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INÍCIO
𝑞 = 𝑚 · 𝐶𝑝 · ∆𝑇 (Equação 1)
𝑘𝑔 𝑘𝐽
𝑞 = 22000 ℎ
· 4, 186 𝑘𝑔.°𝐶 · (79 − 17)°𝐶
𝑘𝐽
𝑞 = 5709704 ℎ
𝑘𝐽
5709704 ℎ
𝑚= 𝑘𝐽
2,43 𝑘𝑔.°𝐶
·(116−42)°𝐶
𝑘𝑔
𝑚 = 31752, 330 ℎ
Identificação do problema
Vazão mássica Quantidade de calor
Fluido Tentrada (°C) Tsaída (°C) Tmédia (°C) (kg/h) trocado (kJ/h)
Quente Glicerina 116 42 79 31752,330 5709704
Frio Água 17 79 48 22000 5709704
1
Ana Flávia Martins Silva RA 107513
Guilherme de Freitas Galinari RA 107860
Supondo que se trata de um processo contracorrente, a média logarítmica das
temperaturas foi calculada pela Equação 2:
∆𝑇1−∆𝑇2
(𝑀𝐿𝐷𝑇)𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = (Equação 2)
𝑙𝑛 ( )
∆𝑇1
∆𝑇2
sendo,
∆𝑇1 = 𝑇𝑞, 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎− 𝑇𝑓, 𝑠𝑎𝑖
Assim,
∆𝑇1 = 37 °𝐶
∆𝑇2 = 25 °𝐶
Encontrando,
𝑅 = 1, 194
𝑆 = 0, 626
Com o intuito de determinar o número de passes, plotou-se o gráfico das
temperaturas e traçam-se retas para determinar tal, como pode ser visto na Figura 1.
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Ana Flávia Martins Silva RA 107513
Guilherme de Freitas Galinari RA 107860
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Ana Flávia Martins Silva RA 107513
Guilherme de Freitas Galinari RA 107860
Por fim, com a quantidade de calor trocada, com a média logarítmica de temperatura
𝑘𝐽
e com o valor do coeficiente global em ℎ.𝑚².°𝐶
, foi calculada a área total requerida do
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Ana Flávia Martins Silva RA 107513
Guilherme de Freitas Galinari RA 107860
𝑘𝐽
5709704,000 ℎ
𝐴𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎 = 𝑘𝐽
1533,131 2 .23,875°𝐶
ℎ.𝑚 .°𝐶
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Ana Flávia Martins Silva RA 107513
Guilherme de Freitas Galinari RA 107860
Sabendo que será utilizado BWG 12 e chutando 1’’ como diâmetro externo, foi
possível obter, por meio do quadro 10, a área externa por ft linear. Multiplicando esta pelo
comprimento, que também foi suposto, obtivemos o valor da área do tubo. Os valores
calculados, junto aos valores escolhidos, estão apresentados na tabela a seguir:
Sabendo que serão utilizados 4 passes no tubo e, com auxílio do Quadro 9, foi
possível obter o número real de tubos do trocador de calor, sendo este igual a 338 tubos,
junto a isso, foi obtido o diâmetro interno do casco de 29 in. Com isso, temos que o
espaçamento das chicanas é de 5,8 in.
Com o número de tubos, área do tubo, foi calculada a área total corrigida (Equação
4) e o UD corrigido (Equação 5):
𝐴𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 = 𝐴𝑇𝑢𝑏𝑜. 𝑛𝑇 (Equação 4)
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Ana Flávia Martins Silva RA 107513
Guilherme de Freitas Galinari RA 107860
𝑘𝐽
5709704 ℎ
𝑈𝐷 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜 = 164,417 𝑚².·23,875 °𝐶
Agora, iremos realizar o teste do projeto do trocador de calor, para isso, calcula-se a
área de escoamento, sendo essa:
- Para o casco:
𝐷𝐼𝑐𝑎𝑠𝑐𝑜·𝑐'·𝐵
𝑎𝑠 = 144·𝑃𝑇
29 𝑖𝑛 · 0,25𝑖𝑛 · 5,8 𝑖𝑛
𝑎𝑠 = 144 · 1,25 𝑖𝑛
𝑎𝑠 = 0, 234 𝑓𝑡²
- Para o tubo:
𝑁𝑡𝑢𝑏𝑜 · 𝑎'
𝑎𝑡 = 144 · 𝑛𝑡
sendo a’, a área de escoamento por tubo, pelo Quadro 10, igual a 0,421 in²:
338 · 0,479 𝑖𝑛²
𝑎𝑡 = 144 · 4
𝑎𝑡 = 0, 281 𝑓𝑡²
33257,829 𝑘𝑔/ℎ
𝐺𝑠 = 0,0217 𝑚²
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Guilherme de Freitas Galinari RA 107860
𝑘𝑔
𝐺𝑠 = 1531125, 570 ℎ.𝑚²
- Para o tubo:
𝑚𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜
𝐺𝑡 = 𝑎𝑡
22000 𝑘𝑔/ℎ
𝐺𝑡 = 0,0261 𝑚²
𝑘𝑔
𝐺𝑡 = 841789, 231 ℎ.𝑚²
- Para o casco:
𝑘𝑔
1531125,570 ℎ.𝑚²
· 0,0183 𝑚
𝑅𝑒 = 144 𝑘𝑔/𝑚.ℎ
𝑅𝑒 = 194, 453
- Para o tubo:
𝑘𝑔
841789,231 ℎ.𝑚²
· 0,0199 𝑚
𝑅𝑒 = 2,04588 𝑘𝑔/𝑚.ℎ
𝑅𝑒 = 8172, 681
Para encontrar o fator 𝐽𝐻 do casco, utilizou-se a Figura 28 entrando com o valor de
Reynolds no eixo x até o encontro da linha do diâmetro equivalente. Então, tem-se que o
fator Jh para o casco é igual a 7,4. Da mesma forma, para o tubo, utilizou-se a Figura 24,
entrando com o valor de Reynolds no eixo x, até o encontro da razão L/D, sendo L=20 ft e
D=0,782 in = 0,0652 ft. Para o tubo, fator 𝐽𝐻 igual a 30.
- Para o casco:
2,32 𝑘𝐽/𝑘𝑔.°𝐶 · 144 𝑘𝑔/𝑚.ℎ
𝑃𝑟 = 1,0188 𝑘𝐽/ℎ.𝑚.°𝐶
𝑃𝑟 = 327, 915
- Para o tubo:
4,186 𝑘𝐽/𝑘𝑔.°𝐶 · 2,04588 𝑘𝑔/𝑚.ℎ
𝑃𝑟 = 2,2068 𝑘𝐽/ℎ.𝑚.°𝐶
𝑃𝑟 = 3, 881
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Guilherme de Freitas Galinari RA 107860
ℎ𝑜
Pela Equação 8, calculou-se a razão ϕ𝑠
:
ℎ𝑜 𝐽𝐻·𝑘 1/3
ϕ𝑠
= 𝐷𝑒𝑞
· 𝑃𝑟 (Equação 8)
ℎ𝑜 𝑘𝐽
ϕ𝑠
= 2842, 764 ℎ.𝑚².°𝐶
ℎ𝑖
Pela Equação 9, calculou-se a razão ϕ𝑡
:
ℎ𝑖 𝐽𝐻·𝑘 1/3
ϕ𝑡
= 𝐷𝑒𝑞
· 𝑃𝑟 (Equação 9)
ℎ𝑖 𝑘𝐽
ϕ𝑡
= 5237, 793 ℎ.𝑚².°𝐶
ℎ𝑖𝑜
Pela Equação 10, calculou-se a razão ϕ𝑡
:
ℎ𝑖𝑜 ℎ𝑖 𝐷𝑖
ϕ𝑡
= ϕ𝑡
· 𝐷𝑒
(Equação 10)
ℎ𝑖𝑜 𝑘𝐽 0,782 𝑖𝑛
ϕ𝑡
= 5237, 793 ℎ.𝑚².°𝐶
· 1 𝑖𝑛
ℎ𝑖𝑜 𝑘𝐽
ϕ𝑡
= 4095, 954 ℎ.𝑚².°𝐶
Com esses valores, é possível calcular a temperatura da parede pela Equação 11,
sabendo que o fluido frio está localizado no tubo e que essa é a mesma para o casco e para
o tubo:
ℎ𝑜
ϕ𝑠
𝑡𝑤 = 𝑡𝑚 + ℎ𝑖𝑜 ℎ · (𝑇𝑚 − 𝑡𝑚) (Equação 11)
ϕ𝑡
+ ϕ𝑜
𝑠
𝑘𝐽
2842,764 ℎ.𝑚².°𝐶
𝑡𝑤 = 48 °𝐶 + 𝑘𝐽 (79 − 48) °𝐶
(4095,954+2842,764) ℎ.𝑚².°𝐶
𝑡𝑤 = 60, 701 °𝐶
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Guilherme de Freitas Galinari RA 107860
𝑁.𝑠
µá𝑔𝑢𝑎, 𝑇𝑤 = 0, 00044 𝑚²
A partir disso, foi possível encontrar o valor de ϕ𝑠 e ϕ𝑡, pelas Equações 12 e 13,
respectivamente, sendo:
0,14
ϕ𝑠 = ( )
µ
µ𝑤
(Equação 12)
0,04 0,14
ϕ𝑠 = ( )
0,1
ϕ𝑠 = 0, 880
0,14
ϕ𝑡 = ( )
µ
µ𝑤
(Equação 13)
10
Ana Flávia Martins Silva RA 107513
Guilherme de Freitas Galinari RA 107860
0,0005683 0,14
ϕ𝑡 = ( 0,00044 )
ϕ𝑡 = 1, 036
𝑘𝐽
ℎ𝑜 = 2842, 764 ℎ.𝑚².°𝐶
· 0, 880
𝑘𝐽
ℎ𝑜 = 2500, 513 ℎ.𝑚².°𝐶
ℎ𝑖𝑜
ℎ𝑖𝑜 = ϕ𝑡
· ϕ𝑡
𝑘𝐽
ℎ𝑖𝑜 = 4095, 954 ℎ.𝑚².°𝐶
· 1, 036
𝑘𝐽
ℎ𝑖𝑜 = 4245, 341 ℎ.𝑚².°𝐶
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Ana Flávia Martins Silva RA 107513
Guilherme de Freitas Galinari RA 107860
𝑈𝐶 = 1573, 637852 𝑘𝐽/ℎ. 𝑚². °𝐶
Agora, a fim de avaliar a perda de carga, temos que encontrar o ∆𝑃𝑝𝑒𝑟𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙. Quando
se trata de dois líquidos, temos que este está entre 10 e 25 psi. Então, para definir a queda
de pressão deste equipamento, primeiramente, encontrou-se o fator de atrito.
Para o casco, o fator de atrito foi encontrado seguindo a Figura 29 e, para o tubo,
seguindo a Figura 26. As linhas traçadas podem ser visualizadas nas Figuras 4 e 5.
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Guilherme de Freitas Galinari RA 107860
13
Ana Flávia Martins Silva RA 107513
Guilherme de Freitas Galinari RA 107860
Com isso, é possível calcular a perda de carga para o casco, utilizando a Equação
16 e, para o tubo, pela Equação 17 e 18, utilizando a densidade relativa descrita na tabela
em anexo.
2
𝑓.𝐺𝑆.𝐷𝑆.(𝑁+1)
∆𝑃𝑆 = 10 (Equação 16)
5,22.10 𝐷𝑒.𝑠.ϕ𝑠
Com isso, temos que a queda de pressão no casco está dentro da faixa permissível,
porém, no tubo, isso já não acontece. Para aumentar essa queda de pressão é preciso
aumentar o número de Reynolds, para que sejam provocadas maiores turbulências, e, para
que isso ocorra, é necessário aumentar a vazão.
A fim de estimar o intervalo de tempo em que deve ser programada a parada para
manutenção do trocador de calor dimensionado, utiliza-se a Equação 19:
𝑅𝐷 = 0, 0003 · 𝑡
𝑅𝐷
𝑡= 0,0003
= 0, 6244 𝑎𝑛𝑜𝑠
ANEXO
14