Esses nêutrons voam e são capturados por outros átomos de urânio-235, que por sua vez se
dividem e emitem mais dois ou três nêutrons. Tudo isso acontece em uma quantidade muito,
muito pequena de tempo e libera enormes quantidades de energia.

Esse conceito é importante porque, para que essa reacção continue e libere grandes quantidades
de energia, é necessário que haja material físsil suficiente para poder continuar.

Se a massa crítica não for alcançada, os nêutrons presentes diminuirão ao longo do tempo,
tornando cada vez menos provável uma reacção nuclear.

A rigor, o termo massa crítica é usado para descrever o estado de equilíbrio no qual há material
físsil suficiente para manter a quantidade de nêutrons aproximadamente a mesma, mas a reacção
não gera mais.

Muitas vezes, no entanto, esse termo é usado para descrever o que é mais precisamente chamado
de massa supercrítica, quando há material suficiente para que os nêutrons continuem colidindo
com átomos físseis e liberando mais nêutrons, gerando energia e calor.

Para usar material físsil em uma arma nuclear, é obviamente importante que o material seja
mantido abaixo da massa crítica – caso contrário, a bomba seria detonada imediatamente.

Normalmente, dois pedaços de material são mantidos separados em massa subcrítica e, quando é
hora da bomba ser detonada, eles são jogados juntos com muita força e rapidez.

Eles então criam uma massa supercrítica e a bomba explode. Se eles não forem jogados juntos
com rapidez suficiente, uma explosão menor acontecerá primeiro e separará as duas peças, de
modo que a grande explosão nunca ocorra – isso geralmente é chamado de fracasso.

A massa crítica é diferente dependendo do material que está sendo usado.

No caso do urânio-233, são cerca de 15 kg.

No caso do urânio-235, a massa crítica é de cerca de 52 kg.

E no caso do Plutônio-239, são cerca de 10 kg.

Resumo
Embora dois a três nêutrons sejam produzidos para cada fissão, nem todos esses nêutrons estão
disponíveis para continuar a reacção de fissão.

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Se as condições forem tais que os nêutrons se percam mais rapidamente do que os formados pela
fissão, a reacção em cadeia não será auto-sustentável.

No ponto em que a reacção em cadeia pode se tornar auto-sustentável, isso é chamado de massa
crítica.

Em uma bomba atómica, uma massa de material físsil maior que a massa crítica deve ser
montada instantaneamente e mantida unida por cerca de um milionésimo de segundo para
permitir que a reacção em cadeia se propague antes que a bomba explode.

A quantidade de massa crítica de um material fissionável depende de vários factores: a


forma do material, sua composição e densidade e o nível de pureza.
Uma esfera tem a área de superfície mínima possível para uma dada massa e, portanto, minimiza
o vazamento de nêutrons.

Ao envolver o material fissionável com um “reflector” adequado de nêutrons, a perda de


nêutrons pode ser reduzida e a massa crítica pode ser reduzida.

Ao usar um reflector de nêutrons, são necessários apenas cerca de 5 kg de plutônio 239 quase
puro ou cerca de 15 kg de urânio 235 para obter massa critica

Bomba atómica

Bomba Atómica, ou bomba nuclear, é uma arma que consiste num projéctil explosivo lançado
por aviões ou por mísseis.

Ela funciona em decorrência dos processos de fusão e fissão nuclear e tem um alto poder de
destruição. A bomba lançada na cidade de Hiroshima tinha duas cargas compostas de urânio 235,
num total de cerca de 60 kg.

A bomba lançada em Nagasaki era composta de cerca de 6,4 kg de plutônio 239. Esse elemento
surge a partir da transformação do urânio 238. O urânio 235 (235U) e o plutônio 239 (239Pu) são
elementos que possuem um potencial energético bastante elevado e, por isso, representam um
grande perigo.

Como funciona a Bomba atómica

As bombas lançadas sobre as cidades japonesas decorreram do processo de fissão. Outro


processo que resulta no funcionamento de bombas nucleares é a fusão.

Fissão é quebra do núcleo do átomo. Um nêutron atinge o núcleo do átomo e se parte. Num
processo que acontece em alta velocidade, outros nêutrons atingem outros núcleos.

Fusão é junção do núcleo de dois ou mais átomos. Esses processos liberam uma quantidade
elevada e extremamente potente de energia. Esse é o motivo pelo qual ocorre a explosão.

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As bombas mais potentes e que têm maior poder de destruição são as que contêm hidrogénio.
São conhecidas como bombas H ou bombas de fusão porque é assim que elas funcionam.

Poder de Destruição

Nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, o ar transformou-se numa espécie de bola de fogo que se
expandiu de forma veloz.

Em decorrência da grande quantidade de energia térmica que foi liberada, essa bola era tão
quente quanto à superfície do Sol. Como consequência, tudo o que se encontrava num raio de 1
km transformou-se em cinzas.

O solo também sofreu um superaquecimento. Os gases se expandiram provocando uma onda de


choque ocasionando a queda de 62 mil prédios em Hiroshima. A cidade tinha 90 mil prédios.

Os efeitos causados pela radiação foram queimaduras, problemas respiratórios, perturbações


mentais, deformações físicas e câncer em milhares de pessoas.

Aquelas que olharam para a explosão ficaram cegas e houve uma chuva radioactiva que
contaminou a água e o solo. Durante anos as pessoas sofreram com os efeitos das bombas.

Após o lançamento das bombas em Hiroshima e Nagasaki, as armas nucleares continuaram a


ser desenvolvidas.

Existem milhares de armas ainda mais potentes do que as que foram lançadas sobre o Japão na
Segunda Guerra Mundial. A maior parte delas pertence aos EUA e à Rússia.

A ONU é responsável por regular a política nuclear mundial. Igualmente, o Tratado de Não-
Proliferação de Armas Nucleares (TNP) é um acordo através dos quais os países signatários se
comprometem a usar a energia nuclear para fins pacíficos.

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Receosos com a perseguição dos nazistas aos judeus, vários cientistas se deslocaram para os
EUA. Entre eles, se destaca Albert Einstein que assumiu uma cadeira no Instituto de Estudos
Avançados de Princeton.

Junto com o físico húngaro Leo Szilard, Einstein alertou o presidente Franklin Roosevelt sobre a
possibilidade de os nazistas desenvolverem uma bomba atómica.

Eles acreditavam que os Estados Unidos deveriam se antecipar a este movimento e financiar a
pesquisa que levaria à descoberta da fissão do átomo.

Na sequência, foi dado início ao Projeto Manhattan, responsável pela criação da bomba atómica
dirigido pelo físico estadunidense Julius Robert Oppenheimer.

Os cientistas usaram como base as pesquisas de Albert Einstein que foram fundamentais para o
desenvolvimento da energia atómica.

Antes do lançamento da bomba atómica, a arma nuclear foi testada no dia 16 de Julho de 1945
no deserto do Novo México (EUA).

Segunda Guerra Mundial

Até hoje, a bomba atómica foi utilizada em somente em duas situações durante a Segunda
Guerra Mundial

Na Segunda Guerra, os países se dividiram. De lado encontramos uma aliança formada por
Alemanha, Itália e Japão; e do outro por Grã-Bretanha, União Soviética e EUA.

Em 1945, a Alemanha e a Itália já tinham se rendido. No entanto, a guerra prosseguia no Pacífico


onde Japão e Estados Unidos travavam uma dura luta de conquista ilha por ilha.

Guerra no Pacífico

Em 1941, o Japão havia atacado a Pearl Harbor, base naval norte-americana, sem que tivesse
sido feita qualquer declaração de guerra aos EUA. Por isso, os americanos lutaram contra os
japoneses no Pacífico.

Os americanos perceberam que o Japão não se renderia e julgavam uma invasão ao país muito
custosa em termos humanos e financeiros. Assim, os militares resolveram lançar a bomba
atómica no Japão para forçar a rendição.

Desta maneira, a Bomba de Hiroshima foi lançada no dia 6 de agosto de 1945 pelo avião
bombardeiro norte-americano Enola Gay.

A bomba recebeu o nome de Little Boy e detonou a 580 metros de altura a cidade de Hiroshima,
no Japão. A cidade foi destruída e cerca de 140 mil pessoas morreram.

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Muitas pessoas morreram no momento da explosão, enquanto outras faleceram em decorrência
das sequelas deixadas pela arma nuclear.

Dias depois foi lançada outra bomba em Nagasaki. Chamava-se Fat Man, destruiu grande parte
da cidade e provocou a morte de cerca de 70 mil pessoas.

A Fat Man era mais potente do que a Little Boy, apesar de o seu estrago ter sido menor. Isto
aconteceu pelo fato de a cidade estar localizada numa região montanhosa.

O Japão rendeu-se no dia 2 de Setembro de 1945.

Bomba de Hidrogénio

A bomba de hidrogénio ou bomba H é baseada em reacções de fusão nuclear dos isótopos


naturais do hidrogénio (11H), o deutério (12H ou 12D) e o trítio( 13H ou 13T), conforme mostrada
abaixo:

Esse tipo de reacção é o mesmo que ocorre no núcleo do sol, sendo sua fonte de energia, e libera
uma quantidade de energia muito maior que as de fissão nuclear. Para se ter uma ideia, as
bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki eram provenientes de fissão nuclear, assim,
uma bomba de hidrogénio teria um poder destrutivo muito maior. Enquanto uma bomba atómica
libera como fluxo de nêutrons apenas 1g, a bomba H libera 10 kg.

Estima-se que seu poder de destruição é 1 megaton, equivalente a 1 milhão de toneladas de


TNT.

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Mas essa reacção de fusão se inicia somente em altíssimas temperaturas, como as encontradas no
Sol. Aqui na Terra, para que isso seja conseguido, utiliza-se a energia liberada na explosão de
uma bomba atómica, que funciona como uma espoleta.

Em razão dessas altas temperaturas, a reacção de fusão nuclear da bomba de hidrogénio não é
controlada até o momento.

Felizmente, esse tipo de bomba ainda não foi utilizado em nenhuma guerra, mas já se fizeram
testes explodindo cerca de 20 bombas H, feitos por norte-americanos, russos e ingleses. A
primeira delas foi explodida em 1953 no atol de Bikini pelos norte-americanos.

Em 1964, o cientista Linus Pauling conseguiu que os países citados assinassem um tratado no
qual prometeram não realizar mais teste com bombas nucleares a céu aberto.

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Conclusão

Neste trabalho conclui-se que Segunda Guerra Mundial Até hoje, a bomba atómica foi utilizada
em somente em duas situações durante a Segunda Guerra Mundial.Na Segunda Guerra, os países
se dividiram. De lado encontramos uma aliança formada por Alemanha, Itália e Japão; e do outro
por Grã-Bretanha, União Soviética e EUA. Em 1945, a Alemanha e a Itália já tinham se rendido.
No entanto, a guerra prosseguia no Pacífico onde Japão e Estados Unidos travavam uma dura
luta de conquista ilha por ilha. Guerra no Pacífico

Em 1941, o Japão havia atacado a Pearl Harbor, base naval norte-americana, sem que tivesse
sido feita qualquer declaração de guerra aos EUA. Por isso, os americanos lutaram contra os
japoneses no Pacífico.

Os americanos perceberam que o Japão não se renderia e julgavam uma invasão ao país muito
custosa em termos humanos e financeiros. Assim, os militares resolveram lançar a bomba
atómica no Japão para forçar a rendição.

Desta maneira, a Bomba de Hiroshima foi lançada no dia 6 de agosto de 1945 pelo avião
bombardeiro norte-americano Enola Gay.

A bomba recebeu o nome de Little Boy e detonou a 580 metros de altura a cidade de Hiroshima,
no Japão. A cidade foi destruída e cerca de 140 mil pessoas morreram.

Muitas pessoas morreram no momento da explosão, enquanto outras faleceram em decorrência


das sequelas deixadas pela arma nuclear.

Dias depois foi lançada outra bomba em Nagasaki. Chamava-se Fat Man, destruiu grande parte
da cidade e provocou a morte de cerca de 70 mil pessoas.

A Fat Man era mais potente do que a Little Boy, apesar de o seu estrago ter sido menor. Isto
aconteceu pelo fato de a cidade estar localizada numa região montanhosa.

O Japão rendeu-se no dia 2 de Setembro de 1945.

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Bibliografia

https://tecnoblog.net/responde/o-que-e-reactor-nuclear/

https://rockcontent.com/br/blog/Bomba-de-hodrogenio.-Bomba-atomica/

https://blog.betrybe.com/tecnologia/Massa-critica/

https://todamateria.com/central nuclear//

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