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NOV 1993 NBR 12992


Extintor de incêndio classe C - Ensaio
de condutividade elétrica
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
Método de ensaio

Origem: Projeto 24:302.03-002/1992


CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio
CE-24:302.03 - Comissão de Estudo de Extintores de Incêndio
NBR 12992 - Fire protection - Fire extinguishers class C - Electrical conductivity -
Method of test
Descriptors: Fire. Fire extinguisher
Copyright © 1990, Esta Norma foi baseada na UL 711
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.12.1993
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Incêndio. Extintor de incêndio 4 páginas
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1 Objetivo As extremidades destas travessas devem ser apoiadas


em suportes isolados fixados às braçadeiras das pernas
Esta Norma prescreve o método para verificação da do andaime. Placas e blocos de composto fenólico de-
condutividade elétrica do extintor de incêndio classe C. vem fornecer isolação elétrica adicional entre o extintor,
as peças de fixação e o andaime. O topo do andaime,
1500 mm acima do piso, deve ter pranchas de ma-
2 Definição deira de modo a formar uma plataforma de trabalho de
1200 mm x 1200 mm.
Para os efeitos desta Norma é adotada a definição 2.1.
3.1.3 A operação da válvula do extintor deve ser feita atra-
2.1 Extintor classe C vés de haste de extensão de composto fenólico, ou outro
meio isolado de controle remoto, permitindo obter ma-
Extintor para incêndios que envolvem equipamentos elé- nuseio seguro.
tricos energizados.
3.2 Alvos e montagem
3 Execução do ensaio
3.2.1 Deve ser construído alvo de chapa de cobre de
300 mm x 300 mm, para receber a descarga do extintor,
3.1 Montagem para ensaio
conforme Figuras 1-(a) e 1-(b). A chapa deve ser dobrada
a 90°, com raio de 15 mm, formando um V cujos lados me-
3.1.1 O extintor deve ser montado conforme ilustrado nas dem 300 mm e 150 mm. O alvo deve ser isento de bordas
Figuras 1-(a) e 1-(b). A montagem para o extintor deve afiladas ou rebarbas, bem como deve ser apoiado em
consistir em plataforma isolante, feita de quatro placas de haste metálica soldada na parte inferior da dobra. A ex-
vidro de, aproximadamente, 700 mm x 750 mm, sepa- tremidade inferior desta haste deve ser fixada a um pe-
radas umas das outras por blocos de ceresina de 50 mm. destal de composto fenólico, com espessura de aproxi-
A placa inferior deve ser apoiada diretamente em uma madamente 50 mm. Este pedestal deve ser apoiado em
plataforma de madeira seca, afastada do piso 140 mm, plataforma isolante consistindo em quatro placas de vi-
apoiada por quatro pinos de madeira encaixados em iso- dro de 300 mm x 300 mm, separadas umas das outras
ladores de vidro. por blocos de ceresina de 50 mm. A placa inferior deve
ser apoiada em suporte de madeira seca de 280 mm de
3.1.2 O extintor deve ser apoiado em uma estrutura de altura. O conjunto do alvo deve ser ajustado quanto à
madeira ou andaime, por duas travessas de madeira se- altura, para centralizar a placa-alvo em frente à extremi-
ca, bem envernizadas, aparafusadas para fixar o cilindro. dade aberta do difusor ou bocal de descarga do extintor.
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Figura 1-(a) - Montagem para ensaio


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Figura 1-(b) - Esquema ilustrativo

3.2.2 O punho do difusor, em todos os ensaios, deve ser classe de exatidão. Ao usar um medidor deste tipo, as lei-
envolvido com folha metálica, a qual deve fazer contato turas, eventualmente, são influenciadas por correntes de
elétrico com a válvula do extintor. Um fio de cobre nu de radiofreqüência (RF). Por este motivo, quando da mon-
10 mm2 deve ser fixado ao exterior do difusor, estendendo- tagem do aparelho, deve ser ligado um capacitor de
se da folha metálica até a extremidade da descarga, sen- 0,005 µF, em paralelo com os terminais do medidor, para
do dobrado em ângulo reto, na boca do difusor, para levar absorver estas correntes de RF. O medidor deve ser
a corrente ao ponto de descarga. O extintor deve ser li- instalado dentro de um envoltório constituído por duas
gado ao terminal de alta-tensão do transformador, como caixas metálicas, uma dentro da outra, separadas por iso-
mostra a Figura 2. O alvo, através de seu suporte metá- ladores. As caixas devem ser feitas de tela de cobre e a
lico, deve ser ligado ao terminal aterrado do circuito do caixa externa deve ser ligada à blindagem do cabo que le-
ensaio. va o sinal ao aparelho e à terra. O aparelho deve ser man-
tido ligado ao terminal aterrado do transformador durante
3.3 Circuitos elétricos todo o tempo do ensaio.

A potência a ser utilizada durante os ensaios deve ser obti- 3.4.2 A leitura, mostrando passagem de corrente através
da de transformador de 60 Hz, com capacidade de 5 kVA, do espaço entre o extintor e o alvo, quando não estiver
tensão de saída de 100 kV, ou equivalente. O circuito pri- sendo descarregado o agente extintor, deve ser chamada
mário do transformador deve ser energizado a 60 Hz, atra- “tara do medidor”.
vés de regulador de tensão, que deve possibilitar obter
tensão variável continuamente, no secundário, de 0 kV a 3.4.3 Admitindo-se que qualquer uma das unidades de ter-
100 kV. As tensões no secundário devem ser medidas mopar pode ser usada nos ensaios, a corrente através do
através de dispositivos de medição de altas-tensões con- capacitor deve ser calculada com base em uma corrente
forme norma brasileira pertinente. Centelhador de esfe- a 60 Hz. Como a unidade de termopar de 1,5 mA exige,
ras de 125 mm deve ser ligado ao secundário do transfor- aproximadamente, 1240 mV de queda entre os terminais
mador de ensaio para fins de proteção; a distância entre do medidor para produzir deflexão de fim de escala, a cor-
as esferas deve ser suficiente para não ocorrer descarga rente através do capacitor deve ser calculada com base
na tensão de ensaio. Um terminal do circuito de ensaio nesta unidade. O valor da corrente, através do capacitor
deve ser aterrado no centelhador de esferas (ver dia- em paralelo com o medidor, deve ser considerado despre-
grama esquemático da fiação na Figura 2). zível quando comparado com o da corrente indicada pe-
lo medidor.
3.4 Medição de corrente
3.5 Procedimento
3.4.1 Pode ser usado um miliamperímetro de termopar
calibrado para uma exatidão de 0,5%, com os elementos 3.5.1 O extintor deve ser colocado na plataforma isolada e
de termopar de 10 mA, 3 mA e 1,5 mA, para medir a cor- ligado ao terminal de alta-tensão do transformador. Se
rente entre o extintor e o alvo; também pode ser usado for usado mais de um tipo de difusor ou bocal no extintor
outro miliamperímetro de outro princípio, com a mesma sob ensaio, este deve ser efetuado usando cada tipo.
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Figura 2 - Diagrama esquemático

3.5.2 Cada difusor ou bocal deve ser equipado com fio de 3.5.3 O ensaio deve ser repetido usando cada tipo de difu-
10 mm2, fixado a ele, como anteriormente descrito. O alvo sor, bocal ou outra modificação e também deve ser efe-
deve ser colocado a distâncias variáveis no lado aberto do tuado, pelo menos uma vez, com placa de alvo aquecida
difusor e deve ser determinada a mínima distância em a uma temperatura inicial de 370°C, antes da descarga do
que pode ser aplicada a tensão de 100 kV, sem a ocor- extintor.
rência de descarga disruptiva. Verifica-se que uma dis-
tância de 250 mm geralmente é suficiente. O extintor de- 4 Resultado
ve ser operado de forma a dar descarga contínua da to-
talidade do seu conteúdo, contra o alvo, mantida a tensão Deve ser satisfatório quando não houver aumento da con-
de 100 kV entre o extintor e o alvo. dutividade no miliamperímetro, verificado pelo aumento
da corrente durante a descarga do agente extintor.

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