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ESCOLA DE MINAS
ÁLEFE JANUÁRIO
MATHEUS ALVES
OURO PRETO - MG
2023
1. Desenvolvimento:
Para este trabalho – Vamos realizar o dimensionamento e seleção de equipamentos de três sistemas de exaustão
Desta maneira, tem-se a seguinte condição:
Sistema de Exaustão
CARACTERÍSTICAS
Ramal principal: UV
Desta proposta apresentada, para os cálculos necessários, tem-se os seguintes parâmetros para os ramais e trechos:
1. Ramal 1 (AU1):
Aspira do equipamento A (captor de fundição de molde, W=3 pés, L=1 pé e x = 0,2 pés).
Para esse captor de fundição em molde, tem-se :Q d=200 cfm por pé linear .
Portanto, na bancada A, tem-se:
Q d=1000 cfm(largura de 3 ft )
Velocidade no duto: ν d =2000 fpm
0,25∗v ² d
Perda de carga : Pd=
(4,005) ²
2. Ramal 2 (BU2):
Qd =666,67 cfm(largura de 2 ft )
Velocidade no duto: νd=2000 fpm
0,25∗v ² d
Perda de carga: Pd ¿
(4,005) ²
3. Ramal 3 (CU3):
Qd =2000 cfm(largura de 6 ft )
Velocidade no duto: νd=2000 fpm
0,25∗v ² d
Perda de carga: Pd=
(4,005)²
6. Trecho U3V: Pertence ao ramal principal, possui comprimento reto de 8 m e uma curva de 90º.
Cálculo do Ramal 1
Possui um comprimento de 7 m, uma curva de 90º, e uma curva de 30º. Para esse captor de fundição em molde da bancada A, tem-se:
Obs.: os tubos serão selecionados por tabelas
Seguindo essa tabela de comprimentos equivalentes, será adotado R/D=2 com D=250mm. 1 curva de 90º possui comprimento equivalente de 4,0 m; e 1
As propriedades do fluido são retiradas da tabela de propriedades do ar. Supondo uma temperatura de 25º C, teremos:
Tabela 2: Propriedades do ar
O número de Reynolds:
Tem-se:
• Perda de carga no Ramal:
Cálculo do Ramal 2
Seguindo a tabela de comprimentos equivalentes, será adotado R/D=2 com D=200mm. 1 curva de 90º possui comprimento equivalente de 3,1 m; e 1
O número de Reynolds:
Ponto de Junção U2
Como U2 é um ponto de junção, devemos realizar o balanceamento do sistema. Para realizar o balanceamento estático devemos comparar
as pressões neste ponto, devida aos dois ramis que conduzem a vazão dos captores.
Para o Trecho: U1U2: ΔPramal = 11,8
Para o Ramal 2: ΔPramal = 9,16
O procedimento indica o cálculo da diferença percentual entre as pressões pelos dois caminhos. Nesse caso, a diferença percentual foi de
22,3%. Portanto, deve-se usar o caso C.
Assim, recalcularemos o ramal de menor perda de carga, aumentando a perda de carga neste ramal. Procederemos diminuindo o diâmetro
da tubulação, de forma a aumentar a perda de carga, equilibrando os ramais.
Adotaremos um diâmetro de 175mm. Para a vazão de 0,315 m^3/s. A velocidade no duto será mesma.
Seguindo a tabela de comprimentos equivalentes, será adotado R/D=2 com D=175mm. Seguindo esse valor na tabela, para encontrar os
comprimentos equivalentes. 1 curva de 90º possui comprimento equivalente de 2,6 m; e 1 entrada de 30º possui comprimento equivalente de 1,7 m.
E o comprimento total é: 7 + 4,3 = 11,3 m. Dessa maneira, calcula-se a nova velocidade na tubulação:
Para o Trecho: U1U2: ΔPramal = 11,8
Para o Ramal 2: ΔPramal = 13,49
Agora, devido a diferença percentual de 12,53%, utilizaremos o caso B, para corrigir o Ramal 1.
Para o Trecho: U1U2 (corrigido): ΔPramal = 12,01
Para o Ramal (2 corrigido): ΔPramal = 13,49
Aumentando a vazão, para um mesmo diâmetro da tubulação, teremos um aumento na velocidade do duto, que passará a ser: Vd = 10,9 m/s.
O número de Reynolds:
Para o Trecho: U1U2 (corrigido): ΔPramal = 13,22
Para o Ramal (2 corrigido): ΔPramal = 13,49
Dessa maneira, a diferença percentual deu 2%, portanto, podemos seguir com o cálculo.
Possui comprimento reto de 6 m. Como temos uma junção, devemos realizar a soma das vazões.
Para este trecho adotaremos uma velocidade na tubulação de 18 m/s. pode-se também adotar um pouco valor maior.
1 curva de 90º possui comprimento equivalente de 6,0 m; e 1 entrada de 30º possui comprimento equivalente de 3,8 m.
Dessa maneira, a diferença percentual deu 67%, portanto, deveremos seguir com o cálculo para o caso C.
Assim, recalcularemos o ramal de menor perda de carga (ramal 3), aumentando a perda de carga neste ramal. Procederemos diminuindo o
diâmetro da tubulação, de forma a aumentar a perda de carga, equilibrando os ramais.
Adotaremos um diâmetro de 300mm. Para a vazão de 0,946 m^3/s. A velocidade no duto será mesma.
Seguindo a tabela de comprimentos equivalentes, será adotado R/D=2 com D=300mm. Seguindo esse valor na tabela, para encontrar os
comprimentos equivalentes.
1 curva de 90º possui comprimento equivalente de 5,0 m; e 1 entrada de 30º possui comprimento equivalente de 3,2 m.
Para o Trecho: U2U3: ΔPramal = 21,79
Para o Ramal 3 (corrigido): ΔPramal = 12,49
Dessa maneira, a diferença percentual deu 43%, portanto, deveremos seguir com o cálculo para o caso C.
Assim, recalcularemos o ramal de menor perda de carga (ramal 3), aumentando a perda de carga neste ramal. Procederemos diminuindo o
diâmetro da tubulação, de forma a aumentar a perda de carga, equilibrando os ramais.
Adotaremos um diâmetro de 275mm. Para a vazão de 0,946 m^3/s. A velocidade no duto será mesma.
Seguindo esse valor na tabela, para encontrar os comprimentos equivalentes. 1 curva de 90º possui comprimento equivalente de 4,5 m; e 1
entrada de 30º possui comprimento equivalente de 2,9 m.
Dessa maneira, a diferença percentual deu 24%, portanto, deveremos seguir com o cálculo para o caso C.
Assim, recalcularemos o ramal de menor perda de carga (ramal 3), aumentando a perda de carga neste ramal. Procederemos diminuindo o
diâmetro da tubulação, de forma a aumentar a perda de carga, equilibrando os ramais.
Adotaremos um diâmetro de 265mm. Para a vazão de 0,946 m^3/s. A velocidade no duto será mesma.
Seguindo a tabela de comprimentos equivalentes, será adotado R/D=2 com D=265mm. Seguindo esse valor na tabela, para encontrar os
comprimentos equivalentes deve-se fazer interpolação. 1 curva de 90º possui comprimento equivalente de 4,3 m; e 1 entrada de 30º possui comprimento
equivalente de 2,78 m.
Aumentando a vazão, para um mesmo diâmetro da tubulação, teremos um aumento na velocidade do duto, que passará a ser: Vd = 18,93
m/s
Para o Trecho: U2U3: ΔPramal = 21,79
Para o Ramal 3 (corrigido): ΔPramal = 23,06
Possui comprimento reto de 8 m e uma curva de 90°. Como temos uma junção, devemos realizar a soma das vazões.
Da tabela da perda de carga em equipamentos de controle poluição (slides dimensionamento de dutos), adotaremos um valor preliminar de
aproximadamente 3,0 polegadas de coluna d’água. Adotaremos um valor de 80 mmca. Assim, na saída do ciclone, tem-se:
Cálculo do Trecho VS
Possui comprimento reto de 20 m. Adotaremos a mesma velocidade do trecho U3V, e, portanto, mesmo diâmetro de tubulação.
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTO
Coletor
Para o presente trabalho é necessário selecionar um coletor com o processo de Filtro a Mangas com Ciclone, de forma a atender os
requisitos e normas vigentes da empresa quanto à poluição atmosférica, logo que esse coletor, além de tirar as partículas, filtra o fluido de trabalho, que
garante uma maior vida útil ao ventilador.
Ventilador
Para a escolha do ventilador, tem-se as condições de contorno.
Vazão: 1,894m^3/s
Dessa maneira, através do site Cia dos Exaustores, é possível fornecer as condições de contorno.
CONCLUSÃO
A ventilação se torna necessária para manter o bem estar físico dos colabores, prolongar a vida útil dos equipamentos e exercer controle da
temperatura, poluição umidade e fluxo de ar sobre os equipamentos.
Dessa forma, através da seleção dos captores para fundição de solda, foi possível encontrar a vazão e a pressão em cada ponto. Por meio de
cálculos, chegou-se a uma pressão e uma vazão total do sistema.
Com a pressão e vazão total do sistema, conseguiu-se selecionar o ventilador de exaustão e o coletor da planta industrial.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CLEZAR, Carlos Alfredo; NOGUEIRA, Antônio Carlos Ribeiro. Ventilação Industrial, 2009.
MOREIRA, Adson Bezerra. Análise da operação de sistemas de ventilação industrial visando à eficiência energética, 2006.
FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli RAMOS. Manual de Conforto Térmico, 2001.