1

RESOLUÇÃO DO EXEMPLO DE APLICAÇÃO PARA O TRABALHO 2

1 CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO DA PONTE ROLANTE SOBRE A VIGA

DE ROLAMENTO (NA CONFIGURAÇÃO MAIS CRÍTICA)

0,1.Q
F

Q
VQ1 A VQ2

Do catálogo para Q = 10 t; A = 15 m:

1
𝑄 = 10 𝑡 → 𝑄 = 10 ⋅ 1000 ⋅ 9,81 ⋅ = 98,1 𝑘𝑁
1000
1
Obs.: 1000 faz a converção de t para kg; 9,81 é aceleração gravitacional em m/s²; faz a
1000

conversão de N para kN.

Aproximação F: F = 900 mm = 0,9 m

𝐴
∑ 𝑀𝑧𝑄1 = 0 → −[(0,1 ⋅ 𝑄) ⋅ 𝐴] ⋅ − 𝑄 ⋅ 𝐹 + 𝑉𝑄2 ⋅ 𝐴 = 0
2
15
−[(0,1 ⋅ 98,1) ⋅ 15] ⋅ − 98,1 ⋅ 0,9 + 𝑉𝑄2 ⋅ 15 = 0
2
−1191,915 + 15 ⋅ 𝑉𝑄2 = 0

1191,915
𝑉𝑄2 = = 79,461 𝑘𝑁
15

∑ 𝐹𝑦 = 0 → 𝑉𝑄1 − 𝑄 − (0,1 ⋅ 𝑄) ⋅ 𝐴 + 𝑉𝑄2 = 0

𝑉𝑄1 − 98,1 − (0,1 ⋅ 98,1) ⋅ 15 + 79,461 = 0

𝑉𝑄1 = 165,789 𝑘𝑁

Valor de projeto: multiplicar pelo coeficiente de segurança de ações truncadas (1,2)

𝑉𝑄1𝑑 = 1,2 ⋅ 165,789 = 198,947 𝑘𝑁

 2

2 ESQUEMA ESTÁTICO DA VIGA DE ROLAMENTO

99,47 99,47

Do catálogo para Q = 10 t; A = 15 m:

Entre-centro das rodas: E = 3000 mm = 3 m

ℓ0 = 8 𝑚

2.1 PESO PRÓPRIO DA VIGA DE ROLAMENTO

Do catálogo do perfil VS 2300 x 173,2: 𝑚 =173,2 kg/m

1 1
𝐹𝐺𝑘 = 𝑚 ⋅ 9,81 ⋅ = 173,2 ⋅ 9,81 ⋅ = 1,699 𝑘𝑁/𝑚
1000 1000
Valor de projeto: multiplicar pelo coeficiente de segurança para peso próprio de estruturas
metálicas (1,25)

𝐹𝐺𝑑 = 1,25 ⋅ 𝐹𝐺𝑘 = 1,25 ⋅ 1,699 = 2,12 𝑘𝑁/𝑚

Envoltória do diagrama de momentos:

Momento máximo: 𝑀𝑆𝑑 = 234,5 𝑘𝑁. 𝑚 = 23450 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

 3

Envoltória do diagrama de força cortante:

Cortante máxima: 𝑉𝑆𝑑 = 183 𝑘𝑁

3 RESISTÊNCIA À FLEXÃO

3.1 FLAMBAGEM LOCAL DA MESA (FLM)

Do catálogo: 𝑏𝑓 = 300 𝑚𝑚 e 𝑡𝑓 = 12,70 𝑚𝑚

𝑏 𝑏𝑓 /2 300/2
( ) =( )= = 11,811
𝑡 𝐴𝐿 𝑡𝑓 12,70

𝑏 𝐸 20000
( ) = 0,38 ⋅ √ = 0,38 ⋅ √ = 10,748
𝑡 𝐴𝐿,𝑝 𝑓𝑦 25

𝑏 𝐸
( ) =𝐶⋅√
𝑡 𝐴𝐿,𝑦 0,7 ⋅ 𝑓𝑦 /𝑘𝑐

4
Para perfil soldado: 𝐶 = 0,95 e 𝑘𝑐 = 𝑏
√ 𝑡 𝐴𝐴
𝐴𝐴

4 4 4
𝑘𝑐 = = = = 0,211
𝑏 ℎ 2275
√ 𝐴𝐴 √ 0 √
𝑡𝐴𝐴 𝑡0 6,35

𝑏 20000
( ) = 0,95 ⋅ √ = 14,75
𝑡 𝐴𝐿,𝑦 25
0,7 ⋅ 0,211

𝑏 𝑏 𝑏
Como ( 𝑡 ) = 10,748 < ( 𝑡 ) = 11,811 < ( 𝑡 ) = 14,75 a mesa é de esbeltez
𝐴𝐿,𝑝 𝐴𝐿 𝐴𝐿,𝑦

intermediária:
 4

𝑏 𝑏
(𝑡 ) − (𝑡 )
1 𝐴𝐴 𝐴𝐴,𝑝
𝑀𝑅𝑑 = ⋅ [𝑀𝑝 − ⋅ (𝑀𝑝 − 𝑀𝑦 )]
𝛾𝑎1 𝑏 𝑏
(𝑡 ) − (𝑡 )
𝐴𝐴,𝑦 𝐴𝐴,𝑝

𝑀𝑦 = 𝑊𝑥 ⋅ 𝑓𝑦 ⋅ 0,7 = 14082 ⋅ 25 ⋅ 0,7 = 246435 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑝 = 𝑍𝑥 ⋅ 𝑓𝑦 = 16928 ⋅ 25 = 423200 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

1 11,811 − 10,748
𝑀𝑅𝑑 = ⋅ [423200 − ⋅ (423200 − 246435)] = 342043,80 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
1,1 14,75 − 10,748

Como 𝑀𝑅𝑑 = 342043,80 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 > 𝑀𝑆𝑑 = 23450 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 a mesa está segura.

3.2 FLAMBAGEM LATERAL DA ALMA (FLA)

𝑏 ℎ0 2275
( ) =( ) = = 358,268
𝑡 𝐴𝐴 𝑡0 𝐴𝐴 6,35

𝑏 𝐸 20000
( ) = 3,76 ⋅ √ = 3,76 ⋅ √ = 106,349
𝑡 𝐴𝐴,𝑝 𝑓𝑦 25

𝑏 𝐸 20000
( ) = 5,70 ⋅ √ = 5,70 ⋅ √ = 161,220
𝑡 𝐴𝐴,𝑦 𝑓𝑦 25

𝑏 𝑏
Como ( 𝑡 ) = 358,268 > ( 𝑡 ) = 161,220 a alma é esbelta
𝐴𝐴 𝐴𝐴,𝑦

𝑏𝐴𝐴 ⋅ 𝑡𝐴𝐴 ℎ0 ⋅ 𝑡0 2275 ⋅ 6,35

𝑎𝑟 = = = = 3,792
2 ⋅ 𝑏𝐴𝐿 ⋅ 𝑡𝐴𝐿 𝑏𝑓 ⋅ 𝑡𝑓 300 ⋅ 12,70

𝑎𝑟 𝑏 𝑏
𝑘 = 1− ⋅ [( ) − ( ) ]
1200 + 300 ⋅ 𝑎𝑟 𝑡 𝐴𝐴 𝑡 𝐴𝐴,𝑦

3,792
𝑘 =1− ⋅ [358,268 − 161,220] = 0,68
1200 + 300 ⋅ 3,792
𝑀𝑦 ⋅ 𝑘 𝑊𝑥 ⋅ 𝑓𝑦 ⋅ 𝑘 14082 ⋅ 25 ⋅ 0,68
𝑀𝑅𝑑 = = = = 217630 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝛾𝑎1 1,1 1,1

Como 𝑀𝑅𝑑 = 217630 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 > 𝑀𝑆𝑑 = 23450 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 a alma está segura
 5

3.3 FLAMBAGEM LATERAL COM TORÇÃO (FLT)

𝐸 20000
ℓ𝑏𝑝 = 1,76 ⋅ 𝑖𝑦 ⋅ √ = 1,76 ⋅ 5,09 ⋅ √ = 253,38 𝑐𝑚
𝑓𝑦 25

0,7 ⋅ 𝑓𝑦 ⋅ 𝑊𝑥 0,7 ⋅ 25 ⋅ 14082

𝛽1 = = = 0,205 𝑐𝑚−1
𝐸⋅𝐽 20000 ⋅ 60

1,38 ⋅ √𝐼𝑦 ⋅ 𝐽 27 ⋅ 𝐶𝑤 ⋅ 𝛽12

ℓ𝑏𝑦 = ⋅ √1 + √1 +
𝐽 ⋅ 𝛽1 𝐼𝑦

2 𝐼𝑦 5720
𝐶𝑤 = (ℎ − 𝑡𝑓 ) ⋅ = (230 − 1,27)2 ⋅ = 74 813 900,45 𝑐𝑚6
4 4

1,38 ⋅ √5720 ⋅ 60 27 ⋅ 74 813 900,45 ⋅ 0,2052

ℓ𝑏𝑦 = ⋅ √1 + √ 1 + = 728,44 𝑐𝑚
60 ⋅ 0,205 5720

Como ℓ0 = 800 𝑐𝑚 > ℓ𝑏𝑦 = 728,44 𝑐𝑚 esta é uma viga longa

𝐶𝑏 𝜋 2 ⋅ 𝐸 ⋅ 𝐼𝑦 𝐶𝑤 0,039 ⋅ 𝐽 ⋅ ℓ2𝑏
𝑀𝑅𝑑 = ⋅ ⋅ √ ⋅ (1 + )
1,1 ℓ2𝑏 𝐼𝑦 𝐶𝑤

Conservadoramente 𝐶𝑏 = 1,0

1,0 𝜋 2 ⋅ 20000 ⋅ 5720 74 813 900,45 0,039 ⋅ 60 ⋅ 8002

𝑀𝑅𝑑 = ⋅ ⋅ √ ⋅ (1 + )
1,1 8002 5720 74 813 900,45

𝑀𝑅𝑑 = 185 246,53 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

Como 𝑀𝑅𝑑 = 185246,53 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 > 𝑀𝑆𝑑 = 23450 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 a viga não sofre FLT.

4 RESISTÊNCIA À FORÇA CONCENTRADA

Hipótese: a área de atuação das forças concentradas será igual à distância entre eixos das rodas
(𝑎′ = E = 3000 mm = 300 cm).

4.1 ESCOAMENTO LOCAL DA MESA

4.1.1 Seções com distância à extremidade superior a 𝟏𝟎 ⋅ 𝒕𝒇

6,25 ⋅ 𝑡𝑓2 ⋅ 𝑓𝑦 6,25 ⋅ 1,272 ⋅ 25

𝑅𝑑 = = = 229,11 𝑘𝑁
1,1 1,1
 6

Da envoltória de forças cortantes:

A maior força cortante (exceto nas extremidades) é 173 kN, logo tem-se 𝑅𝑑 > 𝑉𝑆𝑑 , logo, a mesa
nas seções fora das extremidades, está segura!

4.1.2 Seções com distância à extremidade inferior a 𝟏𝟎 ⋅ 𝒕𝒇

6,25 ⋅ 𝑡𝑓2 ⋅ 𝑓𝑦 6,25 ⋅ 1,272 ⋅ 25

𝑅𝑑 = = = 114,55 𝑘𝑁
1,1 ⋅ 2 1,1 ⋅ 2

Da envoltória de forças cortantes:

A maior força cortante nas extremidades é 183 kN, logo tem-se 𝑅𝑑 < 𝑉𝑆𝑑 , logo, a mesa nas
seções das extremidades, não está segura! → Aumentar a espessura da mesa!

4.2 ESCOAMENTO LOCAL DA ALMA

𝑐 = 𝑡𝑓 + 𝑏 = 1,27 + 0,5 = 1,77 𝑐𝑚

4.2.1 Seções com distância à extremidade superior a 𝒉

ℓ𝑎 = 𝑎′ + 5 ⋅ 𝑐 = 300 + 5 ⋅ 1,77 = 308,85 𝑐𝑚

1,1 ⋅ ℓ𝑎 ⋅ 𝑡0 ⋅ 𝑓𝑦 1,1 ⋅ 308,85 ⋅ 0,635 ⋅ 25

𝑅𝑑 = = = 4902,99 𝑘𝑁
1,1 1,1

Como a maior força cortante fora das extremidades é 173 kN, e este valor está muito abaixo da
resistência de 4902,99 kN, a alma não sofre escoamento (está segura para este modo de falha).
 7

4.2.2 Seções com distância à extremidade inferior a 𝒉

ℓ𝑎 = 𝑎′ + 2,5 ⋅ 𝑐 = 300 + 2,5 ⋅ 1,77 = 304,43 𝑐𝑚

1,1 ⋅ ℓ𝑎 ⋅ 𝑡0 ⋅ 𝑓𝑦 1,1 ⋅ 304,43 ⋅ 0,635 ⋅ 25

𝑅𝑑 = = = 4832,83 𝑘𝑁
1,1 1,1

Como a maior força cortante na seção das extremidades é 183 kN, e este valor está muito abaixo
da resistência de 4832,83 kN, a alma não sofre escoamento (está segura para este modo de
falha).

4.3 ENRUGAMENTO DA ALMA

4.3.1 Seções com distância à extremidade superior a 𝒉⁄𝟐

𝐾 = 0,8

1,5
𝑎′ 𝑡0 𝑡𝑓
𝑅𝑑 = 𝐾 ⋅ 𝑡02 ⋅ [1 + 3 ⋅ ⋅ ( ) ] ⋅ √𝐸 ⋅ 𝑓𝑦 ⋅
ℎ 𝑡𝑓 𝑡0

2
300 0,635 1,5 1,27
𝑅𝑑 = 0,8 ⋅ 0,635 ⋅ [1 + 3 ⋅ ⋅( ) ] ⋅ √20000 ⋅ 25 ⋅ = 768,86 𝑘𝑁
230 1,27 0,635

Como a maior força cortante fora das extremidades é 173 kN, e este valor está muito abaixo da
resistência de 768,86 kN, a alma não sofre enrugamento (está segura para este modo de falha).

4.3.2 Seções com distância à extremidade inferior a 𝒉⁄𝟐

𝑎′ 300
= = 1,304
ℎ 230

𝑎′
4.3.2.1 Se 𝑎′⁄ℎ ≤ 0,2 → 𝑐𝑜𝑚𝑜 = 1,304 > 0,2 𝑁Ã𝑂 𝑆𝐸 𝐴𝑃𝐿𝐼𝐶𝐴
ℎ

𝐾 = 0,4

1,5
𝑎′ 𝑡0 𝑡𝑓
𝑅𝑑 = 𝐾 ⋅ 𝑡02 ⋅ [1 + 3 ⋅ ⋅ ( ) ] ⋅ √𝐸 ⋅ 𝑓𝑦 ⋅
ℎ 𝑡𝑓 𝑡0

𝑎′
4.3.2.2 Se 𝑎′⁄ℎ > 0,2 → 𝑐𝑜𝑚𝑜 = 1,304 > 0,2 𝐴𝑃𝐿𝐼𝐶Á𝑉𝐸𝐿
ℎ

𝐾 = 0,4
 8

1,5
𝑎′ 𝑡0 𝑡𝑓
𝑅𝑑 = 0,40 ⋅ 𝑡02 ⋅ [1 + (4 ⋅ − 0,2) ⋅ ( ) ] ⋅ √𝐸 ⋅ 𝑓𝑦 ⋅
ℎ 𝑡𝑓 𝑡0

2
300 0,635 1,5 1,27
𝑅𝑑 = 0,4 ⋅ 0,635 ⋅ [1 + (4 ⋅ − 0,2) ⋅ ( ) ] ⋅ √20000 ⋅ 25 ⋅ = 447,40 𝑘𝑁
230 1,27 0,635

Como a maior força nas seções de extremidade é 183 kN, e este valor é menor do que a
resistência de 447,40 kN, a alma não sofre enrugamento (está segura para esse modo de falha).

4.4 FLAMBAGEM DA ALMA SOB CARGAS CONCENTRADAS NAS DUAS MESAS

Apenas quando a ponte rolante está sobre um dos pilares intermediários, visto que, a distância
do centro geométrico dos parafusos, na ligação com os pilares de extremidade é menor do que
a folga mínima exigida pela ponte rolante (C = 250 mm). Logo 𝑉𝑆𝑑 = 173 𝑘𝑁 (seção sobre um
dos pilares intermediários).

ℎ𝑤 = ℎ − 2 ⋅ 𝑐 = 230 − 2 ⋅ 1,77 = 226,46 𝑐𝑚

24 ⋅ 𝑡03 24 ⋅ 0,6353
𝑅𝑑 = ⋅ √𝐸 ⋅ 𝑓𝑦 = ⋅ √20000 ⋅ 25 = 17,44 𝑘𝑁
ℎ𝑤 ⋅ 1,1 226,46 ⋅ 1,1

Como essa resistência está abaixo da solicitação (173 kN), a alma sofre flambagem sob cargas
concentradas quando a ponte rolante passa sobre um dos pilares. → Recomenda-se o uso de
enrijecedores de alma nas seções sobre os pilares, para evitar a flambagem quando a ponte
rolante passar sobre eles.

4.5 VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FORÇA CORTANTE

ℎ𝑤 226,46
( )= = 356,63
𝑡0 0,635

Hipótese: usando espaçamento de enrijecedores de 200 cm (𝑎 = 200 𝑐𝑚)

𝑎 200
= = 0,883 < 3 𝑂𝐾!
ℎ𝑤 226,46
2

360 360 2
( ) =( ) = 1,02
ℎ𝑤 356,63
𝑡0
2

𝑎 360
= 0,833 < ( ) = 1,02 𝑂𝐾!
ℎ𝑤 ℎ𝑤
𝑡0
 9

Como as duas inequações foram verdadeiras (“receberam o OK”), calcula-se 𝑘 por meio da
equação:

5 5
𝑘 =5+ 2 →𝑘 = 5+ 2 = 11,41
𝑎 200
( ) (226,46)
ℎ𝑤

Limite para plastificação total da alma:

ℎ𝑤 𝐸 20000
( ) = 1,10 ⋅ √𝑘 ⋅ = 1,10 ⋅ √11,41 ⋅ = 105,09
𝑡0 𝑝 𝑓𝑦 25

Limite para início de plastificação da alma:

ℎ𝑤 𝐸 20000
( ) = 1,37 ⋅ √𝑘 ⋅ = 1,37 ⋅ √11,41 ⋅ = 130,89
𝑡0 𝑦 𝑓𝑦 25

Coeficiente de redução da resistência à força cortante, para considerar condições de flambagem:

ℎ𝑤 ℎ𝑤
𝑆𝑒 ( ) ≤ ( ) → 𝐶𝑣 = 1
𝑡0 𝑡0 𝑝

ℎ
( 𝑡𝑤 )
ℎ𝑤 ℎ𝑤 ℎ𝑤 0 𝑝
𝑆𝑒 ( ) < ( ) ≤ ( ) → 𝐶𝑣 =
𝑡0 𝑝 𝑡0 𝑡0 𝑦 ℎ
( 𝑡𝑤 )
0

2
ℎ
( 𝑡𝑤 )
ℎ𝑤 ℎ𝑤 0 𝑝
𝑆𝑒 ( ) > ( ) → 𝐶𝑣 = 1,24 ⋅
𝑡0 𝑡0 𝑦 ℎ
( 𝑡𝑤 )
[ 0 ]
ℎ ℎ
Como ( 𝑡𝑤 ) = 356,63 e isso é maior que ( 𝑡𝑤 ) = 130,89, calcula-se 𝐶𝑣 pela última equação:
0 0 𝑦

2
ℎ
( 𝑡𝑤 )
0 𝑝 105,09 2
𝐶𝑣 = 1,24 ⋅ = 1,24 ⋅ [ ] = 0,108
ℎ 356,63
( 𝑡𝑤 )
[ 0 ]
Área da alma livre:

𝐴𝑤 = ℎ𝑤 ⋅ 𝑡0 = 226,46 ⋅ 0,635 = 143,80 𝑐𝑚2

Resistência à força cortante:

 10

𝐴𝑤 ⋅ (0,6 ⋅ 𝑓𝑦 ) ⋅ 𝐶𝑣 143,80 ⋅ (0,6 ⋅ 25) ⋅ 0,108

𝑉𝑅𝑑 = = = 211,78 𝑘𝑁
1,1 1,1

Como essa força cortante resistente é superior às forças cortantes solicitantes do diagrama
(repetido a seguir), a alma está segura para o efeito da força cortante.

Obs.: Caso 𝑉𝑅𝑑 tivesse resultado menor do que 𝑉𝑆𝑑 , em projeto, pode-se aumentar a espessura
da alma, ou, em uma solução mais econômica, diminuir o espaçamento 𝑎 entre os enrijecedores.

4.6 CONCLUSÃO

As mesas, alma e eixo longitudinal estão seguros contra os efeitos de flexão (seções 3.1, 3.2 e
3.3). A alma está segura contra a força cortante, se adotado o espaçamento 𝑎 entre enrijecedores
de 200 cm (seção 4.5), bem como contra o escoamento devido à força concentrada (seção 4.2)
e ao enrugamento (seção 4.3). Contudo, a mesa não está segura quanto ao escoamento devido
à força concentrada (seção 4.1), devendo ter sua espessura 𝑡𝑓 aumentada. A alma não está
segura para a flambagem sob cargas concentradas nas duas mesas (seção 4.4) devendo ter sua
espessura aumentada, ou, melhor ainda, ter adicionada a si enrijecedores de alma nas seções
sobre os pilares.