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Escola Superior de Ciências Náuticas

Departamento de engenharia de Máquinas

Engenharia de Máquinas Marítimas

Tema: 1ª Descrição Teórica do tema: Central


Termeletrica (composição, funcionamento e apresentação da
Central Térmica de Maputo) II

Cadeira: Tese de defesa

Docentes: Carlos Alejandro

Discente:

Ailton Stélio Daniel Machango

Maputo, Fevereiro de 2023


Índice
Introdução .................................................................................................................................. 3
Motivação do trabalho (Problema de pesquisa) ......................................................................... 4
Um breve enquadramento .......................................................................................................... 6
Geração de Energia Elétrica....................................................................................................... 7
Transmissão de Energia ......................................................................................................... 7
Fontes de energia ....................................................................................................................... 8
Fontes de energia renováveis x fontes não renováveis .......................................................... 8
Fontes de energia não renováveis........................................................................................... 9
Usinas Termelétricas ................................................................................................................ 10
Ciclos Termodinâmicos ........................................................................................................... 11
Ciclo Rankine ....................................................................................................................... 12
Ciclo Brayton ....................................................................................................................... 12
Ciclo Combinado.................................................................................................................. 12
Subestação................................................................................................................................ 14
Sistema secundário ou de baixa tensão ................................................................................ 14
Sistema primário ou de alta tensão ....................................................................................... 15
Sistema de subtransmissão ................................................................................................... 15
Sistema de transmissão......................................................................................................... 15
Impactos da Central termelétrica ............................................................................................. 16
Poluentes emitidos................................................................................................................ 16
Central termeléctrica de Maputo .............................................................................................. 18
Apresentação ........................................................................................................................ 18
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) ....................................................................................... 19
Pesquisa de campo ............................................................................................................... 20
Justificativa de se adoptar uma Central de ciclo combinado a gás natural .......................... 20
Central Térmica de Maputo: Breve Caracterização ................................................................. 21
Conclusão................................................................................................................................. 22
Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 23

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Introdução
Desde a revolução industrial a energia elétrica ganhou muita relevância para a sociedade e
principalmente para as indústrias no funcionamento da maquinaria.

A industrialização representa o início da intensificação dos problemas de poluição


atmosférica, visto que as máquinas mais antigas baseavam seu funcionamento na queima de
grandes quantidades de carvão, lenha e, posteriormente, óleo combustível.

A ideia hoje em dia é de reduzir ao máximo o uso dos combustíveis fosseis por energias
limpas ou amigas do ambiente como também são chamadas, o que não é fácil pois a
dependência destes combustíveis ainda prevalece fortemente.

Atualmente, grande parte da energia elétrica em todo o mundo é produzida a partir de fontes
não renováveis, como petróleo e carvão mineral. Uma das responsáveis por executar tal
produção de energia é a usina termelétrica.

A produção de energia eléctrica em centrais de ciclo combinado, que queimam gás natural e
usam turbinas de gás e vapor com caldeiras de recuperação altamente eficientes, são uma
alternativa às centrais convencionais, já que oferecem altas eficiências energéticas juntamente
com reduções substanciais de emissões gasosas. Apesar da redução significativa das emissões
de gases poluentes do meio ambiente, claro, sempre acabam poluindo.

Será apresentada a Central Térmica de Maputo adiante, onde será realizada uma breve
descrição e motivos de sua criação. Vamos verificar que foi muito importante os estudos dos
possíveis impactos ambientais que a Central poderia causar.

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Motivação do trabalho (Problema de pesquisa)
De acordo com (Lima, A; Silva & Lima,E, 2022) o carvão mineral representa o mais
importante combustível para geração global de eletricidade sendo responsável por 39,3% do
total de geração, tal fato corresponde a um cenário de longa data uma vez que já na década de
1970 tal fonte era responsável por aproximadamente 38% da geração total de eletricidade. O
cenário de grande importância do carvão mineral é mantido mesmo com algumas mudanças
significativas na estrutura da matriz global de eletricidade, como o avanço considerável da
utilização do gás natural, das fontes renováveis e de energia nuclear, e a brusca queda na
utilização do óleo combustível.

Na contramão da dependência do uso do carvão para energia elétrica estão os inerentes


problemas ambientais e de saúde pública decorrentes ao seu uso, tais como os impactos do
processo de mineração e principalmente aqueles relacionados as emissões de poluentes
provenientes da combustão, como material particulado (MP), óxidos de nitrogênio (NOx),
dióxido de enxofre (SO2), além do dióxido de carbono (CO2) que é um importante gás de
efeito estufa (GEE). Prejuízos à terra, às águas superficiais, às águas subterrâneas são apenas
alguns dos impactos em decorrência da mineração do carvão, que causam danos a plantas,
animais e seres humanos pela destruição e remoção de habitat e contaminação ambiental.
Doenças respiratórias, e cardíacas, mortes prematuras, entre outras consequências, estão entre
os graves problemas de saúde pública causados pela poluição do ar no setor de energia
elétrica.

Daí surgiu a tecnologia de ciclo combinado que por sinal é menos poluente e ainda mais
eficiente.

Numa central de ciclo combinado a energia resultante da combustão do gás natural é


uti lizada para mover uma turbina sendo transformada em energia mecânica de rotação. Esta
energia é transmitida pelo veio ao alternador onde é transformada em energia eléctrica. Os
gases resultantes da combustão do gás atingem temperaturas superiores a 500ºC.

Esta energia é aproveitada numa caldeira de recuperação de calor onde se produz vapor em
três diferentes níveis de pressão (alta, média e baixa pressão) que, ao ser admitido em três
diferentes turbinas, vai produzir mais energia. Estas turbinas estão ligadas ao mesmo veio que
a turbina a gás aumentando a eficiência de produção de energia.

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Esta tecnologia permite um maior rendimento e, portanto, maior eficiência, do que uma
turbina a gás a funcionar em Ciclo Aberto onde todo o calor contido nas emissões gasosas
teria que ser lançado na atmosfera sem aproveitamento. O rendimento energético seria apenas
de 35 a 38% contra os 50 a 55% conseguidos com a tecnologia de ciclo combinado
(Turbogás, 2008). As centrais termoeléctricas a gás natural, operando em ciclo combinado,
são as que apresentam menores emissões gasosas (CO2 , SO2 , NOx ) por quantidade de
energia produzida (kWh ou MW).

O cenário acaba não sendo tão preocupante pois a maior parte da energia gerada em
Moçambique provem das centrais hidroeclétricas, dos quais 78% correspondem a energia
hidroelétrica, apenas 16% a gás, 4% a óleo combustível pesado (HFO), e 2% a solar.

Assim sendo o presente trabalho visa fazer um estudo da Central termeclétrica de Maputo,
analisando seu impacto (positivo e negativo) no âmbito da geração de energia e da poluição
gerada.

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Um breve enquadramento
O crescimento populacional e o progresso têm contribuído para o aumento da poluição
atmosférica, alterando a qualidade do ar dos grandes centros urbanos. Os poluentes são
provenientes das mais variadas fontes, sendo a queima de combustíveis fósseis a principal
causa geradora destas substâncias na atmosfera.

Muitos poluentes podem ser originados de fontes naturais, acumulando-se ao longo do tempo,
porém poluentes de origem antrópica estão presentes na atmosfera em grandes quantidades.
Apesar dos ventos e correntes de ar dificultarem o acúmulo das partículas poluidoras, a
frequência de lançamentos acarreta problemas de poluição, principalmente em áreas
industrializadas e com intenso tráfego de veículos.

A avaliação dos problemas da contaminação do ar iniciou-se próxima às fontes industriais,


evoluindo para os centros urbanos e sistemas de transportes, chegando a uma análise da
contaminação global a partir do conceito de que não há fronteiras para a disseminação de
poluentes. Vários estudos demonstram que os poluentes atmosféricos têm gerado diversos
problemas à saúde humana, como: o decréscimo da função pulmonar, alterações no sistema
imunológico, danos ao trato respiratório, desde pequenas irritações até câncer, principalmente
em crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios prévios, como asma e bronquite,
além de provocar mortes intrauterina e neonata.

A Organização Mundial de Saúde classificou a poluição do ar gerada através da queima de


combustíveis fósseis como uma das principais causas de câncer de pulmão, mostrando que a
concentração desses poluentes é mais danosa ao sistema de saúde pública do que o uso de
cigarro. Pelo relatório, mais de 220 mil pessoas morreram no ano de 2010 vitimadas por
câncer de pulmão causado pela existência de materiais particulados, hidrocarbonetos e
aldeídos na atmosfera, provenientes da queima de combustíveis fósseis. Os efeitos deletérios
da poluição sobre a saúde humana já são conhecidos de longa data. Na década de 50 na
cidade de Londres, devido à ação combinada de partículas em suspensão e dióxido de
enxofre, formou-se uma grande névoa que, em cinco dias, ocasionou na população muitas
moléstias, neste período a curva de mortalidade na cidade aumentou em 4 mil mortes,
voltando à normalidade somente depois de dois meses. Ao mesmo tempo em que poluentes
do ar afetam a saúde, também prejudicam a economia. O aumento dos custos relacionados ao
tratamento de doenças causadas pela poluição atmosférica inclui gastos com medicamentos e
ausências ao trabalho. (Viscondes, Silva & Cunha, 2016)

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Geração de Energia Elétrica
O sistema de geração é, essencialmente, o processo de produção de energia elétrica a partir de
uma fonte primária de energia (recurso natural). Esta etapa é responsável por grande parcela
dos impactos ambientais, socioeconômicos e culturais associados aos sistemas de energia
(Stuchi,2015). Os principais tipos de geração de energia elétrica estão em:

 Usinas Hidrelétricas: transformam energia mecânica em elétrica por meio de turbinas


hidráulicas (movimentadas por queda d’aguas, marés);

 Usinas Eólicas: transformam energia mecânica em elétrica por meio de turbinas eólicas
(movimentadas pelo vento) para acionar geradores elétricos;

 Usinas Termelétricas e Nucleares: transformam energia térmica (produzida pela combustão,


fissão nuclear, energia geotérmica) em energia mecânica por meio do uso de máquinas
térmicas que acionam geradores elétricos;

 Painéis Solares: geram energia elétrica direta através da incidência de raios solares em
módulos fotovoltaicos;

Transmissão de Energia
A transmissão de energia é responsável pela ligação entre as grandes usinas geradoras de
energia e as regiões de grande consumo. Ao sair das usinas e dos seus geradores, a energia
elétrica é transportada via cabos aéreos, suspensos através de postes e torres, revestidos por
materiais isolantes.

As redes de transmissão são longas, abrangendo grandes distâncias. Desta forma, além de
conectar as usinas responsáveis pela geração aos grandes centros de consumo, conecta
também os consumidores industriais, sendo estes os que consomem energia elétrica em alta
tensão. Os níveis de tensão na transmissão variam conforme o país e as normas técnicas que
as concessionárias do mesmo acompanham.

Antes de alcançar os consumidores, a energia elétrica passa pelo processo de distribuição –


exclui-se neste caso os consumidores industriais de altas tensões que são conectados
diretamente aos sistemas de transmissão. (Stuchi,2015)

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Fontes de energia
Fontes de energia renováveis x fontes não renováveis
De acordo com fontes de energias renováveis são aquelas em que os recursos naturais
utilizados são capazes de se regenerar, ou seja, são considerados inesgotáveis. Tais fontes
utilizam recursos naturais, como, por exemplo, o Sol (energia solar), o vento (energia eólica),
os Mares e Oceanos (energia maremotriz e energia das ondas), os rios e correntes de água
doce (energia hidráulica), matérias orgânicas (biomassa), o calor da Terra (energia
geotérmica), etc.

Outro fator que é relevante no cenário deste tipo de energia são os combustíveis renováveis,
os quais provem de matéria prima renovável para a natureza, como a cana-de-açúcar (usada
para produzir o etanol, que é amplamente utilizado como combustível de automóveis e outras
aplicações) e também de vários outros vegetais como a mamona e girassol, utilizados para a
fabricação do biodiesel ou outros óleos vegetais que podem ser usados diretamente em
motores diesel após serem realizadas certas adaptações.

Como vantagens deste tipo de fonte podem ser citados (Portal Energia,2010) mencionados
por (Stuchi,2015):

 O seu impacto ambiental é menor do que o provocado pelas fontes de energia com origem
nos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), uma vez que não produzem dióxido de
carbono ou outros gases com “efeito de estufa”;

 Permite reduzir as emissões de 𝐶𝑂2, o que contribui para ter um “ar mais limpo”, gerando
uma melhor qualidade de vida das populações habitantes;

 Reduzem a dependência energética da nossa sociedade face aos combustíveis fósseis;

 Conferem autonomia energética a um país, uma vez que a sua utilização não depende da
importação de combustíveis fósseis;

 Conduzem à investigação em novas tecnologias que permitam melhor eficiência energética.

Mesmo possuindo uma série de vantagens, tais fontes também possuem algumas
desvantagens, como:

 Custos elevados de investimento e infraestruturas apropriadas;

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 Impactos visuais negativos no meio ambiente;

 Com relação a energia provida da biomassa, o método de combustão dessa fonte não é
limpo, ocasionando uma vasta poluição no meio ambiente;

 A energia provinda da força das águas (hidrelétrica) pode causa erosão de solos que pode
impactar na vegetação do local;

 Energia Solar – os custos iniciais são muito elevados;

 Energia das Ondas – depende muito da localização e é bastante dispendiosa;

 Energia Eólica – o custo inicial das turbinas é muito elevado e produz muito ruído.

Fontes de energia não renováveis


As fontes de energia não-renováveis são aquelas que se encontram na natureza em
quantidades limitadas e se extinguem ao serem amplamente utilizadas, ou seja, como o
próprio nome já diz, uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas. Como
exemplo dessas fontes, podem ser citados o petróleo, o carvão mineral, o gás natural e a
energia nuclear, onde os três primeiros serão mais detalhados a seguir neste trabalho.

Apesar desse tipo de fonte ser amplamente utilizada atualmente no mundo todo e de alguns
países dependerem quase que totalmente destas, muitos pesquisadores e principalmente
ambientalistas não aconselham o uso das fontes não renováveis. Isso se deve não apenas pelo
fato deste tipo de fonte provocar diversos problemas relacionados ao meio ambiente), mas
também em virtude da forte dependência de países não produtores das matérias-primas.

Mesmo apresentando algumas desvantagens, principalmente com relação aos aspectos


ambientais, este tipo de fonte apresenta algumas vantagens como:

 Possuem elevado rendimento energético;

 Geralmente são transportadas com facilidade;

 Possuem grande variedade de utilização.

Já como desvantagens, podem ser citadas:

 Destruição de ecossistemas e redução da produtividade agrícola;

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 Liberação de gases que deterioram a camada de ozônio (contribuindo para aquecimento
global/efeito estufa) e geram chuva ácida;

 Contaminação por derramamentos químicos ou de combustível;

 Risco muito grande de explosão de reservatórios na estocagem (são altamente inflamáveis).

Usinas Termelétricas
Segundo (Lima, A; Silva & Lima,E, 2022) uma usina termelétrica, ou também conhecida
abreviadamente como UTE, são geradoras de energia elétrica através do calor, por meio da
queima de combustíveis fósseis ou combustíveis não renováveis ou também por geração de
calor através do processo de “fissão” e reação nuclear. O processo fundamental de
funcionamento das centrais termelétricas está baseado na conversão de energia térmica em
energia mecânica e desta em energia elétrica. O calor gerado é transformado em energia
cinética e aproveitado por alternadores elétricos a fim de gerar energia elétrica.

As usinas térmicas podem ser definidas pelo tipo de tecnologia da máquina geradora e pelo
tipo de combustível aplicado, basicamente as usinas térmicas convencionais utilizam
geradores concebidos com motores de combustão interna; geradores com caldeiras à carvão
natural, geradores com turbinas a gás natural e geradores com turbinas a vapor. Uma
termelétrica convencional pode ser classificada de acordo com o método de combustão
utilizado. Pode-se distinguir:

 Combustão externa, em que o combustível não entra em contato com o fluído de trabalho.
A combustão externa é um processo usado principalmente nas centrais termelétricas a vapor,
onde o combustível aquece o fluído de trabalho (em geral água) em uma caldeira até gerar o
vapor que, ao se expandir em uma turbina, produzirá trabalho mecânico;

 Combustão interna, em que a combustão se efetua sobre uma mistura de ar e combustível.


Dessa maneira, o fluído de trabalho será o conjunto de produtos da combustão. A combustão
interna é o processo usado principalmente nas turbinas a gás e nas máquinas térmicas a pistão
(motores Diesel, por exemplo).

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Uma usina termelétrica ou termelétrica, usualmente chamada, é basicamente uma indústria de
produção de energia elétrica normalmente formada pela instalação de equipamentos que
produzem força mecânica através de combustíveis ou qualquer produto capaz de gerar calor,
como por exemplo:

 Combustíveis líquidos: óleo diesel, óleo combustível pesado (HFO).

 Combustíveis sólidos: carvão mineral, bagaço de diversos tipos de plantas e o uranio que
naturalmente é encontrado como material sólido.

 Combustíveis gasosos: gás natural, gás natural liquefeito, biogás, gás digestor e outros.

As usinas termelétricas estão em uso em todo o mundo. São de construção simples e rápida se
comparadas com as hidroelétricas e podem ser instaladas junto aos centros de consumo,
assim dispensam grandes linhas de transmissão de longo percurso. Nos países de primeiro
mundo, cerca de 70% da energia elétrica é produzida em usinas desse tipo. O custo de
produção do megawatt é maior que o de uma usina hidroelétrica, porém bem menor que o de
uma usina nuclear. Considerando as térmicas convencionais a mais utilizada atualmente são
os modelos com turbina a vapor, as quais são motores térmicos rotativos de combustão
externa, que possibilitam unidades de grande potência, além de alta confiabilidade, vida útil e
eficiência. (Lima, A; Silva & Lima,E, 2022)

Combustíveis e outras fontes Os combustíveis mais usuais das centrais termelétricas são:
derivados do petróleo; carvão mineral; gás natural; nucleares e biomassa.

Ciclos Termodinâmicos
Ciclos Otto e Diesel Estes ciclos de cogeração utilizam motores alternativos de combustão
interna produzindo trabalho (energia elétrica ou acionamento mecânico) recuperando a
energia térmica residual dos gases de exaustão, e eventualmente, o calor dos sistemas de
lubrificação de resfriamento das camisas dos pistões.

A quantidade de energia residual recuperada não é das mais expressivas, por isso sua
aplicação mais frequente ocorre nas instalações que necessitam de pequenas quantidades de
calor a temperatura moderada e maior quantidades de energia elétrica ou força motriz. São
comuns plantas de cogeração utilizando estes ciclos, nas potências de poucas dezenas de kW
até potências da ordem de 20 MW.

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Ciclo Rankine
Neste ciclo a energia térmica resultante da combustão é transferida, através de caldeira, para a
água que vaporiza e superaquece. O vapor superaquecido é expandido em uma turbina que
aciona uma carga mecânica (ou gerador elétrico). O vapor é extraído na saída da turbina, nas
condições de temperatura e pressão requeridas para o processo que utiliza este calor útil.
Geralmente o fluido é devolvido à caldeira no estado de condensado para reinicializar o ciclo
de transferência de energia. O “Ciclo Rankine” permite a utilização de combustíveis mais
baratos, como resíduos industriais, carvão, lenha, bagaço de cana, etc., muitas vezes os únicos
disponíveis no local.

fig.1. Esquema de cogeração ciclo


Rankine. (Oddone,2001)

Ciclo Brayton
Na saída da turbina a gás, os gases de exaustão apresentam ainda uma temperatura
relativamente elevada, da ordem de 380 a 600ºC. Estes gases possuem elevado conteúdo
energético, da ordem de 50 a 70% da energia contida no combustível. A cogeração se baseia
no aproveitamento de parte desta energia térmica. Dependendo das características da carga
térmica, o aproveitamento pode ser maior ou menor. Os processos que utilizam temperaturas
mais baixas podem aproveitar mais energia residual dos gases de exaustão.

Ciclo Combinado
O ciclo combinado é o processo de produção de energia elétrica utilizando turbinas a gás e
turbinas a vapor. O combustível é queimado em uma turbina a gás e a energia contida nos
gases de exaustão produz vapor em uma caldeira de recuperação. O vapor da caldeira de
recuperação aciona uma turbina a vapor de condensação. Tanto a turbina a gás quanto à
turbina a vapor acionam geradores para produção de energia elétrica, que é a única forma de
energia útil retirada do sistema. Este ciclo prioriza a eficiência de conversão da energia do
combustível para a energia elétrica. As grandes termoelétricas em ciclo combinado atingem

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atualmente uma eficiência da ordem de 57%. Esta forma de cogeração é utilizada nas
situações em que se deseja produzir energia elétrica e energia térmica úteis em quantidades
variáveis de acordo com as cargas consumidoras ou para atendimento de mercados
específicos. É constituído basicamente de um ciclo combinado com flexibilização da geração
elétrica e da energia térmica (normalmente vapor) através da extração de vapor na turbina
(condensação parcial), queima suplementar de combustível na caldeira de recuperação.
Existem plantas tão flexíveis que podem operar desde a produção máxima de energia elétrica
sem extração de vapor para o processo industrial até a produção máxima de vapor para
processo sem produção de energia elétrica.

fig.2. Esquema
de cogeração com ciclo combinado. (Oddone,2001)

fig.3. Esquema de operação de uma instalação de ciclo combinado. (Oddone,2001)

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Subestação
De acordo com (UNESP, 2021) todo sistema de potência é constituído de três diferentes
segmentos: geração, transmissão e distribuição. Para que a energia gerada no primeiro
segmento chegue ao seu destino final, no caso o consumidor que está ligado no sistema de
distribuição, é necessário também que exista em cada um desses segmentos uma subestação
que possa elevar e reduzir a tensão em diferentes níveis conforme citado em (Lima, A; Silva
& Lima,E, 2022).

Assim, as usinas elétricas, sejam elas hidráulicas, térmicas, eólicas ou fotovoltaicas, geram
energia em baixos níveis de tensão. As usinas hidráulicas e térmicas normalmente geram em
tensões que variam entre 6 kV e 25 kV. Logo, a energia gerada nesses níveis de tensão
alimenta inicialmente um transformador que tem a função de elevar a tensão de geração para
níveis compatíveis com o valor da energia distribuída gerada e com a distância a ser
percorrida através de um sistema de transmissão. Como os equipamentos de consumo são
fabricados, por motivos econômicos e de segurança, com baixos níveis de tensão, é
necessário que a tensão do bloco de carga transportada seja reduzida a níveis compatíveis
com os equipamentos consumidores, normalmente, variando entre 220 V e 440 V, entre
fases.

A elevação da tensão na geração reduz a corrente elétrica que circula nas linhas de
transmissão que transportam a energia gerada, reduzindo dessa forma, as perdas elétricas que
fazem parte de qualquer sistema de transporte da energia. Sempre que necessitamos elevar ou
reduzir a tensão de um sistema de potência fazse necessária a utilização do que denominamos
de subestação elevadora ou subestação rebaixadora. Em ambos os casos todos os sistemas de
subestação sofrem com perdas elétricas que podem ser geradas por fatores como mau
dimensionamento de componentes, alta temperatura de operação, falta de manutenção e
perdas na transformação.

Sistema secundário ou de baixa tensão


É aquele que estão conectados os consumidores com cargas normalmente iguais ou inferior a
50 kW. Onde esse sistema atende a residências, pequenos comércios, iluminação pública etc.
Em geral o transformador é considerado no sistema secundário, apesar de ser um elemento do
sistema elétrico intermediário entre os sistemas secundário e primário. (Lima, A; Silva &
Lima,E, 2022)

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Sistema primário ou de alta tensão
É aquele que interliga, o sistema secundário ao sistema de subtransmissão através dos
transformadores de distribuição. Os sistemas entre 1 kV e 69 kV são considerados sistemas
de média tensão. São conectadas a esse sistema (13.800 V a 25.000 V) cargas comerciais de
médio porte e cargas industriais de pequeno porte.

fig.4. Desenho
esquemático do sistema elétrico desde a geração ao consumo. (Lima, A; Silva & Lima,E,
2022)

Sistema de subtransmissão
É o que interliga os sistemas primários aos sistemas de transmissão através das subestações
de potência. Esse sistema opera em tensões de 69 kV, 88 kV e 138 kV. São conectadas a esse
sistema cargas comerciais de grande porte e cargas industriais de médio porte.

Sistema de transmissão
É aquele que interliga os sistemas de subtransmissão aos sistemas de geração através de
subestações denominadas elevadoras, podendo também se interligar ao sistema de extra-alta
tensão. São conectadas a esse sistema cargas industriais de grande porte. As tensões usuais no
Brasil em corrente alternada para os sistemas de transmissão variam entre 230 kV e 765 kV,
ou seja: 230 kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e 765 kV.

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Impactos da Central termelétrica
De acordo com (Viscondes, Silva & Cunha, 2016) os empreendimentos termoelétricos
contribuem significativamente para o montante total de emissões na região em que estão
operando, principalmente devido ao porte e consequente volume de combustíveis consumidos
diariamente. Visto que estas unidades de geração tendem a concentrar-se proximamente aos
centros de carga, ou seja, cidades e zonas industriais, as emissões de poluentes atmosféricos
podem representar um agravante na qualidade do ar da região e, por conseguinte, causar
efeitos na saúde da população do entorno. Além de importantes fontes de poluição
atmosférica, as térmicas fósseis também configuram a principal fonte de emissão de gases de
efeito estufa (GEE) do setor elétrico.

A geração termoelétrica consiste na conversão da energia química presente nos combustíveis,


sejam eles líquidos, sólidos ou gasosos, em energia térmica, por meio de um processo de
combustão. Por sua vez, esta energia térmica (calor) é convertida em trabalho em máquinas
térmicas que, por estarem conectadas ao gerador elétrico, geram eletricidade. O tipo de
combustível usado, portanto, é o principal elemento a determinar a natureza e a intensidade
dos poluentes. Além do combustível, outros fatores também contribuem para as emissões. É o
caso, por exemplo, dos ciclos termodinâmicos, os quais, por propiciarem diferentes
eficiências na combustão, podem levar a maiores ou menores emissões específicas (emissão
por unidade de energia gerada). A emissão dos poluentes também depende da vazão com que
saem das unidades de geração. A vazão, por sua vez, tem relação direta com a configuração
das tecnologias de geração, controle dos processos da usina (principalmente a combustão) e
uso de sistemas de controle de poluição atmosférica.

Poluentes emitidos
- O dióxido de carbono (CO2), principal gás do efeito estufa, é um dos produtos da
combustão nas usinas termoelétricas. Sua emissão está diretamente relacionada com o
combustível utilizado, bem como com a eficiência de conversão de energia na geração.

- Material particulado (MP) é o conjunto de sólidos ou líquidos de diâmetro muito pequeno


que permanecem em suspensão nos gases exauridos pelas usinas termoelétricas e podem ser
descartados para a atmosfera. Podem resultar de processos de combustão incompleta ou
cinzas que não são combustíveis.

- Óxidos de nitrogênio (NOX ) são formados sempre que um combustível é queimado na


presença de ar. Sob o efeito de altas temperaturas, nitrogênio e oxigênio reagem formando

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NO e NO2 . Óxidos de nitrogênio contribuem para a chuva ácida e, também, reagem com
compostos orgânicos voláteis (COVs) na presença de luz solar, formando oxidantes
fotoquímicos (poluentes secundários).

- Os óxidos de enxofre são originados da queima de qualquer material que possui enxofre. A
geração termoelétrica é um dos maiores contribuintes para a emissão deste poluente. O
dióxido de enxofre (SO2 ) constitui a parcela principal de emissões, mas trióxido de enxofre
(SO3 ) também é emitido. Ambos podem formar ácidos quando hidrolisados, causando
efeitos ambientais diversos.

- Outros poluentes também podem ser emitidos pela geração termoelétrica. Emissões de
monóxido de carbono (CO) aparecem como consequência da combustão incompleta e podem
ser remediadas com um bom design da caldeira e controle do processo. Metais pesados (As,
Cd, Cr, Cu, Hg, Ni, Pb, Se, V, Zn) também podem ser emitidos de acordo com a
característica do combustível utilizado. Normalmente, as emissões estão associadas ao
material particulado e, portanto, para seu controle, deve-se utilizar bons sistemas de controle
de material particulado.

fig.5.
Relação entre os poluentes emitidos e os principais combustíveis fósseis utilizados na geração
termoelétrica. (Viscondes, Silva & Cunha, 2016)

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Central termeléctrica de Maputo
Apresentação
A empresa Electricidade de Moçambique, E.P. (EDM), para garantir a curto e médio prazo
energia eléctrica estável e de qualidade dentro da área metropolitana de Maputo, ampliou de
forma sustentável a Central Térmica de Maputo (CTM) com a instalação de novas turbinas a
gás de ciclo combinado.

Classificado pelo Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) como sendo
um projecto de “Categoria A”, foi necessário realizar uma Avaliação de Impacto Ambiental
(AIA) detalhada do projecto e submeter o mesmo a um Processo de Participação Pública para
sua aprovação.

Fig.6. Diagrama das fases do projecto. (EIA,2013)

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Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
A Fase do Estudo de Impacto Ambiental (fase actual) foi realizada tendo em vista o
cumprimento dos seguintes objectivos:

• Identificar e avaliar os principais potenciais impactos ambientais (negativos e positivos) do


projecto proposto, tendo em conta os domínios biofísico e socioeconómico e as várias fases
das actividades do projecto.

• Identificar medidas de mitigação, gestão ambiental e monitorização ambiental que tornem


possível a minimização dos potenciais impactos negativos, e a optimização dos potenciais
impactos positivos do projecto, para garantir que este seja implementado de uma forma
ambientalmente adequada.

Durante a fase de Estudo de Impacto Ambiental (EIA), foram realizados Estudos de


Especialidade, por uma equipa de especialistas independentes nomeados pela Impacto, Lda.
(vide secção 1.4). A equipa, de acordo com a sua área de especialização, realizou as seguintes
actividades:

• Caracterização da situação ambiental de referência (biofísica e socioeconómica) na área do


projecto e identificação dos principais meios receptores/recursos ambientais, que poderão ser
afectados pelo projecto.

• Identificação das actividades do projecto que possam causar impactos no ambiente


(biofísico e socioeconómico).

• Desenvolvimento de metodologias para analisar a situação ambiental de referência e prever


os impactos e riscos das actividades sobre o ambiente.

• Identificação e descrição dos impactos ambientais directos e indirectos que possam resultar
do desenvolvimento do projecto proposto.

• Avaliação dos potenciais impactos ambientais, de acordo com os critérios pré-definidos.

• Formulação de medidas mitigação para os impactos negativos identificados.

• Desenvolvimento de medidas de potencialização dos impactos positivos identificados.

• Apresentação das conclusões e recomendações do estudo, com base nos resultados do


estudo.

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• Desenvolvimento de medidas de gestão ambiental e do plano de monitoria ambiental, como
contribuição para o Plano de Gestão Ambiental (PGA) e para o Plano de Gestão de Resíduos.

Pesquisa de campo
As visitas de campo envolvem uma pesquisa intensiva de características, situações e
indivíduos. O trabalho de campo foi concebido de forma que os elementos pudessem ser
estudados em detalhe através duma abordagem que dependia basicamente da observação e
recolha de informação primária, enquanto cada especialista usava o método considerado mais
adequado para obter a informação necessária. Onde necessário, foram usados o Sistema de
Informação Geográfica (Geographical Information Systems -GIS) e o Google Earth como
ferramentas adicionais para a avaliação do local. (EIA,2013)

Justificativa de se adoptar uma Central de ciclo combinado a gás natural


É consensual actualmente que as novas centrais a instalar no futuro para reforço dos actuais
sistemas eléctricos, sejam predominantemente baseadas na tecnologia dos Ciclos
Combinados com Turbina a Gás, por várias razões:

• Razões de eficiência energética, dado que estas unidades têm um rendimento muito superior
ao das unidades convencionais. As Centrais de Ciclo Combinado com Turbinas a Gás
convertem cerca de 50% a 60% da energia do combustível em energia eléctrica, enquanto as
centrais convencionais, a gasóleo ou a carvão, convertem apenas cerca de 35% da energia do
combustível.

• Razões ambientais, uma vez que as centrais a gás natural produzem muito menos emissões
do que as centrais convencionais. Por exemplo, enquanto as centrais convencionais emitem
para a atmosfera poluentes como partículas, dióxido de enxofre, óxidos de azoto, entre
outros, as centrais em ciclo combinado a gás natural emitem essencialmente óxidos de azoto,
e em quantidades inferiores às centrais convencionais (cerca de 40% menos).
Adicionalmente, a emissão do gás de estufa, dióxido de carbono (CO2), é inferior nas
centrais de ciclo combinado (para uma central que produza 100 MW, existe uma redução de
40 774 toneladas de CO2 por ano, comparativamente a uma central convencional).

• Razões económicas, uma vez que os investimentos e os prazos de construção, bem como os
custos de exploração para uma potência equivalente, são mais reduzidos.

20
Central Térmica de Maputo: Breve Caracterização
A Central Térmica de Maputo (CTM) foi originalmente criada para fornecer energia a Maputo, capital
de Moçambique. Era constituída por uma central de base a carvão que funcionou até princípios dos
anos 90, e desmantelada em 2002, e outra de emergência ainda existente com três turbinas a gás, duas
funcionam a gasóleo e uma a Jet fuel. Desde o início dos anos 70, a área de Maputo encontra-se ligada
à rede Sul-Africana através de uma interligação com capacidade de 120 MW. Esta ligação tornou-se a
principal fonte de energia da área, deixando a CTM como uma unidade de stand-by e para satisfação
dos picos.

A expansão da CTM, em termos de produção de energia, consiste, principalmente, na instalação de


duas novas turbinas a gás natural, que irão operar em ciclo combinado com uma turbina de vapor. No
total, a potência eléctrica a instalar encontrar-se -à compreendida entre 70 e 100 MW.

A energia a ser produzida pela central térmica de ciclo combinado proposta (vide princípios de
funcionamento na Caixa 8) será fornecida principalmente à Cidade de Maputo e à área metropolitana
de Maputo por via da subestação 66 kV existente na CTM (vide Figura 5). O sistema de
monitorização e controlo da instalação proposta será integrado no controlo existente de Supervisão e
Aquisição de Dados (SCADA) do Centro de Despacho localizado na CTM. A nova central de ciclo
combinado será projectada e construída para operar, no mínimo, durante 30 anos (período de vida útil
da central), o que corresponde a horas equivalentes totais de operação, em plena carga2 , igual a
218.124 horas (6.132 horas/ano). As operações de arranque e paragem da nova central deverão ser
desempenhadas automaticamente a partir da Sala de Controlo Central (SCC) e os seguintes tempos
anuais de arranque serão considerados.

fig.7. Alguns componentes da CTM. (EIA,2013)

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Conclusão
Como já é de nosso conhecimento, estamos num processo de luta contra a dependência das
fontes não renováveis, atualmente no âmbito mundial, a maior parcela da energia elétrica é
produzida a partir de fontes de energia não renováveis, como o carvão mineral e derivados do
petróleo.

Não é um processo fácil pois apesar das vantagens ecológicas que as fontes renováveis tem
elas são bastante dispendiosas e de alto custo de instalação e em contrapartida as fontes não
renováveis tem uma boa eficiência, rendimento e menor custo apesar de serem grandes
inimigos do meio ambiente.

Foi feita uma breve apresentação da Central Térmica de Maputo, que foi construída no
intuito de impulsionar a corrente na zona sul do país. Tendo em conta os possíveis impactos
ambientais que a Central poderia causar, foram realizados vários estudos antes da sua
realização como forma de amenizar as consequências. É possível ver que a fase do estudo dos
impactos ambientais tem de ser um processo muito minucioso tendo em conta todos possíveis
riscos.

Formas de mitigação vêm sendo implementadas no sentido de diminuir a poluição da mesma


e outras vêm sendo estudadas.

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Referências Bibliográficas
Estudo Impacto Ambiental. (2013). Projecto de Expansão da Central Térmica de Maputo
- Instalação de Turbinas a Gás de Ciclo Combinado. Maputo. Disponível em:

https://www.jica.go.jp/english/our_work/social_environmental/id/africa/mozambique/c8h0v
m000090rivy-att/c8h0vm0000c0wizp.pdf

Oddone, D. (2001). Cogeração: Uma alternativa para produção de eletricidade.


Dissertação apresentada ao Programa Interunidades de Pós Graduação em Energia da
Universidade de São Paulo – Escola Politécnica, Faculdade de Economia e Administração,
Instituto de Física e Instituto de Eletrotécnica e Energia para obtenção do titulo de Mestre em
Energia. USP. Disponível em:

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-19092011-
161011/publico/CarlosOddone.pdf

Lima, A; Lima E & Silva, J. (2022). Eficiência de Usina Termelétrica Combustão Interna
- Ciclo Aberto. Trabalho de final do curso. UNIFG – Faculdade dos Guararapes. Disponível
em:

RUNA - Repositório Universitário da Ânima: Eficiência de Usina Termelétrica Combustão


Interna - Ciclo Aberto (animaeducacao.com.br)

Stuchi, G. (2015). Geração Termelétrica: Principais Componentes e Tipos de Centrais


Termelétricas. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Engenharia de São
Carlos, da Universidade de São Paulo. USP. Disponível em:

http://www.tcc.sc.usp.br/tce/disponiveis/18/180500/tce-14032016-175537/

Viscondes, G; Silva, A & Cunha, A. (2016). Geração termoelétrica e emissões


atmosféricas: poluentes e sistemas de controle. IEMA - Instituto de Energia e Meio
Ambiente. Disponível em:

https://iema-site-staging.s3.amazonaws.com/IEMA-EMISSOES.pdf

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