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Universidade Federal de Mato Grosso

Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia


Departamento de Engenharia Elétrica

Prof. Rogério Lima

Aula 17: Proteção de transformadores

5 de setembro de 2023

Lima, R. L. (DENE) Proteção de Sistemas Elétricos 5 de setembro de 2023 1 / 35


Apresentação
1 Proteção de transformadores
Análise técnico econômica
Tipos de falhas
Proteção dos transformadores
Proteção por fusível
Proteção por relés de sobrecorrente
Proteção por relé diferencial de sobrecorrente
Proteção por relés de sobretensão
Proteção por imagem térmica
Proteções intrínsecas

2 Barreira Corta fogo

3 Referências Bibliográficas

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Proteção de transformadores
Além da análise custo X benefício, as subestações baseiam-se:
Nível de confiabilidade;
Característica da carga;
Esquema de proteção;
Número de transformadores;
Potência de curto-circuito do sistema.
Proteções aplicadas aos transformadores (Capacidade e importância):
Transformadores de distribuição⇒chaves fusíveis;
Industriais<300kVA⇒chaves acionadas por fusíveis (HH);
Industriais<2.000kVA⇒ relés digitais 50/51 e 50/51N;
Ind.>2.000kVA⇒50/51 e 50/51N, diferenciais e imagem térmica;
Complementos: relés de gás, de nível de óleo e de pressão
etc⇒proteções intrínsecas.

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Proteção de transformadores
Ajustes do relé de sobrecorrente de fase:
Próximo à capacidade do transformador:
Maior proteção do equipamento;
Sistema vulnerável a desligamentos intempestivos;
Valores utilizados: 1,1 a 1,3.
Ajustes de tempo:
Tempos de coordenação com elementos a jusante e a montante;
Limite técnico correspondente à curva tempo X corrente;
Na ausência de curvas - NBR 8926.
Os transformadores devem ser protegidos contra:
Sobrecarga;
Curto-circuito: entre fases e entre fase e terra;
Sub e sobretensão;
Presença de gás: relé de Buchholz;
Sobrepressão: óleo e gás;
Temperatura do ponto mais quente e do topo do óleo.
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Análise técnico econômica
Considerações Gerais:
Não há padronização na proteção de transformadores;
Equipamento importante na manutenção da confiabilidade;
São máquinas consideradas confiáveis;
São submetidos a condições operacionais extremas;
Equipamento de preço elevado.
O esquema de proteção deve considerar essas premissas:
Custo do reparo;
Perda de faturamento pela energia não fornecida;
Perda da qualidade do serviço;
Perda de produção em unidades fabris.

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Tipos de falhas
Faltas internas
1) Associadas à temperatura e pressão
a) Sobreaquecimento
Falha no sistema de ventilação forçada;
Falha na bombas de circulação do líquido refrigerante (TFs especiais);
Falha nas conexões internas: conexões frouxas;
Perda do óleo refrigerante;
Obstrução de circulação do fluxo do líquido refrigerante.
b) Sobrepressão
Curto circuito entre espiras com baixa corrente de defeito.
c) Sobrefluxo do líquido refrigerante
Curto circuito franco que causa a queima da isolação.

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Tipos de falhas
Falhas internas
2) Falhas ativas
Curtos-circuitos entre espiras do enrolamento;
Curtos-circuitos entre fases e entre qualquer parte viva interna;
Curtos-circuitos nos enrolamentos conectados em delta;
Curtos-circuitos nos enrolamentos conectados em estrela;
Flashovers sobre as buchas de maior e de menor tensão;
Avaria na isolação entre as chapas do núcleo;
Avaria no tanque;
Avarias nas buchas primárias e secundárias;
Avarias dos esforços eletromecânicos por c.c. externos;
Avarias no sistema de comutação de carga com ou sem tensão;
Deterioração das condições físico-químicas do óleo, isolante.

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Tipos de falhas

Falhas externas
Todas faltas envolventes do transformador e fora de sua zona de proteção.

1) Curtos circuitos no sistema elétrico: forças mecânicas intensas;


2) Sobrecargas: perda de vida útil;
3) Sobretensão: elevados transitórios de curta duração;
4) Subfrequência: aumento da corrente magnetização, perdas,
sobreaquecimento.

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Proteção dos transformadores
Funções de proteção adequadas:
Função 23: dispositivo de controle de temperatura;
Função 26: proteção térmica;
Função 27: proteção contra subtensão;
Função 30: dispositivo anunciador de eventos.
Função 49RMS: proteção de sobrecarga por imagem térmica;
Função 50: proteção de sobrecorrente instantânea de fase;
Funções 50N: proteção de sobrecorrente instantânea de neutro;
Função 51: proteção de sobrecorrente temporizada de fase;
Função 51N: proteção de sobrecorrente temporizada de neutro;
Função 51 NS: proteção de neutro sensível;
Função 51G: proteção contra sobrecorrente de terra temporizada;
Função 59: proteção contra sobretensão.
Função 63: proteção contra a presença de gás (relé de Buchholz);
Função 63A: proteção contra sobrepressão de gás do transformador;
Função 63C: contra a presença de gás no comutador de derivação.
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Proteção dos transformadores

As funções adequadas de proteção são:


Função 63A/C: sobrepressão de gás no comutador de derivação;
Função 64: proteção de terra;
Função 71: detector de nível de óleo do transformador;
Função 71C: detector de nível de óleo do comutador de derivação;
Função 80: fluxo de óleo do comutador de derivação do regulador de
tensão;
Função 81: sub/sobrefrequência (dispensada quando instalada na
geração);
Função 87T: proteção diferencial de sobrecorrente;
Função 90: regulação de tensão.

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Proteção dos transformadores
Recomendação de ajustes das proteções de sobrecarga e de
curto-circuito.

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Proteção dos transformadores
Proteção por fusível
Utilizados em transformadores com: Pn < 7, 5MVA e Vn ≤138kV.
a) Transformadores de redes aéreas de distribuição.
Protegidos no lado primário por elos fusíveis;
Transformadores são limitados a 225 kVA, 13,8 kV.
b) Transformadores de redes subterrâneas de distribuição.
Transformadores tipo pedestal (padmouted):
1a : Fusível tipo baioneta e imerso no tanque do óleo;
2a : Fusíveis tipo NH/600V ou dj tripolares termomag.
Transformadores subterrâneos:
Rede do tipo reticulado (network );
Chave com relés direcionais de sobrecorrente (network protection); ou
Fusíveis especiais do tipo subterrâneo; ou
Sem proteção, próprio cabo é o elo fusível.

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Proteção dos transformadores
Proteção por fusível
c) Transformadores de subestações de consumidor.
Unidades de média tensão com capacidade de 225 kVA a 3.000 kVA.
Subestações do tipo blindado:
Evitar chaves fusíveis:
⋆ Sobrepressão pelos gases exaustos;
⋆ Arco elétrico pode danificar a estrutura metálica.
Subestações abrigadas:
Chaves fusíveis unipolares, apesar do risco de acidentes.
NBR 14039: chaves fusíveis não pode ser utilizadas (Pn > 300kVA );
Indica as funções 50/51 e 50/51N.

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Proteção dos transformadores
Proteção por relés de sobrecorrente
Os relés de sobrecorrente com 50/51, 50N/51N são ajustados:
a) Unidade temporizada de fase
Iacionamento > corrente de sobrecarga admitida;
Tempo de atuação superior ao tempo de partida do motor;
b) Unidade instantânea de fase
Para defeitos trifásicos externos, valor assimétrico:
X
Determina-se −→ Fa ;
R
Determina-se o fator F, relação entre C.C. assimétrico e a Iacionamento :
Iccs
F=
Iacionamento
Iacionamento > à corrente de magnetização;
Iacionamento > à corrente de partida do motor;
c) Unidade temporizada de neutro
Iacionamento > corrente de desequilíbrio do sistema;
Tempo de ajuste: característica da curva e múltiplo de corrente(M).
d) Unidade instantânea de neutro
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Proteção por relé diferencial de sobrecorrente

Aplicado em qualquer parte do sistema;


Requisito: TCs limitando a zona de proteção;
Proteção de transformadores (Trafo):
Defeitos + frequentes e de difícil eliminação?
Aqueles que envolvem apenas 1 espira do enrolamento;
Redução dos danos: proteção diferencial de sobrecorrente;
Trafo são adquiridos com TCs do tipo toroidal; ou
Trafo com TCs apenas nas buchas primárias; ou
Trafo sem TCs toroidais e adicionar TCs convencionais.
A proteção diferencial é aplicada a Trafo com 2 e 3 enrolamentos.

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Proteção por relé diferencial de sobrecorrente
Transformadores de 2 enrolamentos

Figura: Esquema de proteção para transformadores de 2 enrolamentos.

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Proteção por relé diferencial de sobrecorrente
Transformadores de 2 enrolamentos

Figura: Esquema de proteção para transformadores de 2 enrolamentos.

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Proteção por relé diferencial de sobrecorrente
Transformadores de 2 enrolamentos
Para determinar o ajuste, realiza-se os seguintes passos:
Valor médio da corrente da unidade de restrição:

Is + Ip
Im =
2
Valor da corrente diferencial na unidade de operação:

∆Id = |Is − Ip |

Ajuste da declividade percentual do relé:

∆Id
Ad = × 100
Im

Corrente de magnetização (Inrush)?

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Proteção por relé diferencial de sobrecorrente
Transformadores de 2 enrolamentos
Não atuação devido à corrente de magnetização
Ajuste superior à corrente de magnetização;
Tempo superior ao da corrente de magnetização, inferior a 100 ms;
Identificar a corrente pelas correntes harmônicas associadas.
Ajuste típico da unidade temporizada:
Inclinação da curva característica: 25%;
Tempo de operação do relé: 100 ms p/ 3x a corrente de operação;
Corrente de operação: 70% da corrente nominal;
Ajuste da unidade instantânea: acima da corrente magnetização.

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Proteção por relé diferencial de sobrecorrente

Transformadores de 2 enrolamentos ligados em estrela aterrada

Figura: Proteção diferencial de terra.

Solução: proteção diferencial de neutro.

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Proteção por relé diferencial de sobrecorrente
Transformadores com 3 enrolamentos

Figura: Proteção diferencial de transformadores 3 enrolamentos.

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Proteção por relés de sobretensão

Descargas atmosféricas do tipo indireto


Para-raios instalados do lado da fonte e do lado da carga.
Descargas atmosféricas diretas
Haste do tipo Franklin ou cabos para-raios sobre o transformador.
Proteção contra as sobretensões sustentadas
Relés de sobretensão, função 59.
Ajustada para 1,10 a 1,15 da tensão nominal da tensão;
Tempo de ajuste de disparo: 1,5 a 2s.

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Proteção por imagem térmica
Equipamentos cuja vida útil depende das temperaturas do óleo e dos
enrolamentos.
Usadas 2 proteções relacionadas à temperatura, função 49:
Proteção através de relés secundários;
Proteção intrínseca do tipo térmica;
Funciona pelo princípio da imagem térmica, 49RMS:
Conectado ao secundário do TC de medição;
Software que simula características térmicas;
Protege contra aquecimento excessivo.

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Proteções intrínsecas
Inseridas por solicitação do comprador ou projeto;
N 0 de proteções dependem da potência e importância da carga;
transformadores de distribuição não são dotados destas proteções.
Proteções intrínsecas do tipo térmico
Termômetros de temperatura do óleo;
Termômetros de temperatura dos enrolamentos;
Condições a serem observadas:
As proteções não devem permitir que as temperaturas superem os
valores máximos permitidos pela classe de isolação do transformador;
Os termômetros de temperatura do topo do óleo são elementos de
proteção de retaguarda dos termômetros de enrolamento;
Sinais de alarme ⇒ advertência para acompanhamento;
, de 10o C entre ajustes de alarme e atuação;
Qdo carga atingir 50% e 60%, aciona-se 1o estágio de ventilação;
Qdo carga atingir 70% e 80%, aciona-se 2o estágio de ventilação.

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Proteções intrínsecas
Proteções intrínsecas do tipo térmico
a) Indicador de temperatura no topo do óleo

Figura: Indicador de temperatura de óleo (função 26).

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Proteções intrínsecas
Proteções intrínsecas do tipo térmico
a) Indicador de temperatura no topo do óleo
Permitem as seguintes funções:
Acionamento da ventilação forçada;
Acionamento do alarme, função 30;
Desligamento do disjuntor do transformador.
Temperaturas recomendadas para cada função:
Acionamento do sistema de ventilação forçada:
Para transformadores de 55 °C: 75 °C;
Para transformadores de 65 °C: 85 °C.
Acionamento do alarme:
Para transformadores de 55 °C: 85 °C;
Para transformadores de 65 °C: 95 °C.
Acionamento do disjuntor:
Para transformadores de 55 °C: 95 °C;
Para transformadores de 65 °C: 105 °C.
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Proteções intrínsecas

Proteções intrínsecas do tipo térmico


b) Indicador de temperatura do enrolamento
Função 49;
Constituído por sonda térmica no interior dos enrolamentos;
Sonda está conectada a um tubo capilar levada ao medidor de
temperatura;
Providos para diferentes níveis de temperatura alcançados pelos
enrolamentos.

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Proteções intrínsecas
Proteções intrínsecas do tipo térmico
c) Dispositivo de imagem térmica com resistor sensor

Figura: Dispositivo de imagem térmica.

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Proteções intrínsecas

Proteções intrínsecas do tipo térmico


c) Dispositivo de imagem térmica com resistor sensor
Ligar o primeiro e/ou segundo estágios dos ventiladores do
transformador;
Ligar as bombas de resfriamento (quando for o caso);
Ativar o alarme e/ou sinalização.

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Proteções intrínsecas

Proteções intrínsecas do tipo térmico


d) Relé de temperatura do tanque
Dispositivo para medir temperatura iguais ou superiores a:
105 °C, para transformadores de 95 °C;
125 °C, para transformadores de 105 °C.

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Proteções intrínsecas
Proteções intrínsecas do tipo mecânico
Proteções contra sobrepressões, temperaturas elevadas, contra gás no
interior do transformador.
a) Proteção por relé acumulador de gás ou relé de Buchholz
Função 63;
Aplicado somente na proteção de transformadores de potência
equipados com conservadores de óleo e sem nenhum espaço de gás
dentro do tanque do equipamento;
Proteção do transformador para defeitos entre espiras.
b) Proteção por relé detector de gás: dispositivo utilizado em
transformadores de potência cuja função é detectar a presença de
gás desenvolvido por arcos elétricos de baixa energia resultantes,
por exemplo, de defeitos entre espiras.
c) Proteção por relé de súbita pressão de gás (63A): tem como função
detectar a variação da pressão do gás desenvolvido por arcos
elétricos de alta energia resultantes, por exemplo, de curto-circuito
franco entre fases.
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Proteções intrínsecas
Proteções intrínsecas do tipo mecânico
d) Proteção por relé de súbita pressão de óleo: tem como função
detectar as variações muito rápidas da pressão do óleo tendo como
origem os arcos elétricos de alta energia, quando a taxa de
crescimento da pressão no interior do tanque do transformador é
superior a um determinado valor definido.
e) Válvula de explosão: se a pressão dos gases é inferior à força da
mola, o dispositivo fica fechado sinalizando que não há gases em
volume suficiente para danificar o transformador.
f) Válvula de alívio de pressão: dispositivo instalado na parte superior
do transformador e é constituído por uma mola espiral que pressiona
um diafragma metálico para fechar a abertura de saída dos gases.
g) Indicador de pressão do óleo: dispositivo de indicação de pressão do
óleo muito utilizado nos transformadores de potência.
h) Indicador magnético de nível de óleo: função 71, é um dispositivo
que indica o nível de óleo no transformador e que serve para controle
da equipe de operação e manutenção.
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Barreira Corta fogo
Também denominada parede corta-fogo, tem a finalidade de evitar que na
ocorrência de explosão de um transformador, ou mesmo um incêndio
qualquer, o transformador instalado ao lado seja atingido.

Figura: Separação por parede corta-fogo entre equipamentos

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Referências Bibliográficas

MAMEDE FILHO, J.; MAMEDE, D. R. Proteção de sistemas


elétricos de potência. LTC, Rio de Janeiro, 2013.
CAMINHA, A.C. Introdução à proteção dos Sistemas Elétricos.
Edgard Blücher, São Paulo, 1977.
PHADKE, A. G.; THORP, J. S.; Computer relaying for power
systems. John Wiley & Sons Inc, West Sussex, 2009.
ANDERSON, P. M. Power system protection. Wiley-Interscience,
Nova York 1998.

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Próxima Aula (17):
Proteção de linhas de transmissão.
Obrigado!!!
Bons estudos!!!

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