Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Organizado por
2015/1
1
Este material tem por
finalidade orientar os
acadêmicos dos cursos de
Engenharia da Universidade
Anhanguera UNIDERP – no
que diz respeito ao estudo de
Cálculo Numérico
Computacional (Métodos
Numéricos). Não pretende
substituir a literatura disponível
nas bibliotecas e livrarias, ao
contrário, pretende apresentar
aos acadêmicos em formação,
textos produzidos por autores
consagrados nesta área de
trabalho através de citações e
exercícios. Pretende, também,
servir como guia na busca de
bibliografia disponível nesta
Universidade para
complementação do conteúdo
trabalhado em sala de aula.
2
SUMÁRIO
Capítulo 1. Introdução ao Cálculo Computacional .............................................. 8
2.3. Análise de uma Equação – Método de Tabelas com Aproximações Sucessivas ...
.......................................................................................................................... 19
iii
3.3. Método de Newton-Raphson ............................................................................. 27
iv
6.4.2. Produto de matriz por uma constante (s) ....................................................... 46
v
7.4. Métodos Iterativos de Solução ........................................................................... 68
vi
9.4.2. Desenvolvimento de método através de exemplo .......................................... 88
vii
Cálculo Numérico – Notas de Aulas Teóricas
Capítulo 1.
Introdução ao Cálculo Computacional
Algoritmo SOMA_MEDIA
Início
Ler N
SOMA ← 0
MEDIA ← 0
Para I de 1 até N executar
Ler VALOR
SOMA ← SOMA + VALOR
Fim (Para)
MEDIA ← SOMA / N
Escrever “Soma =”; SOMA
Escrever “Média =”; MEDIA
Fim
Fazer um algoritmo que leia o nome, sexo, altura e peso de uma pessoa e escreva o
nome que foi lido se a pessoa for do sexo feminino, com mais de 70 kg e no mínimo 1,75
cm de altura.
Algoritmo PESSOA_IDEAL
Início
Ler NOME, SEXO, ALTURA, PESO
Se SEXO = “feminino” e PESO > 70 e ALTURA ≥ 1,75 então
Escrever “Nome =”; NOME
Fim (Se)
Fim
Análise do problema, que visa definir a precisão dos resultados e dos dados a
serem coletados ou de medições a serem realizadas, com base na análise de todos
os fatores que possam de alguma forma, influenciar o resultado final;
Modelagem matemática da solução, que visa definir os parâmetros e as equações
que melhor representam o fenômeno tratado pelo problema e, os métodos de
resolução numérica adequados ao caso;
Desenvolvimento dos algoritmos numéricos referentes ao modelo de solução
concebido;
Implantação do algoritmo em uma linguagem de programação adequada;
Execução de testes e análise dos resultados e dos erros ocorridos;
Em caso de necessidade, retornar a qualquer fase anterior até que se obtenha
resultados considerados satisfatórios pelos critérios adotados;
Otimização da solução, se possível, e documentação de todo o processo;
Solução do problema.
Levantamento de Construção do
Problema real
dados modelo
Implementação
Análise dos resultados Escolha do método
computacional do
obtidos numérico adequado
método escolhido
Se necessário:
reformular o modelo
ou escolher novo
método numérico
Início
< sequência de comandos >
Fim
Exemplo: x = 8,32∙102
= (igual a )
≠ (diferente de)
> (maior que)
< (menor que)
>= (maior ou igual a )
<= (menor ou igual a)
Exemplos: X = 5 e Y = 2
Se X >= Y então
Escrever X
Senão
Escrever Y
Fim (Se)
Pode-se ter ainda função estruturada que possui um escopo parecido com o da
rotina:
1.7. Exercícios
Algoritmo VETORIZAÇÃO
Início
Ler M // < Número de linhas da Matriz > //
Ler N // < Número de colunas da Matriz > //
K0 // < índices dos elementos do vetor > //
Para I de 1 até M executar
Para J de 1 até N executar
KK+1
Ler MATRIZ (I,J)
VETOR(K) MATRIZ(I,J)
Fim (J)
Fim (I)
Fim
Algoritmo FATORIAL
Início
Ler N // < Fatorial “n” > //
Se N ≥ 0 então
FAT 1
I1
Enquanto I ≤ N executar
FAT FAT * I
II+1
Fim (Enquanto)
Escrever “ N! = “; FAT
Senão
Escrever “Cálculo impossível”
Fim (Se)
Fim
2.1. Introdução
Raiz da
f(x) Função f(x)
f ( x) x 2 5x 4 0
Ou pode ser uma função transcendente que envolve outras operações e funções,
como:
f x e x 3x 0
f(x)
a
b
x “Existe no intervalo [a, b] um número ímpar de
raízes, isto é, no mínimo uma raiz.”
f(x)
f(x)
a f’(x) >0
x
b
f(x)
a f’(x) < 0
b x
Nas proximidades de uma raiz dupla a derivada muda de sinal, isto é, não
conserva o sinal.
Seja f(x) da qual queremos calcular as raízes (f(x) = 0). Logo, será
necessário fazer uma análise dessa função, visando, principalmente, a localização
de intervalos de valores da variável que contenham as raízes. Conhecendo este
intervalo, podemos através de aproximações sucessivas, calcular as raízes neles
contidas com a precisão que desejarmos.
x f(x) x f(x)
-1,000 -1,540 0,100 -0,895
-0,900 -1,522 0,200 -0,780
-0,800 -1,497 0,300 -0,655
-0,700 -1,465 0,400 -0,521
-0,600 -1,425 0,500 -0,378
-0,500 -1,378 0,600 -0,255
-0,400 -1,321 0,700 -0,065
Raiz
-0,300 -1,255 0,800 0,103
-0,200 -1,180 0,900 0,278
-0,100 -1,095 1,000 0,460
0,000 -1,000
Para a tabela acima podemos concluir que existe uma raiz x , tal que
0,700 x 0,800 radianos, porque f(x) mudou de sinal neste intervalo.
x f(x)
0,700 -0,065
0,710 -0,0048
0,720 -0,032
0,730 -0,015
Raiz
0,740 0,002
0,750 0,018
0,760 0,035
0,770 0,052
0,780 0,069
0,790 0,086
0,800 0,103
x f(x)
0,730 -0,015
0,731 -0,014
0,732 -0,012
0,733 -0,010
0,734 -0,009
0,735 -0,007
0,736 -0,005
0,737 -0,003
0,738 -0,002
Raiz
0,739 0,000
0,740 0,002
x -3 -2 -1 0 1 2 3 4
f(x) 8,5 -1 0,5 -11 -35,5 -49 -3,5 173
x f(x):
-3,000 8,500
-2,800 3,762
-2,600 0,846
Raiz
-2,400 -0,670
-2,200 -1,170
-2,000 -1,000
x f(x):
-2,000 -1,000
-1,800 -0,466
Raiz
-1,600 0,162
-1,400 0,654
-1,200 0,818
-1,000 0,500
x f(x)
-1,000 0,500
Raiz
-0,800 -0,414
-0,600 -2,002
-0,400 -4,302
-0,200 -7,314
0,000 -11,000
x f(x)
3,000 -3,500
Raiz
3,200 18,594
3,400 46,542
3,600 81,074
3,800 122,958
4,000 173,000
Atividade: Para cada uma das raízes que queremos encontrar, iremos
definir novos intervalos e também admitiremos o incremento igual a 0,1.
x f(x):
-2,600 0,846
-2,500
-2,400 -0,670
x f(x):
-1,800 -0,466
-1,700
-1,600 0,162
x f(x)
-1,000 0,500
-0,900
-0,800 -0,414
x f(x)
3,000 -3,500
3,100
3,200 18,594
2.4. Exercícios
a) x 3 cosx 0 4, 4
b) x 3 3x 1 0 4, 4
c) x 3 9x 3 0 6, 6
Capítulo 3.
Raízes de Equações – Métodos De Um Ponto
3.1. Introdução
f(x) = 0 (1)
x = g(x) (2)
Como em geral não temos idéia alguma de onde estão as raízes (ou raiz)
da função, chutamos um valor inicial para x, chamado de x 0 e substituímos este
valor no segundo membro da equação (2), obtendo com isso um novo valor de x,
chamado de x 1 assim: x 1 gx 0 . Repetindo este processo, obtemos a seguinte
x i1 gx i .
Esta sequência de valores de x, ou seja, x1, x2, x3, x4, ... xi, x(i+1)., pode estar
convergindo para a solução ou divergindo dela.
x2 4
gx
2x
a) g( x )
5 5
1
gx 5x 4 2 5
1
b) g( x ) 5 x 4
2
5x 4 5 x 5 x 4 1
c) g( x ) gx
x x2
d) g( x ) x 2 4x 4 gx 2x 4
Início
Função gx função
Ler X0 // aproximação – chute inicial //
Ler TOL // tolerância de erro desejada //
Ler NMI // número máximo de iterações //
X gX0
I0
Enquanto X X0 TOL ou gX X TOL e I NMI executar
X0 X
X gX0
I I1
Fim (Enquanto)
Se I NMI então escrever “Não Convergiu”
Senão escrever “Raiz = “; X
Fim
3.2.4. Exercício
f X
f X 0
f X1
2 1
0 X X2 X1 X0 X
f x i f x i
tg
x i x i1 f ' x i x i1 x i
f ' x i
f x i x f x i x
f ' x i
2 x
f x i1 TOL ;
Y f X
X3
X1
X X0 X
X2
Y
f X
X
X X1 X 0
X3 X2
X5 X 4
Solução: f x e x 3x f ' x e x 3
f x i e x 3x
x i1 x i x i1 x i x
f ' x i e 3
i xi f x i f ' x i x i1
i xi f x i f ' x i x i1
Início
Função f x função
Ler X0 // aproximação – chute inicial //
Ler TOL // tolerância de erro desejada //
Ler NMI // número máximo de iterações //
DX TOL
f x DX f x DX
Função f ' x
2 DX
I0
f X0
X X0
f ' X0
X0 X
f X0
X X0
f ' X0
I I1
Fim (Enquanto)
Se I NMI então escrever “Não Convergiu”
Senão escrever “Raiz = “; X
Fim
3.3.2. Exercícios
b) f x x 3 2x 5 f x 3x 2 x
chute inicial 3,0 (Resposta: 2,0946)
e) f x x 3 3x 1 f x 3x 2 3
chute inicial = -2,0 (Resposta: -1,8794)
chute inicial = 0,0 (Resposta: 0,3473)
chute inicial = 1,5 (Resposta: 1,5321)
Capítulo 4.
Raízes de Equações – Métodos De Dois Pontos
4.1. Introdução
Xf Xi
Xm . Se f Xi f Xm 0 , então atribui-se o valor de Xm a Xf , senão
2
atribui-se o valor de Xm a X i . Com o novo intervalo repetir o mesmo procedimento
até que atinja a precisão desejada para Xo e para f X , tal que Xf Xi TOL e
logXf - Xi logTOL
k
log2
Y
f X
f Xf
Xi1
Xi Xm1
X
X Xm 2
Xm 3 Xf 2
f Xi
Figura 1
O valor encontrado para a raiz foi de 0,739 com 11 iterações para atingir a
precisão especificada.
Início
Função f x função
Ler Xi, Xf // limites do intervalo //
Ler TOL // tolerância de erro desejada //
Ler NMI // número máximo de iterações //
Se f Xi f Xf 0
então
I0
Xm Xi Xf / 2
Enquanto ( Xf Xi TOL ou f Xm TOL ) e I NMI
executar
Xm Xi Xf / 2
Se f Xm f Xi 0 então Xf Xm
senão Xi Xm
Fim (Se)
I I 1
Fim (Enquanto)
Se I NMI
então Escrever “Não Atingiu Precisão”
senão Escrever “Raiz = “; Xm
Fim (Se)
senão
Escrever “Não existe uma raiz no intervalo considerado”
Fim (Se)
Fim
4.2.2. Exercícios
Xi f Xf Xf f Xi
Xm
f Xf f Xi
f Xf f X
Xi Xm1 Xm2
X Xf X
f Xi
Figura 2
O valor encontrado para a raiz foi de 0,739 com 3 iterações para atingir a
precisão especificada.
O valor encontrado para a raiz foi de 0,850 com 3 iterações para atingir a
precisão especificada.
Início
Função f(x) = < função >
Ler Xi, Xf // limites do intervalo //
Ler TOL // tolerância de erro desejada //
Ler NMI // número máximo de iterações //
Se f Xi f Xf 0
então
I0
Xi f Xf Xf f Xi
Xm
f Xf f Xi
Xi f Xf Xf f Xi
Xm
f Xf f Xi
Se f Xm f Xi 0 então Xf Xm
senão Xi Xm
Fim (Se)
I I 1
Fim (Enquanto)
Se I NMI
então Escrever “Não Atingiu Precisão”
senão Escrever “Raiz = “; Xm
Fim (Se)
senão
Escrever “Não existe uma raiz no intervalo considerado”
Fim (Se)
Fim
4.3.2. Exercício
Capítulo 5.
Raízes de Equações – Métodos de Múltiplos
Passos
5.1. Introdução
y
f X
f X 0
f X1
f X 2
f X 3
X X3 X2 X1 X0 X
método: x i1 x i
x i1 x i f x
f x i1 f x i i
x i1 x i
x i1 x i f x i / f x i1
1 f x i / f x i1
x i1 x i TOL ;
f x i1 TOL ;
Início
Função f(x) = < função >
Ler Xi // 1ª aproximação//
Ler Xf // 2ª aproximação //
Ler TOL // Tolerância de erro desejada //
Ler NMI // Número máximo de iterações //
I0
Enquanto ( Xf Xi TOL ou f Xf TOL ) e I NMI
f Xf
F
f Xi
Xm Xf
Xi Xf F
1 F
Xi Xf
Xf Xm
I I1
Fim (Enquanto)
Se I NMI então escrever “Não convergiu”
senão escrever “RAIZ=”; Xm
Fim
O valor encontrado para a raiz foi de 0,7391 com 3 iterações para atingir a
precisão especificada.
5.2.4. Exercício
Capítulo 6.
Matrizes
6.1. Introdução
6.3.1. Exemplos
1
Matriz coluna 3 1 A 2
3
1 4 7
Matriz quadrada 3 3 A 2 5 8
3 6 9
1 0 0
Exemplo 1: I3 0 1 0 A nn In A nn
0 0 1
2 3 6 3
0 1 1 3
Exemplo 2: A 44 ( a 21 0 pois j i )
0 0 6 3
0 5
0 0
2 0 0 0
9 1 0 0
Exemplo 3: A 44 ( a12 0 pois j i )
7 4 6 0
5 5
2 3
2 4 0 0 0
9 1 3 0 0
Exemplo 4: Matriz tridiagonal A 55 0 2 6 7 0
0 0 3 5 2
0 0 0 1 4
2 9 7 5
9 1 4 2
Exemplo 5: A
7 4 6 3
5 5
2 3
principal nula)
0 9 7 5
9 0 4 2
Exemplo 6: A
7 4 0 3
5 2 3 0
1 9 7 5
9 4 4 2
Exemplo 7: A
7 4 6 3
5 2 3 2
1 2 1
Exemplo 8: Calcule C A B , considerando que A 33 2 1 1 e
1 2 2
1 2 1
B 33 2 1 1
1 2 2
1 2 1 1 2 1 2 4 2
C 33 2 1 1 2 1 1 4 2 2
1 2 2 1 2 2 2 4 4
1 2 1
Exemplo 9: Calcule C 2 A , considerando que A 33 2 1 1
1 2 2
1 2 1 2 4 2
C33 2 2 1 1 4 2 2
1 2 2 2 4 4
n
Se Emk A mn Bnk então eik aij b jk .
j1
3 0 2 2
Exemplo 10: Seja A 33 1 2 0 e B 31 0 . Calcule C31 A 33 B31
0 1 1 1
3 0 2 2 8
C 31 1 2 0 0 C31 2
0 1 1 1 1
4 3 5 4 6 1
Exemplo 11: A 6 3 0 A T 3 3 3
1 3 5 5 0 5
1 4 7
Exemplo 12: A 2 5 8
3 6 9
1 1
A inversa de uma matriz quadrada A é definida por A C T , onde
det A
1i j Mij , em que Mij é o determinante da submatriz que resulta suprimindo a linha
1 2 1
Exemplo 13: A 2 1 1
1 2 2
Calculando os co-fatores:
1 1
C11 1
11
2 2 4
2 2
2 1
C12 1 1 3 3
1 2
1 2
2 1
C13 1 4 1 5
1 3
1 2
2 1
C 21 1 1 4 2 6
21
2 2
1 1
C 22 1 2 1 3
2 2
1 2
1 2
C 23 1 1 2 2 0
2 3
1 2
1 1
C 31 1
3 1
2 1 1
1 1
1 1
C 32 1 1 1 2 3
3 2
2 1
1 2
C 33 1 1 4 5
33
2 1
1 1
Verifique que A A A A In .
Subtrair de cada elemento da linha k akj abaixo da linha i (k variando de
elemento da mesma coluna e da linha i aij : Lk Li aki
2 4 1
Exemplo 14: Calcular o determinante da matriz A 3 1 1 , pelo
1 1 1
método de eliminação de Gauss:
2 4 1
Triangularizando a matriz, temos: A3 1 1
1 1 1
Nova L 2 → L 2 L1 a21
L 2 3 1 1 1 2 0,5 3 0 5 2,5
Nova L 3 → L 3 L1 a31
L 3 1 1 1 1 2 0,5 1 0 1 0,5
1 2 0,5
Substituindo as “novas linhas” calculadas, temos, A 0 5 2,5
0 1 0,5
Nova L 3 → L3 L 2 a32
L 3 0 1 0,5 0 1 0,5 1 0 0 1
1 2 0,5
Substituindo as “novas linhas” calculadas, temos, A 0 1 0,5
0 0 1
1 2 2 3 6 1 3 6 1
Exemplo 15: 3 6 1 1 2 2 2 6 1
2 6 1 2 6 1 1 2 2
2 4 1 3 1 1
Exemplo 16: A 3 1 1 2 4 1
1
1 1 1 1 1
Nova L1 → L1 a11 3 1 1 3 1 1/ 3 1/ 3
Nova L 2 → L 2 L1 a21
L 2 2 4 1 1 1/ 3 1/ 3 2 0 10 / 3 5 / 3
Nova L 3 → L 3 L1 a31
L 3 1 1 1 1 1/ 3 1/ 3 1 0 2/3 4 / 3
1 1/ 3 1/ 3
Substituindo as “novas linhas” calculadas, temos, 0 10 / 3 5/3
0 2/3 4 / 3
Nova L 2 → L 2 a22 0 10 / 3 5 / 3 10 / 3 0 1 1/ 2
Nova L 3 → L3 L 2 a32
L 3 0 2/3 4 / 3 0 1 1/ 2 2 / 3 0 0 1
1 1/ 3 1/ 3
Substituindo as “novas linhas” calculadas, temos, 0 1 1/ 2
0 0 1
1 2 2 3 6 1
Exemplo 17: 3 6 1 1 2 2
2
6 1 2 6 1
Nova L1 → L1 a11 3 6 1 3 1 2 1/ 3
Nova L 2 → L 2 L1 a21
L 2 1 2 2 1 2 1/ 3 1 0 0 5 / 3
Nova L 3 → L 3 L1 a31
L 3 2 6 1 1 2 1/ 3 2 0 2 5 / 3
1 2 1/ 3 1 2 1/ 3
0 0 5 / 3 0 2 5 / 3
0 2 5 / 3 0 0 5 / 3
Nova L 2 → L 2 a22 0 2 5 / 3 2 0 1 5 / 6
Nova L 3 → L3 L 2 a32
L 3 0 0 5 / 3 0 1 5 / 6 0 0 0 5 / 3
1 2 1/ 3 1 2 1/ 3
0 2 5 / 3 0 1 5 / 6
0
0 5 / 3 0 0 5/3
Início
Ler A // Matriz A//
Ler N // Número de linha (ou colunas) de A //
DET 1
i 1
Enquanto i N e DET 0
Executar PIVOTEAMENTO
P Ai, i
DET DET P
Se P 0
Para j de 1 até N executar
Ai, j Ai, j / P
Fim j
Para k de i 1 até N executar
P Ak, i
Para j de 1 até N executar
Ak, j Ak, j P Ai, j
Fim j
Fim k
i i 1
Fim (Se)
Fim (Enquanto)
Escrever DET
Fim
Início
C A i, i
Li
Para k de i 1 até N executar
Se C Ak, i então
C Ak, i
Lk
Fim (Se)
Fim k
Se L i então DET DET
Para j de 1 até N executar
X A i, j
Ai, j AL, j
AL, j X
Fim j
Fim (Se)
Retornar
Fim
6.9. Exercícios
0 1 1
a) A 2 0 1 Resposta: det(A) = -2
4 0 1
10 6 2
b) A 4 10 0 Resposta: det(A) = 724
1 2 10
2 3 1
c) A 4 4 3 Resposta: det(A) = -20
2 3 1
Capítulo 7.
Sistema de Equações Lineares
7.1. Introdução
ainda pode ser representado por aij x j b j para i, j 1,2,,n , ou ainda por
2x1 3x 2 x3 5
4 x 1 4x 2 3x 3 3
2x1 3x 2 x3 1
1º Transformação:
2º Transformação:
Sistema resultante:
x3 3
Assim, teremos com solução final: x 2 2
x1 1
Início
Ler A // Matriz A//
Ler B // Matriz B//
Início
C A i, i
Li
Para k de i 1 até N executar
Se C Ak, i então
C Ak, i
Lk
Fim (Se)
Fim k
Se L i então
Para j de 1 até N executar
T Ai, j
Ai, j AL, j
AL, j T
Fim j
T Bi
Bi BL
BL T
Fim (Se)
Retornar
Fim
7.3.1.4. Exercícios
0,0002x1 2x 2 5 x1 0,5
a)
2x 2 6
Resposta:
2 x1 x 2 2,5
3 x1 2x 2 4x3 1 x1 3
b) x1 x2 2x 3 2 Resposta: x 2 5
4 x 3 x 2x 3 3 x 3 0
1 2
3 x1 4 x 2 x3 9 x1 1
c) x1 2x 2 2x 3 3 Resposta: x 2 1
4 x 0 x 3x3 2 x 3 2
1 2
10x1 2x 2 x3 7 x1 1
d) x1 5x 2 x3 8 Resposta: x 2 2
2x x 3 1
1 3x 2 10x 3 6
0 x 1 x2 x3 2 x1 1,3
e) 2x 1 2x 2 x3 3 Resposta: x 2 0,8
4 x 0x 2 x3 4 x 3 1,2
1
10x 1 6x 2 2x 3 45 x1 5
f) 4x 1 10x 2 0x 3 0 Resposta: x 2 2
x 2x 2 10x 3 44 x 3 3,5
1
2x 1 3x 2 x3 x4 6,90 x1 0,9
x x2 4x 3 x4 6,60 x
2,1
g) 1 Resposta: 2
x1 x2 x3 x4 10,20 x 3 3,0
4x 1 5x 2 x3 2x 4 12,30 x 4 4,2
x1 2x 2 3x 3 4x 4 10 x1 0
2 x x2 2x 3 3x 4 x
7 1
h) 1 Resposta: 2
3 x 1 2x 2 x3 2x 4 6 x 3 0
4 x 1 3x 2 2x 3 x4 5 x 4 2
x1 x2 2x 3 4x 4 7,12 x1 1,20
x x
1 x2 5x 3 6x 4 12,02 2 2,12
i) Resposta:
2x 1 5x 2 x3 2x 4 14,90 x 3 1,50
4 x 1 6x 2 2x 3 x4 20,72 x 4 0,20
Leis de Kirchoff:
Equações: Nó a: i1 = i2 + i3,
Nó b: i3 = i4 + i5,
Nó c: i4 = i6 + i7,
Ciclo 1: 200 - 20 i2 - 60 i1 = 0,
Ciclo 2: -120 i3 - 50 i5 + 20 i2 = 0,
Ciclo 3: -80 i4 - 20 i6 + 50 i5 = 0,
Ciclo 4: 50 i7 - 100 + 20 i6 = 0.
1 1 1 0 0 0 0 i1 0
0 0 1 1 1 0 0 i2 0
0 i
0 0 1 0 1 1 3 0
A 60 20 0 0 0 0 0, x i 4 ,b 200
0 20 120 0 50 0 0 i5 0
0 0 0 80 50 20 0 i6 0
0 0 0 0 0 20 50 i7 100
0 x2 x3 2
2x1 2x 2 x3 3
4 x 1 0x 2 x3 4
0 1 1 x 1 2
2 2 1 x 2 3
4 0 1 x 3 4
0 1 1 2
2 2 1 3
4 0 1 4
1 0 0,25 1
0 1 0,25 0,5
0 0
1,25 1,5
1 0 0,25 1
0 1 0,25 0,5
0 0
1,25 1,5 L 3 / a 33
1 0 0,25 1 L1 L 3 a13
0 1 0,25 0,5 L 2 L 3 a 23
1,2
0 0 1
Assim, teremos:
1 0 0 1,3
0 1 0 0,8
0 0 1
1,2
x 1 1,3
Solução final: x 2 0,8
x 3 1,2
Início
Ler A // Matriz A//
Ler B // Vetor B//
Ler N // Número de linha de A //
i 1
P 1
Enquanto i N e P 0
Executar PIVOTEAMENTO
P Ai, i
Se P 0
Para j de 1 até N executar
Ai, j Ai, j / P
Fim j
Bi Bi / P
Para k de 1 até N executar
Se k i
Q Ak, i
Para j de 1 até N executar
Ak, j Ak, j Q Ai, j
Fim j
Bk Bk Q Bi
Fim Se
Fim k
i i 1
Senão
Se Bi 0
Escrever “Sistema Indeterminado”
Senão
Escrever “Sistema Impossível”
Fim Se
Fim Se
Fim (Enquanto)
Para i de 1 até N executar
Xi Bi
Fim i
Escrever X
Fim
Início
C A i, i
Li
Para k de i 1 até N executar
Se C Ak, i então
C Ak, i
Lk
Fim (Se)
Fim k
Se L i então
Para j de 1 até N executar
T Ai, j
Ai, j AL, j
AL, j T
Fim j
T Bi
Bi BL
BL T
Fim (Se)
Retornar
Fim
7.3.2.4. Exercícios
0,0002x1 2x 2 5 x1 0,5
a)
2x 2 6
Resposta:
2 x1 x 2 2,5
3 x1 2x 2 4x3 1 x1 3
b) x1 x2 2x 3 2 Resposta: x 2 5
4 x 3 x 2x 3 3 x 3 0
1 2
3 x1 4 x 2 x3 9 x1 1
c) x1 2x 2 2x 3 3 Resposta: x 2 1
4 x 0 x 3x3 2 x 3 2
1 2
10x1 2x 2 x3 7 x1 1
d) x1 5x 2 x3 8 Resposta: x 2 2
2x x 3 1
1 3x 2 10x 3 6
0 x 1 x2 x3 2 x1 1,3
e) 2x 1 2x 2 x3 3 Resposta: x 2 0,8
4 x 0x 2 x3 4 x 3 1,2
1
10x 1 6x 2 2x 3 45 x1 5
f) 4x 1 10x 2 0x 3 0 Resposta: x 2 2
x 2x 2 10x 3 44 x 3 3,5
1
2x 1 3x 2 x3 x4 6,90 x1 0,9
x x2 4x 3 x4 6,60 x
2,1
g) 1 Resposta: 2
x1 x2 x3 x4 10,20 x 3 3,0
4x 1 5x 2 x3 2x 4 12,30 x 4 4,2
x1 2x 2 3x 3 4x 4 10 x1 0
2 x x2 2x 3 3x 4 x
7 1
h) 1 Resposta: 2
3 x 1 2x 2 x3 2x 4 6 x 3 0
4 x 1 3x 2 2x 3 x4 5 x 4 2
x1 x2 2x 3 4x 4 7,12 x1 1,20
x x
1 x2 5x 3 6x 4 12,02 2 2,12
i) Resposta:
2x 1 5x 2 x3 2x 4 14,90 x 3 1,50
4 x 1 6x 2 2x 3 x4 20,72 x 4 0,20
x1
1
b1 a12 x 2 a13 x 3 a1n xn (1ª linha isola x1)
a11
x2
1
b2 a21x1 a23 x 3 a2n xn (2ª linha isola x2)
a22
x3
1
b3 a31x1 a32 x 2 a3n xn (3ª linha isola x3)
a33
xn
1
bn an1x1 an2 x 2 ann 1xn 1n (nª linha isola xn)
ann
k 1
k
k 0, 1, 2,,n
n
1
xi b i a ij x j
a ii j1
ji
k k 1
O critério de parada é então: x i x i 1 i n ,isto é, se a diferença
1 i n
k 1 k
max x i x i
k
A precisão também pode ser dada por: m 1in
k
max x i
1in
Início
Ler A // Matriz A//
Ler B // Vetor B//
Ler N // Dimensão da Matriz A //
Ler TOL // Tolerância de Erro //
Ler NMI // Número Máximo de Iterações //
Ler Xo // valores iniciais “Chute Inicial” //
Para i de 1 até N executar
X(i) =Xo
Fim (i)
D=1
k=0
Enquanto D > 0 e k NMI executar
D=0
Para i de 1 até N executar
XV(i) = X(i)
Fim (i)
Para i de 1 até N executar
SOMA = 0
Para j de 1 até N executar
Se j i então
SOMA = SOMA + A(i,j)* XV(j)
Fim (Se)
Fim (j)
X(i) = (B(i) – SOMA) / A(i,i)
Se | X(i) – XV(i) | > TOL então
D=1
Fim (Se)
Fim (i)
k=k+1
Fim (Enquanto)
Se k > NMI então
Escrever “NÃO ATINGIU PRECISÃO”
Senão
Escrever X
Fim (Se)
Fim.
10 x1 2x 2 x3 7
Resolver o sistema x1 5x 2 x3 8
2x1 3x 2 10 x 3 6
0
x1 0,7
0
Chute Inicial: x 2 1,6 0,05
0
x 3 0,6
7.4.1.4. Exercícios
0
10 x1 2x 2 3x 3 10 x1 1,23
0
a) x1 5x 2 2x 3 20 Chute Inicial: x 2 5,53 0,001
0
3 x1 2x 2 6x 3 12 x 3 4,46
0
2x 1 x2 1 x1 0
b) Chute Inicial: 0 0,01
x1 2x 2 3 x2 0
Vamos supor que todos os termos da diagonal, isto é, a11, a22 , a33 ,, ann ,
sejam não nulos. Caso contrário, as equações podem ser rearranjadas para que
todos os termos da diagonal fiquem não nulos (PIVOTEAMENTO).
x 1k 1
1
a11
b1 a12 x 2k a13 x 3k a1n x nk
x 2k 1
1
a 22
b 2 a 21x1k 1 a 23 x 3k a 2n x nk
x 3k 1
1
a 33
b 3 a 31x1k 1 a 32 x 2k 1 a 3n x nk
x nk 1
1
a nn
bn a n1x1k 1 a n2 x 2k 1 an,n1x nk11
k 1 1 i1
k 1 k
bi aij x j aij x j k 0, 1, 2,, n
n
xi
aii j1 ji1
2, ..., n
n
Uma condição suficiente, para que a iteração convirja é: a jj aij para
i1
i j
j 1, 2, ..., n
k k 1
de Gauss-Jacobi: x i x i 1 i n , isto é, se a diferença entre os módulos
Início
Ler A // Matriz A//
Ler B // Vetor B//
Ler N // Dimensão da Matriz A //
Ler TOL // Tolerância de Erro //
Ler NMI // Número Máximo de Iterações //
Ler Xo // valores iniciais “Chute Inicial” //
Para i de 1 até N executar
X(i) =Xo
Fim (i)
D=1
k=0
Enquanto D > 0 e k NMI executar
D=0
Para i de 1 até N executar
XV = X(i)
SOMA = 0
Para j de 1 até N executar
Se j i então
SOMA = SOMA + A(i,j) * X(j)
Fim (Se)
Fim (j)
X(i) = (B(i) – SOMA) / A(i,i)
Se | X(i) – XV | > TOL então
D=1
Fim (Se)
Fim (i)
k=k+1
Fim (Enquanto)
Se k > NMI então
Escrever “NÃO ATINGIU PRECISÃO”
Senão
Escrever X
Fim (Se)
Fim.
10 x 1 2x 2 x3 7
Resolver o sistema x 1 5x 2 x3 8,
2x 1 3x 2 10 x 3 6
0
x 1 0,7
0
Chute Inicial: x 2 1,6 0,05
0
x 3 0,6
7.4.2.6. Exercícios
0
10 x1 2x 2 3x 3 10 x1 1,23
0
a) x1 5x 2 2x 3 20 Chute Inicial: x 2 5,53 0,001
0
3 x1 2x 2 6x 3 12 x 3 4,46
0
2x 1 x2 1 x1 0
b) Chute Inicial: 0 0,01
x1 2x 2 3 x2 0
Capítulo 8.
Sistemas de Equações Não-Lineares
Consideremos inicialmente “n” funções f1, f2 , f3 ,, fn onde cada uma delas é função
das “n” variáveis x1, x 2 , x 3 ,, x n . Queremos encontrar os valores de x 1, x 2 , x 3 ,, x n tais
que:
x 1 x 1 1
2x 2 18
Por exemplo, no sistema não-linear , procura-se x 1
x 1 1
x 2 6 25
2 2
Com esta notação podemos admitir que o sistema (1) pode ser escrito da seguinte
forma: Fx 0 .
Como já vimos em aulas anteriores, o Método de Newton para uma única função e
uma variável é dado por:
f Xi
Xm Xi (2)
f Xi
Seguindo este mesmo princípio, só que agora para um conjunto de equações não-
lineares, podemos escrever (2) da seguinte forma:
F x K F x K x x K 0 (3)
Devemos destacar F x K na (3). Fx é uma matriz contendo todas as derivadas
parciais de todas as componentes da função Fx que é denotada por Jx (matriz
fi x i
Jacobiana de Fx ). Ou seja, Jx Fx Jij .
x i
F x K J x K x x K 0 (4)
pelo vetor x . De agora em diante o novo valor do vetor x será denotado de x K1 , então
de (4) temos:
F x K J x K x K 1 x K 0 (5)
Jx s 0
K K
Jx s Fx
K K
s
F x K
Fx
J x K
ou seja,
s J1 x K F x K (6)
Como s x K 1 x K , então
x K 1 x K s (7)
K 1 K
xi xi 1 i n
f x , x
x2 1 0
3 2
2x1
Resolver o sistema, 1 1 2 , considerando o Chute
f2 x1, x 2
x1 x 2 x2 4 0
3
x1
Solução: Seja X
x 2
Assim,
f1 2x13 x 2 2 1
FX FX
f2 x1 x 2 3 x 2 4
1º Passo:
x1 x 2
2º Passo
1,2
Tomando como aproximação inicial (chute inicial) X( 0 ) , temos:
1,7
0,0960 0,0347
J1 X 0
0,0501 0,0882
S J1 X 0 F X 0
X 1 X 0 S
3º Passo
Próxima Iteração:
0,0075
F X 1
0,0020
9,1499 3,322
J X 1
4,5826 8,5600
0,0915 0,0355
J1 X 1
0,0490 0,0978
X 2 X 1 S
1,2341
Ou seja, o sistema convergiu para a seguinte solução: X .
1,6611
8.4. Exercícios
f1 x1, x 2
x1 x2 3 0
, considerando o chute inicial: X0 1; 5' e 0,01
f2 x1, x 2
x2 9 0
2 2
x 1
Capítulo 9.
Integração Numérica
9.1. Introdução
x3
x dx C , ou seja, a integração indefinida
2
Uma integral indefinida é do tipo
3
nos fornece uma família de funções em x , onde uma solução difere da outra através do
valor da constante C .
1
x31
13 03 1
Uma integral definida é do tipo x dx C C
2
C , ou
0 3 0 3 3 3
seja, a integração definida fornece como solução um número.
Como a solução de uma integral indefinida é uma família de funções e não apenas
um número, deve ser obtido pelas técnicas do cálculo diferencial e integral e não por
métodos numéricos.
O cálculo de integrais definidas, por outro lado, pode ser realizado por técnicas
computacionais. Abordaremos o método de integração numérica através da interpolação
9.2. Interpolação
y yn
yi
y1
y2
y0
A área limitada pela curva da equação y f x , pelo eixo “x”, e pelos pontos
b
extremos do intervalo considerado, é igual a s f x dx
a
A primeira ideia que surge quando se pensa em calcular uma área qualquer, é a de
dividi-la em áreas menores, mais fáceis de serem calculadas, e depois somar os resultados
desse cálculo.
Uma das opções para o cálculo desta área é a utilização do Método dos Trapézios.
Este método consiste em aproximar a área sob a curva por uma séria de trapézios
(Figura 2).
y yn
yi
y1
y2
y0
Para usarmos o método dos trapézios dividimos o intervalo desde “a” até “b” em “n”
partes iguais, formando “n” trapézios.
Consideremos o i ésimo trapézio que está entre x i1 e x i . Sua altura é dada por:
ba
h
n
A T A1 A 2 A 3 A n1 A n
AT
h
f x 0 f x1 h f x1 f x 2 h f x n2 f x n1 h f x n1 f x n
2 2 2 2
AT
h
f x 0 2f x1 2f x 2 2f x n1 f x n
2
Podemos então generalizar a equação para o cálculo da integral pelo método dos
trapézios, da seguinte forma:
h n 1
AT f x 0 2 f x i f x n (1)
2 i 1
Início
Ler função f(x) = < > // função integrando //
Ler a // limite inferior de integração //
Ler b // limite superior de integração //
Ler N // número de subintervalos //
h = (b – a) / N // subintervalos//
x=a
S=0
Para i de 1 até N executar
S = S + f(x) + f(x+h)
x=x+h
Fim (i)
S=S*h/2
Escrever S
Fim
x
8
Calcular 4
3 dx com 6 subintervalos. (Resposta: 6.733)
2
9.3.3. Exercícios
x
6
a) Calcular através do Método dos Trapézios a integral 3
x dx com 6
0
x
6
b) Calcular através do Método dos Trapézios a integral 2
1 dx com 6
0
4
5x 2 4
1 x 3 4x dx (Resposta: )
f(x)
Parábola
y ax 2 bx c
y
f(b)
f(c)
f(a)
h h
Vamos supor que o que se deseja é integrar a função f(x) desde x 0 a até x 2 b .
ab
Escolhemos o ponto c como ponto médio entre a e b , isto é, c e obtemos na
2
curva f(x) os pontos referentes aos seguintes pares ordenados: a, f a , c, f c e b, f b .
Estes três pontos definem uma parábola y ax 2 bx c , que passa pelos três pontos.
Nossa esperança é que a área da parábola seja mais fácil de achar do que a área sob a
curva f(x) e que as duas áreas sejam aproximadamente iguais.
xi 2
ax bx c dx s
xi 2 xi 2
ax 3 bx 2
sk f x dx cx
2
k
xi xi 3 2 xi
sk
h
3
2
2
ax i2 bx i c 4 ax i h bx i h c axi 2h bxi 2h c
y i f x i ax i2 bx i c
sk
h
y i 4y i1 y i2 , sendo k i 2 .
3 2
s
h
y 0 4y1 y 2 y 2 4y 3 y 4 y 4 4y 5 y 6
3
n 2 n2
h 2 2
s y 0 4 y 2i1 2 y 2i y n (1)
3
i0 i1
Início
Ler função f(x) = < > // função integrando //
Ler a // limite inferior de integração //
x
8
Calcular 4
3 dx com 6 subintervalos (3 parábolas) através da 1ª Regra de
2
9.4.3. Exercícios
x
6
a) Calcular através da 1ª Regra de Simpson 3
x dx com 6 subintervalos.
0
(Resposta: 342)
x
6
b) Calcular através da 1ª Regra de Simpson 2
1 dx com 6 subintervalos.
0
(Resposta: 78)
4
1
c) Calcular através da 1ª Regra de Simpson x dx
3
com 10 subintervalos.
(Resposta: 0, 287682)
1
1
d) Calcular o valor de 𝜋, dada pela expressão 4 2
dx , aplicando a
0 1 x
1
x2
e) Calcular, através da 1ª Regra de Simpson a integral x 1
2
2
dx , com 6
x
3,3
f) Calcular, através da 1ª Regra de Simpson a integral 3
x 2 x 1 dx , com
3
e
2x
g) Calcular, através da 1ª Regra de Simpson a integral dx , com 2
1
i) Calcule a integral da função f x x lnx entre [1; 2], usando a 1ª Regra dos
Simpson com 6 subintervalos. (Resposta: 0,636298)
de uma função cúbica possui uma das duas formas seguintes (Figura 1).
xi 3
ax 4 bx 3 cx 2
xi 3
f x dx
xi 3
sk ax bx cx d dx sk
3 2
dx
xi xi 4 3 2 xi
sk
3h
y i 3y i1 3y i2 y i3 , sendo k i 3
8 3
s
3h
y 0 3y1 3y 2 y 3 y 3 3y 4 3y 5 y 6
8
n n 3
3h 3 3
s y 0 3 y 3i2 y 3i1 2 y 3i y n (2)
8
i1 i1
Início
Ler função f(x) = < > // função integrando //
Ler a // limite inferior de integração //
Ler b // limite superior de integração //
Ler N // número de subintervalos - N tem que ser múltiplo de 3 //
h = (b – a) / N // subintervalos//
x=a
S=0
Para i de 1 até N/3 executar
S = S + f(x) + 3*f(x+h) + f(x + 2*h) + f(x + 3*h)
x = x + 3*h
Fim (i)
S = S * h * 3/ 8
Escrever S
Fim
x
6
Calcular 3
x dx , com n 6 subintervalos.
0
60
Solução: y i f x i x i3 x i , h 1
6
i xi yi
0 0 0 y0
1 1 2 y1
2 2 10 y2
3 3 30 y3
4 4 68 y4
5 5 130 y5
6 6 222 y6
y 3i 1 y1 y 2 y 4 y 5 210
3
y
i 1
3i 2
6 3
3
y
i 1
3i y 3 30
3 1
s 0 3 210 2 30 222 342
8
s 342
9.5.3. Exercícios
Profa. Ma. Cristian Mara Mazzini Medeiros Patrício 91
cristianmara.patricio@uniderp.edu.br
Cálculo Numérico – Notas de Aulas Teóricas
x
6
a) Calcular através da 2ª Regra de Simpson 3
x dx com 6 subintervalos.
0
(Resposta: 342)
x
6
b) Calcular através da 2ª Regra de Simpson 2
1 dx com 6 subintervalos.
0
(Resposta: 78)
4
1
c) Calcular através da 2ª Regra de Simpson x dx
3
com 9 subintervalos.
(Resposta: 0, 28768)
1
x2
d) Calcular, através da 2ª Regra de Simpson a integral x 1
2
2
dx , com 6
x
3,3
e) Calcular, através da 2ª Regra de Simpson a integral 3
x 2 x 1 dx , com
3
e
2x
f) Calcular, através da 2ª Regra de Simpson a integral dx , com 9
1
h x
f x, y dy dx , onde os valores de “a” e “b” são os limites
b
Seja a integral dupla
a gx
h x
f x, y dy dx
b
Em resumo: f0
a gx
Então, f0 f1 x dx , sendo,
b
a
h x
f1 x
g x
f x, y dy f1x f x, ydy
hx
gx
Logo, f0 f xdx
1
b
x y dy dx
4 2x
Por exemplo, seja resolver f0
0 x
f1 x x2x x y dy
5x 2
x y dy x 2
2x
4
5x 2 5x 3
53,333
dx 6
4
f 0 0 0
2
dentro dos limites de integração gx , hx e, para cada um destes valores, calcula-se a
função f x, y . Com estes resultados, podemos obter o valor da função f1 x , empregando
x y dy dx , com
4 2x
Calcular n 4 subintervalos de dimensão, usando o Método
0 x
Solução:
ba
Lembrete: h
n
40
cada intervalo h1 1 e, conseqüentemente i 0,1, 2, 3, 4 e
4
xi 0, 0 h1, 0 2h1, 0 3h1,0 4h1 ) 0,1, 2, 3, 4 .
Referente à integração de intervalo x,2x , termos um novo h , aqui denominado de
2x x
h 2 para cada intervalo obtido após a substituição de x . Assim, h2 , com 4
4
subintervalo, j 0,1, 2, 3, 4 , gerando um y j x, x h2 , x 2h2 , x 3h2 , x 4h2 . A
regra) f1 x i
h2
f x i , y 0 4f x i , y1 f x i , y 3 2 f xi , y 2 f xi , y 4 (n = 4
3
subintervalos).
f0
h1
f1x 0 4 f1x1 f1x 3 2 f1x 2 f1x 4
3
Neste caso o resultado obtido é exato porque a última função a ser integrada, é de
grau menos ou igual a 2, e a 1ª regra de Simpson interpola a função integrando, por uma
parábola de 2º grau.
Início
Ler função f(x,y) = < > // função integrando //
Ler função g(x) = < > // limite inferior de integração de y //
9.6.5. Exercícios
x
6
a) Calcular através da 2ª Regra de Simpson 3
x dx com 6 subintervalos.
0
(Resposta: 342)
x
6
b) Calcular através da 2ª Regra de Simpson 2
1 dx com 6 subintervalos.
0
(Resposta: 78)
4
1
c) Calcular através da 2ª Regra de Simpson x dx
3
com 9 subintervalos.
(Resposta: 0, 28768)
1
x2
d) Calcular, através da 2ª Regra de Simpson a integral x 1
2
2
dx , com 6
Capítulo 10.
Soluções Numéricas de Equações Diferenciais
Ordinárias
10.1. Introdução
Uma equação diferencial, é uma equação que encerra uma ou mais derivadas. Se
estas derivadas forem, todas elas, ordinárias, então a equação é dita Equação Diferencial
Ordinária, e conhecida pela sigla EDO. Se houver derivadas parciais, ela é chamada
Equação Diferencial Parcial, ou EDP.
dy dy 2 dy m
f x, y, , 2 ,, m 0
dx dx dx
Podemos dividir os problemas que envolvem EDO, em dois tipos, conhecidos como
Problemas de Valor Inicial (PVI), e Problema de Valores de Contorno (PVC). As soluções
numéricas desses problemas podem ser obtidas, quando conhecemos as restrições à
função f(x) e às suas derivadas, até a de ordem m-1. Se estas restrições forem referentes
a um mesmo valor de x, considerado inicialmente, temos um PVI. Se forem referentes a
determinados valores de x, considerados de contorno, temos um PVC.
f x h f x h f x y f x f x h h f x
y 0 f x 0 y0 f x 0 f x 0 , y 0
yn yn1 h yn1
x 2
Comparando-se com o resultado exato, calculado da solução y e x 1 e t dt ,
2
0
que para x -= o,1, é 1,089386, verificamos que a precisão não é muito boa. Se
aumentarmos o número de intervalos, o resultado obtido terá uma precisão bem maior.
Com 50 intervalos, por exemplo, obtém-se o resultado 1,089602.
Início
Ler função f x, y = < > // função integrando //
Ler X0, Y0 // valores iniciais //
Ler XN // abscissa do ponto desejado //
Ler N // número de intervalos //
H ← (XN - X0) / N
X ← X0
Y ← Y0
Para i de 1 até N executar
Y Y H f X, Y
X XH
Fim (i)
Escrever XN, Y
Fim
O método de Euler, como já foi explicado, não fornece uma precisão muito boa, e só
é aplicável nos casos em que o intervalo é pequeno.
j1
Onde:
k 1 h f x i , y i
j1
k j h f x i p j h, y i rj,l k1 , sendo p j e r j,l constantes para cada método de
l1
ordem m, para j > 1.
Este é o mais utilizado dos métodos desta categoria, devido à precisão dos
resultados que ele apresenta, e, principalmente, devido à simplicidade da expressão que
utiliza:
k 1 2 k 2 2 k 3 k 4
1
y i1 y i
6
h k h k
sendo: k1 h f x i , y i ; k 2 h f xi , yi 1 ; k 3 h f xi , yi 2 ;
2 2 2 2
Início
Ler função f x, y = < > // função integrando //
Ler X0, Y0 // condições iniciais //
Ler XN // abscissa do ponto desejado //
Ler N // número de intervalos //
H ← (XN - X0) / N
X ← X0
Y ← Y0
Para i de 0 até N-1 executar
K1 H f X, Y
K 2 H f X H / 2, Y K1/ 2
K3 H f X H / 2, Y K 2 / 2
K 4 H f X H, Y K3
Y Y K1 2 K2 K3 K 4 / 6
X XH
Fim (i)
Escrever XN, Y
Fim
10.3. Exercícios
Referências
CLÁUDIO, D. M.. et all. Cálculo numérico computacional: teoria e prática. São Paulo:
Atlas,2000. 464p.
ROQUE, W.L. Introdução ao cálculo numérico: um texto integrado com DERIVE. São
Paulo: Atlas, 2000. 252p.