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P2 Saneamento II 2014

1ª questão: tipo o ex 10, dados;

- Tamanho da rede
- Vazão de esgoto de início de plano
- Vazão de esgoto de fim de plano
- K1
- Vazão de projeto à jusante de início de plano
- Vazão de projeto à jusante de fim de plano
e pedia:

a) calcule K2 e a taxa de infiltração


b) supondo que, agora X m são em rede dupla, determine a taxa de contribuição
de esgoto de início e fim de plano pra parte simples e pra parte dupla. Determine
a vazão de projeto À jusante de fim de plano.
a. 88,6 =54*k2+Qi -> Fiz assim tb e deu igual!
280,6= 145*1,2*k2+Qi
resolvendo o sistema, temos:
k2=1,6
Qi=2,2 L/s -> Tx=Qi/Lv=2,2 / 5,5 = 0,4 L/(s.Km) (né?)

b) Lv = 3790 + (2x1710)/2 = 5500m

(aqui não é 1710/2??) acho que não pq vc estaria falando que a rede é mais curta do
que ela é, vc divide o que foi dobrado… acho q é assim: rede dupla = 3790 + 2*1710 e
rede simples = 3790 + (2*1710)/2 (mas a fórmula do slide fala que o L virtual é a
simples mais a dupla dividido por dois, esquece da 1710 hehe) pelo slide também
acho que eh soh 1710/2.. gnt esse L n é o comprimento de rua q eh atravessado pela
tubulação, seja ela dupla ou simples? Pelo que eu entendi, esse Lv é sempre o
comprimento que a rede teria se ela fosse toda simples. Alguém confirma?é o q tá
escrito no slide. então seria o que tá na resolução da foto ne(noss me confundi legal
agr)
Pelo que eu entendi a resolução daqui q ta certa, a da foto ta errada. Aqui usaram
5500m mesmo ah vdd, então o L é o comprimento de tubulação mesmo, não de rua, aí
o da dupla tem q dividir por 2 booa vlw eh os caras complicam
Siim, essa fórmula é só pra escrever matematicamente que Lv=comprimento de rua
Concordo. Fiz as contas aqui com Lv=3790+1710/2=4645 e Qfinal de jusante dá
menor do que 280,6. Porém isso não faz sentido. Qfinal de jusante deve dar maior,
porque com a rede dupla há mais infiltração do que na rede simples, aumentando a Q
final de jusante. Na minha opinião Concordo!!

Txi (simples) = (1,6*54)/5500 + 2,2/5500 = 16,1 L/(Km.s)


Txf (simples) = (1,6*1,2*145)/5500 + 2,2/5500 = 51,0 L/(Km.s)
Txi (dupla) = (1,6*54)/2*5500 + 2,2/5500 = 8,2 L/(Km.s) -> pq 2*5500 e não 2*1710
se a rede dupla não tem 5500m? (pq tem que usar o Lvirtual)
Txf (dupla) = (1,6*1,2*145)/2*5500 + 2,2/5500 = 25,7 L/(Km.s)

(nesse caso n seria só usar Ltotal=3790+2*1710?

Sim, mas ele pede pra calcular as taxas, então ele quer que a gente calcule Qfinal a
partir delas. ah ta vdd. Isso pode ser um jeito fácil de verificar, acho. boa), vc verificou
fazendo isso? nom, vo calcular aqui | acho q nem faz sentido o q eu falei..
Tem que usar essas formulas pra rede mista:tem que usar o Lv que é 5500m pra esse
caso
Q final (mista) = 51,0*3790 + 25,7*1710*2 = 281,184 L/.s
Se multiplica a taxa de contribuição da rede dupla pelo comprimento real da rede
dupla, não equivalente em rede simples.
2ª questão (1 ponto): um exercício de liga e desliga da bomba, Operação de duas
bombas que trabalham alternadamente para bombear uma vazão afluente de 10,
30 e 60 L/s. Bombeamento de cada bomba é 60 L/s
a. Está certa.

tp =VutilQafluente = 9000/10 =900s = 15 min


top =Vutil(Qbomba-Qafluente) = 9000/(60-10)=180s = 3 min
T =tp + top = 18 min

No tempo t=0 o volume é máximo. É necessário esvaziar. Liga-se uma bomba e


demora 3 min para fazê-lo. Daí é desligada a bomba e demora 15 min para encher. O
tempo de ciclo é de 18 min. No segundo ciclo alterna-se a bomba.

b. Está certa.

tp =VutilQafluente = 9000/30 =300s = 5 min


top =Vutil(Qbomba-Qafluente) = 9000/(60-30)=300s = 5 min
T =tp + top = 10 min

No tempo t=0 o volume é máximo. É necessário esvaziar. Liga-se uma bomba e


demora 5 min para fazê-lo. Daí é desligada a bomba e demora 5 min para encher. O
tempo de ciclo é de 10 min. No segundo ciclo alterna-se a bomba.

c. O cálculo está certo. O desenho está errado.

tp =VutilQafluente = 9000/60 =150s = 2,5 min


top =Vutil(Qbomba-Qafluente) = 9000/(60-60)=infinitos s = infinitos min
WTF! O que acontece é o seguinte: Como a vazão afluente é igual à vazão de
uma bomba, o volume não varia quando o nível estiver no máximo e com apenas uma
bomba ligada. É necessário ligar as duas bombas. Daí:
top =Vutil(2*Qbomba-Qafluente) = 9000/(120-60)=150s = 2,5 min
T =tp + top = 5 min.
Então beleza. O gráfico está correto na parte do volume útil. Mas na parte para
indicar as bombas ligadas e desligadas está errado, pois as bombas devem funcionar
juntas e desligar juntas, para que o volume possa ser preenchido. Havendo uma
bomba ligada, o volume não varia.
Neste caso nós escolhemos o tempo de ciclo. Então, o parâmetro de escolha
deve ser outro. No livro, diz que isso depende da bomba. E a sabesp costuma adotar
um tempo de ciclo de 10 min para motores com potência menor do que 300cv, e sugere
consultar o fabricante para potências maiores. Acho que rola fazer essa observação na
prova e escolher o período, dizendo que o tempo de ciclo deve ser o suficiente para a
dissipação da energia gerada na partida do motor da bomba, sendo que um número
excessivo de partidas pode gerar um superaquecimento no sistema.

3) questão: marcar x na tabela sobre a origem das equações (l mín, Vc, D, e uma
outra) (Vc, tensão trativa, D=0,046 Qf/raiz I^0,375 e Imin=0,046*Qi^-0,47

Como foram deduzidas, se matematicamente, se saiu da formula de manning,


qual dessas usava vazão inicial ? qual usava vazão final? Qual verificava o
escoamento, a autolimpeza e a lamina .
E se essas equações são usadas em início ou fim de plano.

Talvez lamina não entra na formula do diâmetro


fórmula do D é deduzida matematicamente por Manning.
A fórmula do Imin é ajustada a partir de Manning.
A da tensão trativa (sigma) é conceitual.
A do Vc é ajustada por dados laboratoriais.
4ª questão: exercício tipo o 12 da sala, da tabela, Cálculo de 3 trechos de rede
igualzinho o exercício, Exercicio de dimensionamento de coletores, que usa a tabela
enorme. Tinha que saber umas coisas de singularidade também (4,0).
5) Faca o traçaçdo da rede coletora de esgoto para a ara no esquema abaixo identifique
e comente um trecho ou singularidade poderia ser adequada outra soluçao de traçado.

779,20, eu colocaria da direita para a esquerda para diminuir o volume recalcado


adiante.

TL- Terminal de limpeza: tubo que permite a introdução de equipamento de


limpeza e substitue o poço de visita – PV, no início dos coletores.

CP- Caixa de Passagem: câmara sem acesso localizada em curvas e mudanças


de; declividades, diâmetro, direção e material. Permite a passagem de
equipamento para limpeza do trecho a jusante

TIL- tubo de inspeção e limpeza ou PI- Poço de inspeção; dispositivo não


visitável que permite inspeção visual e introdução de equipamentos de limpeza.
(não se deve colocar tubo de queda), pode ser usado como substituto do PV nos
seguintes casos;
-Na reunião de coletores (até 3 entradas e uma saída),
-nos pontos com degrau de altura inferior a 0,6m,
-A jusante de ligações prediais cujas contribuições podem acarretar problemas
de manutenção
- Em profundidades até 3 metros.

PV- Poço de visita; câmara que, através de abertura existente em sua parte
superior, permite o acesso de pessoas e equipamentos para executar trabalhos
de manutenção. (Pode substituir qlqr um dos dispositivos ( TL, CP, TIL)).
Os PV são obrigatórios nos seguintes casos;
- na Reunião de coletores com mais de 3 entradas
- Profundidade >= 3 metros
- na reunião de coletores quando há necessidade de Tubo de queda-TQ ,
(declividade maior que 0,6 m, dispositivo instalado no poço de vista (PV), ligando
um coletor afluente em cota mais alta ao fundo do poço. )
- Diâmetros de tubos igual ou superior >= 400 mm
- Nas extremidades de sifões invertidos e passagens forçadas.

6ª questão: fale tudo sobre sifão invertido. Desenhar em perfil e em planta, seus
componentes e como ele funciona
Quero passar por debaixo de um rio, não quero usar elevatória nem cruzar o
meio do rio nem abaixar a rede. O que fazer? explique e detalhe com
desenhinhos
Questão de sifao invertido, pedia para explicar funcionamento e desenhar planta
e perfil de uma solução para um projeto que precisa transpor um córrego como
obstaculo. Sifões invertidos na concepção de um sistema de esgoto sanitário,
com pelo menos dois exemplos
.

Sifões Invertidos (contudo forçado/ gravidade); São canalizações rebaixadas,


sob pressão, destinadas a travessia sob obstáculos que impeçam a passagem
da canalização em linha reta.
São usadas nos seguintes casos;
- Autolimpeza das tubulações ao longo do período de projeto.
Características;
- Velocidade não pode ser maior que 3 a 4 m/s, e mínima de 0,9 m/s (velocidade
para o arraste de sedimentos.
- Diâmetro mínimo de 150mm
- Deverá ter no mínimo 2 tubulações, a fim de possibilitar o isolamento de uma
delas sem prejuízo de funcionamento.
- Deve ter 2 câmaras visitáveis (entrada (montante) e saída (jusante)) devem ser
projetadas com dimensões adequadas de modo que permitam o acesso e
movimentação de pessoas e equipamentos. A distribuição de fluxo para as
tubulações nas câmaras a montante poderá ser feita através de vertedores
laterais ou da operação de Stop-Logs ou comportas. Em geral utiliza a Stop-
logs, possui vantagens de poder distribuir melhor as vazões, de modo a manter
sempre a velocidade mínima autolimpeza. Entretanto essa alternativa tem
desvantagem de requerer a entrada de pessoas na câmara de montante para
efetuar a operação dos stop-logs. O Vertedor lateral tem vantagem de dispensar
a entrada frequente de pessoas na câmara, porém ocasiona maior perda de
carga, pois pode ser considerado um obstáculo submerso quando escoamento
passa por ele. (tomar cuidado com as velocidades min que atenda as condições
autolimpeza.)
- Pode haver necessidade de ligação entre as câmaras de montante com a
jusante, por meio de tubulação, de modo que os gases sejam transferidos para
a câmara de jusante e arrastado pelo fluxo de esgotos a jusante do sifão.
- Quando a necessidade de limpeza, procura-se utilizar os mesmos
equipamentos utilizados para limpeza das redes coletoras. Em São Paulo, um
equipamento bastante eficiente na usado na limpeza é o Bucket Machine, (
desobstrução do tubo, utilizados quando à terra ou pedras depositadas em toda
extensão). Trata de 2 maquinas que trabalham em conjunto denominada
carregadeira e descarregadeira, instaladas na câmara de montante e na câmara
de jusante. Este equipamento é provido de um motor, o qual aciona uma roldana
que enrola e desenrola um cabo de aço. Na outra extremidade do cabo há uma
caçamba que é arrastada pelo interior das canalizações raspando (sentido da
corrente) a soleira e recolhendo o material depositado.

7ª questão: exercício de marcar x na tabela sobre sifão, emissor, interceptor e


rede (conduto forçado ou livre, gravidade, ...)

Relacionando coletores, interceptores, sifões invertidos, emissários com se


funcionam em conduto forçado, conduto livre, recalque por gravidade, pelo
menos 2 tubos, qual utiliza taxa de infiltração, qual usava a taxa de chuva, qual
tinha recalque e qual precisava de extraviador.

Interceptor; ( contudo livre) é uma canalização que recebe coletores ao longo de


seu comprimento, não recebendo ligações prediais direta, e geralmente
localizado próximo de cursos de agua ou lagos. Os interceptores é definido como
a canalização cuja função precípua é receber e transporta o esgoto sanitário
coletado, e é caracterizando pela defasagem das contribuições, da qual resulta
o amortecimento das vazões máximas.
à medida que as áreas de contribuição crescem os picos de vazão diminuem.
Condições Específicas;
- Evitar agitação excessiva, não sendo permitidos degraus e alargamentos
bruscos;
-Ligações através de dispositivo projetado para evitar conflito de linhas de fluxo
e diferença de cotas no qual resulte agitação excessiva;
-A contribuição pluvial parasitária (taxa medida ou adotada e justificada com
valor máximo de 6 L/(s.km de rede)) deve ser adicionada à vazão final para a
análise de funcionamento e para o dimensionamento dos extravasores(mas não
é considerada no dimensionamento do interceptor);

Emissario; é uma tubulação utilizada para lançamento de esgotos,

8) quais as principais diferenças no dimensionamento de um trecho de


interceptor comparado a um trecho de rede coletora de esgotos.
Trecho de interceptor;
- Declividade mínima: Iminima = 0,00035 Qi^-0,47,
Iminima = declividade m/m , Qi: vazão inicial (m³/s)
-Tensão trativa média mínima; σ trativa >= 1,5 Pa
- Lamina máxima admissível: 85% Diâmetro do coletor.ou (50%, se Vf>Vc)
Qf: vazão final (L/s)
Trecho de rede coletora de esgotos
- declividade mínima: Imin = 0,00055 Qi ^-0,47,
- tensão trativa media mínima; σ trativa >= 1,0 Pa
-Lamina máxima admissível: 50% Diâmetro o coletor.

9) Cite e comente em que situações podem ser utilizadas elevatórias na


concepção de um sistema de esgoto sanitário, com pelo menos dois exemplos
Elevatórias (conduto livre/ por recalque); são instalações destinadas a transferir
os esgotos de uma cota mais baixa para uma conta mais alta.
São necessários nos seguintes casos:
-Terrenos planos e extensos, evitando-se que as canalizações atinjam
profundidades excessivas.
- No caso de esgotamento de áreas novas situadas em cotas inferiores àquelas
já executadas.
- Reversão de esgotos de uma bacia para outra.
- Para descarga em interceptores, emissários, ETEs, ou em corpos receptores,
quando não for possível utilizar apenas a gravidade.

10) Tensão Trativa.


- o que é: Tensão trativa é definida como uma tensão tangencial exercida sobre
a parede do conduto pelo liquido em escoamento, ou seja, é a componente
tangencial do peso do líquido sobre a unidade de área da parede do coletor e
que atua sobre o material sedimentado, promovendo o seu arraste.
Como é considerada? σ = ϒ Rh I , onde σ = tensão trativa média , Pa, Rh = raio
hidráulico, metros, ϒ= peso especifico do liquido, (10^4 N/m³ para esgoto), I =
declividade da tubulação m/m.
O efeito que tem no dimensionamento de redes coletoras de esgoto?
É responsável pelo arraste de sedimentos na tubulação. Promove a autolimpeza.
Pode ter controle de reações bioquímicas (controle de sulfeto de hidrogênio)
O que pode acontecer se este critério no for atendido adequadamente ?
Pode acontecer de obstrução/entupimento da tubulação.
Criação de mal cheiro/odor (sulfeto)

11) Velocidade Critica


o que é: é a velocidade máxima que se pode ter nos coletores
Como é considerada? Vc = 6 (g Rh)^(1/2), Vc = velocidade critica m/s, g =
aceleração da gravidade m/s², Rh= raio hidráulico.
O efeito que tem no dimensionamento de redes coletoras de esgoto?
Quando Velocidade final Vf é superior a velocidade critica Vc, a maior lamina
admissível deve ser de 50% do diâmetro do coletor, assegurando-se a ventilação
do trecho.
O que pode acontecer se este critério no for atendido adequadamente?
Caso não haja atendimento das condições de projeto é necessário aumentar o
diâmetro da tubulação.

12) cite e comente detalhadamente como se determina a profundidade mínima


de um coletor de esgoto.
A profundidade mínima da rede coletora de esgoto está relacionada com a
possibilidade de esgotamento das instalações sanitárias e proteção das
tubulações contra cargas externas. A profundidade mínima do coletor para
atender às ligações prediais pode ser determinada através da equação do
quadro acima. “O valor de a varia de acordo com ângulo utilizado para a conexão
do ramal com o coletor público e seus diversos diâmetros. A tabela acima
apresenta os valores de a e i para os diversos casos.(pg 126 livro-esgoto)

13 ) quais os principais tipos de elevatórias ? Para cada tipo, enumere as suas


vantagens e desvantagens e diga em que condições cada uma delas possa ser
utilizada.
Os tipos de elevatórias são classificados em função do tipo de bombas que estão
sendo utilizadas. São elas:
• Elevatória com ejetor pneumático
• Elevatória com bomba‐parafuso
• Elevatória convencional, com bomba centrífuga
Elevatórias com ejetor Pneumático ( 5 a 20 l/s, vazões superiores a estas, o
consumo de energia cresce demasiadamente)
São utilizadas para recalcar pequenas vazões a alturas manométricas reduzidas.
Desvantagens:
• Ejetor é mecanicamente menos eficiente que a bomba, apesar de
razoavelmente livre de problemas operacionais;
Vantagens:
• Esgoto permanece encerrado durante a passagem pelo ejetor, evitando o
escape de gás do esgoto;
• Funcionamento automático, ejetor funciona apenas quando necessário;
• Numero relativamente pequeno de peças móveis em contato com o esgoto,
necessitando de menos manutenção;
• Ejetores não se obstruem facilmente, por isso não necessitam de gradeamento
na entrada, pois as válvulas e condutos deixam passar livremente quaisquer
sólidos que entrem no esgoto.

Elevatórias com bombas‐parafuso


Em geral são utilizadas próximas a estações de tratamento de esgoto localizadas
fora da área urbanizada.
Desvantagens:
• Exige muita atenção aos detalhes geométricos de projeto;
• Permite a saída de gases do esgoto.
Vantagens
• Processo elevatório inteiramente visível em todos os seus detalhes podendo
conduzir esgoto muito poluído sem muitos problemas;
Elevatória convencional
Podem ser subdivididas ainda em dois tipos, de poço seco e poço úmido, sendo
que no primeiro tipo o poço de sucção é separado da casa de bombas e no
segundo, os conjuntos de motor‐bomba estão submersos.
Enquanto as elevatórias de poço seco tem a desvantagem de requererem maior
atenção para a manutenção da condição seca da casa de bombas, as suas
vantagens são análogas às de poço úmido.
As vantagens de elevatórias de poço úmido são:
• Instalações requerem áreas menores e são totalmente enterradas,
dispensando a super‐estrutura, podendo funcionar em locais sujeitos a
inundações e densamente povoados, porque não exalam odores sensíveis.
• Em geral, apresentam custos menores que as elevatórias que utilizam outros
tipos de bombas;
• Apresentam fluxo uniforme do coletor às bombas;
• Ausência da formação de vórtices;
• Construção simples de módulos uniformes;
• Permite a uniformização de equipamentos com maior facilidade.

14) comente as principais diferenças para dimensionamento das redes


coletoras de esgoto e dos interceptores de esgotos no que se refere a :
tensão trativa: Para redes coletoras de esgoto, usa‐se 1,0 Pa e no caso de
interceptores, 1,5 Pa, para evitar a formação de limo, que leva à produção de
sulfetos.
Velocidade critica / Lamina de agua ; Para ambos os casos a velocidade crítica
é calculada pela relação Vc = 6.raiz(g.Rh) e se a velocidade final é maior que a
crítica, a lâmina de água fica limitada a 50% do diâmetro da tubulação, por conta
de mistura de ar‐água que ocasiona elevação da lâmina d’água e
conseqüentemente, a alternância de funcionamento entre conduto livre e
forçado. Porém, no caso de interceptores, a lâmina é limitada a 80% do diâmetro
no caso da vazão máxima final.
Diamentro; Para redes de esgoto, o valor mínimo de norma é 100 mm, mas em
São Paulo, adota‐se 150 mm.
Coef de pico; À medida que as áreas de contribuição aumentam, os coeficientes
de pico diminuem
Vazões de aguas pluviais. De forma geral, os sistemas de esgoto no Brasil são
do tipo separador absoluto, isto é, o sistema de coleta de águas pluviais é um
totalmente independente do de coleta de esgoto, sendo projeto separadamente
deste último. Desta forma, não são consideradas vazões pluviais, a não ser por
pequenas contribuições de infiltração pelo subsolo, através da taxa de
contribuição linear.
15) Quais os métodos utilizados para distribuição de vazões na câmara de
montante de um sifão invertido? Comente e cite as vantagens e desvantagens
de cada uma delas.
Deve ter 2 câmaras visitáveis (entrada (montante) e saída (jusante)) devem ser
projetadas com dimensões adequadas de modo que permitam o acesso e
movimentação de pessoas e equipamentos. A distribuição de fluxo para as
tubulações nas câmaras a montante poderá ser feita através de vertedores
laterais ou da operação de Stop-Logs ou comportas. Em geral utiliza a Stop-
logs, possui vantagens de poder distribuir melhor as vazões, de modo a manter
sempre a velocidade mínima autolimpeza. Entretanto essa alternativa tem
desvantagem de requerer a entrada de pessoas na câmara de montante para
efetuar a operação dos stop-logs. O Vertedor lateral tem vantagem de dispensar
a entrada frequente de pessoas na câmara, porém ocasiona maior perda de
carga, pois pode ser considerado um obstáculo submerso quando escoamento
passa por ele. (Cuidado com as velocidades mínima que atenda as condições
autolimpeza.)

16) Quais os métodos utilizados para a ventilação do sifão invertido? Comente


porque é necessária a ventilação.
Quantidades consideráveis de ar e gases são arrastadas pelo escoamento dos
esgotos nos coletores funcionando em conduto livre, porem no sifão, o
escoamento é em conduto forçado, portanto pode haver um acúmulo desses
gases na câmara de montante do sifão, o que pode ser desagradável quando
esses gases escapam. Pode haver um acúmulo de sulfetos nas câmaras dos
esgotos, o que pode levar à morte de um operador que entre na câmara.
Para evitar isso, é possível executar uma ligação entre a câmara de montante e
a de saída, de modo que o escoamento possa arrastar os gases. Ou então,
dependendo da posição da câmara de montante, os gases podem ser lançados
diretamente na atmosfera, desde que não alterem as condições ambientais.

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