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SUMÁRIO
TÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................... 3
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................3
CAPÍTULO II - DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES .................................................................3
Seção I - Da Competência do Município ................................................................................3
Seção II - Do Proprietário ou Possuidor ................................................................................4
Seção III - Do Profissional Habilitado ...................................................................................5
TÍTULO II - DA ANÁLISE E APROVAÇÃO DE PROJETOS ............................................................... 6
CAPÍTULO I - DAS DIRETRIZES DE OCUPAÇÃO DO SOLO PARA PROJETOS DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
.............................................................................................................................................6
CAPÍTULO II - DA APROVAÇÃO DE PROJETOS E LICENCIAMENTO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES ...........6
Seção I - Das Normas Gerais ..............................................................................................6
Seção II - Da Aprovação Simplificada...................................................................................8
CAPÍTULO III - DO LICENCIAMENTO...........................................................................................9
Seção I - Da Aprovação do Projeto Arquitetônico ...................................................................9
Seção II - Das Licenças e Autorizações............................................................................... 10
Subseção I - Da Licença de Execução .......................................................................... 10
Subseção II - Da Licença de Instalação de Equipamentos .............................................. 11
Seção III - Da Autorização................................................................................................ 11
Seção IV - Dos Certificados .............................................................................................. 12
Subseção I - Do Certificado de Alinhamento ................................................................. 12
Subseção II - Do Certificado de Área Construída ........................................................... 12
Subseção III - Do Certificado de Acessibilidade Arquitetônica ......................................... 12
Subseção IV - Do Certificado de Sustentabilidade Ambiental .......................................... 13
Subseção V - Do Certificado de Conclusão de Obras ou "Habite-se" ................................. 13
CAPÍTULO IV - DA FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES ..................................................... 14
Seção Única - Dos Procedimentos de Fiscalização ................................................................ 14
TÍTULO III - DA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS, DA EXECUÇÃO DE OBRAS E DAS EDIFICAÇÕES
................................................................................................................................................. 16
CAPÍTULO I - DA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS ..................................................................... 16
Seção I - Disposições Gerais ............................................................................................. 16
Seção II - Das Áreas Computáveis e Não Computáveis......................................................... 18
CAPÍTULO II - DA EXECUÇÃO .................................................................................................. 18
Seção I - Dos Andaimes e Tapumes ................................................................................... 18
Seção II - Do Canteiro de Obras ........................................................................................ 19
Seção III - Das Obras Paralisadas...................................................................................... 20
CAPÍTULO III - DAS NORMAS GERAIS DAS EDIFICAÇÕES ........................................................... 20
Seção I - Disposições Preliminares..................................................................................... 20
Seção II - Dos Parâmetros Construtivos ............................................................................. 21
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Subseção I - Das Disposições Gerais ........................................................................... 21
Subseção II - Dos Compartimentos Para Armazenamento de Recipientes com Gás (GLP) ... 23
Subseção III - Da Iluminação e Ventilação ................................................................... 24
Seção III - Das Normas quanto às Edificações Por Categoria de Uso ...................................... 26
Subseção I – Habitação ............................................................................................. 26
Subseção II - Habitação Unifamiliar............................................................................. 26
Subseção III - Habitação Geminada ............................................................................ 26
Subseção IV - Habitação Seriada ................................................................................ 27
Subseção V - Habitação Coletiva ................................................................................. 28
Seção IV - Dos Recuos e Alinhamentos .............................................................................. 29
Seção V - Da Sustentabilidade .......................................................................................... 29
Seção VI - Das Instalações Prediais ................................................................................... 30
Subseção I - Das Instalações Sanitárias....................................................................... 30
Subseção II - Do Esgotamento Sanitário ...................................................................... 31
Subseção III - Da Captação e Drenagem de Águas Pluviais ............................................ 32
Seção VII - Dos Equipamentos .......................................................................................... 32
Subseção I - Das Caixas Receptoras de Correspondências.............................................. 32
Subseção II - Das Cercas Energizadas ......................................................................... 32
Seção VIII - Dos Espaços de Circulação .............................................................................. 33
Seção IX - Do Sistema Viário ............................................................................................ 33
Subseção I - Disposições Preliminares ......................................................................... 33
Subseção II - Dos Espaços de Manobra e Estacionamento .............................................. 34
Subseção III - Do Estacionamento Frontal ................................................................... 35
Subseção IV - Dos Espaços para Carga e Descarga ....................................................... 36
Subseção V - Dos Espaços para Embarque e Desembarque ............................................ 36
CAPÍTULO IV - DO PASSEIO PÚBLICO ....................................................................................... 37
Seção I - Da Execução do Passeio Público ........................................................................... 37
Seção II - Do Rebaixamento de Guia ................................................................................. 37
CAPÍTULO V - DAS EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES ................................................................... 38
CAPÍTULO VI - DAS PENALIDADES E MULTAS ............................................................................ 38
TÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS ........................................................ 39
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ...................................................................... 39
Seção I - Da Regularização das Edificações Concluídas ......................................................... 39
Seção II - Dos Processos sem Despacho ............................................................................. 41
CAPÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................. 41
ANEXO I - Siglas e Abreviações (Artigo 3º) .............................................................................. 43
ANEXO II - GLOSSÁRIO ............................................................................................................ 44
ANEXO III - PARÂMETROS CONSTRUTIVOS (Artigos 56 a 66) .................................................. 48
DESENHOS ................................................................................................................................ 50
ANEXO IV - Multas por infração a este Código (Artigos 102 a 105) .......................................... 56
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LEI COMPLEMENTAR Nº05/2020
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IV - a regularização de obras clandestinas e/ou irregulares, obedecidos aos requisitos
legais;
V - a fiscalização de todas as obras de qualquer natureza, podendo a qualquer tempo
intimar, vistoriar, embargar ou solicitar demolição.
§ 1º Os projetos a serem licenciados poderão ser objeto de aprovação por outros órgãos
e instâncias, de acordo com suas especificidades.
§ 2º O Município não se responsabilizará por defeitos construtivos de qualquer natureza,
ou qualquer fato ocorrido que coloque em risco a segurança, a saúde, o conforto e a
acessibilidade das pessoas, que sejam decorrentes da concepção do projeto ou execução das
obras.
§ 3º No caso de substituição de responsável técnico, a PMP se exime do reconhecimento
de direitos autorais ou pessoais decorrentes da aceitação de transferência de responsabilidade
técnica ou da solicitação da substituição de projeto.
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Art. 8º O proprietário ou possuidor do imóvel responderá civil e criminalmente pela falta
de veracidade dos documentos e títulos de propriedade, posse ou concessão de uso
apresentados.
Art. 10. O profissional habilitado poderá atuar, individual ou solidariamente, como autor
do projeto e/ou como responsável técnico da obra, assumindo sua responsabilidade no
momento da emissão do documento de responsabilidade técnica correspondente ao objeto pelo
qual foi contratado.
Art. 12. Mediante requerimento protocolado, a PMP emitirá diretrizes para projetos de
obras e edificações, como etapa anterior ao pedido de licenciamento.
§ 1º As diretrizes serão especificadas conforme as características do imóvel e/ou
empreendimento e poderão conter as seguintes informações:
I - parâmetros de uso e ocupação do solo;
II - incidência de melhoramentos urbanísticos e demais dados cadastrais disponíveis;
III - parâmetros para elaboração de estudo de incômodo e/ou de impacto de vizinhança
de acordo com a atividade;
IV - parâmetros construtivos, na forma definida nesta Lei;
V - restrições ambientais;
VI - restrições do loteamento;
VII - incidência de instrumentos urbanísticos.
§ 2º Poderão solicitar diretrizes, para projetos de obras e edificações, os
empreendimentos habitacionais, industriais, de lazer, institucionais, comerciais ou de prestação
de serviços, isoladamente ou sob a forma de conjunto ou condomínio, de área construída igual
ou superior a 125 m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados), ou empreendimentos que pela
singularidade justifiquem a necessidade.
§ 3º O prazo máximo para emissão das diretrizes pelos órgãos competentes é de 30
(trinta) dias, contados da data de protocolo.
§ 4º. As diretrizes para projetos de obras e edificações terão validade de 180 (cento e
oitenta) dias, contados da data de sua emissão.
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Parágrafo único. É facultado o licenciamento de projetos e obras a serem executadas
fora do perímetro urbano, desde que em consonância com as diretrizes desta Lei.
Art. 14. Os requerimentos deverão ser protocolados na PMP por meio de formulário
específico, em conjunto com a documentação necessária e recolhimento dos valores
pertinentes.
§ 1º É obrigatória a assistência de profissional habilitado na elaboração de projetos, na
regularização, na implantação e execução de obras que modifiquem o lote, a edificação ou seu
uso, e sempre que assim o exigir a legislação federal relativa ao exercício profissional.
§ 2º Os requerimentos poderão ser formalizados em conjunto no ato do protocolo.
Art. 15. O prazo máximo para manifestação do poder público municipal quanto à análise
e avaliação dos documentos e projetos é de 30 (trinta) dias úteis, contados da data de
protocolo.
§ 1º A manifestação é caracterizada pelo deferimento ou indeferimento do pedido ou
pela notificação.
§ 2º No caso de deferimento da solicitação, os projetos arquitetônicos serão aprovados
e/ou serão emitidas as respectivas licenças para início das obras e execução de edificações e
equipamentos.
Art. 17. O prazo máximo para atendimento da notificação e para retirada, pelo
interessado, dos documentos emitidos pela PMP será de 45 (quarenta e cinco) dias, a contar da
data da sua emissão.
§ 1º. Expirado o prazo definido no caput deste artigo, o processo será arquivado.
§ 2º. No caso de retomada, o interessado deverá protocolar novo requerimento e
recolher os valores pertinentes.
Art. 18. Após a retirada das licenças pelo interessado, o processo será encaminhado aos
setores competentes da PMP para a fiscalização da execução da obra.
Art. 20. Uma vez expedida a Licença de Execução e/ou Alvará de Regularização o imóvel
ficará gravado de limitação administrativa, com relação às taxas máximas dos Coeficientes de
Aproveitamento, Ocupação, Permeabilidade e Cobertura Vegetal, mesmo em caso de
desmembramento de qualquer parcela do terreno original.
Art. 21. A licença poderá, a qualquer tempo, mediante ato da autoridade competente,
ser:
I - revogada, atendendo ao interesse público;
II - cassada, em caso de descumprimento por parte do interessado;
III - anulada, em caso de comprovação de ilegalidade em sua expedição.
§ 1º. Aplica-se o disposto neste artigo ao Certificado e Conclusão de Obras ou "Habite-
se", Alvará de Regularização e à Autorização.
§ 2º. O disposto neste artigo deverá ser justificado e o interessado poderá apresentar
recurso no prazo de 30 (trinta) dias após o recebimento da notificação à instância superior,
definida em decreto.
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§ 3º Apresentado o projeto, objeto de Aprovação Simplificada, e atendidos os
parâmetros urbanísticos necessários, o Alvará de Construção por Responsabilidade será emitido
em até 10 (dez) dias úteis.
Art. 30. O Certificado de Alinhamento consiste no documento que possui um croqui com
as cotas de alinhamento e nivelamento relativos à via e ao terreno, orientando corretamente a
localização da edificação, em relação à rua existente ou a ser implantada.
§ 1º Para execução de qualquer construção no lote, o imóvel deverá possuir o certificado
de alinhamento.
§ 2º As obras que desrespeitarem o alinhamento do lote e invadirem o espaço público
ficam sujeitas às sanções administrativas previstas nesta lei.
§ 3º É proibida a invasão aérea do espaço público, configurada por espaços que
permitam a ocupação e permanência humana, sob pena de demolição da área invadida e
aplicação das sanções previstas nesta Lei.
§ 4º As projeções de marquises e beirais no passeio público serão permitidas desde que
observadas as distâncias mínimas de segurança estabelecidas pelas concessionárias de serviços
e estejam situadas a partir de altura mínima de 2,30 m (dois metros e trinta centímetros) a
partir da projeção do plano do passeio.
§ 5º A renovação do Certificado de Alinhamento será obrigatória quando houver
desmembramento de lotes, unificação de lotes, desafetação de área, alargamento de vias ou
desapropriação.
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Art. 32. O Certificado de Acessibilidade Arquitetônica será emitido mediante
requerimento devidamente formalizado e após vistoria do órgão competente.
§ 1º Serão atestados os elementos arquitetônicos de acessibilidade executados na
edificação, previamente aprovados.
§ 2º O Certificado de Acessibilidade não substitui o Certificado de Conclusão de Obra ou
"Habite-se".
Art. 34. As obras públicas ou privadas deverão obter Certificado de Conclusão de Obra
ou "Habite-se".
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X – cumprimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, conforme
disposto na legislação municipal;
XI - condições mínimas de habitabilidade, executadas conforme projeto aprovado e
disposições desta Lei compreendendo:
a) acessibilidade à pessoa com deficiência e mobilidade reduzida;
b) área permeável;
c) instalações hidráulicas e sanitárias;
d) instalações elétricas;
e) conclusão da cobertura;
f) execução da impermeabilização e vedação das paredes;
g) instalação de caixa receptora de correspondências;
h) instalação de depósito de acondicionamento, e coleta de resíduos com
compartimentos independentes, destinados ao aterro sanitário e à cadeia de reciclagem,
quando for o caso;
i) execução do passeio público.
§ 1º Poderá ser concedido o Certificado de Conclusão Parcial de Obra, desde que a parte
concluída atenda às exigências previstas nesta Lei quanto ao uso e ocupação do solo, ofereça
condições mínimas de habitabilidade ou uso a que se destina.
§ 2º Havendo divergência entre a situação real e o projeto aprovado, o interessado será
notificado a apresentar projeto para regularização do imóvel, cabendo ao profissional
responsável a adequação de todas as desconformidades.
Art. 36. As vistorias nas obras e edificações deverão ser realizadas nos seguintes casos:
I - nos procedimentos de licenciamento, autorizações, fiscalização e acompanhamento
das obras;
II - quando, em qualquer edificação, forem observados indícios que ameacem a
segurança pública;
III - por comunicação de qualquer violação do disposto nesta Lei que for levada a
conhecimento do órgão competente;
IV - para acompanhamento de prazos e do cumprimento das notificações;
V - para efeito de regularização da obra;
VI - para concessão dos Certificados de que trata esta Lei.
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Art. 37. Constatada a infração, o infrator será autuado e notificado a regularizar a
situação nos prazos estabelecidos no Regulamento.
Parágrafo único. No ato de vistoria serão embargadas as obras e edificações em
execução:
I - sem licença ou autorização;
II - em desacordo com o projeto licenciado; ou
III - que caracterizem risco à segurança.
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Art. 41. A fiscalização lavrará o Auto de Interdição para a edificação concluída quando:
I - não possuir o Certificado de Conclusão de Obra ou "Habite-se";
II - verificar o descumprimento de qualquer disposição pertinente ao uso pretendido.
Parágrafo único. O Auto de Interdição cessará com a regularização da situação perante
os órgãos competentes.
Art. 42. A demolição total ou parcial da edificação poderá ser solicitada, a qualquer
tempo, nos seguintes casos:
I – quando se tratar de edificação executada sem observância ao alinhamento,
invadindo áreas públicas, ou quando a infração ou irregularidade cometida for julgada
intolerável do ponto de vista do interesse coletivo e do bem público;
II - quando avaliada por profissional habilitado como em situação de risco iminente e o
proprietário não tomar as providências necessárias para a segurança dos usuários e do público
em geral;
III - quando construída em desacordo com este Código, a partir de sua vigência.
CAPÍTULO II - DA EXECUÇÃO
Art. 47. A instalação dos tapumes e andaimes no passeio público deverá atender a
Norma Regulamentadora NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção, do Ministério do Trabalho, ou outra norma que venha a substituí-la.
§ 1º Os andaimes devem ficar dentro dos limites do tapume.
§ 2º Somente poderão avançar sobre o passeio público os tapumes de obras e
demolições que se localizam no alinhamento predial ou quando o processo construtivo assim o
requerer.
§ 3º Os tapumes localizados no passeio público deverão deixar uma faixa livre para
circulação de pedestres de, no mínimo, 1,20 m (um metro e vinte centímetros), devendo ser
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recuados para dentro do alinhamento predial assim que concluídos os serviços, ou em caso de
obra paralisada por período superior a 90 (noventa) dias.
§ 4º Na impossibilidade de atendimento ao disposto no § 3º deste artigo, ou se na faixa
livre resultante houver interferências com postes e mobiliário urbano, deverá ser solicitado o
desvio do trânsito de pedestres para parte da faixa de circulação de veículos, providenciando-se
uma rampa provisória conforme a norma de acessibilidade vigente.
Art. 49. A utilização de container fora dos limites do lote deverá ser autorizada pela PMP
e atender às seguintes condições:
I - não obstruir o escoamento das águas pluviais, o passeio público, as sinalizações
urbanas e a via pública;
II - ser elevado do piso;
III - possuir recuo mínimo de 5 m (cinco metros) da confluência dos alinhamentos
prediais nos casos de lotes de esquina;
IV - não lançar qualquer resíduo proveniente da utilização do container no logradouro
público;
V - possuir faixa luminosa refletiva de sinalização;
VI - possuir instalações regulares, quando necessário, de água, esgoto, energia elétrica
e telefonia, de acordo com as normas das empresas concessionárias desses serviços.
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Art. 50. Os elementos do canteiro de obras não poderão prejudicar a arborização da via,
a iluminação pública, a visibilidade de placas, avisos ou sinais de trânsito e outras instalações
de interesse público.
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Art. 53. Os compartimentos, os ambientes e as aberturas das edificações deverão ser
adequadamente dimensionados de forma a garantir iluminação, ventilação, salubridade e
conforto dos ocupantes conforme o tempo de permanência no local e seu uso, atendendo aos
parâmetros universais de ergonomia, de acessibilidade e segurança, inclusive no mobiliário.
Parágrafo único. Ficam adotadas no Município de Paraúna as disposições de proteção
contra incêndios constantes na legislação estadual e nas normas estabelecidas pelo Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Estado de Goiás.
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§ 3° Entre edificações com altura superior a 6,00m (seis metros) será garantido um
afastamento mínimo igual ao dobro do respectivo afastamento lateral, entre edificações na
mesma área, conforme Tabela I e Desenhos 1 e 2 do Anexo III, deste Código.
§ 4º Os afastamentos indicados neste Código poderão ser flexibilizados por ato do Chefe
do Poder Executivo, mediante sugestão técnica do setor competente, desde que estabelecidos
valores mínimos.
Art. 57. Em lote de esquina com face voltada para vias de pedestres ou vielas com caixa
inferior a 10,00m (dez metros), esta face fica caracterizada como lateral excepcionalmente,
devendo atender o recuo mínimo de 2,00m (dois metros), para altura da edificação de até
12,00m (doze metros), conforme disposto no artigo 60, desta Lei.
§ 1º Para o restante da edificação será aplicada a Tabela I de afastamentos.
§ 2º Aplica-se aos afastamentos indicados neste artigo a flexibilização de que trata o §
5º, do artigo 56.
Art.59. O lote com área igual ou inferior a 200,00m 2 (duzentos metros quadrados),
poderá ter seu afastamento frontal suprimido, desde que obtenha parecer favorável da Equipe
Técnica da Prefeitura e observadas as disposições constantes no artigo 60 desta Lei.
Parágrafo único. Aplica-se às disposições deste artigo a flexibilização de que trata o §
5º, do artigo 56.
Art. 60. Todos os componentes das edificações, inclusive fundações, fossas, sumidouros
e poço simples ou artesiano, deverão estar dentro dos limites do terreno, não podendo, em
nenhuma hipótese, avançar sobre o passeio público ou sobre imóveis vizinhos.
§ 1° É proibido, sob qualquer forma ou pretexto, a invasão, obstrução e ocupação de
logradouros e/ou áreas municipais.
§ 2° Os beirais, seja qual for o caso, deverão distar das divisas laterais e de fundo no
mínimo 0,60m (sessenta centímetros).
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§ 3° As águas pluviais provenientes das coberturas deverão escoar dentro dos limites do
terreno, não sendo permitido o desaguamento diretamente sobre os lotes vizinhos ou
logradouros.
§ 4° Nas edificações implantadas nas divisas laterais e de fundo e no alinhamento dos
lotes, as águas pluviais provenientes dos telhados, marquises e outros, deverão ser captadas
em calhas e condutores e deverão ter as seguintes destinações:
I – preferencialmente, deverão ser captadas em poço de recarga para alimentação do
lençol freático ou para reaproveitamento;
II – em última instância, para despejo nas sarjetas do logradouro passando sob os
passeios ou escoando dentro do terreno.
§ 5° Não será permitido o despejo de águas pluviais na rede de esgoto, nem o despejo
de esgotos e de águas residuais e de lavagens nas sarjetas dos logradouros ou em galerias de
águas pluviais.
Art. 61. O fechamento em alvenaria ou similar na divisa frontal, quando existir, deverá
ter altura máxima de 2,20m (dois vírgula vinte metros). Em nenhuma hipótese essa altura
deverá ser superior a 3,00 (três metros), em relação ao nível do terreno, quando em desnível.
§ 1° Será admitido fechamento com altura superior ao estabelecido nos artigos
anteriores, quando se tratar de grades ou similares ou em alvenaria até o limite determinado,
com o excedente em grade ou similar.
§ 2° No fechamento de edificações agrupadas em quadra, área ou gleba, o portão de
acesso deverá atender as seguintes exigências:
I – largura livre de 4,00m (quatro metros);
II – altura livre de 4,50m (quatro vírgula cinquenta metros).
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§ 6° As pérgulas serão permitidas, podendo ocupar espaços destinados a iluminação e
ventilação, quando coincidentes com a laje de cobertura do pavimento térreo, do mezanino ou
primeiro pavimento.
a)permitir a inscrição de um círculo com diâmetro (D) mínimo de 1,50m (um vírgula
cinquenta metros);
b) quando o poço de ventilação servir exclusivamente para banheiros ou sanitários, será
admitido um círculo inscrito mínimo de 0,60m (sessenta centímetros).
IV – em edificações com mais de 3 (três) pavimentos deverá permitir a inscrição de um
círculo cujo diâmetro (D) seja calculado pela fórmula: D = 1,50m + 0,20(N-3), onde N é o
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número de pavimentos da edificação. Em qualquer caso deverá terno mínimo uma área de
7,00m2 (sete metros quadrados).
§ 1° O pavimento térreo, quando em pilotis, não será computado como pavimento.
§ 2° Não será admitido escalonamento.
Subseção I – Habitação
Art. 70. Considera-se habitação unifamiliar aquela definida por uma unidade
habitacional, em edificação para a qual corresponda um lote exclusivo.
Parágrafo único. As disposições internas dos compartimentos, suas dimensões e
função serão de total responsabilidade dos profissionais envolvidos e do proprietário.
Art. 71. Considera-se habitação geminada aquela definida por duas unidades
habitacionais justapostas ou superpostas, em uma mesma edificação, em lote exclusivo ou com
fração ideal de 90m2 (noventa metros quadrados).
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§ 1° As disposições internas dos compartimentos, suas dimensões e função serão de
total responsabilidade dos profissionais envolvidos e do proprietário.
§ 2° Para efeito de modificação de projeto com acréscimo de área construída das
unidades habitacionais, integrantes da habitação geminada já licenciada, os índices urbanísticos
incidirão sobre a área da fração privativa da respectiva unidade. Entendendo como tal, a porção
de terreno privativa e de uso exclusivo da unidade habitacional.
Art. 72. Considera-se habitação seriada aquela definida como a edificação de duas ou
mais unidades isoladas ou mais de duas unidades habitacionais justapostas ou, ainda, mistas
entre si, respeitadas as seguintes condições:
I – quando acontecer em lote(s) ou quadra inteira ou chácara de parcelamento
aprovado, o número máximo de unidades habitacionais será resultante da aplicação da fração
ideal de 90m2 (noventa metros quadrados);
II – quando a caixa da via pública de acesso for inferior a 10,00 (dez metros), deverá
ser consultado o órgão competente da Prefeitura, para análise sobre reserva de área para
adequação de acesso;
III – com no máximo 04 (quatro) unidades habitacionais as disposições internas dos
compartimentos, suas dimensões e função serão de total responsabilidade dos profissionais
envolvidos e do proprietário;
IV – para efeito de modificação de projeto com acréscimo de área construída das
unidades habitacionais, integrantes da habitação em série já licenciada, os índices urbanísticos
incidirão sobre a área da fração privativa da respectiva unidade. Entendendo como tal, a porção
de terreno privativa e de uso exclusivo da unidade habitacional.
Art. 73. A habitação seriada cuja disposição exija a abertura de corredor de acesso às
moradias, deve obedecer às seguintes condições:
I – o acesso de veículos às unidades habitacionais, juntamente com o espaço para
manobra, se fará por uma via com faixa de rolagem com largura mínima de 5,00m (cinco
metros) quando agrupadas até 20 (vinte) unidades habitacionais ou, ainda, em sentido único de
trânsito;
II – quando agrupadas mais de 20 (vinte) unidades habitacionais ou, ainda, em sentido
duplo de trânsito o acesso e manobra terá largura mínima de 6,00m (seis metros);
III – será admitida faixa de acesso e circulação de veículos com largura mínima de
3,00m (três metros) quando esta se destinar, no máximo, ao trânsito de 100 (cem) veículos.
Acima destes valores a faixa de acesso e circulação passa a ter 5,00m (cinco metros);
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IV – o acesso interno para pedestres terá largura mínima de 1,20m (um vírgula vinte
metros);
V – o perímetro da habitação seriada, quando for quadra fechada, deverá receber
fechamento em toda a sua extensão, excluído o acesso à mesma. O fechamento em alvenaria
ou similar na(s) divisa(s) frontal(ais) deverá(ão) estar recuado(s) 1,50m (um vírgula cinquenta
metros), devendo receber tratamento paisagístico, com manutenção a cargo dos proprietários
do conjunto;
VI – quando com mais de 8 (oito) unidades deverá ter no mínimo de 2% (dois por
cento) da área do terreno destinada a recreação e lazer, coberta ou não e de uso comum.
VII - quando for descoberto poderá ser utilizado como área permeável.
Art. 74. Considera-se habitação coletiva aquela definida por mais de 2 (duas) unidades
habitacionais superpostas e justapostas em uma ou mais edificações isoladas em lote exclusivo.
At. 75. A vaga para estacionamento de veículos para o uso de habitação coletiva,
deverá atender às seguintes exigências mínimas:
I – quando for exigido 01 (uma) vaga por unidade habitacional, do total deverão ser
previstas 20% (vinte por cento) com dimensionamento para carros grandes e 80% (oitenta por
cento) para carros médios;
II – quando por exigido 02 (duas) vagas por unidade habitacional, do total da segunda
vaga exigida deverão ser previstas 50% (cinquenta por cento) com dimensionamento para
carros médios e 50% (cinquenta por cento) com dimensionamento para carro pequenos, sendo
a primeira vaga conforme disposto no inciso I.
Art. 76. As habitações coletivas com áreas construídas de até 2.000,00m 2 (dois mil
metros quadrados) e com mais de 8 (oito) unidades deverão reservar, obrigatoriamente,
espaço destinado à recreação e lazer cobertos ou não e de uso comum, que atenda às
seguintes exigências:
I – mínimo de 2% (dois por cento) da área do terreno destinada a recreação e lazer,
coberta ou não e de uso comum. Quando for descoberto pode ser utilizado como área
permeável;
II – conter no plano do piso um círculo de diâmetro mínimo de 2,00m (dois metros);
III– estar separado de local de circulação e estacionamento de veículos;
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IV – ser dotado, se estiver em piso acima do solo, fechamento com grade de proteção,
conforme NBR 14718 da ABNT.
Art. 77. As habitações coletivas com áreas construídas superiores a 2.000,00m2 (dois
mil metros quadrados) e com mais de 8 (oito) unidades deverão reservar, obrigatoriamente,
espaço destinado à recreação e lazer cobertos ou não e de uso comum, que atenda às
seguintes exigências:
I – mínimo de 5% (cinco por cento) da área do terreno destinada a recreação e lazer,
coberta ou não e de uso comum. Quando for descoberto pode ser utilizado como área
permeável;
II – conter no plano do piso um círculo de diâmetro mínimo de 4,00m (quatro metros);
III– estar separado de local de circulação e estacionamento de veículos;
IV – ser dotado, se estiver em piso acima do solo, fechamento com grade de proteção,
conforme NBR 14718 da ABNT.
Art. 78. Os imóveis a serem construídos ou reconstruídos dentro das áreas urbanas ou
de expansão urbana deverão obedecer aos alinhamentos e aos recuos estabelecidos neste
Código, ressalvado o disposto no § 5º, do artigo 56, também deste Código.
§ 1º As faixas definidas como de afastamento serão consideradas como não edificáveis.
§ 2º Quando for o caso, ficam resguardados os recuos obrigatórios dispostos nas
convenções de condomínio e contratos de loteamento.
§ 3º Ficam permitidos os sistemas artificiais de iluminação e ventilação, sem prejuízo
dos recuos estabelecidos nesta seção.
Seção V - Da Sustentabilidade
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cento) será dispensada a construção do reservatório.
III - elaboração e implantação de projeto de gerenciamento dos resíduos da construção
civil, conforme legislação vigente;
IV - lixeira adequadamente dimensionada para coleta seletiva:
a) o armazenamento de resíduos sólidos domiciliares poderá ser feito em recipientes
móveis, como caçamba com tampa, desde que fique posicionada internamente ao alin
hamento predial, até o horário de coleta;
b) a lixeira deverá ser executada de acordo com princípios de higiene pública, normas
do órgão municipal competente e demais legislações pertinentes;
c) admite-se para residências unifamiliares a instalação de lixeiras na faixa de serviços
do passeio público quando não impedir a acessibilidade;
Parágrafo único. As residências unifamiliares com área construída menor que 70 m2
(setenta metros quadrados) ficam dispensadas do disposto nos incisos III e IV.
Art. 81. Todas as edificações de uso público ou coletivo deverão dispor de instalações
sanitárias dimensionadas em função do uso e da atividade.
Art. 82. É obrigatória a construção de sanitários para uso de funcionários, separados por
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sexo, com instalação sanitária acessível, conforme definido pelos parâmetros construtivos
descritos no Anexo III desta Lei, nos seguintes locais:
I – edificações de uso comercial, prestacional ou industrial;
II – demais casos exigidos pelas autoridades sanitárias.
§ 1º Em função do uso e da atividade a que se destina a edificação e a critério do órgão
fiscalizador competente serão exigidos sanitários e/ou vestiários, separados por sexo, para uso
dos funcionários.
§ 2º São obrigatórios os sanitários de uso público, separados por sexo, com instalação
sanitária acessível, conforme definido pelos parâmetros construtivos descritos no Anexo III
desta Lei, nos seguintes locais:
I - espaços de esporte, recreação, lazer de uso coletivo e de hotelaria;
II - estabelecimentos de ensino, bibliotecas e similares;
III - locais de consumo de alimentos;
IV - teatros, cinemas, casas de shows, auditórios, igrejas e similares;
V - clínicas médicas, hospitais e similares;
VI - locais de permanência de pessoas, como agências bancárias, salas de espera e
recepções em geral;
VII - supermercados, lojas de departamento e galerias.
§ 3º Nos casos em que a demanda justifique, será aceito um único sanitário (unissex), e
mediante aprovação do órgão fiscalizador competente, desde atenda as normas de
acessibilidade.
§ 4º Nos casos não descritos neste caput, após análise de critérios de permanência,
porte, uso e atividade da edificação, o órgão competente poderá solicitar sanitários acessíveis
de uso público.
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Subseção III - Da Captação e Drenagem de Águas Pluviais
Art. 84. As águas pluviais deverão ser encaminhadas até o poço de retenção ou
infiltração contido no próprio lote, e o excesso canalizado sob o passeio público até o sistema de
drenagem urbana, quando existente.
§ 1º Em casos especiais de impossibilidade de conduzir as águas pluviais às sarjetas,
será permitido o seu lançamento nas galerias de águas pluviais, desde que haja a aprovação
pelo órgão competente.
§ 2º É proibido o despejo de águas pluviais ou servidas sobre as calçadas, nos imóveis
vizinhos, ou seu lançamento na rede de esgoto.
§ 3º Quando constatada a irregularidade o proprietário será intimado a realizar a
adequação no prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da intimação, e o órgão
competente aplicará os procedimentos fiscais e as multas cabíveis.
Art. 85. Toda edificação deverá dispor de caixa receptora, portaria ou guarita para
recepção das correspondências.
Parágrafo único. A caixa receptora de correspondência poderá ser fixada ao portão ou
à grade, embutida no muro ou ainda, suportada em pedestal, devendo em qualquer das
situações previstas, localizar-se dentro do alinhamento predial em posição e altura que facilitem
o acesso e a segurança dos distribuidores de correspondências.
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Seção VIII - Dos Espaços de Circulação
Art. 89. O sistema viário de imóveis particulares deverá atender ao disposto nesta Lei e
estar livre de qualquer interferência estrutural ou física que possa prejudicá-lo.
§ 1º As faixas de circulação de veículos deverão apresentar dimensões mínimas, para
cada faixa de rolamento e de sentido de tráfego, de:
I - 3 m (três metros) de largura e 2,30 m (dois metros e trinta centímetros) de altura
livre de passagem, quando destinadas à circulação de automóveis e utilitários;
II - 3,50 m (três metros e cinquenta centímetros) de largura e 3,50 m (três metros e
cinquenta centímetros) de altura livre de passagem, quando destinadas à circulação de
caminhões de até 6 t (seis toneladas) e ônibus leves;
III - 4,50 m (quatro metros e cinquenta centímetros) de largura e 4 m (quatro metros)
de altura livre de passagem, quando destinadas à circulação de carretas e grandes ônibus.
§ 2º Os casos de circulação de veículos de transporte de carga especial de grande
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dimensão serão analisados pelo órgão competente.
§ 3º Quando a faixa de circulação for comum a automóveis, utilitários e caminhões
prevalecerão as maiores dimensões.
§ 4º Será admitida uma única faixa de circulação de acesso para estacionamentos em
edificações de uso habitacional com, no máximo, sessenta vagas e, nos demais usos, trinta
vagas.
§ 5º Os projetos com estacionamentos acima de cinquenta vagas deverão ser
aprovados pela autoridade municipal de trânsito.
§ 6º As faixas de circulação em curva terão largura aumentada em razão do raio
interno, expresso em metros, e da declividade, expressa em porcentagem, tomada no
desenvolvimento interno da curva, conforme disposto em Regulamento desta Lei.
§ 7º Deverá ser prevista concordância entre a largura normal da faixa e a largura
aumentada necessária ao desenvolvimento da curva.
Art. 90. O início das rampas para circulação de veículos deve se situar no alinhamento e
apresentar declividade máxima de:
I - 20% (vinte por cento) na seção longitudinal, quando destinada à circulação de
automóveis e utilitários;
II - 12% (doze por cento) na seção longitudinal, quando destinada à circulação de
caminhões e ônibus;
III - 3% (três por cento) na seção transversal.
Parágrafo único. Em casos especiais, as rampas poderão iniciar na faixa de acesso.
Art. 91. Nos sistemas viários dos empreendimentos com estacionamentos de uso
coletivo deverão ser previstos espaços de controle de acesso, acumulação, manobra e
estacionamento de veículos, de forma que estas operações não sejam executadas nos espaços
dos logradouros públicos.
§ 1º Os empreendimentos de prestação de serviços de estacionamentos ou aqueles
agregados a empreendimentos definidos como polo gerador de tráfego deverão ter área interna
de acumulação de veículos dimensionados de forma a comportar, no mínimo, 3% (três por
cento) de sua capacidade e não poderá dificultar a saída de veículos.
§ 2º Quando se tratar de estacionamento com acesso controlado, deverá ser
previsto o espaço de acumulação ou acomodação entre o alinhamento predial e o local do
controle.
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§ 3º A quantidade de vagas para estacionamento deverá obedecer aos mínimos
estabelecidos em Regulamento.
§ 4º O órgão competente analisará os casos específicos e devidamente justificados em
função da atividade exercida na edificação e de sua localização para aprovação de vagas em
caráter excepcional de acordo com o Regulamento.
§ 5º O dimensionamento das vagas de estacionamento e garagem, inclusas as vagas
para pessoas com deficiência, deverá ser feito em função do tipo de veículo e os espaços de
circulação ou manobra, respeitadas as dimensões mínimas constantes na NBR 9050.
§ 6º As vagas para pessoas com deficiência devem estar localizadas em rota acessível e
em quantidades suficientes, na forma descrita na Resolução 304/2008 do CONTRAN.
§ 7º Os estacionamentos para pessoas com deficiência não podem ter inclinação
superior a 3% (três por cento) em qualquer direção e sentido, observadas as normas
constantes da NBR 9050.
§ 8º As vagas em estacionamentos reservadas às pessoas idosas devem estar
localizadas em rota acessível e respeitar a legislação federal ou municipal quanto ao número
mínimo exigido em relação ao total de vagas.
§ 9º As vagas de estacionamento, quando paralelas à faixa de circulação ou manobra,
será acrescido de 1m (um metro) no comprimento e 25 cm (vinte e cinco centímetros) na
largura para automóveis e utilitários, e 2 m (dois metros) no comprimento e 1 m (um metro)
na largura para caminhões e ônibus.
§ 10º Será admitida somente a manobra de até dois veículos para liberar a
movimentação de um terceiro.
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Art. 93. Os proprietários e/ou possuidores dos imóveis com estacionamento frontal
deverão instalar:
I - dispositivos do tipo “bate-rodas” balizadores horizontais baixos, na altura das rodas
do veículo, que se configurem como obstáculos intransponíveis, em local apropriado e
internamente às vagas;
II - placa colocada em local visível aos usuários especificando o comprimento máximo
dos veículos permitidos a utilizarem o estacionamento e também contendo a seguinte
advertência: AO MANOBRAR, DÊ PREFERÊNCIA AO PEDESTRE.
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Parágrafo único. Os projetos de espaços de embarque deverão passar por análise da
autoridade municipal de trânsito.
Art. 98. Em todos os terrenos, edificados ou não, que façam frente para logradouros
públicos com guias, sarjetas e pavimentação, será obrigatória a execução de passeio público em
conformidade com este Código, observadas as normas constantes da NBR 9050 e demais
legislação pertinente à acessibilidade.
Parágrafo único. As edificações existentes atenderão ao disposto no caput deste artigo
quando forem objeto de ampliação, regularização ou reforma.
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no Anexo IV desta Lei, ficam sujeitos às penalidades e multas ali previstas.
§ 1º O infrator terá prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de confirmação de
recebimento do Auto de Infração para pagar ou apresentar defesa à autoridade competente,
que julgará e comunicará a decisão ao interessado.
§ 2º Caberá um recurso contra o indeferimento de defesa, a ser julgado por instância
imediatamente superior a que julgou o recurso.
Art. 103. A reincidência da infração gerará a aplicação em dobro dos valores fixados no
Anexo IV desta Lei.
Art. 105. A atualização dos valores e o procedimento de cobrança das multas serão
realizados de conformidade com legislação municipal vigente.
Parágrafo único. O pagamento das multas não exime o infrator da execução das
adequações solicitadas nas notificações e autuações
Art. 106. Todas as edificações a serem regularizadas deverão atender o disposto nesta
Lei, com exceção das edificações com comprovação de área de construção anterior, que serão
passíveis de regularização para a área comprovada a qualquer tempo, sem exigências
adicionais ou penalidades.
§ 1º A regularização das edificações que comprovem a área construída antes da data de
vigência desta Lei será tratada pela legislação então vigente.
§ 2º A comprovação da área construída a ser regularizada será por meio de um dos
seguintes documentos:
I - certidão de cadastro imobiliário;
II – talão ou carnê de IPTU;
III - escritura lavrada em Cartório de Notas;
IV - averbação em matrícula do Cartório de Registro de Imóveis;
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V - Certificado de Área Construída.
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Seção II - Dos Processos sem Despacho
Art.113. As famílias com renda mensal de até 3 (três) salário mínimos, residentes em
áreas urbanas ou rurais, têm o direito à assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a
construção de habitação de interesse social para sua própria moradia, nos temos da Lei Federal
nº 11.888, de 24 de dezembro de 2008 e suas alterações posteriores
Art. 114. Fica criado o Grupo Especial de Análise – GEA, cuja composição será definida
em Decreto do Chefe do Poder Executivo, com objetivo de dirimir as dúvidas relativas à
aplicação desta Lei, a aceitação de novas técnicas ligadas à atividade edilícia e a resolução de
casos omissos.
Art. 115. Esta Lei Complementar entrará em vigor depois de decorridos 60 (sessenta
dias) de sua publicação oficial e será regulamentada, no que couber, por Decreto do Chefe do
Poder Executivo Municipal.
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Art. 116. A partir da vigência desta Lei fica expressamente revogada a Lei 575, de 10
de outubro de 1977.
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ANEXO I - Siglas e Abreviações (Artigo 3º)
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ANEXO II - GLOSSÁRIO
Definições válidas para o singular e plural de cada vocábulo ou expressão:
(artigo 3º)
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ANEXO III - PARÂMETROS CONSTRUTIVOS (Artigos 56 a 66)
TABELA I
TABELA II
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TABELA III
Círculo Iluminação
Área Pé
inscrito e
(m2) direito Obs.
diâm. em ventilação
** (m)
metro ** naturais *
Corredor - 0,80 - 2,25
1ª Sala 10,00 2,00 1/6 2,50 IeV
Outras salas 5,00 1,50 1/6 2,50
Escritório 4,00 1,20 1/6 2,50
1º Quarto 9,00 2,00 1/6 2,50 II
Demais quartos 7,00 1,80 1/6 2,50
Quarto serviçal 4,00 1,50 1/6 2,50 III
Cozinha 4,50 1,60 1/6 2,50 V
Sótão e similares - - - 1,80
Banheiro 2,00 1,10 1/10 2,25
Lavabo ou banheiro
1,20 1,00 1/10 2,25
com 02 peças
Depósito - - 1/10 -
* Iluminação e ventilação: cálculo em relação a área do piso.
** Livre de elemento estrutural
I – admite-se estar e jantar conjugados com área mínima de 12,00m 2 (doze metros
quadrados);
II – para o cálculo da iluminação e ventilação, excluídas as áreas de quarto de vestir ou closed;
III – ligado à área de serviço, não podendo ser reversível;
IV – exigida iluminação e ventilação com área de 4,00m 2 (quatro metros quadrados).
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DESENHOS
DESENHOS 1
(Art. 63, § 2º)
50
Desenho 2
(Art. 63, § 2º)
51
DESENHO 3
(Art. 68, § 1º)
52
DESENHO 4
(Art. 68, § 2º)
53
DESENHO 5
(Art. 68, § 3º)
DESENHO 6
(Art. 68, § 4º)
54
DESENHO 7
(Art. 68, § 5º)
55
ANEXO IV - Multas por infração a este Código (Artigos 102 a 105)
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