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ÍNDICE
ANEXOS
Diário Oficial
DO MUNICÍPIO DE BELÉM
SEGUNDA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 1999 BELÉM – PARÁ – ANO XLI – N° 9.078
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL- ESTADO DO PARÁ Município sob os aspectos físico, social, econômico e
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM
administrativo, de acordo com a vontade dos munícipes,
EDIMILSON BRITO RODRIGUES a Lei Complementar de Controle Urbanístico se destina
Prefeito a detalhar os planos de urbanização e reurbanização
ANA JÚLIA CAREPA múltiplos e setoriais, como a ampliação de bairros,
Vice-Prefeita
formação de novos núcleos urbanos, renovação de áreas
SECRETARIADO envelhecidas e quaisquer outros empreendimentos
ALDENOR MONTEIRO DE ARAÚJO JÚNIOR
ESMERINO NERI BATISTA FILHO
Chefe De Gabinete – GAB PREF
Secretário de Administração - SEMAD
parciais, integrantes do plano geral, razão porque as leis
ESTHER BEMERGUY DE ALBUQUERQUE Secretária de Finanças - SEFIN se completam.
EGÍDIO MACHADO SALES FILHO Secretário de Assuntos Jurídicos - SEMAJ
RAIMUNDO LUIS SILVA ARAÚJO Secretário de Educação - SEMEC
JOSÉ DE ANDRADE RAIOL Secretário de Urbanismo - SEURB Por outro lado, a proposição da LCCU e a sua
PEDRO RIBEIRO ANAISSE Secretário de Saúde - SESMA
FRANCISCO EDUARDO PASETTO LOPES Secretário de Saneamento – SESAN conseqüente aprovação, vêm de encontro às aspirações
MOISÉS MOREIRA DOS SANTOS
SELMA LENI BRITO RODRIGUES
Secretário de Economia - SECON
Secretária de Coordenação Geral
do povo, que decidiu pela necessidade de sua existência
de Planejamento e Gestão – SEGEP e, portanto, determinou, mediante lei, a obrigatoriedade
NEUTON MIRANDA SOBRINHO Secretário de Habitação - SEHAB
RUTH HELENA G. VIEIRA Coordenadora de Comunicação Social - COMUS de o Chefe do Poder Executivo tomar a iniciativa do
MANFREDO XIMENES PONTE
PAULO SERGIO MIRANDA UCHÔA
Agente Distrital de Icoaraci - ADIC
Agente Distrital de Mosqueiro - ADMO
encaminhamento do projeto.
RAIMUNDO VASCONCELOS MARTINS Agente Regional de Outeiro - AROUT
ÓRGÃOS AUTÔNOMOS Desse modo, não vislumbrando, pois,
SANDRA HELENA MORAIS LEITE Presidente do IPMB
SANDRA HELENA RIBEIRO CRUZ Presidente da FUNPAPA qualquer contrariedade a dispositivos da Constituição
ANA DA CONCEIÇÃO OLIVEIRA Presidente da FMAE
MÁRCIO AUGUSTO FREITAS DE MEIRA Presidente da FUNBEL
Federal ou da LOMB, e em razão do inquestionável
CRISTINA MARIA BADDINI LUCAS Presidente da CTBel interesse público da proposição, valho-me da
EVERALDO CARMO DA SILVA Presidente da CODEM
EVERALDO CARMO DA SILVA Diretor – Presidente da CINBESA competência que me é conferida pelo art. 94, inc. V e da
SILVIA HELENA RIBEIRO CRUZ Presidente da BELÉMTUR
RUTH GRANHNEN TAVARES Presidente da FUNVERDE
prerrogativa de que trata o art. 78, caput, da LOMB,
RAIMUNDO LUIS SILVA ARAÚJO Presidente da FUNBOSQUE para sancionar o Projeto de Lei n. 015/99, de 28 de
ACLEMILDA SOUSA FERREIRA Diretor Presidente da SAAEB
junho de 1999.
Exmº. Sr.
Assim é que, em face do exposto e na certeza
Vereador ORLANDO REIS PANTOJA
de haver cumprido com minhas atribuições legais,
DD. Presidente da Câmara Municipal de Belém
aproveito a oportunidade para renovar a Vs. Exªs.,
Senhor Presidente, protestos de elevada consideração e distinguido apreço.
Senhores Vereadores,
Belém, 19 de julho de 1999.
Tenho a honra de me dirigir a V. Exª. e aos
demais integrantes desse Poder Legislativo, para Edmilson Brito Rodrigues
comunicar que decidi sancionar o Projeto de Lei n. Prefeito Municipal de
015/99, de 28 de junho de 1999, de minha proposição, Belém
que “Dispõe sobre o parcelamento, ocupação e uso do
solo urbano do Município de Belém e dá outras Lei Complementar nº 02, de 19 de julho de 1999.
providências", com fundamento nas disposições dos
arts. 94, inc. V e 78, caput, da Lei Orgânica do LEI COMPLEMENTAR DE CONTROLE URBANÍSTICO
Município de Belém.
Dispõe sobre o parcelamento,
O projeto de lei sob exame é uma exigência ocupação e uso do solo urbano do
da vida moderna, que não mais admite a exploração Município de Belém e dá outras
desordenada do espaço urbano, a fim de que sejam providências.
oferecidas, às presentes e às futuras gerações, uma
melhor qualidade de vida, não só em termos de A CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM
oportunidades de acesso aos bens e serviços da cidade, estatui e eu sanciono a seguinte Lei:
como, também, pela possibilidade de convivência
harmônica com a natureza. CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Enquanto o Plano Diretor Urbano representa
um complexo de normas legais e diretrizes técnicas
para o desenvolvimento global e constante do
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Art. 1º. Para os efeitos da presente Lei,
consideram-se os conceitos e definições do Glossário
de Termos Usados, constante do Anexo 01 desta Lei.
Art. 4º. O alcance dos objetivos definidos no I - melhor distribuição espacial das vias de
artigo anterior pressupõe a utilização dos instrumentos circulação, atendendo de forma equânime a toda a
básicos de política de desenvolvimento de Belém população;
definidos no artigo 137 da Lei nº 7.603, de 13 de
janeiro de 1993.
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II - maior eficiência do sistema de transporte d) a maximização do sombreamento,
coletivo, mediante redução de percursos e tempo de mediante arborização das vias e espaços públicos;
viagem; e) o monitoramento das condições térmicas da
cidade;
III - facilitar a reestruturação do espaço f) a orientação da expansão e verticalização
urbano, mediante fortalecimento de subcentros e da cidade de modo a assegurar melhor aproveitamento
corredores de comércio e serviços; dos ventos gerais do continente e das brisas do Rio
Guamá e Baía do Guajará;
IV - disciplinar a circulação de veículos de g) o estabelecimento de taxa de
cargas, mediante limitação de tonelagem e permeabilização por lote e estímulo ao uso de
estabelecimento de horário. pavimentação porosa que permita retenção de águas
pluviais e facilite a retirada de calor por evaporação;
Art. 11. A política setorial de habitação h) a eliminação de barreiras entre a cidade e a
popular deverá objetivar principalmente: Baía do Guajará e o Rio Guamá, restabelecendo a
circulação dos ventos.
I - redução do déficit habitacional no
Município de Belém, quer pela oferta de novas II - controle da instalação dos diversos usos,
habitações, quer pela melhoria das existentes que não visando evitar:
ofereçam condições adequadas de habitabilidade, com a) localização de atividades potencialmente
prioridade para as populações de baixa renda; poluentes em locais inadequados;
b) níveis de incomodidade e impacto
II - reorganização e qualificação do espaço incompatíveis com a área ou zona.
urbano das baixadas e áreas de invasão, mediante:
a) melhoria dos atuais níveis de acesso e III - controle das emissões por veículos
circulação; automotores, mediante:
b) melhoria do atendimento do transporte a) monitoramento das emissões,
coletivo; principalmente por veículos pesados;
c) melhoria dos níveis de infra-estrutura, b) monitoramento da qualidade do ar nos
sobretudo do saneamento básico; principais eixos de circulação e na área central;
d) melhoria dos níveis de coleta de resíduos c) desconcentração da circulação,
sólidos; especialmente de ônibus e caminhões.
e) melhoria da distribuição espacial do
comércio e dos serviços nos bairros; IV - complementação da infra-estrutura de
f) melhoria e criação de espaços públicos de saneamento através:
lazer; a) da indução e estímulo ao uso pela
g) melhoria da qualidade estética dos novos população de sistema de esgotamento sanitário por fossa
assentamentos, fundamentada na co-responsabilidade biológica e sumidouro, evitando o uso de galerias
dos cidadãos de forma a garantir o rompimento das pluviais como emissários de material in natura;
tipologias de repetição e segregação; b) suspensão dos lançamentos de material in
h) uso das vias públicas como espaço natura pelas redes de esgotos sanitários em canais a céu
coletivo. aberto no interior da malha urbana.
I - Zona Urbana;
Art. 21. O Controle Urbanístico do
Município visa a adequar o processo de produção, II - Zona de Expansão Urbana;
apropriação e consumo do espaço construído às
características do sítio, à capacidade de atendimento da III - Zona de Interesse Urbano Especial.
infra-estrutura básica da cidade, à manutenção e à
qualificação do meio ambiente urbano. Parágrafo único. As Zonas Urbana, de
Expansão Urbana e de Interesse Urbano Especial estão
§ 1º. Consideram-se como infra-estrutura delimitadas no MAPA 01, Anexo 08 desta Lei.
básica os sistemas viário, de transporte coletivo, de
abastecimento d'água, de esgotamento sanitário, de Art. 25. Zona Urbana é toda área urbanizada
energia elétrica e de drenagem. ou que, por sua natureza ou condição, seja considerada
vinculada à área urbanizada, contígua ou não.
§ 2º. Qualidade ambiental atribui-se ao
ambiente considerado saudável à vida, com condições Art. 26. Zona de Expansão Urbana é toda área
adequadas de conforto térmico, não apresentando definida como passível de ser urbanizada no horizonte
poluição do solo, das águas e do ar. de tempo do Plano Diretor Urbano.
Art. 22. O Controle Urbanístico de que trata Art. 27. Zona de Interesse Urbano Especial é
o artigo anterior terá como diretrizes: a área que desempenha funções especiais em relação à
cidade e que por suas características peculiares requer
I - indicação dos usos adequados a cada tratamento urbanístico específico.
zona;
Subseção II
II - estabelecimento de taxa de ocupação e Zoneamento
coeficiente de aproveitamento por unidade urbana,
considerando suas características ambientais, além da
disponibilidade da infra-estrutura básica instalada. Art. 28. A ordenação e o controle da área
urbana e de expansão urbana subordinar-se-ão ao
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zoneamento e à definição de ocupação e uso, segundo IV - as Zonas de Preservação Ambiental
os objetivos da política de produção do espaço urbano (ZPA), pela presença de elementos de interesse de
e a estruturação e desenvolvimento da cidade. preservação;
II - as Zonas de Uso Misto (ZUM), pela Art. 34. Zonas Especiais de Interesse Social
significativa diversidade de usos, quer habitacional, (ZEIS) são aquelas destinadas principalmente a
quer de comércio e serviços e dividem-se de acordo produção e manutenção de habitação popular.
com as características de adensamento, porte e natureza
de comércio e serviços desejados; Art. 35. O Poder Executivo Municipal deverá
elaborar projeto de urbanização para cada uma das ZEIS.
III - as Zonas de Serviços (ZS), pela
predominância de serviços de uso da coletividade, Art. 36. Os projetos de urbanização previstos
cultural, de lazer e turismo; no artigo anterior deverão ser elaborados em estrito
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cumprimento ao preceituado na presente Lei, no que se interesse coletivo de preservação, manutenção e
refere à reestruturação do espaço urbano da cidade.
recuperação do patrimônio histórico, paisagístico,
Parágrafo único. Os preceitos da cultural e ambiental, assim classificados:
reestruturação são:
Art. 43. Serão admitidos todos os usos no Art. 47. Para efeito de cumprimento das
território do Município de Belém, desde que exigências previstas no artigo anterior, são estabelecidas
obedecidos os princípios de estruturação e qualidade as seguintes condições:
ambiental da cidade.
I - as exigências de estacionamento e de local
§ 1º. A estruturação da cidade, dentre outras para carga e descarga, quando aplicáveis, deverão ser
providências, será assegurada pela distribuição espacial atendidas dentro do lote do empreendimento;
das atividades mediante adoção de modelos
urbanísticos para cada zona. II - as exigências de vagas de estacionamento
deverão ser aplicadas para imóveis novos e para aqueles
com mudança de uso, reformados ou não;
§ 2º. A qualidade ambiental do espaço
urbano dependerá, dentre outros fatores, do controle
III - as exigências de vagas de estacionamento
dos níveis de incomodidade que as atividades possam
para os imóveis reformados sem mudança de uso mas
causar.
com acréscimo de área, limitar-se-ão à área de
acréscimo;
Art. 44. Os usos, qualquer que seja a
categoria, segundo seu caráter de incomodidade são IV - para os empreendimentos que demandem
classificados em: número de vagas de estacionamento superior a
quatrocentas, ou superior a cem quando localizados nos
I - potencialmente geradores de interferência Corredores de Tráfego definidos no Anexo 07 desta Lei
no tráfego; - QUADRO DE CORREDORES DE TRÁFEGO - e
demonstrados no MAPA 04, Anexo 11, desta mesma
II - potencialmente geradores de incômodo à Lei, será exigida análise no que se refere ao impacto no
vizinhança;
tráfego e às condições de acesso, a ser submetida à
III - empreendimentos de impacto. apreciação do CONDUMA;
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Parágrafo único. Será dada publicidade pelos
V - os empreendimentos que, de acordo com órgãos competentes do Município, com ônus para o
o Anexo 05 desta Lei - QUADRO DE REQUISITOS empreendedor, dos pedidos de licenciamento das
DE ESTACIONAMENTO PARA USOS E atividades potencialmente geradoras de incômodo à
ATIVIDADES URBANAS, demandarem mais de vizinhança classificadas no nível 3, em qualquer das
quinze vagas de carga e descarga no caso de comércio naturezas do incômodo.
e dez vagas de carga e descarga no caso de serviço,
poderão ser dispensados do cumprimento de maiores Art. 51. A análise de localização levará em
exigências quanto a quantidade de vagas para carga e conta a predominância da ocupação não habitacional dos
submetida e aprovada pelo CONDUMA. imóveis situados no entorno do imóvel objeto da análise,
sejam confinantes, defrontantes ou circundantes.
Parágrafo único. Quando se tratar de
imóveis reformados sem mudança de uso, mas com Art. 52. A análise de localização é feita
acréscimo de área, e de imóveis com mudança de uso, segundo o nível de incomodidade e requisitos definidos
reformados ou não, poderão ser atendidas as exigências nos Anexos 02-C1 a 02-C5 desta Lei.
referentes às vagas de garagem/estacionamento em
outro imóvel localizado a até 100 m (cem metros) do § 1º. Para efeito da análise de localização, o
acesso principal do imóvel em questão, ou a outros imóvel de uso misto localizado no entorno será
critérios estabelecidos pelo CONDUMA. considerado como de uso não-habitacional.
Art. 48. São considerados potencialmente
geradores de incômodos à vizinhança: § 2º. Nas Zonas Habitacionais, serão
considerados como de uso habitacional os imóveis sem
I - usos geradores de ruídos; edificação localizados no entorno do imóvel objeto de
análise.
II - usos geradores de poluição atmosférica;
§ 3º. Nas Zonas de Uso Misto, nas de
III - usos que envolvam riscos de segurança; Serviços e nos Corredores de Comércio e Serviço, serão
considerados como de uso não-habitacional os imóveis
IV - usos geradores de resíduos com sem edificação localizados no entorno do imóvel objeto
exigências sanitárias. de análise.
Parágrafo único. As atividades § 4º. Não será efetuada análise de localização
potencialmente geradoras de incômodo à vizinhança para a instalação de empreendimentos nas Zonas
nos termos do caput deste artigo, acham-se Industriais.
relacionadas segundo categoria e natureza da
incomodidade no Anexo 02-A desta Lei.
Art. 53. A análise técnica definirá os
requisitos de instalações para a atividade potencialmente
Art. 49. A instalação da atividade
geradora de incômodo, de acordo com nível de
potencialmente geradora de incômodo à vizinhança
incomodidade, conforme os Anexos 02-B1 a 02-B4
obedecerá aos requisitos desta Lei, sem prejuízo de
desta Lei.
outras exigências legais.
Parágrafo único. A instalação de atividade Art. 54. Nas Zonas de Uso Misto, nos
nos termos do caput deste artigo está sujeita às Corredores de Tráfego e nos Corredores de Comércio e
seguintes análises por parte dos órgãos competentes do Serviço, as atividades potencialmente geradoras de
Município: incômodo à vizinhança, classificadas no nível 1, ficarão
dispensadas da análise de localização.
I - análise do nível de incomodidade;
Art. 55. Empreendimentos de impacto são
II - análise de localização; aqueles potencialmente causadores de alterações no
ambiente natural ou construído, ou sobrecarga na
III - análise técnica. capacidade de atendimento de infra-estrutura básica,
quer sejam empreendimentos públicos ou privados,
Art. 50. A análise do nível de incomodidade habitacionais ou não habitacionais.
far-se-á em função da natureza e do grau de incômodo,
tendo por objetivo a sua classificação em níveis 1, 2 e Parágrafo único. São considerados
3, conforme os Anexos 02-B1 a 02-B4 desta Lei. empreendimentos de impacto aqueles:
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I - localizados em área superior a 3 ha (três Art. 60. O controle a que se refere o artigo
hectares); anterior é feito através da ocupação do lote mediante
aplicação de modelos urbanísticos.
II - com área de construção superior a
20.000 m2 (vinte mil metros quadrados); § 1º. A definição dos modelos urbanísticos
adequados para cada zona, em função das categorias de
III - que por sua natureza ou condições uso, é feita pelo QUADRO DE APLICAÇÃO DE
requeiram análises específicas por parte dos órgãos MODELOS URBANÍSTICOS, constante do Anexo 03
competentes, tais como shopping centers, desta Lei.
hipermercados, centrais de carga, centrais de
abastecimento, estações de tratamento, terminais de § 2º. Modelo urbanístico é o conjunto de
transportes, aeroportos, estádios, ginásios esportivos, parâmetros que visa a compatibilizar as características
cemitérios, zoológicos, hipódromos e presídios. exigidas para a edificação e as dimensões do terreno,
conforme estabelecido nesta Lei em seu Anexo 04 -
Art. 56. A instalação de empreendimentos QUADRO DE MODELOS URBANÍSTICOS.
de impacto no Município é condicionada à aprovação
pelo Poder Executivo Municipal de memorial Art. 61. O Poder Executivo Municipal
justificativo que deverá considerar o Sistema aprovará projetos em terrenos ou lotes pré-existentes,
Municipal de Transportes Urbanos, o meio ambiente, a que não se enquadrem nos instrumentos urbanísticos das
infra-estrutura básica e os padrões funcionais e zonas de uso em que se situe o imóvel, na conformidade
urbanísticos de vizinhança. dos parágrafos seguintes:
§ 1º. O memorial exigido no caput deste § 1º. Quando o terreno ou lote possuir a área
artigo será elaborado pelo empreendedor, público ou mínima estabelecida no modelo e não atingir a dimensão
privado, e será objeto de aprovação pelo CONDUMA. mínima prevista para a testada, utilizar-se-á o modelo
§ 2º. O Poder Executivo Municipal poderá adequado correspondente a dimensão da testada desde
condicionar a aprovação do empreendimento ao que o mesmo seja aplicável à zona em questão e ao uso
cumprimento pelo empreendedor e à suas expensas, de pretendido, exceto no caso de habitação multifamiliar.
obras necessárias para atenuar ou compensar o impacto § 2º. Em lote com área inferior a 125,00 m2
que o projeto acarretará. (cento e vinte cinco metros quadrados) e destinado a
edificação para uso próprio, seja para fins unifamiliar, de
Art. 57. Na renovação da licença de uso comércio varejista ou de serviço, será admitida a
causador de incomodidade licenciado e instalado utilização do modelo M0, definido no Anexo 04 desta
anteriormente a vigência desta Lei, deverá o Poder Lei - QUADRO DE MODELOS URBANÍSTICOS.
Executivo Municipal:
§ 3º. Nos casos de terreno ou lote com área
I - proceder a avaliação dos níveis de superior a área máxima estabelecida para os modelos da
incomodidade; zona relativos a categoria de uso pretendida, aplicam-se
os dispositivos do modelo específico para o referido uso
II - providenciar em conjunto com o adequado à zona, com área mais próxima à área do
interessado, resguardadas as peculiaridades das terreno ou lote, sendo observado para cálculo do
atividades, a eliminação das incomodidades coeficiente de aproveitamento a área máxima do modelo
verificadas. utilizado.
II - o valor restante em no máximo cinco Art. 78. A transferência de que trata o artigo
parcelas mensais, iguais e sucessivas, corrigidas anterior ocorrerá quando, por motivo de tombamento ou
monetariamente. delimitação de entorno a bens tombados, houver o
cerceamento do direito de construir.
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Art. 79. O potencial construtivo a ser dispensadas se a área receptora estiver sendo objeto de
transferido poderá ser gratuito ou oneroso: operações urbanas.
I - será gratuito quando se tratar de direitos Art. 82. A transferência de área edificável, em
assegurados pelo coeficiente de aproveitamento do metros quadrados, será efetuada mediante instrumento
modelo passível de utilização; público e averbação nos documentos próprios de registro
de imóveis.
II - será oneroso quando se tratar de direito
assegurado por acréscimo ao coeficiente de § 1º. A transferência de que trata este artigo
aproveitamento conforme previsto no artigo 73 desta deverá ser precedida de parecer técnico do órgão
Lei, deduzidas as áreas não computáveis especificadas competente e de aprovação do CONDUMA.
no artigo 70 desta mesma Lei.
Art. 89. A delimitação de área pelo Poder § 2º. O parcelamento de terras e suas
Executivo Municipal, para aplicação de operações edificações poderão ser aprovados conjuntamente.
urbanas nos termos do artigo 178 da Lei nº 7.603, de
13 de janeiro de 1993, deverá ser feita através de lei Art. 94. O parcelamento do solo, para fins
aprovada pela Câmara Municipal mediante projeto urbanos, somente será permitido em zonas urbanas ou de
urbanístico da área. expansão urbana.
Art. 95. O parcelamento de imóvel rural, para
§ 1º. O projeto urbanístico referido no caput fins urbanos, localizado na Zona Urbana ou de Expansão
deste artigo deverá necessariamente atender às Urbana, dependerá de aprovação municipal, na forma do
diretrizes básicas desta Lei, objetivando integrar as artigo 53 da Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de
ações públicas e privadas aos esforços de 1979.
reestruturação da cidade.
§ 2º. São áreas prioritárias para fins de Art. 96. O parcelamento de imóvel rural para
operações urbanas os subcentros do Entroncamento, fins urbanos, localizado fora da Zona Urbana ou de
da Augusto Montenegro e de Icoaraci, os Corredores Expansão Urbana, dependerá da prévia alteração da zona
de Comércio e Serviço discriminados no Anexo 06 para Zona Urbana ou de Expansão Urbana.
desta Lei - QUADRO DE CORREDORES DE
COMÉRCIO E SERVIÇO e as orlas do Rio Guamá e Art. 97. Parcelamento do solo para fins
Baía do Guajará. urbanos é a divisão da terra em unidades juridicamente
independentes, com vistas à edificação.
Art. 90. Os estoques de potencial
construtivo, gerados em decorrência de operações Parágrafo único. O parcelamento do solo para
urbanas, deverão ser divulgados nos termos do artigo fins urbanos será realizado na forma de loteamento e
88 desta Lei. desmembramento.
VI - em terrenos onde a poluição impeça § 1º. O lote poderá ter dimensões inferiores
condições sanitárias suportáveis, até sua correção; ao previsto no inciso II deste artigo:
I - em loteamento promovido pelo Poder
VII - em terrenos situados fora do alcance Público destinado a habitação popular, quando poderá
dos equipamentos urbanos, nomeadamente das redes ter área mínima de 90,00 m2 (noventa metros quadrados)
públicas de abastecimento de água potável e de energia e testada mínima de 6,00m (seis metros);
elétrica, salvo se atendidas as exigências específicas
dos órgãos competentes; II - em loteamento para urbanização ou
regularização fundiária de área já ocupada, quando
VIII - em imóveis dos quais resultem poderá ter área mínima de 60,00 m2 (sessenta metros
terrenos encravados ou lotes em desacordo com quadrados) e testada mínima de 5,00m (cinco metros).
padrões estabelecidos nesta Lei;
§ 2º. A percentagem de áreas públicas
previstas no inciso I deste artigo não poderá ser inferior
IX - em imóveis que não possuam frente
a 35% (trinta e cinco por cento) da gleba, salvo nos
para logradouros públicos.
loteamentos destinados ao uso industrial, cujos lotes
§ 2º. As proibições contidas no inciso VIII
sejam maiores do que 15.000 m2 (quinze mil metros
não se aplicam nos casos de desmembramentos de
quadrados).
imóveis com frente para vias projetadas que sejam de
domínio público. § 3º. No loteamento de parcela resultante de
desmembramento, aprovado a partir de 19 de dezembro
de 1979, a reserva de área de destinação pública far-se-á
Item II mediante cômputo da destinação de área já ocorrida
Loteamento quando do desmembramento.
Art. 99. Considera-se loteamento a § 4º. Os lotes originados de loteamentos, nos
subdivisão do imóvel em lotes destinados à edificação, quais incidam áreas non aedificandi, deverão ter
com abertura de novas vias de circulação, de dimensões tais que permitam a edificação.
logradouros públicos ou prolongamento, modificação
ou ampliação das vias existentes. § 5º. As vias de circulação deverão
apresentar, no mínimo, base para pavimentação, meio
Art. 100. Os loteamentos deverão atender, fio e arborização.
pelo menos, os seguintes requisitos:
Art. 101. O loteamento com área superior a
I - as áreas destinadas a sistema de 10 ha (dez hectares) deverá ter, pelo menos, uma via de
circulação, à implementação de equipamentos urbanos acesso com largura capaz de comportar, no mínimo,
e comunitários, bem como a espaços livres de uso quatro faixas de rolamento, construída ou alargada pelo
público, deverão ser proporcionais à densidade de interessado até sua conexão a uma via do sistema viário
ocupação prevista para a gleba, ressalvado o disposto existente.
no § 2.o deste artigo;
Item V
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Parágrafo único. As diretrizes expedidas II - a indicação de uso predominante no local
vigorarão pelo prazo máximo de um ano. e no seu entorno imediato;
Art. 117. Para aprovação do projeto de III - a indicação da divisão de lotes pretendida
loteamento, deverão ser apresentados à Prefeitura na área;
Municipal de Belém desenhos, memorial descritivo e
avaliação de impacto ambiental, acompanhados do IV - o levantamento das edificações
título de propriedade, certidão negativa de ônus reais e porventura existentes no imóvel.
certidão negativa de tributos municipais relativos ao
imóvel. Art. 119. O Executivo Municipal aprovará,
atendidas todas as normas pertinentes em vigor, o
§ 1º. Os desenhos conterão pelo menos:
loteamento ou desmembramento pretendido, no prazo
I - a subdivisão de quadras em lotes, com as máximo de sessenta dias, contados da data de
respectivas dimensões e numeração; apresentação dos projetos urbanísticos e
complementares, desde que, dentro deste prazo, sejam
II - a definição de vias e suas denominações; apresentadas pelo loteador o termo de compromisso
garantindo a execução das obras projetadas.
III - as dimensões lineares e angulares do
projeto, com raios, cordas, arcos, ponto de tangência e § 1º. Na hipótese de documentação
ângulos centrais das vias; incompleta, ou de necessidade de qualquer diligência, o
prazo será contado da data em que a documentação for
IV - os perfis longitudinais e transversais de plenamente completada ou a diligência satisfatoriamente
todas as vias de circulação e praças; atendida.
Art. 125. O loteador deverá manter uma § 2º. A assinatura do responsável pelas obras
cópia completa dos projetos aprovados e do documento não constitui formalidade essencial à validade do auto.
de aprovação no local da obra, para efeito de
fiscalização. Art. 130. Verificada pelo órgão municipal
competente a remoção da causa do embargo, o mesmo
Art. 126. Sempre que as obras estiverem em será sustado.
desacordo com os projetos aprovados ou com o termo
de compromisso firmado, o loteador será intimado a Art. 131. Constatado o não atendimento ao
regularizá-las em prazo a ser fixado pela Prefeitura embargo, serão tomadas as medidas judiciais necessárias
Municipal. ao cumprimento do mesmo.
Art. 127. A intimação será feita pelo Parágrafo único. As providências definidas no
servidor competente e comprovada com assinatura do caput deste artigo não isentam o proprietário do
intimado, ou de preposto seu, ou, no caso de recusa, empreendimento das demais sanções e ressarcimentos
com declaração escrita de quem fizer a intimação. cabíveis.
§ 1º. Poderá a autoridade competente optar Art. 132. A Prefeitura comunicará o embargo
pela intimação por via postal ou telegráfica, com aviso ao Ministério Público e ao Cartório de Registro de
de recepção. Imóveis e informará a população através da colocação
de placa no local do loteamento.
§ 2º. A autoridade competente intimará
sempre por via postal ou telegráfica, com aviso de
recepção, toda vez que houver recusa no recebimento Subseção XI
da intimação feita por intermédio do funcionário Estacionamento ou Garagem
municipal.
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Art. 133. Área de estacionamento ou
garagem é o espaço reservado à parada de veículos Art. 140. Todo e qualquer descumprimento ao
automotores com acesso a logradouros públicos. disposto nesta Lei constituirá infração sujeita a
penalidades.
§ 1º. A área de estacionamento ou garagem Item I
corresponde a vaga para veículos, livre acesso e Infrações
circulação correspondente.
Art. 141. Constituem infrações quanto à
§ 2º. Na existência de mais de uma vaga de construção:
garagem para uma mesma unidade habitacional, será
admitida a existência de um único acesso. I - descumprimento dos indicadores
urbanísticos: taxa de ocupação, coeficiente de
Art. 134. As dimensões e o número de aproveitamento e taxa de permeabilização;
vagas, segundo tipo de atividade e localização, acham-
se definidos no Anexo 05 desta Lei - QUADRO DE II - descumprimento dos afastamentos
REQUISITOS DE ESTACIONAMENTO PARA mínimos e da taxa de ocupação por seção transversal;
USOS E ATIVIDADES URBANAS.
III - descumprimento do número de vagas de
Art. 135. Nas edificações com duas ou mais garagem ou estacionamento e de carga e descarga;
testadas, a entrada para a área de estacionamento ou
garagem deverá ser feita pela via de menor nível IV - construção sem o devido licenciamento
hierárquico, exceto nas vias com faixa de domínio ou com alvará vencido;
inferior a nove metros.
V - execução da obra em desacordo com o
projeto aprovado.
Art. 136. Em via de pedestre não será
admitida a existência de área de estacionamento ou Art. 142. Constitui infração quanto ao uso ou
garagem. à instalação de atividades:
Art. 137. As áreas do pavimento em pilotis I - a falta de licença para ocupação;
poderão ser parcialmente utilizadas como áreas de
estacionamento ou garagem desde que, somadas às II - a mudança da atividade licenciada sem a
áreas vedadas, não ultrapassem 75% (setenta e cinco devida autorização;
por cento) da área total. III - a modificação de projeto, especificação
ou instalação, quando isto representar prejuízo funcional
ou ambiental.
Art. 144. Sem prejuízo das demais sanções VII - pela execução em desacordo com o
legais, as infrações a esta Lei estarão sujeitas às projeto aprovado, multa de trinta e duas a trezentas e
penalidades adiante especificadas. vinte UFIR, sem prejuízo das demais sanções legais.
III - pelo descumprimento dos afastamentos III - por prejuízos causados a logradouros
mínimos ou da taxa de ocupação por seção transversal, públicos em decorrência de execução de obras de
multa de sessenta e quatro UFIR por pavimento para parcelamento, multa de cento e vinte a novecentos e
cada 10 cm (dez centímetros) de redução, desde que cinqüenta UFIR e indenização dos prejuízos causados
respeitadas as disposições da lei civil em vigor; pela forma que vier a ser estipulada;
Art. 168. Sempre que o tombamento ou a Parágrafo único. As Leis citadas no caput
definição de entorno implicar em redução do direito de deste artigo continuam em vigor para a parte insular do
acesso a estoque de área edificável de uma determinada território municipal, no que se refere às ilhas de
zona, será o estoque disponível deduzido em área Mosqueiro e Caratateua.
correspondente.
Art. 171. Esta Lei entra em vigor na data de
Art. 169. Constituem instrumentos básicos sua publicação.
da Política de Desenvolvimento Municipal, além dos já
previstos nesta Lei, os seguintes: Art. 172. Revogam-se as disposições em
contrário.
I - Instrumentos de Planejamento: programas
e projetos especiais de urbanização.
a) desapropriação;
b) servidão administrativa;
ANEXO O1
c) tombamento;
GLOSSÁRIO DE TERMOS USADOS
d) direito real de concessão de uso;
NO TEXTO DA LCCU
e) usucapião especial de imóvel urbano;
f) parcelamento, edificação ou urbanização
compulsório; 1. ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas;
g) discriminação de terras públicas;
2. ACESSO - ingresso, entrada, aproximação,
h) direito de superfície;
trânsito, passagem. Modo pelo qual se chega a
i) direito de preempção; um lugar ou se passa de um local a outro, quer na
vertical ou na horizontal;
j) requisição urbanística;
k) reurbanização consorciada.
28
3. ACRÉSCIMO - aumento de área em uma 15. ÁREA LIVRE - superfície não construída do lote
construção em sentido horizontal ou vertical; o ou terreno;
mesmo que ampliação;
16. ÁREA OCUPADA - projeção, em plano
4. AFASTAMENTO - distância entre o limite horizontal, da área construída situada acima do
externo da projeção horizontal da edificação, nível do solo;
exceto os elementos de cobertura e sacada, e a
divisa do lote; 17. ÁREA PRIVATIVA - área integrante e de uso
exclusivo da unidade autônoma;
5. AFASTAMENTO DE FUNDO - menor
distância entre a edificação e a divisa do fundo 18. ÁREA PÚBLICA - área destinada às vias de
do lote, medida perpendicularmente à divisa; circulação, à implantação de equipamentos
urbanos e comunitários, bem como, a espaços
6. AFASTAMENTO FRONTAL - menor
livres de uso público;
distância entre a edificação e a testada do lote,
medida perpendicularmente ao alinhamento;
19. ÁREA ÚTIL - área construída, excluídas as áreas
7. AFASTAMENTO LATERAL - menor distância das paredes;
entre a edificação e as divisas laterais do lote,
medida perpendicularmente à divisa; 20. ARRUAMENTO - implantação de logradouros
públicos e vias privadas destinadas à circulação,
8. ALINHAMENTO DO LOTE - linha divisória com a finalidade de proporcionar acesso a
entre o terreno de propriedade particular ou terrenos ou lotes urbanos;
pública e a via ou logradouro público;
21. BLOCO - uma das edificações independentes que
9. ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO - documento integra um conjunto de edifícios;
que licencia o funcionamento de atividades
sujeitas à fiscalização municipal; 22. CIRCULAÇÃO - designação genérica dos
espaços necessários à movimentação de pessoas
10. ALVARÁ DE OBRAS - documento que ou veículos;
autoriza a execução das obras sujeitas à
fiscalização da Prefeitura; 23. COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO -
relação entre a soma das áreas construídas
11. APARTAMENTO - unidade autônoma de
computáveis, e a área total do terreno em que se
moradia em conjunto habitacional multifamiliar;
situa a edificação;
12. APROVAÇÃO DA OBRA - ato administrativo
da Prefeitura que reconhece a conclusão de uma 24. CONDOMÍNIO POR UNIDADES
obra de acordo com o licenciado; AUTÔNOMAS - edificações isoladas ou
agrupadas vertical ou horizontalmente, dispondo
13. APROVAÇÃO DO PROJETO - ato de espaços ou instalações de utilização comum,
administrativo que precede o licenciamento das caracterizadas como bens em condomínio do
obras de construção de edificações; conjunto;
14. ÁREA CONSTRUÍDA - a soma das áreas dos 25. CONJUNTO HABITACIONAL - o que
pisos utilizáveis, cobertos ou não, de todos os compreende duas ou mais unidades habitacionais
pavimentos de uma edificação, excluindo-se as autônomas em um único terreno;
áreas ao nível do solo apenas pavimentadas,
subdividindo-se em: 26. CORREDOR DE TRÁFEGO - via com grande
volume de tráfego;
14.1. Área Construída Computável: a soma das áreas
construídas utilizadas para o cálculo do 27. COTA - indicação ou registro numérico de
coeficiente de aproveitamento; dimensões; medidas;
14.2. Área Construída Não Computável: a soma das 28. DECLIVIDADE - relação percentual entre a
áreas construídas, não utilizadas para o cálculo diferença das cotas altimétricas de dois pontos e a
do coeficiente de aproveitamento, conforme o sua distância horizontal;
artigo 70 desta Lei;
29. DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO - relativo as
condições de insolação, ventilação e iluminação,
29
bem como, da privacidade dos usuários de uma 41. ESTACIONAMENTO - espaço reservado a
edificação; estacionar veículos de qualquer natureza;
30. DESMEMBRAMENTO - subdivisão de glebas 42. FACHADA - face ou paramento vertical externo
em lotes destinados à edificação, com da edificação;
aproveitamento do sistema viário existente,
desde que não implique na abertura de novas
43. FAIXA DE DOMÍNIO - área da via
vias e logradouros públicos nem
compreendida entre as testadas de lotes opostos;
prolongamento, modificação ou ampliação dos
já existentes;
44. FAIXA “NON AEDIFICANDI” - área de terreno
31. DIVISA - linha limítrofe de um terreno; divisa onde não será permitida qualquer construção,
direita é a que fica à direita de uma pessoa exceto muro limítrofe, depósito de resíduos
postada dentro do terreno e voltada para sua sólidos e guarita, sendo esta com até 6,00m 2 (seis
testada principal; divisa esquerda é a que fica à metros quadrados) de área construída, admitindo-
esquerda; se acréscimos de áreas apenas cobertas, tais como
pórticos e marquises;
32. DIVISA DE FUNDO - linha que não tem ponto
comum à testada; o mesmo que linha de fundo 45. FAIXA DE ROLAMENTO - cada uma das
ou linha de travessão; faixas que compõem a área destinada ao tráfego
de veículos, nas vias de circulação;
33. EDIFICAÇÃO DE USO MISTO - edificação
destinada ao uso residencial combinado com um 46. FAIXA SANITÁRIA - área “non aedificandi”,
ou mais dos usos de comércio, serviço e para efeito de drenagem e captação de águas
indústria; pluviais ou ainda para rede de esgotos;
34. EDIFICAÇÃO DE USO MÚLTIPLO -
47. FISCALIZAÇÃO - atividade desempenhada pelo
edificação destinada a receber mais de um dos
Poder Público, em obra, serviço ou qualquer
usos de comércio, serviço ou indústria;
outra atividade, com o objetivo de cumprir ou
fazer cumprir determinações estabelecidas em lei;
35. EDIFICAÇÃO - construção destinada a
qualquer uso, seja qual for a função; o mesmo
48. FRAÇÃO IDEAL - é o quociente da divisão da
que prédio;
área de um terreno pelo número das unidades
autônomas;
36. EMBARGO - ato administrativo que determina
paralisação de uma obra no seu todo, ou em
49. FRAÇÃO URBANA - parcela do território
parte;
municipal;
40. ESPECIFICAÇÕES - descrição das qualidades 53. GALERIA COMERCIAL - conjunto de lojas
dos materiais a empregar numa obra, bem voltadas para um passeio com acesso à via
como, sua aplicação, completando as indicações pública;
do projeto e dos detalhes;
30
54. GALERIA EXTERNA - via pública de prolongamento, modificação ou ampliação das
circulação de pedestres dentro do lote, coberta vias já existentes;
por efeito de afastamento do pavimento térreo
da edificação; 69. MARQUISE - estrutura em balanço destinada
exclusivamente à cobertura e à proteção de
55. GARAGEM - área destinada a parada de um pedestre;
veículo por tempo indeterminado;
70. MEIO-FIO - linha limítrofe entre o passeio e o
56. GLEBA - área de terra que ainda não foi objeto leito carroçável;
de arruamento ou parcelamento;
71. MORFOLOGIA - forma caracterizada pela
disposição num território dos elementos que
57. HABITAÇÃO - parte ou todo de uma compõem a estrutura física de um assentamento
edificação que se destina à residência; urbano;
58. HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR OU 72. MULTA - valor de cunho pecuniário que deve
COLETIVA - edificação constituída pelo ser pago aos cofres municipais, pela prática de
agrupamento vertical de habitações autônomas; infração às normas e leis municipais;
59. HABITAÇÃO UNIFAMILIAR OU 73. MURO - parede que divide espaços externos;
SINGULAR - edificação constituída por uma só
habitação autônoma; 74. NOTIFICAÇÃO - ato administrativo pelo qual
um indivíduo é informado de seus deveres
60. HABITE-SE - documento fornecido pelo Poder perante a legislação vigente, das ações legais e
Executivo Municipal, através do qual reconhece penalidades a que está sujeito;
a condição de habitabilidade de uma edificação;
75. PARCELAMENTO - subdivisão de terras nas
61. INCLINAÇÃO - a relação percentual entre a formas de desmembramento ou loteamento;
diferença das cotas altimétricas de dois pontos e
a sua distância horizontal; 76. PASSEIO - parte da via de circulação pública ou
particular destinada ao trânsito de pedestres; o
mesmo que calçada;
62. INTERDITO - ato administrativo que impede a
ocupação e uso de uma edificação ou área; 77. PAVIMENTAÇÃO - revestimento de um
logradouro ou dos pisos das edificações;
63. LARGURA DA VIA - distância entre os
alinhamentos da via; o mesmo que faixa de 78. PAVIMENTO - parte da edificação
domínio; compreendida entre dois pisos ou entre um piso e
o forro;
64. LEITO CARROÇÁVEL - pista destinada ao
tráfego de veículos, composta de uma ou mais 79. PAVIMENTO EM PILOTIS - pavimento, ou
faixas de rolamento, incluindo faixas de parte deste, sem paredes ou fechamento lateral e
estacionamento e/ou acostamento; destinado a usos comuns;
85. RUGOSIDADE - característica do tecido 93. TESTADA DO LOTE - divisa do lote que
urbano determinada pelas diferenças de altura coincide com o alinhamento do logradouro,
dos elementos que compõem a estrutura física destinada a limitar o lote do espaço público;
de um assentamento urbano;
94. TIPOLOGIA - característica própria de cada um
86. SACADA OU BALCÃO - área aberta, com dos elementos da forma construída;
estrutura em balanço quando localizada acima
do pavimento térreo, coberta ou não e saliente 95. USO COLETIVO - de uso geral; possível de ser
em relação ao paramento externo de uma usado por todos;
edificação, mantendo afastamento mínimo de
1,50m (um metro e cinquenta centímetros) das 96. USO COMUM - que pertence a vários em
divisas laterais e de fundos; propriedade condominial;
87. SUBSOLO - qualquer andar encravado, total ou 97. USO PÚBLICO - de uso geral, pertencente ao
parcialmente, abaixo do nível do solo; estado;
88. TAXA DE OCUPAÇÃO - quociente da área de
projeção horizontal da edificação pela área total 98. VARANDA - área aberta, coberta, limitada pelo
do respectivo terreno; paramento externo de uma edificação;
89. TAXA DE OCUPAÇÃO POR SEÇÃO 99. VIA DE CIRCULAÇÃO - espaço destinado à
TRANSVERSAL - relação entre a seção circulação de veículos e de pedestres, sendo a via
transversal da edificação e a seção oficial aquela de uso público, aceita, declarada ou
correspondente do lote; reconhecida como oficial pela Prefeitura;
90. TAXA DE PERMEABILIZAÇÃO - relação 100. VISTORIA - diligência efetuada pela Prefeitura,
entre a área permeável e a área total do lote; tendo por fim verificar as condições de uma
construção ou obra;
91. TERMO DE VERIFICAÇÃO - ato pelo qual a
Prefeitura, após a devida vistoria, certifica a 101. ZONEAMENTO - divisão do território municipal
execução correta das obras exigidas pela em zonas de uso predominante, do ponto de vista
legislação competente; urbanístico.
32
ANEXO 02
ANEXO.02 –A
REQUISITOS DE INSTALAÇÃO
NÍVEIS 1, 2 e 3
Não deve ser ultrapassado o Nível de Pressão Sonora – NPS nos limites da propriedade:
Horário NPS - db (A)
06:00/18:00h 65
18:00/22:00h 60
22:00/06:00h 50
A fonte de ruído deverá ser instalada a uma distância mínima dos limites da propriedade, de modo que:
log r = NPS / 20
log r = logaritmo decimal do valor da distância entre a fonte de som ou ruídos e os limites da propriedade;
NPS = diferença em db(A) entre o NPS da fonte a 1,00m da mesma e os níveis máximos admitidos nos
limites da propriedade.
Poderá ser reduzida a distância entre a fonte e a divisa, desde que comprovados os Níveis de Pressão Sonora acima, com a
utilização de:
1 - Tratamento acústico do prédio onde fica instalada a atividade com materiais de absorção acústica;
2 - Enclausuramento da fonte de ruído, combinada ou não com tratamento acústico por absorção;
3 - Combinação dos critérios acima.
NATUREZA DO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
INCÔMODO
EMISSÃO DE MATERIAL E< 10kg/dia 10 < E < 200kg/dia E > 200 kg/dia
PARTICULADO (E)
GASES E VAPORES Até 50% (cinquenta por Acima de 50% (cinquenta Acima dos limites de padrões
(INCLUSIVE QUEIMA DE cento) dos limites dos por cento) e até os limites de de emissão fixados pela Res.
COMBUSTÍVEIS) padrões de emissão e de padrões de emissão fixados CONAMA 08/90 e padrões
qualidade do ar fixados nas pela Res. CONAMA 08/90 e de qualidade do ar fixados na
Resoluções CONAMA 08/90 padrões de qualidade do ar Res. CONAMA 03/90, nos
e 03/90. fixados na Res. CONAMA limites da propriedade.
03/90, nos limites da
propriedade.
NATUREZA DO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
INCÔMODO
EMISSÃO DE Padrões de emissão segundo Padrões de emissão segundo Padrões de emissão segundo
MATERIAL Res. CONAMA 08/90; Res. CONAMA 08/90; Res. CONAMA 08/90;
PARTICULADO (E) Padrões de qualidade do ar nos Padrões de qualidade do ar nos Padrões de qualidade do ar nos
limites da propriedade , limites da propriedade , limites da propriedade ,
originados da atividade originados da atividade originados da atividade
analisada, de acordo c/ os da analisada, de acordo c/ os da analisada, de acordo c/ os da
Res. CONAMA 03/90. Res. CONAMA 03/90. Res. CONAMA 03/90.
GASES E VAPORES Sem exigências. Obrigatório que as emissões Obrigatório que as emissões
(INCLUSIVE QUEIMA estejam abaixo dos limites estejam abaixo dos limites
DE COMBUSTÍVEIS) máximos fixados pela Res. máximos fixados pela Res.
CONAMA 08/90 e que CONAMA 08/90 e que
atendam os padrões de atendam os padrões de
qualidade do ar fixados na Res. qualidade do ar fixados na Res.
CONAMA 03/90. CONAMA 03/90.
OBS: As atividades classificadas nos Níveis 2 e 3 deverão ser previamente submetidas à aprovação do órgão responsável pelo
controle ambiental.
41
ANEXO 02-B3
NATUREZA DO
INCÔMODO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
ESTOCAGEM DE Sem depósito (sem estocagem e Estocagem de pólvora: Estocagem de pólvora:
EXPLOSIVOS sem produção). 1. Fogos de artifícios até 4.500 1. Fogos de artifícios > 4.500 Kg;
Kg; 2. Sem estocagem de explosivos
2. Sem estocagem de explosivos iniciadores;
iniciadores; 3. Explosivos de ruptura > 23 kg.
3. Explosivos de ruptura até 23
kg.
DEPÓSITO DE Em recipientes transportáveis de Em tanque de 250 a 7.570 litros. Em tanque com capacidade maior
COMBUSTÍVEIS até 250 litros, com guarda de no que 7.570 litros.
E INFLAMÁVEIS LÍQUIDOS máximo 100 unidades.
DEPÓSITO DE GÁS Com estoque de até 50 botijões Com estoque de mais de 50 e até Com estoque de mais de 100 botijões
LIQUEFEITO DE PETRÓLEO de 13 kg, ou no de botijões 100 botijões de 13 kg, ou de 13 kg, ou no de botijões móveis de
(GLP) móveis de até 45 kg que depósito fixo de até 500 litros, ou até 45 kg que multiplicados pelos
multiplicados pelos seus pesos no de botijões móveis de até 45 seus pesos unitários excedam 1300
unitários não excedam 650 kg. kg que multiplicados pelos seus kg, ou ainda, depósito fixo maior que
pesos unitários estejam entre 500 litros.
650 kg e 1.300 kg.
NATUREZA DO
INCÔMODO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
ESTOCAGEM DE Manter no máximo para venda Distar 45 metros para a divisa do 1. De 45 a 180m para a divisa;
EXPLOSIVOS no balcão: terreno, ou edifícios habitados e 2. De 75 a 530m para a divisa;
- 25 kg de pólvora de caça; 30 metros para outro depósito. 3. De 45 a 1350m para a divisa
- 1000m de estopim;
- 100kg de cloreto de potássio;
- 100kg de nitrato de potássio;
DEPÓSITO DE Os lotes dos recipientes deverão Atender as especificações da Atender as especificações da NBR -
COMBUSTÍVEIS estar distanciados, no mínimo, NBR - 7505. 7505.
E INFLAMÁVEIS LÍQUIDOS 20m de edifícios ou limites de
propriedades.
DEPÓSITO DE GÁS Atender as Normas Técnicas do Atender as Normas Técnicas do Os recipientes devem distanciar de
LIQUEFEITO DE PETRÓLEO CNP. CNP. edificações:
(GLP) De 500 a 2.000 l, mínimo de 3,00m;
De 2.000 a 8.000 l mínimo de 7,5m;
Mais de 8.000 l, mínimo de 15,00m
e atender Normas Téc. do CNP.
NATUREZA DO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
INCÔMODO
EFLUENTES LÍQUIDOS Compatíveis com lançamento Incompatíveis com Incompatíveis com
na rede de esgoto, segundo lançamento na rede de lançamento na rede de
Res. CONAMA 020/86. esgoto, segundo Res. esgoto, segundo Res.
CONAMA 020/86, com CONAMA 020/86, com
volume até 1000 litros/dia. volume maior que 1000
litros/dia.
RESÍDUOS SÓLIDOS Produção de até 100kg/dia. Produção maior que Produção acima de 1.000Kg/
100kg/dia e até 1.000 kg / dia.
dia.
NATUREZA DO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
INCÔMODO
EFLUENTES LÍQUIDOS Sem restrições. Coletados separadamente ou Coletados separadamente ou
tratados previamente para tratados previamente para
compatibilizar seu compatibilizar seu
lançamento na rede de lançamento na rede de
esgotos, segundo Resolução esgotos, segundo Resolução
CONAMA 020/86. CONAMA 020/86.
RESÍDUOS SÓLIDOS Acondicionamento em sacos Acondicionamento em Além do uso de containers
plásticos resistentes a carga. recipientes especiais, caixas localizados dentro do lote e
ou containers com tampas, com fácil acesso para a via
localizados dentro do lote e pública, dependendo de sua
com fácil acesso para a via classificação e agressividade
pública. ao meio ambiente, poderá ser
exigido tratamento e/ou
disposição final através de
meios apropriados, às
expensas do gerador.
OBS.: 1 - As atividades classificadas nos Níveis 2 e 3 deverão ser previamente submetidas à aprovação do órgão responsável
pelo controle ambiental.
2 - Os resíduos e efluentes produzidos por serviços médicos e veterinários (hospitais, clínicas, laboratórios e assemelhados),
bem como necrotérios, deverão ter tratamento e acondicionamento especiais e coleta diferenciada.
43
ANEXO 02-C1
1.1 Quanto aos Lotes Confinantes: A 2.1 Quanto aos Lotes Confinantes: A 3.1 Quanto aos Lotes Confinantes: A
atividade potencialmente geradora de atividade potencialmente geradora de atividade potencialmente geradora de
incômodo só poderá instalar-se se houver, incômodo só poderá instalar-se se houver, incômodo só poderá instalar-se se houver,
no mínimo, 50% (cinquenta por cento) no mínimo, 50% (cinquenta por cento) no mínimo, 50% (cinquenta por cento)
dos lotes confinantes com ocupação não- dos lotes confinantes com ocupação não- dos lotes confinantes com ocupação não-
habitacional; habitacional; habitacional;
2.2 Quanto aos Lotes Defrontantes: 3.2 Quanto aos Lotes Defrontantes:
A atividade potencialmente geradora de A atividade potencialmente geradora de
incômodo só poderá instalar-se se houver, incômodo só poderá instalar-se se houver,
no mínimo, 30% (trinta por cento) dos no mínimo, 30% (trinta por cento) dos
lotes defrontantes com ocupação não- lotes defrontantes com ocupação não-
habitacional; habitacional;
OBS: 1 - As atividades potencialmente geradoras de incômodo à vizinhança por riscos de segurança serão submetidas à análise
de localização 3, qualquer que seja o nível de incomodidade.
2 - Nas Zonas de Uso Misto, nos Corredores de Tráfego e nos Corredores de Comércio e Serviços, as atividades
potencialmente geradoras de incômodo à vizinhança, classificadas no nível 1, serão dispensadas da análise de
localização.
44
ANEXO 02-C2
LOGRADOURO
LOTES CONFINANTES - São os lotes que têm pelo menos 1 ponto em comum com o lote objeto de análise.
LOTES DEFRONTANTES - São os lotes situados na face da quadra oposta ao lote objeto de análise, cujas testadas ou parte
delas estejam defronte a estes lotes e seus confinantes.
LOTES CIRCUNDANTES - São os lotes lindeiros ao logradouro, tanto na face da quadra onde se situa o lote objeto da
análise (excetuando-se os lotes confinantes), quanto na quadra oposta (excetuando-se os lotes
defrontantes).
45
ANEXO 02-C3
LOGRADOURO
LOTE DE ESQUINA
ANEXO 02-C4
46
ANÁLISE DE LOCALIZAÇÃO PARA USOS E ATIVIDADES CLASSIFICADAS NO NÍVEL 2
LOGRADOURO
LOTE DE ESQUINA
ANEXO 02-C5
47
ANÁLISE DE LOCALIZAÇÃO PARA USOS E ATIVIDADES CLASSIFICADAS NO NÍVEL 3
60 m 60 m
LOGRADOURO
LOTE DE ESQUINA
30
m
m
30 M 30 m
30
m
M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 * M19 M20
INDÚSTRIA M20 M20 M20 M21
M21
Serviço A: Serviços de hotelaria, técnicos, financeiros, pessoais, de reparo, comunicação, transporte e demais serviços urbanos, excluídos os
serviços B.
Serviço B: Serviços de educação, culturais, comunitários e sociais, os de saúde, os institucionais e os de lazer, excluídas as áreas verdes de uso
público para recreação.
(1) Adequado quando p/ habitação popular ou habitação receptora de coeficiente de aproveitamento resultante de transferência.
(2) Adequado quando composto com comércio e ou serviço.
(3) Admissível p/os seguintes usos, desde que observado, no máximo, 50% (cinqüenta por cento) do coeficiente de aproveitamento do modelo:
serviços de alojamento e alimentação; serviços de diversão e locais de afluência de público; instituições científicas, culturais, tecnológicas e
filosóficas; entidades desportivas e recreativas náuticas; feiras. Serão admitidos outros usos desde que acoplados aos anteriormente listados
e com área não superior a 25 % do empreendimento.
(4) Não admitido para equipamento de educação, salvo aprovação do CONDUMA
(5) Admitido somente para equipamentos de saúde e educação.
(6) Uso admitido desde que observado, no máximo, 50% (cinqüenta por cento) do coeficiente de aproveitamento do modelo.
M9 250 / 1000
3 0.70 até
M10 250 / 1000 1.5 para 2.0
H=7.0m,
H<13.00m;
Comércio e Serviço
M19 250 / 500 8 - 1.5 3 1.0 0.70 até 0.20 Permitido compor com:
H=7.0m, Comércio/Serviço;
Indústria
ANEXO 07
57
QUADRO DE CORREDORES DE TRÁFEGO
Na área do Centro Histórico e seu entorno, os usos e atividades localizadas em Corredores de Tráfego poderão sofrer alteração no
número de vagas de garagem / estacionamento necessárias, mediante análise específica do órgão responsável pelo patrimônio
histórico e artístico municipal e aprovação do CONDUMA.
60
Instrução Normativa nº 001/2000
Art.1º. Estabelecer uma tabela com gradações (Anexo 1), que variam de 15 a 50%, referentes às infrações e
suas respectivas penalidades previstas na legislação urbanística em vigor, com suas possibilidades de reduções, assim
classificadas:
Gravidade I = 15%
Gravidade II = 30%
Gravidade III = 50%
Art.3º. O processo administrativo de que trata esta instrução normativa, será instruído obrigatoriamente por parecer conjunto de
núcleo de assuntos jurídicos, do Departamento de Análise de Projetos e fiscalização e da Assessoria técnica que irá nortear a
decisão do Secretário de Urbanismo.
ITEM II
PENALIDAES
Art.144. sem prejuízo das demais sanções legais, as infrações a esta Lei estarão sujeitas às penalidades adiante
especificadas:
§ 1º. Em relação às infrações tipificadas no artigo 141:
I – quando a edificação destinar-se a industria, a comércio e a serviços com área de até 200m² (duzentos metros
quadrados) e ainda à habitação unifamliar, pela redução da área de permeabilização, acréscimo da área de ocupação e de
aproveitamento:
a) por alteração em até 20% (vinte por cento), dezoito unidades fiscais de Referência – UFIR por metro quadrado;
GRAVIDADE III
b) por alteração superior a 20% (vinte por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento), trinta e dois UFIR por metro
quadrado; GRAVIDADE II
c) por alteração igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) sessenta e quatro UFIR por metro quadrado;
GRAVIDADE I
II – quando a edificação destinar-se a industria, a comércio e a serviços com área acima de 200m² (duzentos metros
quadrados) e à habitação multifamliar, pela redução da área de permeabilização, acréscimo da área de ocupação e de
aproveitamento.
a) por alteração até 20% (vinte por cento), trinta e duas UFIR por metro quadrado; GRAVIDADE III
b) por alteração superior a 20% (vinte por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento), sessenta e quatro UFIR por
metro quadrado; GRAVIDADE II
c) por alteração igual ou superior a 50% (cinquenta por cento), noventa e cinco UFIR por metro quadrado;
GRAVIDADE I
III pelo descumprimento dos afastamentos mínimos ou da taxa de ocupação por seção transversal, multa de sessenta e
quatro UFIR por pavimento para cada 10cm (dez centímetros) de redução, desde que respeitadas as disposições da lei
civil em vigor, GRAVIDADE I
IV – pela supressão de vagas de garagem ou área de estacionamento multa de um mil, duzentas e oitenta UFIR por
cada vaga suprimida; GRAVIDADE I
V – pela supressão de vagas de carga e descarga multa de duas mil, e quinhentas UFIR por cada área suprimida –
GRAVIDADE I.
VI - pelo inicio da construção sem o devido licenciamento, ou com o alvará vencido, multa de trinta e duas e trezentas
e vinte UFIR, renováveis a cada trinta dias até a regularização da situação; GRAVIDADE I
VII – pela execução em desacordo com o projeto aprovado, multa de trinta e duas a trezentas e vinte UFIR, sem
prejuízo das demais sanções legais. GRAVIDADE I
I – pelo uso ou instalação de atividades sem a devida licença, multa de trinta e duas a trezentas e vinte UFIR, de acordo
com o porte e impacto, renováveis a cada trinta dias até a regularização da situação; GRAVIDADE I
II – pela alteração da atividade licenciada, multa de trinta e duas a trezentas e vinte UFIR, renováveis a cada trinta dias
até a regularização da situação; GRAVIDADE I
62
III – pela modificação de projeto, especificação ou instalação para determinada atividade, desde que provoque
prejuízos funcionais e ambientais, multa de sessenta e quatro a trezentas e vinte UFIR, renováveis a cada trinta dias até
a regularização da situação. GRAVIDADE I
I – pela execução de qualquer obra de parcelamento sem licenciamento ou com alvará vencido, multa de sessenta e
quatro a novecentos e cinqüenta UFIR, renováveis a cada sessenta dias, ate a regularização da situação; GRAVIDADE
I
II – pela execução de obras em desacordo com o projeto aprovado, multa de sessenta e quatro a novecentos e cinqüenta
UFIR e fixação de prazo para as correções necessárias; GRAVIDADE I
III – por prejuízos causados a logradouros públicos em decorrência de execução de obras de parcelamento, multa de
cento e vinte a novecentos e cinqüenta UFIR e indenização dos prejuízos causados pela forma que vier a ser estipulada;
GRAVIDADE I
IV – pelo anuncio ou comercialização indevida de lotes, multa de cento e vinte a novecentos e cinqüenta UFIR,
sustação da veiculação e apreensão do material de divulgação; GRAVIDADE I
V – pelo descumprimento de intimação, embargo ou outras determinações emanadas das autoridades competentes,
multa de sessenta e quatro a seiscentos e quarenta UFIR. GRAVIDADE I
Art. 145. As penalidades previstas no § 1º do artigo anterior, relativas ao acréscimo de área de construção acima do
coeficiente de aproveitamento ou acima do coeficiente de aproveitamento do modelo, acrescido do percentual
estabelecido no artigo 73 desta Lei, não eximirão o infrator do pagamento da outorga onerosa .GRAVIDADE I
Parágrafo único. A área que exceder à máxima permitida pelo modelo utilizado ou que exceder a máxima admitida
pelo modelo acrescida do percentual estabelecido no artigo 73 desta Lei, terá a outorga cobrada em dobro,
independentemente de sua localização. GRAVIDADE I.
63
CONVENCÕES
,
ÁREA CONTINENTAL
ÁREA INSULAR
ZONA URBANA
Anexo 09 – Zoneamento
Clique aqui para acessar o desenho
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ZONEAMENTO ESPECIAL
CONVENCÕES
R UA IND EF IN IDA
R UA PAVIMEN TADA
Z O N A ESPEC IAL D E PRESERVAÇÃO
D O PAT R IMÔ N IO H ISTÓRICO - ZEPPH R IO O U IGARAPÉ
C EN TR O HIST ÓRICO
C UR SO D 'ÁGU A IN TERMIT ENTE
ENTO RNO DO CENTRO
H ISTÓ RICO LIMIT E IN T ER MU N IC IPAL BELÉM - ANANINDEUA
ENT OR NO D AS Z EPPA O BS: C ons tituem também Z EP, além das demarcadas neste
anex o, as definidas nos ar t. 39 e 40 desta lei. JUL/99 1 /50.000 G EO PR OC ESSAMENTO 0 1 / 01
C ELPA
T IPO 2
EST R AD A SEM PAVIMENTAÇÃO
T IPO 3
R UA IND EF IN IDA
R UA PAVIMEN TADA
R IO O U IGARAPÉ