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Apresentado por:
Nº de Registro:
Moçâmedes, 2020
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ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO NAMIBE
Apresentado por:
Nº de Registro:
Moçâmedes, 2020
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PENSAMENTO
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DEDICATÓRIA:
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Agradecimentos:
Sendo que, a presente monografia representa o final de mais um ciclo da minha vida,
não posso deixar de expressar o meu profundo agradecimento, em primeiro lugar a Deus o
dono da minha vida o criador do mundo.
Os meus maiores agradecimentos à minha família pelo apoio e motivação que me têm
dedicado, Sinto-me grata pelo facto de terem sempre, apostado e confiado em mim e por me
terem proporcionado a melhor formação e educação possível.
Um obrigado, também, ao meu grande amigo Dorildo Noé Moaris Albino João, pela
ajuda e compreensão ao longo desta etapa gostaria, ainda, de agradecer ao meu orientador,
Professor Edmir, a oportunidade concedida para a realização deste trabalho, assim como toda
a orientação facultada.
Estou também grato aos meus queridos colegas do curso de Electricidade, os quais
tornaram os dias compartilhados mais alegres e divertidos.
A todos os parentes, amigos, vizinhos, que contribuíram para amenizar esta etapa e
para que a realização deste trabalho fosse possível.
Muitíssimo Obrigada!
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Resumo:
Palavras chave:.
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Abstract:
Keywords:
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ÍNDICE
Introdução...................................................................................................................................1
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Introdução
A partir da década de 70, o mundo tomou consciência de que os recursos energéticos são
finitos e que uma política de racionalização da utilização da energia seria necessária, nesta
década ocorreram duas crises internacionais do petróleo a primeira em 1973 e a segunda em
1979 elas atingiram quase todo país com excepção de Estados Unidos e o Brasil daí começou
a surgir programas de racionalização do uso de energia (Santos & Novo,2008).
Segundo Santos & Novo, (2008) muitos países criaram seus programas de conservação
de energia visando diminuir o consumo e a dependência do petróleo e também combater o
desperdício de energia. A co-geração se encaixou perfeitamente nessa nova visão, já que seu
processamento apresenta óptima eficiência e com produção eléctrica confiável.
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rendimentos globais entre 70 a 90%. Uma das vantagens desta produção, são os benefícios em
custo para o proprietário e para o país (Marcelo, 2015).
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ÂMBITO E JUSTIFICAÇÃO DO ESTUDO.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
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Apresentar uma revisão bibliográfica sobre a temática
Estudar os tipos de co-geração
Apresentar uma metodologia para aplicação da co-geração na central térmica do
Xitoto II;
Mostrar a importância da implementação da co-Geração em centrais térmicas;
Aproveitamento das perdas para produzir energia;
Reduzir os custos produção de energia;
Aumentar a eficiência energética do sistema de produção de energia de Moçâmedes,
OBJETO DE ESTUDO
Co-Geração
CAMPO DE ACÇÃO
IDEIA A DEFENDER
RESULTADOS A ESPERAR
Estrutura do trabalho:
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Capítulo I - Revisão da literatura e princípios teóricos sobre a co-
geração
1.1- Historial da co-geração
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contribuiu para o declínio da co-geração industrial foi a regulamentação do sector energético
(Silva & Mendonça, 2003).
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Figura 1.1 – Comparação entre o sistema convencional de produção de electricidade e calor e o
sistema de co-geração. Fonte: Delgada (2016).
2 - A co-geração em Angola
Em Angola a aplicação da co-geração, tanto em sistemas industriais bem como em
centrais térmicas de geração de energia eléctrica, é ainda pouco verificada, somente a empresa
Biocom (Companhia de Bioenergia de Angola), um dos maiores investimentos privado de
Angola fora do sector petrolífero, é uma indústria de processamento da cana-de-açúcar para a
produção de açúcar, que na safra de 2016/2017 das 47 mil toneladas de açúcar produzidas
resultou na produção de 16 mil metros cúbicos de etanol e garantiu a co-geração de 155 mil
megawatts de energia (Companhia de Bioenergia de Angola, 2016).
3 - Tipos de co-geração
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Figura 1.2 - Co-geração do tipo topping. Fonte: Barga (2006)
3.2 - Bottoming: quando, da energia disponibilizada pelo combustível, o primeiro
aproveitamento se dá para o aproveitamento de calor útil e elevadas temperaturas, e em
seguida para geração de energia electromecânica.
Segundo Silva et al. (2005), os ciclos topping são aqueles nos quais os gases de
combustão, a uma temperatura mais elevada, são utilizados para geração de electricidade ou
de energia mecânica. O calor rejeitado pelo sistema de geração de potência é utilizado para
atender aos requisitos de energia térmica do processo. Esse tipo de co-geração produz energia
elétrica ou mecânica para depois recuperar calor, fornecido geralmente na forma de vapor
para o processo (podendo também fornecer água quente ou fria e ar quente ou frio). Essa é a
configuração mais comum dos processos de co-geração.
Este tipo de ciclo foi patenteado por Rudolf Diesel em 1900. É um ciclo
essencialmente caracterizado pela combustão ser causada pela compressão da mistura ar mais
combustível. O ar é admitido pela câmara no primeiro. No segundo ciclo, o pistão faz a
compressão dessa massa de ar e a término da compressão, injecta-se combustível sob pressão
no interior da câmara. Dada as altas temperaturas e pressão no interior da câmara, a mistura
sofre a explosão ao final do ciclo. A expansão do gás originário dessa explosão expande-se
originando o terceiro ciclo. Finalmente o gás
de resíduos da combustão é liberado
pelas válvulas, quando então, reinicia-
se o processo (p.t.wikipedia.org.com,
acessado em 21 de Fevereiro de 2020).
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Figura 1.6 - Exemplo do funcionamento do ciclo Diesel. Fonte: Wikipedia (2020).
Neste tipo de ciclo o vapor superaquecido a alta pressão deixa a caldeira, que também
é chamada de gerador de vapor, e entra na turbina fazendo-a girar e realizar trabalho, o que
possibilita à turbina acionar o gerador eléctrico. O vapor a baixa pressão deixa a turbina e
entra no trocador de calor (condensador), onde ocorre a transferência de calor do vapor
(condensando-o) para a água de refrigeração. A pressão do condensador, na secção de
descarga do condensador, é aumentada na bomba, permitindo que o condensado escoe para o
gerador de vapor. Este ciclo é geralmente usado em centrais com tubinas a vapor (Oddone,
2001).
Figura 1.7 - Diagrama T-S do ciclo de Rankine e esquema de uma central com turbina a vapor. Fonte:
Sá (2012).
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usando um trocador de calor (p.t.wikipedia.org.com, acessado em 21 de Fevereiro de 2020). È
composto por 4 processos:
Figura 1.8 - Processo real de combustão interna de uma turbina a gás. Fonte: Sá (2012).
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Em sistemas de co-geração de energia é possível se adoptar vários tipos de arranjos de
equipamentos, existe a possibilidade de se configurar sistemas simples, como aqueles com
caldeiras convecionais e turbinas a vapor de contrapressão, ou sistemas mais complexos,
composto por turbinas a gás e gaseificadores. Isso vai depender das necessidades do processo,
de condições pré-existentes na planta (Barbeli, 2015).
Tecnologias convencionais
1. Turbinas de Gás (ciclo de Brayton)
2. Turbinas de vapor (Ciclo de Rankine)
3. Ciclo combinado
4. Motor alternativo de combustão interna (Ciclo diesel ou otto)
Tecnologias emergentes
1. Pilha de combustível
2. Micro-Turbina
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combustível. Estes sistemas de turbinas a gás é actualmente muito difundido nas instalações
onde há necessidade de calor residual para o processo ou de uma grande quantidade de
electricidade obtida em sistemas da co-geração que dispõe de gás natural.
Sistema de admissão de ar
Dispositivo de compressão de ar (compressor)
Camara de combustão
Turbina de expansão
Sistema de exaustão
Figura 2.3 Esquema de uma solução de co-geração baseada em uma turbina a gás. Fonte:
Delgado (2016).
Quanto ao funcionamento desta turbina pode-se dizer que neste tipo de sistema o ar
atmosférico é continuamente succionado pelo compressor, onde é comprimido para alta
pressão e posteriormente direccionado para a camera de combustão. O ar comprimido entra na
camera de combustão (ou combustor), onde é misturado com o combustível respectivo de
modo a ocorrer a combustão, resultando num fluxo contínuo de ar de elevada temperatura e
energia (gás de combustão). Os gases provenientes da combustão são direccionados para a
turbina, onde se expandem, extraindo assim a sua energia intrínseca, esta expanção na turbuna
permite accionar o compressor de ar e o dispositivo mecânico acoplado, que normalmente é
um gerador eléctrico (Monteiro, 2009).
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Com vista a maximizar a eficiência do sistema, o excesso de ar comprimido que não
foi usado na combustão (ar que não chegou a ser misturado ao combustível) é normalmente
usado no arrefecimento dos componentes das áreas quentes da turbina de gás. O fluxo de ar
usado na refrigeração na refrigeração do sistema é misturado aos gases de combustão
expandidos na turbina, sendo ao facto de serem relactivamente limpos e pouco
húmidos,podem ainda ser aproveitados para processos de secagem industrial e para a
produção de vapor de média pressão com vista ao accionamento de um chiller de absorção, ou
ainda para pré-aquecer o ar de combustão (Brandão, 2004).
Quanto a eficiência energetica desse tipo de sistema pode se considerar que é bastante
boa, o uso de turbinas a gás proporciona na cogeracao uma eficiência global de
aproximadamente 75% que se pode justificar do seguinte modo: da energia total intrínseca ao
combustível utilizado na combustão cerca de 30% é convertida em energia mecânica,
aproximadamente 50% encontra-se contida nos gases da exaustão (que são expulsos a
temperatura de 500 - 600ºC), parte da restante energia (cerca de 20%) é absorvida pelo
sistema de refrigeração sendo o resto perdido no meio ambiente (Brandão, 2004).
Vantagens
Manutenção simples (menores tempos de paragem);
Elevada fiabilidade;
Baixa poluição ambiental;
Não necessita de vigilância permanente;
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Disponibiliza energia térmica a temperaturas elevadas (500% a 600%);
Unidades compactas e de pequenos pesos;
Arranque rápido;
Baixo nível de vibrações;
Desvantagens
Limitado a nível de variedade de combustível consumido;
Tempo de vida útil culto;
Ineficácias em processos com poucas necessidades térmica;
Necessidade de uso de dispositivo anti-poeiras,anti-corrosão (em especial em
caso de pausas de funcionamento prolongados);
Os sistemas de co-geração com turbinas a vapor são de uma forma geral constituídos
por cinco grandes módulos: pré-aquecedor (onde a água é pré-aquecidas), caldeira, turbina,
condensador, e gerador. Uma das particularidades deste método é o facto de ser possível usar
como fonte de energia para produzir vapor, o calor residual de algum outro processo ou
equipamento através de absorção de calor (Brandão, 2004).
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combustível usado é absorvida pela água fazendo com que esta atinja temperaturas suficientes
para produzir vapor de altíssima pressão. Este vapor de água entra na turbina, onde sofre uma
poderosa expansão, que faz com que a energia do vapor se transforme em energia mecânica,
através da rotação da turbina, produzindo assim trabalho útil. Depois de produzir trabalho na
turbina, o vapor já a uma pressão inferior (mas mesmo assim considerável), denominado de
vapor exausto, dirige-se para a etapa seguinte, que consiste num condensador. Neste
condensador o vapor é liquefeito, transformando-se uma vez mais em água, que retorna ao
princípio do ciclo ou seja a caldeira, de notar que neste caso já não é necessário usar pré-
aquecedor, uma vez que esta água encontra-se a uma temperatura já aceitável pela caldeira
(Barbosa, 2009).
Figura 2.4 – Exemplos de turbina a vapor usadas na co-geração Fonte: Brandão (2004).
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Figura 2.5 Esquema de uma solução de co-geração baseada numa turbina a vapor de
contrapressão. Fonte: Delgado (2016).
Vantagens
Configuração simples com poucos componentes;
Os custos relacionados com estágios a baixa pressão na turbina são evitados;
Custo de capital baixo;
Necessidades reduzidas ou inexistentes de água de refrigeração;
Elevada eficiência total devido à inexistência de rejeição de calor para o meio
ambiente através do condensador.
Desvantagem
A turbina a vapor é maior para a mesma potência de saída, pois opera abaixo da
diferença de entalpia do vapor;
O caudal mássico de vapor através da turbina depende do processo,
consequentemente a electricidade gerada pelo vapor é controlada pelo processo, o
que resulta em pouca flexibilidade do sistema.
O ciclo combinado é o arranjo entre dois ou mais ciclos com a principal finalidade de
aumentar-se o rendimento global da planta, seu principio conscide com o da co-geração
caracterizado pelo aproveitamento da rejeição térmica de um ciclo primário de geraçao
electromecânica numa segunda máquina térmica geralmente na porção de 2:1. A combinação
mas utilizada é o arranjo entre o ciclo de Brayton e o ciclo de Rankine, nesta ordem onde os
gases da exaustão da turbina a gás com temperaturas superiores a 550 ºC são encaminhados a
caldeira do ciclo a vapor fazendo com que o rendimento eléctrico supere os 60% contra 35%
se os mesmos estiverem operando em separados. Considerando a baixa temperatura utilizada
na maioria dos processos indústrias, a co-geração em ciclo combinados, em geral não
recupera calor dos gases da exaustão da turbina a gás, mas sim mediante extracções
intermediária da turbina a vapor, bem como no calor rejeitado pela mesma no condensador. O
resultado disso são sistemas de co-geração com eficiências totais que podem chegar a valores
de 85 % (Barja, 2006).
Figura 2.6 - Distribuição energética da Co-geração em Ciclo Combinado. Fonte: Brandão (2004).
1.4 - Sistema de co-geração de motor de combustão interna
Os motores de combustão interna estão disponíveis numa grande faixa de potência, a
partir de alguns kilo-watts até 100 MW possuem construção compacta que podem utilizar
uma variedade de combustíveis líquidos e gasosos, elevada eficiência em ciclos simples e um
bom factor de disponibilidade (80~90%) por essas características, se apresentam como a
primeira opção na aplicação em sistemas de co-geração de pequeno porte (Barja, 2006).
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De referir que em certos processos (por ex: secagem) é possível utilizar directamente
os gases de escape do motor. A quantidade de energia residual recuperada não é nada mais
expressivo, por isso a sua temperatura moderadas e maiores quantidades de energia eléctrica
ou força-motriz (silva & Mendonça, 2003).
Vantagens
Arranque rápido
Fácil adaptação a variação das necessidades térmicas
Elevada eficiência mecânica
Não necessita de vigilância constante
Desvantagens
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funcionamento consome os seus próprios eléctrodos o que resulta numa diminuição do seu
tempo de vida, a pilha de hidrogénio pode teoricamente produzir electricidade enquanto
existirem hidrogénio e oxigénio Delgado (2016)
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O hidrogénio (combustível) é alimentado ao ânodo da célula de combustível onde é
oxidado no catalisador de platina (camada difusiva/catalítica), havendo a produção de dois
electrões de dois protões hidrogénios, H+ (reacção ânodo). De seguida, os electrões
produzidos pela reacção de oxidação do hidrogénio são transportados através de um circuito
eléctrico e utilizados para produzirem trabalho (corrente continua). Por sua vez os protões
produzidos na reacção anódica são transportados do ânodo para o cátodo, através do
electrólito (no centro da célula). No cátodo, o oxigénio é alimentado e reage com os protões
transportados
através do eléctrodo e com
os electrões provenientes do
circuito eléctrico (reacção
cátodo), o produto final da
reacção que ocorre no cátodo
é o vapor de água (Brandão,
2004).
Figura 2.8 Sistema de co-geração utilizando Pilhas de Combustíveis. Fonte: Brandão (2004).
1.6 - Micro-Turbinas
O terrmo micro-turbinas refere-se em geral a um sistema de dimensões relativamente
reduzido composto por compressor, câmara de combustão, turbina e gerador eléctrico, com
uma potência total disponível não superior a 250 kW, para sistemas semelhantes mas com
potências entre 250 kW e 1 MW é usualmente utilizado o termo mini-turbinas.
A maioria das micro-turbinas existentes no mercado têm como função principal
produzir electricidade, podendo funcionar em co-geração utilizando equipamento tradicional.
No entento existem micro-turbinas criadas de raiz para funcionamento em co-geração, em
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alguns casos (raros) a produção de calor é mesmo a função principal da micro-turbina
(Brandão, 2004).
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Disponibilidade do combustível, que deve ser adequado à tecnologia e ter custo baixo;
Avaliação dos impactos ambientais decorrentes da tecnologia e combustível utilizado;
Avaliação da eficiência de conversão do combustível em energia eléctrica;
Custo dos investimentos necessários em tecnologia, operação e manutenção do
sistema;
Disponibilidade do sistema de co-geração, ou seja, nível de confiabilidade do sistema
eléctrico e custo final do suprimento de energia ao sistema integrado;
Relação potência/calor, importante na determinação do tipo de ciclo a ser utilizado,
mas sem correlação com as demandas de potência e calor da planta industrial.
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O regime de operação econômica é aquele no qual o sistema opera de acordo com
parâmetros econômicos. É orientado a suprir parte, totalidade ou ainda produzir excedente da
demanda eléctrica de pico, conforme a eletricidade é adquirida ou vendida sob uma tarifa mais
elevada. Dessa forma há a opção de comprar eletricidade da concessionária para completar o seu
suprimento, ou, se for o caso, vender o excedente. Para que isso seja factível, há a necessidade de
se utilizar um equipamento suplementar para satisfazer parte ou a totalidade da sua demanda
térmica, quando necessário, dependendo das condições operacionais da planta de co-geração
(Silveira, 2009 como citado em Barbeli, 2015).
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Capitulo III – Análise para a implementação da co-geração na Central do Xitoto II
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Conclusões:
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Recomendações:
40
Referências:
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