Você está na página 1de 31

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA

SEGUNDA AVALIAÇÃO

LARISSA COIMBRA ALVES – 202007540027


LUCAS RAFAEL CAMPOS RAMOS - 202007540036

BELÉM - PA
2022
CICLONE/HIDROCICLONE

1ª questão
3ª questão:

Dados:
𝑄̇ = 100 𝑚3 . 𝑠 −1 ;
𝐶𝑣 = 0,10;
∆𝑃 = 50 𝑝𝑠𝑖;
𝜌𝑠 = 2,8 𝑔. 𝑐𝑚−3 ; 𝜌 = 1,0 𝑔. 𝑐𝑚−3 ;
𝜇 = 1,0 𝑐𝑃;
𝐷0 = 0,07 𝑚; 𝐷𝑒 = 0,1 𝑚; 𝑆 = 0,25 𝑚; ℎ = 0,3 𝑚; 𝐻 = 1 𝑚; 𝐵 = 0,05 𝑚.
𝑑 1,5
𝑦 = 1 − exp [− ( ) ] (1)
150

Considerações:

- As partículas têm formato arredondado.

K A B C β
Rietema 0,039 1,73 145 4,75 1200
Bradley 0,016 1,73 55,3 2,63 7500

1º passo: estimar o diâmetro da seção cilíndrica.

Utilizando as equações que descrevem a relação entre vazão e queda


de pressão, é possível obter o diâmetro 𝐷𝑐 através de uma manipulação das
equações:

∆𝑃 2∆𝑃
𝛽= 𝑢2
→ 𝑢𝑐 = √ (2)
𝜌 𝑐 𝜌𝛽
2

𝑄̇ 4𝑄̇
𝑢𝑐 = 𝐷2
→ 𝐷𝑐 = √ (3)
𝜋 𝑐 𝜋𝑢𝑐
4

- Para o hidrociclone Bradley:

2 ∙ 344738 𝑃𝑎
𝑢𝑐 = √ = 𝟎, 𝟑𝟎𝟑 𝒎. 𝒔−𝟏
𝑘𝑔
1000 3 ∙ 7500
𝑚

𝑚3
4 ∙ 0,028
𝐷𝑐 = √ 𝑠 = 𝟎, 𝟑𝟒𝟑 𝒎
𝜋 ∙ 0,303 𝑚/𝑠

- Para o hidrociclone Rietema:


2 ∙ 344738 𝑃𝑎
𝑢𝑐 = √ = 𝟎, 𝟕𝟓𝟖 𝒎. 𝒔−𝟏
𝑘𝑔
1000 3 ∙ 1200
𝑚

𝑚3
4 ∙ 0,028
𝐷𝑐 = √ 𝑠 = 𝟎, 𝟐𝟏𝟕 𝒎
𝜋 ∙ 0,758 𝑚/𝑠

2º Passo: calcular o diâmetro de corte.

O diâmetro de corte é dado por:

𝐷∗ 𝜇𝐷𝑐
= 𝐾[ ]1/2 ∙ 𝑓(𝑅𝐿 ) ∙ 𝑔(𝐶𝑣 ) (4)
𝐷𝑐 𝑄̇(𝜌𝑠 −𝜌)

Sendo o fator 𝑓(𝑅𝐿 ):


𝐷
𝑓(𝑅𝐿 ) = 1 + 𝐴𝑅𝐿 ; 𝑅𝐿 = 𝐵( 𝑢 )𝐶 (5),(6)
𝐷𝑐

E o fator 𝑔(𝐶𝑣 ),para partículas arredondadas:


1
𝑔(𝐶𝑣 ) = (7)
[4,8(1−𝐶𝑣 )2 −3,8(1−𝐶𝑣 )]1/2

Realizando os cálculos:

- Para Bradley:

0,05 𝑚 2,63
𝑅𝐿 = 55,3 ∙ ( ) = 𝟎, 𝟑𝟒𝟗
0,343 𝑚

𝑓(0,349) = 1 + 1,73 ∙ 0,349 = 𝟏, 𝟔𝟎𝟒

- Para Rietema:
0,05 𝑚 4,75
𝑅𝐿 = 145 ∙ ( ) = 𝟎, 𝟏𝟑𝟔
0,217 𝑚

𝑓(0,136) = 1 + 1,73 ∙ 0,136 = 𝟏, 𝟐𝟑𝟓

- Para ambos:

1
𝑔(0,1) = = 𝟏, 𝟒𝟔𝟐
[4,8(1 − 0,1)2 − 3,8(1 − 0,1)]1/2

Uma vez conhecidos os fatores, isola-se 𝐷∗ e calcula-se:

- Para Bradley:
1
0,001 𝑃𝑎. 𝑠 ∙ 0,343 𝑚 2
𝐷∗ = 0,343 𝑚 ∙ 0,016 ∙ [ ] ∙ 1,604
0,028 𝑚3 . 𝑠 −1 (2800 − 1000) 𝑘𝑔. 𝑚−3
∙ 1,462

𝑫∗ = 𝟑𝟑, 𝟓𝟕𝟒 𝝁𝒎

-Para Rietema:
1
0,001 𝑃𝑎. 𝑠 ∙ 0,217 𝑚 2
𝐷∗ = 0,217 𝑚 ∙ 0,039 ∙ [ ] ∙ 1,235
0,028 𝑚3 . 𝑠 −1 (2800 − 1000) 𝑘𝑔. 𝑚−3
∙ 1,462

𝑫∗ = 𝟑𝟏, 𝟕𝟎𝟕 𝝁𝒎

3º passo: calcular a eficiência global:

A eficiência global é definida por:

𝜂̅ = (1 − 𝑅𝐿 )𝐼 + 𝑅𝐿 (8)
Sendo a variável 𝐼 expressa pela seguinte equação, válida para ambos
os tipos de hidrociclone:
1,13𝑛
0,138+𝑛 𝐷´
𝐼= 𝐷´
∙ (9)
1,44−0,279𝑛+( ∗ ) 𝐷∗
𝐷

Os parâmetros 𝑛 e 𝐷´ geralmente precisam ser determinados através


do modelo RRB. No entanto, a questão já forneceu a equação (1), que
descreve o comportamento de separação do hidrociclone. Logo, é possível
presumir que 𝑛 = 1,5 e 𝐷´ = 150. Então:

-Para Bradley:

1,13 ∙ 1,5
0,138 + 1,5 150
𝐼= ∙
150 −6
1,44 − 0,279 ∙ 1,5 + ( ) 33,574 × 10 𝑚
33,574 × 10−6 𝑚

𝑰 = 𝟎, 𝟖𝟒

- Para Rietema:

1,13 ∙ 1,5
0,138 + 1,5 150
𝐼= ∙
150 −6
1,44 − 0,279 ∙ 1,5 + ( ) 31,707 × 10 𝑚
31,707 × 10−6 𝑚

𝑰 = 𝟎, 𝟖𝟓

Substituindo em (8):

- Bradley:

𝜂̅ = (1 − 0,349) ∙ 0,84 + 0,349

̅ = 𝟎, 𝟗𝟎
𝜼
- Rietema:

𝜂̅ = (1 − 0,136) ∙ 0,85 + 0,136

̅ = 𝟎, 𝟖𝟕
𝜼

4ª questão
6ª questão:

Dados:

5’’ polegadas de coluna de água = 1245,21 Pa;


DC = 90 cm = 0,90 m;
𝜌𝑠 = 2,3 𝑔. 𝑚−3 = 2300 𝑘𝑔. 𝑚−3 ;
Gás: CO2 a 150 °C e 1 atm;
𝜇 ≅ 1,08 × 10−5 𝑃𝑎. 𝑠;
𝜌 ≅ 1,26 𝐾𝑔. 𝑚−3 .

1º passo: determinação da velocidade média do fluido na secção


de entrada do ciclone:
∆𝑃 = 4𝜌𝑢2 (1)
∆𝑃
𝑢=√ (2)
4𝜌

1245,21 𝑃𝑎
𝑢=√ (3)
4×1,26 𝑘𝑔/𝑚3

𝒖 ≅ 𝟏𝟓, 𝟕𝟏 𝒎. 𝒔−𝟏
2º passo: determinação do diâmetro de corte da partícula (dpc):

1
9𝜇𝐷𝑐 2
𝑑𝑝𝐶 = [ ] (4)
40𝜋𝑢(𝜌𝑠 −𝜌)
1
−5 −2 2
9 × 1,08 × 10 𝑃𝑎. 𝑠 × 90 × 10 𝑚
𝑑𝑝𝐶 = [ ]
40𝜋 × 15,71 𝑚/𝑠 (2300 − 1,26)𝑘𝑔/𝑚3

𝒅𝒑𝑪 ≅ 𝟒, 𝟒𝟎 × 𝟏𝟎−𝟔 𝒎

3º passo: determinação da eficiência individual:


3
2,64 −2
1,25
𝜂 = [1 + ( 𝑑𝑝 ) ] (5)
𝑑𝑝𝑐

𝑑𝑝 𝑑𝑝/𝑑𝑝𝐶 𝜂
5 × 10−6 𝑚 1,136 0,576
10 2,273 0,882
× 10−6 𝑚
15 3,410 0,955
× 10−6 𝑚
20 4,545 0,978
× 10−6𝑚
30 6,812 0,992
× 10−6 𝑚
40 9,091 0,996
× 10−6 𝑚
55 12,5 0,998
× 10−6 𝑚

4º passo: determinação da eficiência global:


𝜂̅ = ∑ 𝑥𝑖 𝜂 (6)
𝜂̅ = 0,04 × 0,998 + 0,08 × 0,996 + 0,08 × 0,992 + 0,17 × 0,978
+ 0,15 × 0,955 + 0,21 × 0,882 + 0,15 × 0,576
̅ = 𝟎, 𝟕𝟖
𝜼

5º passo: determinação da Vazão (Q):


𝑢𝐷𝐶2
𝑄= (6)
8

15,71 𝑚/𝑠 (90 × 10−2 𝑚)2


𝑄=
8
𝑸 = 𝟏, 𝟓𝟗 𝒎𝟑 . 𝒔−𝟏

6º passo: Determinação da potência (HP) consumida pelo


soprador de gás (𝜂 = 0,85):
∆𝑃𝑄
𝑃𝑜𝑡 = (7)
𝜂

1245,41 𝑃𝑎 × 1,59 𝑚3 /𝑠
𝑃𝑜𝑡 =
0,85
1 𝐻𝑃
𝑃𝑜𝑡 = 2329,649 𝑊 ×
745,7 𝑊
𝑷𝒐𝒕 ≅ 𝟑, 𝟏 𝑯𝑷
ESCOAMENTO EM MEIOS POROSOS

1ª questão:

Dados:

Composição do gás inerte: 30 % de nitrogênio e 70% de argônio


T = 150 °C = 423,15 K e 1 atm;
q = 0,3 m/s (velocidade superficial);
u = 5,0 m/s (velocidade intersticial)
𝜇𝑛𝑖𝑡𝑟𝑜𝑔ê𝑛𝑖𝑜 = 0,2317 × 10−4 𝑃𝑎. 𝑠;
𝜇𝑎𝑟𝑔ô𝑛𝑖𝑜 = 0,3015 × 10−4 𝑃𝑎. 𝑠;
𝜇𝑓 = 0,2806 × 10−4 𝑃𝑎. 𝑠;
𝜌𝑠 = 1,79 𝑔. 𝑐𝑚−3 .

1º passo: determinação da fração de vazios (porosidade) do


leito:
𝑞
𝜀=
𝑢
0,3 𝑚/𝑠
𝜀=
5,0 𝑚/𝑠
𝜺 = 𝟎, 𝟎𝟔

2º passo: determinação do volume das partículas:


𝑙 2 √3𝐻
𝑉𝑃 =
4
(0,5𝑐𝑚)2 √3 × 5,0𝑐𝑚
𝑉𝑃 =
4
𝑽𝑷 = 𝟎, 𝟓𝟒𝟏𝟑 𝒄𝒎𝟑
3º passo: determinação do diâmetro da esfera de igual volume
à partícula:
𝜋 3
𝑉𝑃 = 𝑉𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 = 𝑑
6 𝑝

63
𝑑𝑃 = √ 𝑉𝑃
𝜋

3 3
𝑑𝑃 = √ 0,5413 𝑐𝑚3
4𝜋

𝒅𝑷 = 𝟏, 𝟎𝟏𝟏 𝒄𝒎

4º passo: determinação da área superficial das partículas:


2𝑙 2 √3
𝑆𝑃 = + 3𝑙𝐻
4
2 × (0,5 𝑐𝑚)2 √3
𝑆𝑃 = + 3 × 0,5 𝑐𝑚 × 5,0 𝑐𝑚
4
𝑺𝑷 = 𝟕, 𝟕𝟏𝟔𝟓 𝒄𝒎𝟐

5º passo: determinação da esfericidade das partículas:


4𝜋𝑑𝑃2
∅=
𝑆𝑃
𝜋 × (1,011 𝑐𝑚)2
∅=
7,7165 𝑐𝑚2
∅ = 𝟎, 𝟒𝟏𝟔𝟏

6º passo: Determinação da massa molecular média do gás:


𝑀𝑀𝑚é𝑑 = 0,3𝑀𝑀𝑁 + 0,7𝑀𝑀𝐴𝑟
𝑀𝑀𝑚𝑒𝑑 = 0,3 × 14,007 𝑔. 𝑚𝑜𝑙 −1 + 0,7 × 39,948 𝑔. 𝑚𝑜𝑙 −1
𝑴𝑴𝒎𝒆𝒅 = 𝟑𝟐, 𝟏𝟔𝟓𝟕 𝒈. 𝒎𝒐𝒍−𝟏
7º passo: determinação da massa específica média do gás
(consideração: comportamento ideal).
𝑃𝑀𝑀𝑚é𝑑
𝜌=
𝑅𝑇
1𝑎𝑡𝑚 × 32,1657 𝑔 𝑚𝑜𝑙 −1 1𝐿
𝜌𝑓 = ×
𝐿 𝑎𝑡𝑚 3
0,082 × 423,15 𝐾 1000 𝑐𝑚
𝑚𝑜𝑙 𝐾
𝝆𝒇 = 𝟗, 𝟐𝟕𝟎 × 𝟏𝟎−𝟒 𝒈. 𝒄𝒎−𝟑
ou
𝝆𝒇 = 𝟎, 𝟗𝟐𝟕𝟎 𝒌𝒈. 𝒎−𝟑

8º passo: determinação do número de Reynolds de Ergun:


𝜌𝑓 𝑞∅𝐷𝑃
𝑅𝑒 =
𝜇𝑓 (1 − 𝜀)
0,9270 𝑘𝑔𝑚−3 × 0,3 𝑚 𝑠 −1 × 0,4161 × 1,011 × 10−2 𝑚
𝑅𝑒 =
0,2806 × 10−4 𝑃𝑎. 𝑠 (1 − 0,06)
𝑹𝒆 = 𝟒𝟒, 𝟑𝟓

9º passo: determinação da perda de carga:


∆𝑃 150𝜇𝑓 (1 − 𝜀)2 (1 − 𝜀)𝜌𝑓 2
= 𝑞 + 1,75 [ ]𝑞
𝐿 𝜀 2 (∅𝐷𝑃 ) 𝜀 3 ∅𝐷𝑃
∆𝑃
= 1537,41 𝑃𝑎. 𝑚−1
2,5 𝑚
∆𝑷 = 𝟑𝟖𝟒𝟗, 𝟓𝟐𝟓 𝑷𝒂
4ª questão

Através de um leito constituído de partículas de forma cúbica de 5


mm de aresta se faz passar um gás com velocidade de 1 m/s. A
massa específica da partícula é de 1500 Kg/m³ e elas ocupam 66%
de volume do leito. Pede-se: 1 – Diâmetro equivalente; 2 – Queda
de pressão através do leito de 2 m de altura se a massa específica
do gás é de 0,7 kg/m³ e a viscosidade 2x10-4 Poise.

7ª questão:

Dados:

𝐷𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎 = 30 𝑐𝑚; 𝐻𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎 = 1,5 𝑚;

𝑎𝑠𝑒𝑖𝑥𝑜𝑠 = 50 𝑐𝑚−1 ; 𝑚𝑠𝑒𝑖𝑥𝑜𝑠 = 0,5 𝑡𝑜𝑛;

𝑎𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 70 𝑐𝑚−1 ; 𝑚𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 2,5 𝑡𝑜𝑛;

𝜀𝑚é𝑑𝑖𝑎 = 0,40.
Considerações:
- A superfície da água se mantém a 30 cm do leito;

- O modelo de capilaridade é aplicável;

- A escoamento é darcyano.

1º passo: calcular a permeabilidade.

Para um escoamento no qual se possa aplicar a equação de


Darcy, a permeabilidade é medida através da seguinte fórmula:

𝑅ℎ2 𝜀
𝑘= (1)
𝛽

Quando a seção de área transversal é circular, como nesse


caso, 𝛽 = 2.O raio hidráulico, por sua vez:
𝑅𝑐 𝐷𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎
𝑅ℎ = = (2)
2 4

0,3 𝑚
= 𝟎, 𝟎𝟕𝟓 𝒎
4

Substituindo em (1):

(0,075 𝑚)2 ∙ 0,40


𝑘= = 𝟏, 𝟏𝟐𝟓 × 𝟏𝟎−𝟑 𝒎𝟐
2

2º passo: calcular a variação de pressão.

Uma vez que o modelo de capilaridade requer baixas vazões, é


possível fazer uma aproximação para o valor da pressão a partir da equação
de pressão hidrostática:

𝑃 = 𝜌𝑔𝐻 (3)

Assim,
𝑃1 = 998 𝑘𝑔. 𝑚−3 ∙ 9,81 𝑚. 𝑠 −1 ∙ 1,5 𝑚 = 𝟏𝟒𝟔𝟖𝟓, 𝟓𝟕 𝑷𝒂

𝑃2 = 998 𝑘𝑔. 𝑚−3 ∙ 9,81 𝑘𝑔. 𝑚−3 ∙ 0,3 𝑚 = 𝟐𝟗𝟑𝟕, 𝟏𝟏𝟒 𝑷𝒂

∆𝑃 = 14685,57 𝑃𝑎 − 2937,114 𝑃𝑎 = 𝟏𝟏𝟕𝟒𝟖, 𝟒𝟓𝟔 𝑷𝒂

3º passo: calcular a vazão:

No caso específico dessa coluna, a equação da vazão pode


assumir a forma:

𝜋𝐷2
𝑄 = 𝑣𝐴 = 𝑞 (4)
4

E a equação de Darcy é expressa por:


∆𝑃 𝜇𝐹
= 𝑞 (5)
𝐿 𝑘

Substituindo 𝑞 na expressão (5) e rearrumando:

∆𝑃 𝜇𝐹 4𝑄
=
𝐿 𝑘 𝜋𝐷2

∆𝑃𝑘𝜋𝐷2 11748,456 𝑃𝑎 ∙ 1,125 × 10−3 𝑚2 ∙ 𝜋 ∙ (0,3 𝑚)2


𝑄= =
4𝜇𝐹 𝐿 4 ∙ 0,8891 × 106 𝑃𝑎. 𝑠 ∙ 1,2 𝑚

𝑸 = 𝟖, 𝟕𝟓 × 𝟏𝟎−𝟕 𝒎𝟑 . 𝒔−𝟏

8ª questão
O Zeolito (Catalisador) é utilizado na indústria petroquímica para aumento da octanagem
da gasolina. Para evitar a sua oxidação, este é armazenado em um recipiente cilíndrico de
diâmetro igual a 7,0 cm e altura igual a 2,0 m, onde se faz passar nitrogênio a 93°F, com
uma vazão de 100 g/h. As partículas de zeolito, sendo cilíndricas, ocupam um volume de
75% do recipiente, e apresenta uma superfície específica média de 50 cm- ². Pede-se a
perda de carga do leito.
Solução: Sabendo que 93ºF é 307,039K, pode-se obter as propriedades do nitrogênio
nessa temperatura:
10ª questão
Uma indústria de reciclagem de plástico solicitou a um Engenheiro Químico para elaborar
um processo de purificação de água proveniente de um rio na qual deverá percolar através
de um leito de areia para obtenção de um filtrado a ser utilizado como líquido refrigerante
na unidade de troca térmica da indústria. O Engenheiro determinou os seguintes
parâmetros: 1 – Diâmetro do leito poroso 20,0 cm; 2 – Porosidade do leito 0,4; 3 – A areia
utilizada como leito foi submetida a uma análise granulométrica apresentando o seguinte
quadro:
4 – A altura da lâmina da água no leito deve permanecer constante com um valor de 30,0
cm; 5 – Espessura do leito poroso 20,0 cm. Admitir que o escoamento no interior do leito
seja DARCYANO. Calcule: a) Vazão volumétrica (m³/s); b) Velocidade intersticial de
água no leito; c) Velocidade superficial; d) Raio hidráulico; e) Diâmetro equivalente
Solução:

Você também pode gostar