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INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO

FERROLAB* IV
MANUAL DE OPERAÇÃO
Rev. 04
22/11/2016

© Copyright ECIL MET TEC Ltda. - 2016/11


ÍNDICE
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ....................................................................................... 3
INSTALAÇÃO .................................................................................................................... 4
CUIDADOS ........................................................................................................................ 4
FIXAÇÃO ........................................................................................................................... 4
CONEXÕES ELÉTRICAS .................................................................................................. 5
ALIMENTAÇÃO ........................................................................................... 5
CONECTOR DE ENTRADA DO TERMOPAR ............................................. 5
SAÍDA PARA SINALEIRA DE CAMPO (conector macho 8 pinos) ............... 5
SAÍDA PARA DISPLAY DE CAMPO (conector macho 4 pinos) .................. 6
SAÍDA SERIAL (DB-9)................................................................................. 6
SAÍDA ETHERNET (RJ-45) ......................................................................... 6
PROGRAMAÇÃO DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV ............................. 7
PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO (TABELA 1)........................................................... 7
PARAMETROS DE CONFIGURAÇÃO DO MENU RÁPIDO (TABELA 2) .......................... 8
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA ....................................................................................... 10
ALTERAÇÃO DO NÚMERO DA CORRIDA ....................................................................... 12
ALTERAÇÃO DO MODO DE OPERAÇÃO ........................................................................ 12
ALTERAÇÃO DO TIPO DE FERRO ANALÍSADO ............................................................. 13
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO. .................................................................................. 14
EXEMPLOS DE MEDIÇÃO: ............................................................................................... 18
CÁPSULA KT ..................................................................................................................... 18
CÁPSULA K ....................................................................................................................... 18
CALIBRAÇÃO .................................................................................................................... 19
VALORES DE CALIBRAÇÃO (TABELA 3) ......................................................................... 19
INTERFACE HOMEM MÁQUINA NA CALIBRAÇÃO ......................................................... 19
ERROS: ............................................................................................................................. 20

ÍNDICE DE TABELAS E FIGURAS


FIGURA 1: FUROS PARA FIXAÇÃO DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV ........ ...4
FIGURA 2: CONECTOR DE ENTRADA DO TERMOPAR ........................................................... ...5
FIGURA 3: SAÍDA PARA SINALEIRA DE CAMPO....................................................................... ...5
FIGURA 4: SAÍDA PARA DISPLAY DE CAMPO .......................................................................... ...6
FIGURA 5: SAÍDA SERIAL DB-9 .................................................................................................. ...6
FIGURA 6: SAÍDA ETHERNET RJ-45 .......................................................................................... ...6
FIGURA 7: INTERFACE HOMEM-MÁQUINA INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV.. ..11
FIGURA 8: CONCEITO DE JANELA DE MEDIÇÃO..................................................................... ...15
FIGURA 9: CAPSULA KT .............................................................................................................. ...17
FIGURA 10: CAPSULA K ................................................................................................................ ...17
FIGURA 11: INTERFACE HOMEM-MÁQUINA DE CALIBRAÇÃO....................................................19
TABELA 1: PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO ....................................................................... ....7
TABELA 2: PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO DO MENU RÁPIDO ...................................... ....8
TABELA 3: VALORES DE CALIBRAÇÃO ...................................................................................... ...19

ECIL MET TEC Ltda.


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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Sinal de Entrada: termopares tipo K IPTS 48 e IPTS 68 (900°C/1652°F - 1370°C/2498°F),


com precisão de ±0,1% do spam ±1 LSB e frequência de leitura de 10 vezes por segundo.

Resolução do Conversor A/D: menor que 0,1°C.

Alimentação: 90 ~ 240 VAC, 50/60Hz.

Consumo: 12 VAC

Temperatura Operação: 0 - 50°C

Caixa: Para fixação em parede, NEMA 12, 25,4 cm x 20 cm x 10 cm, com peso aproximado
de 4,5kg.

Calibração: Por software, eliminando variações devido a utilização de potenciômetros.

Programação: Realizada através de 3 teclas externas ao instrumento, o que facilita a sua


operação.

Memória: A programação e a calibração bem como o histórico de medições do instrumento


são guardadas em memória não volátil, o que garante a integridade e a permanência dos
dados.

Indicações:
Display de Led: Com três conjuntos de displays com 3 dígitos cada, permite a
visualização dos resultados simultaneamente e à distância, devido a suas dimensões: 5cm x
10,5cm. Para cápsulas do tipo KT, apresenta os valores da porcentagem de Carbono,
Carbono Equivalente e Silício e para a cápsula K os valores da porcentagem de Carbono
equivalente, undercooling e recalescência.
Display de LCD: Um display gráfico de 128 x 64 pontos é utilizado para acessar os
parâmetros de programação bem como apresentação de outros resultados como
temperaturas máxima, temperatura Liquidus e Solidus e mensagens de erro.
Lâmpadas Sinalizadoras: Três luzes piloto orientam a operação desde o seu início
até seu fim.

Saída para display externo: Saída serial isolada a três fios. Resistência Máxima de Linha:
50Ω.

Saída para sinaleira externa: Três contatos (NA), com capacidade de 6A @ 110/220 VAC,
que repetem as informações das lâmpadas sinalizadoras.

Saída para computador/impressora: serial RS232C com taxa de transmissão selecionável


de 110 a 115.200 bauds, sem paridade e um stop bit.

Saída Ethernet: opcional.

Compensação junta de referência: interna através de PT100Ω (IEC 751) ou externa (0°C).

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INSTALAÇÃO

CUIDADOS

• O instrumento de medição FERROLAB* IV deve ser instalado em ambiente que não


esteja sob a influência de campos eletromagnéticos intensos ou expostos a radiações
diretas de calor.

• O instrumento de medição FERROLAB* IV é alimentado com tensão alternada,


50/60Hz na faixa de 90 a 240 VAC.

FIXAÇÃO

• O instrumento de medição FERROLAB* IV é um instrumento que é fixado diretamente


na parede através de quatro parafusos, conforme desenho.

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CONEXÕES ELÉTRICAS

ALIMENTAÇÃO

• Conecte o cabo de alimentação na rede e acione a chave liga/desliga localizada perto


do mesmo. Ao ser ligado, o instrumento mostrará a versão corrente do software.

CONECTOR DE ENTRADA DO TERMOPAR

Figura 2: conector entrada termopar


3
2
1 Entrada do termopar negativa (-)
2 Não conectado
4
1 3 Entrada do termopar positiva (+)
4 Não conectado

SAÍDA PARA SINALEIRA DE CAMPO (conector macho 8 pinos)

A saída para sinaleira de campo repete os estados das lâmpadas sinalizadoras. É composta
de três contatos secos NA com capacidade de 6A @ 110/220 VAC

Pino 1: lâmpada vermelha


Pino 3: lâmpada amarela
Pino 4: lâmpada verde
Pino 6: Comum
Pino 8: Não conectado

Figura 3: Saída Sinaleira de campo

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SAÍDA PARA DISPLAY DE CAMPO (conector macho 4 pinos)

A saída para display é do tipo serial assíncrona, isolada opticamente e envia


sinal elétrico para display externo da ECIL MET TEC*, modelo DC-2000.

Figura 4: Saída para display


de campo
Pino 1 Comum do Display
Pino 2 Clock
Pino 3 Dado
Pino 4 Não conectado

SAÍDA SERIAL (DB-9)

Padrão RS-232c, isolada opticamente, sem paridade, 1 stop bit e baud rate
programável entre 110 até 115200 bauds.

Pino 2: Rx (entrada do dado)


Pino 3: Tx (saída do dado)
Pino 5: Comum

Figura 5: Saída Serial DB-9

SAÍDA ETHERNET (RJ-45)

Porta RJ-45 padrão, protocolo Socket TCP/IP, como alternativa para comunicação.

Figura 6: Saída Ethernet RJ-45

Obs. Essa saída é opcional e só é adicionada mediante prévia solicitação.

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PROGRAMAÇÃO DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV

PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO (TABELA 1)

PARÂMETRO SIGNIFICADO Valores


recomendados
(config. Fábrica)
Tempo Medição (MIN) Tempo máximo de medição (0,15 à 5 minutos) 3,5
Tempo Janela LIQ (s) Tempo de janela do patamar Liquidus (0,5 até 9 4,0
segundos)
Largura Janela Liquidus Largura da janela do patamar Liquidus (0,1 à 4,0 ° 0,8 °C
(GRAUS) C)
Tempo Janela Solidus (s) Tempo de janela do patamar Solidus (0,5 até 9 8,0
segundos)
Largura Janela Solidus Largura da janela do patamar Solidus (0,1 à 4,0 °C) 0,8 °C
(GRAUS)
Interv. Entre patamares (s) Intervalo de tempo entre os patamares (3,0 à 60,0 8,0
segundos)
Seleção da Equação Silício Seleciona a equação do Silício utilizada (por Temperatura
(*1) temperatura ou Carbono). Essas equações são
encontradas ao final dessa tabela *.
Temperatura Mínima para Temperatura mínima do metal para a análise 1220 °C
Análise. térmica prosseguir.
Temperatura Gray Eutetic Utilizada para o cálculo do undercooling em 1152,5 °C
cápsulas K (sem telúrio).
Offset Carbono Equivalente Correção do Carbono Equivalente (-5,00 à 5,00) 0,0
Offset Silício Correção do Silício (-5,00 à 5,00) 0,0
Offset de Carbono Correção do Carbono (-5,00 à 5,00) 0,0
Offset fósforo Correção do Fósforo (-5,00 à 5,00) 0,0
Modo de Leitura Modo de leitura, selecionável como Contínua ou Análise
Análise (análise térmica)
Offset Temp (graus) Correção da temperatura (-50,0°C à 50,0°C) 0,0
Tipo Termopar Tipo de sensor (tC K-48 ou K-68) K-68
Selec Escala Temper. Seleciona escala temperatura (Celsius/Fahrenheit) Celsius
Selec Junta Ref. Habilita ou desabilita compensação de Junta Fria Interna
Baud Rate Taxa de transmissão serial (110 à 115.200 bauds) 1200
Protocolo Serial Seleciona o formato do dado enviado pela saída Impressora
serial (formato impressora ou computador).
Ajuste da Hora Ajusta hora no relógio interno. -
Ajuste do minuto Ajusta minuto no relógio interno. -
Ajuste do dia Ajusta dia no relógio interno. -
Ajuste do mês Ajusta mês no relógio interno. -
Ajuste do ano Ajusta ano no relógio interno. -
Selecione o Idioma Seleção de Idioma – Português / Inglês -
Back Light Liga/desliga luz do display LCD -
Busca Pat. Liq. (nucl.) (*2) Habilita a procura do patamar de liquidus – para Habilitado
cápsula tipo K
Busca EOS (cap k.) (*3) Habilita a procura do EOS (end-of-solidus point). Habilitado
Numero do canal radio Seleciona o canal de radio para versão com esse -
acessório
Espera tempo de medição Somente finaliza a medição quando terminado o Desabilit.
tempo. Para modo de operação nucleação com o
intuito de coletar toda a curva de resfriamento para
análise.
Sai do modo prog Sai do menu parametros -

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*1: Equação de Silício:

- Por temperatura: % Si =
- Por carbono (empírica): % Si = (%CE - %C) x 3 Tsol = Temperatura Solidus
Pc = Correção de fósforo
*2: Busca do Patamar de Liquidus:
A busca do patamar de Liquidus pode ser desabilitada para utilização em linhas
contínuas de moldagem ou em locais onde o forno fica distante do molde. Nessas
condições, a temperatura do metal cai bastante e com isso, a temperatura de chegada na
cápsula sensora pode estar próxima ou até abaixo da Temperatura Liquidus.
Se desabilitada essa função, o aparelho irá buscar somente os valores de UC e r.

*3: Busca do EOF:


A busca do EOF irá aumentar o tempo de análise. Caso não seja interesse procurar
por esse ponto, o mesmo pode ser desabilitado.

HISTÓRICO E PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO RÁPIDA

Para acessar o histórico do instrumento, pressionar a tecla SETA PARA CIMA e o


menu HISTÓRICO irá aparecer. Para verificar o histórico de dados, pressionar a tecla
PROG e utilizar as teclas SETA PARA CIMA e SETA PARA BAIXO para navegar entre os
dados das medições. Ao finalizar, pressionar a tecla PROG para sair do menu. Para
acessar qualquer outra opção do menu de configuração rápida use as teclas SETA PARA
CIMA e SETA PARA BAIXO, e para acessar o parâmetro pressione a tecla PROG.

As opções para configuração rápida são as relacionadas na tabela 2 abaixo:

PARAMETROS DE CONFIGURAÇÃO DO MENU RÁPIDO (TABELA 2)

HISTORICO Histórico de medições do instrumento


TIPO CAP. Tipo de cápsula: K ou KT
TIPO FERRO Tipo de Ferro: Nodular ou Cinzento
NRO CORR. Número da corrida
FIRMWARE Para atualizar firmware

PARÂMETROS: TEMPO MEDICAO (MIN), TEMPO JANELA LIQ. (S), LARG. JAN
LIQ. (GRAUS), TEMPO JAN. SOLIDUS(S), LARG. JAN. SOL. (GRAUS), INTERV.
ENTRE PAT. (S) e MODO DE LEITURA e BUSCA PAT. LIQ. (NUCL.)

Ver “Princípio de funcionamento” (página 12).

Estes parâmetros estão relacionados com o sensor de entrada utilizado para


medição da temperatura.
TIPO TERMOPAR: seleciona o tipo de termopar (K48 ou K68)
OFFSET CARB. EQU. (%): Corrige possível desvio na leitura do Carbono Equivalente,
somando ou subtraindo um valor fixo da leitura.
OFFSET SILICIO (%): Corrige possível desvio no cálculo do Silício, somando ou subtraindo
um valor fixo ao resultado final.

INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV - MANUAL DE OPERAÇÃO 8


OFFSET CARBONO (%): Corrige possível desvio no cálculo do Carbono, somando ou
subtraindo um valor fixo ao resultado final.
OFFSET FOSFORO (%): Corrige possível desvio no cálculo do silício devido a porcentagem
de fósforo no ferro.
OFFSET TEMP. (GRAUS): Corrige possível desvio na leitura da temperatura, somando ou
subtraindo um valor fixo da leitura.
SELEC. ESCALA TEMPER: Seleciona a escala de temperatura (Celsius ou Fahrenheit).
SELEC. JUNTA REF.: Habilita ou desabilita a compensação de junta fria.

Todos os parâmetros de OFFSET, com excessão da temperatura, são configurados


independentes para cada tipo de ferro (cinzento e nodular), para maiores informações
verifique o item: Alteração do tipo de Ferro analisado, na página 12 deste manual.

PARÂMETROS: AJUSTE DA HORA, AJUSTE DO MINUTO, AJUSTE DO DIA,


AJUSTE DO MÊS, AJUSTE DO ANO

Dão informações da data (AJUSTE DO DIA, AJUSTE DO MÊS E AJUSTE DO


ANO), do horário (AJUSTE DA HORA e AJUSTE DO MINUTO) e do número de medição da
temperatura (NRO CORR).

PARÂMETRO: BAUD RATE e PROTOCOLO SERIAL

O parâmetro BAUD RATE seleciona a velocidade de transmissão serial (de 110 à


115.200 bauds).
Existem dois formatos distintos do frame serial dependendo do valor selecionado no
parâmetro “protocolo serial”.
Quando a opção “computador” está selecionada, a string abaixo será configurada:.

MAXT=XXXX<sp>LIQT=XXXX<sp>SOLT=XXXX<sp>%CAR=X.XX<sp>%CEQ=X.XX<sp>
%SIL=X.XX<sp>UCOL=XXX.X<sp>RECA=XXX.X<cr><lf>

MAXT = Temperatura máxima


LIQT = Temperatura de liquidus
SOLT = Temperatura de solidus
%CAR = Porcentagem de carbono
%CEQ = Porcentagem de carbono equivalente
%SIL = Porcentagem de Silício
UCOL = Undercooling
RECA = Recalescência
<sp> = Espaço em branco
<cr> = Carriage return
<lf> = Line feed
XXXX = Resultado das variáveis (em ASCii)

Quando a opção “impressora” está selecionada, a string é formatada para ser


enviada para uma impressora serial incluindo caracteres como LF e CR (line feed e carriage
return), como nos exemplos abaixo:

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PARÂMETRO: “HISTORICO” (menu rápido)

Esse menu guarda todo o histórico de medições do instrumento.

Na memória são armazenadas as últimas 200 medições do instrumento, e a cada


nova medição a entrada com data mais antiga é descartada.

INTERFACE HOMEM-MÁQUINA

A interface homem-máquina é realizada através de apenas três teclas externas.


Para alterar um determinado parâmetro, proceder conforme fluxograma da figura 9.
Pressionando-se a tecla PROG é mostrado o primeiro parâmetro (tempo de
medição). Ao pressionar a tecla PROG novamente, o operador irá acessar esse parâmetro
e visualizar o valor atualmente configurado. Para alterar esse valor deverá usar as teclas

INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV - MANUAL DE OPERAÇÃO 10


SETA PARA CIMA e SETA PARA BAIXO e novamente a tecla PROG para gravar o novo
valor do parâmetro.
Para selecionar outro parâmetro, pressionar a tecla PROG novamente para deixar o
modo de edição (sinalizado pelo caracter “>”), use as teclas SETA PARA CIMA e SETA
PARA BAIXO para selecionar o novo parâmetro desejado e pressione a tecla PROG para
acessar.
Para alterar o valor do parâmetro selecionado, use as teclas SETA PARA CIMA e
SETA PARA BAIXO para selecionar o novo valor desejado e pressione a tecla PROG para
alterá-lo.
Para sair do menu de parâmetros, deixe o display mostrando um dos parâmetros no
modo de seleção (sem a sinalização do caracter “>”) e pressione a tecla SETA PARA CIMA
ou SETA PARA BAIXO e aguardar até o display apagar.

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ALTERAÇÃO DO NÚMERO DA CORRIDA

O número da corrida, como já vimos, pode ser alterado normalmente pelo menu
rápido (parâmetro “NRO CORR.”), assim ao acessar essa opção do menu, o display do
instrumento mostrará o número da corrida atual. Para incrementarmos o número da corrida,
devemos pressionar o botão SETA PARA CIMA. Para decrementarmos o número da
corrida, devemos pressionar o botão SETA PARA BAIXO. Ao final da configuração,
pressionar a tecla PROG para que o parâmetro guarde o novo valor selecionado.

ALTERAÇÃO DO MODO DE OPERAÇÃO

O instrumento de medição FERROLAB* IV possui 3 modos de operação:

1. CE, C e Si: O aparelho já entende que a cápsula é a KT (utilizando


cápsulas com adição de Telúrio): o ferro fundido se solidifica segundo o sistema
Metaestável, formando FeC3. Nesse modo, são obtidos os valores de %CE, %C e
%Si do metal.

2. %CE: O aparelho já entende que a cápsula é a K: o ferro fundido se


solidifica formando grafita e são obtidos os valores de %CE, através da detecção do
patamar da temperatura de liquidus quando se encerra a medição, abortando a
busca da recalescência e super-resfriamento (Uc).

3. Nucleação: O aparelho já entende que a cápsula é a K: o ferro fundido se


solidifica formando grafita e são obtidos os valores de %CE, Recalescência e Super-
resfriamento (Uc). Com esses dados é possível controlar o grau de nucleação dos
banhos de ferro fundido.

A alteração do modo de operação é realizada através do menu rápido, que como


explicado anteriormente, pode ser acessado através da tecla seta para cima. Ao localizar a
opção MODO OPER. o operador deverá utilizar os botões SETA PARA CIMA e SETA
PARA BAIXO para alterar entre as opções disponíveis: C-Si-CE, %CE e NUCL. Ao escolher
o modo de operação desejado, o operador deverá pressionar a tecla PROG para que o
parâmetro guarde o novo valor selecionado.

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ALTERAÇÃO DO TIPO DE FERRO ANALÍSADO

O parâmetro TIPO FERRO (menu rápido) pode ser selecionado para ferro nodular
ou cinzento. Ao ser alterado é recuperada a programação anteriormente armazenada para
todas as correções mencionadas, ou seja, existem dois conjuntos de parâmetros de
correção do resultado da análise térmica, que são restaurados na programação do
instrumento, quando alterado o parâmetro TIPO FERRO. (Obs. Parâmetro pode ser
alterando pelo operador, utilizando o menu rápido que pode ser acessado pela tecla SETA
PARA CIMA).

Ao localizar a opção TIPO FERRO o operador deverá utilizar os botões SETA PARA
CIMA e SETA PARA BAIXO para alterar entre as opções disponíveis: Nodular e Cinzento.
Ao escolher o tipo de ferro desejado, o operador deverá pressionar a tecla PROG para que
o parâmetro guarde o novo valor selecionado.

INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV - MANUAL DE OPERAÇÃO 13


.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO.

O instrumento de medição FERROLAB* IV pode funcionar em dois modos básicos


de medição, programáveis através do parâmetro MODO DE LEITURA. No modo
CONTINUO o valor da temperatura é continuamente mostrado no display do instrumento
(mais comumente utilizado para checar calibração). No modo ANÁLISE, as lâmpadas
sinalizadoras e os leds no frontal do instrumento, orientam o operador

lâmpada verde: Acenderá quando o sensor for conectado ao instrumento, indicando


que a análise térmica pode ser realizada. Caso isto não ocorra, repita
o processo de cravação do sensor. Se mesmo assim a lâmpada verde
não acender ou o sensor ou o sistema lança mais cabo de
compensação estão com problema.

lâmpada amarela: Quando o sensor é cheio com amostra de metal líquido a lâmpada
verde deverá apagar e a amarela acender. Durante o processo de
medição a lâmpada amarela estará acesa. Finda a medição ou
esgotado o tempo de medição (parâmetro TEMPO MEDICAO (MIN)),
a lâmpada amarela irá se apagar.

lâmpada vermelha: Terminado o tempo de medição ou quando os dados da medição


estiverem completos, a lâmpada amarela deverá apagar e a vermelha
acender, indicando que o processo de medição está finalizado. Após
alguns segundos a lâmpada vermelha se apagará e o resultado da
análise será mostrado no display.

INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV - MANUAL DE OPERAÇÃO 14


A curva da Figura 8 mostra quantitativamente a resposta de uma cápsula KT em
função do tempo, durante a solidificação de uma porção de metal líquido. Inicialmente a
temperatura cresce de maneira rápida e em seguida diminui para estabilizar-se em um
patamar bastante definido que é denominada temperatura Liquidus. Volta a diminuir até
estabilizar-se novamente em um outro patamar bem definido que é denominado
temperatura Solidus. Se a cápsula estivesse conectada a um registrador gráfico, o mesmo
registraria a curva mostrada na Figura 8.

O instrumento de medição FERROLAB* IV determina a temperatura Liquidus e


Solidus através de um algoritmo onde o patamar é determinado por comparações
sucessivas dos pontos de temperatura obtidos com limites pré-estabelecidos (janelas de
medição).
Para o patamar de Liquidus temos a janela formada pelos parâmetros TEMPO
JANELA LIQ. (S) (tempo da janela de Liquidus em segundos) e LARG. JAN LIQ. (GRAUS)
(largura da janela de Liquidus em graus Celsius) e para o patamar de Solidus temos a
janela formada pelos parâmetros TEMPO JAN. SOLIDUS (S) (tempo da janela de Solidus
em segundos) e LARG. JAN. SOL. (GRAUS) (largura da janela de Solidus em graus
Celsius).
A "janela de medição" percorre a curva de temperatura procurando os patamares.
A média de temperatura dos pontos aquisitados dentro da janela é calculada e o patamar é
determinado quando cada ponto da janela de medição esteja dentro do intervalo (média
+largura da janela) e (média -largura da janela).
Após encontrar o patamar de Liquidus, o instrumento irá aguardar alguns segundos
(valor do parâmetro INTERV. ENTRE PAT. (S)), para iniciar a busca do patamar de Solidus.

INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV - MANUAL DE OPERAÇÃO 15


Esse parâmetro existe para metais com composições muito próximas ao “Eutético” (CE ~
4.3), onde as temperaturas Liquidus e Solidus estão muito próximas. Com esse intervalo, o
aparelho vai encontrar a temperatura Liquidus, aguardar alguns segundos e, somente então
procurar a temperatura Solidus.
Caso algum patamar não seja detectado isto indica que os limites estão muito
apertados, ou a medição foi muito turbulenta. Os parâmetros largura e tempo de janela
deverão ser aumentados somente se a janela estiver apertada. (Consulte valores
recomendados na tabela 1)
Estes parâmetros estão ligados diretamente à precisão do instrumento. Quanto
maior for o tempo de janela, maior o número de pontos precisarão satisfazer as condições
descritas acima, e o patamar encontrado será maior e melhor definido. Quanto menor for a
largura da janela, tanto menor será a margem de variação dos pontos de temperatura em
relação à média, possibilitando um afinamento do valor de temperatura do banho. Note que
deve haver um compromisso entre o grau de precisão necessário e a perda das leituras,
pois como vimos o instrumento acusará erro caso os pontos obtidos não satisfaçam o grau
de precisão imposto pelos parâmetros largura e tempo de janela.
Note que somente serão procurados os dois patamares de temperatura se o
parâmetro tipo de cápsula estiver configurado para "kt". Neste caso o instrumento
fornecerá como resultado a porcentagem de Silício, Carbono e Carbono Equivalente. Se o
parâmetro tipo de cápsula estiver configurado para "k", será procurado o patamar de
Liquidus e após isto a recalescência e o undercooling, uma vez que a ausência de Telúrio
na cápsula não permite a formação do patamar de Solidus. O instrumento fornecerá como
resultados a porcentagem de Carbono Equivalente, recalescência e undercooling.

Exemplos de uma medição com cápsula “K” (sem adição de Telúrio/Sistema Estável)
e uma com cápsula “KT” (com adição de Telúrio/Sistema Metaestável) podem ser
encontrados na página seguinte.

INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV - MANUAL DE OPERAÇÃO 16


Figura 9: Cápsula KT

Figura 10: Cápsula K

NOTAS:
- Quando o parâmetro BUSCA PAT. LIQ. (no modo Nucleação) estiver desabilitado, o
instrumento ignora o passe de detecção do patamar de liquidus e vai direto ao undercooling
e recalescência.
- Quando o parâmetro BUSCA EOS (no modo Nucleação) estiver desabilitada, o
instrumento encerra a medição logo após a detecção da recalescência.

INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV - MANUAL DE OPERAÇÃO 17


EXEMPLOS DE MEDIÇÃO:

CÁPSULA KT

Para a cápsula KT o instrumento mostra no display de LED os valores da maior


temperatura, temperatura Liquidus, temperatura Solidus e hora da medição.
Nos 3 displays ao lado esquerdo o instrumento mostra os resultados de
porcentagem de Carbono Equivalente, Carbono e Silício.

CÁPSULA K

Para a cápsula K o instrumento mostra no display de LED os valores da maior


temperatura, temperatura Liquidus, temperatura low eutética e hora da medição.
Nos 3 displays ao lado esquerdo o instrumento mostra os resultados de
porcentagem de Carbono Equivalente, undercooling e recalescência.

INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV - MANUAL DE OPERAÇÃO 18


CALIBRAÇÃO

Toda vez que a recalibração for necessária, devemos aplicar na entrada do


instrumento os valores da tabela de calibração abaixo, para cada parâmetro selecionado
durante o processo de calibração

VALORES DE CALIBRAÇÃO (TABELA 3)

SENSOR
PARÂMETRO K
32 MV 32 mV
1200 TC K 1200° C

INTERFACE HOMEM MÁQUINA NA CALIBRAÇÃO

Para acessar o modo calibração do instrumento, manter pressionada por alguns


segundos a tecla SETA PARA BAIXO. O display do instrumento mostrará o primeiro
parâmetro de calibração "32 mV". Devemos injetar o sinal elétrico correspondente
observando a polaridade correta na entrada do termopar no instrumento e pressionar a tecla
PROG, para memorização da calibração. Para pularmos esta etapa da calibração ou para
acessar a etapa seguinte, devemos pressionar a tecla SETA PARA CIMA.

O segundo passo da calibração está relacionado a junta de referência.


Aplique na entrada do termopar no instrumento, o mV equivalente ao sinal gerado
pelo termopar tipo K, IPTS 68, subtraindo o mV correspondente a temperatura ambiente ou
use um calibrador com a junta de referência ativa.

INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV - MANUAL DE OPERAÇÃO 19


Verifique abaixo os passos da calibração:

Passo Descrição Display


1 Pressione "SETA PARA BAIXO" por 5 segundos 32 mV
2 Configure o calibrador para 32 mV e pressione PROG CAL OK
3 Pressione "SETA PARA CIMA" 1200 TC K
4 Configure o calibrador para 1200° C (Tipo K) e pres sione PROG CAL OK
5 Pressione "SETA PARA CIMA"

ERROS:

Esse erro está diretamente


relacionado ao parâmetro TEMP.
MINIMA ANALISE.
Caso a temperatura recebida seja
menor que a temperatura
configurada neste parâmetro, o
instrumento apresentará o erro ao
lado. Essa temperatura deve ser
maior que a Liquidus do metal.

O seguinte erro será apresentado na


tela do instrumento caso algo ocorra
com o termopar durante a tomada
de uma medição.
Ex: o termopar se desencaixa do
pedestal no momento da tomada da
temperatura. ( O operador bate na
cápsula com a concha, durante o
enchimento)

Esse erro está diretamente


relacionado ao parâmetro TEMPO
MEDICAO (MIN).
Caso o patamar não seja encontrado
durante o tempo configurado nesse
parâmetro, o instrumento
apresentará o erro ao lado. (Verificar
o tipo de cápsula utilizada e os
parâmetros utilizados – Tabela 1.)

* ECIL MET TEC e FERROLAB são marcas ou marcas registradas de empresa do grupo VESUVIUS.

INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO FERROLAB* IV - MANUAL DE OPERAÇÃO 20

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