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Figura 1- Variação do isótopo 18O registado em sedimentos marinhos desde há 65 Ma até ao presente.
Baseado em www.publico.pt (consultado em setembro de 2020), Westerhold, T. et al. (2020) An astronomically dated record of Earth’s climate
and its predictability over the last 66 million years, Science
2. As rochas sedimentares que englobam restos de seres vivos, como conchas, e as rochas
formadas por clastos denominam-se, respetivamente,
(A) detríticas e biogénicas. (C) biogénicas e detríticas.
(B) quimiogénicas e detríticas. (D) detríticas e quimiogénicas.
3. A proporção entre isótopos instáveis e isótopos estáveis informa sobre a idade da estrutura
em que estes são encontrados. A datação baseada em radioisótopos …
(A) é uma técnica de datação relativa, que permite atribuir um valor numérico à idade da rocha ou
da estrutura a ser datada.
(B) apenas pode ser utilizada de forma segura na datação de rochas magmáticas e sedimentares.
(C) admite que o tempo de semivida de um par de isótopos é igual a metade do tempo de vida dos
isótopos-pai.
(D) é fiável pois a variação da proporção isótopos-pai/isótopos-filho não é afetada pela variação das
condições ambientais.
4. A restrição da utilização de dados relativos aos foraminíferos de dois
géneros (Cibicidoides e Nuttallides) teve como objetivo :
(A) permitir a comparação dos valores ao longo do tempo, eliminando potenciais diferenças
entre espécies na incorporação dos isótopos nas conchas.
(B) avaliar o clima nos últimos 1000 anos.
(C) determinar a origem (natural ou antropogénica) dos isótopos 18O e 13C.
(D) estimar o aquecimento global nos próximos 66 Ma.
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GRUPO II
Um estudo publicado recentemente conclui que estratos geológicos presentes na Tasmânia
(Austrália) são semelhantes a estratos presentes no Grand Canyon (EUA), estando atualmente
separados cerca de 13 000 km.
Os estratos estudados têm entre 1250 a 1100 M.a. e formaram-se no Proterozoico, quando
todas as massas continentais estavam unidas, formando o supercontinente Rodínia (fig. 2A). Para
além da idade, a sequência estratigráfica e a composição das rochas também são semelhantes
entre a Tasmânia e o Grand Canyon (fig. 2B).
O estudo publicado obriga a repensar a paleogeografia da Rodínia entre 1250 a 1100 M.a. atrás
e implica uma deriva de cerca de 4000 km do continente australiano e antártico relativamente à
Laurentia. Esta correspondia à massa continental que inclui a atual Gronelândia e América do
Norte e onde se localiza o Grand Canyon. A junção das massas continentais ficou completa há
cerca de 900 M.a.
Tasmânia Grand Canyon
B
A
Figura 2.
Após a formação da Rodínia, seguiu-se uma nova fragmentação, que ocorreu entre 825 e 550
M.a. atrás. Durante esta fragmentação, a Terra entrou num período glaciar e ficou quase
totalmente coberta por gelo. Os investigadores suspeitam que a atividade vulcânica impediu a
Terra de entrar numa idade do gelo permanente.
Baseado em https://bit.ly/2QLvuJw (consult. nov. 2018); Mulder et al. (2018). Rodinian devil in disguise:
Correlation of 1.25–1.10 Ga strata between Tasmania and Grand Canyon. Geology. 46(11): 991-994.
6. Na datação absoluta dos estratos da figura 2B, é de esperar, do topo para a base da sequência
estratigráfica,
(A) uma manutenção da relação isótopo-pai/isótopo-filho.
(B) uma diminuição do tempo de semivida dos isótopos instáveis.
(C) um aumento do tempo de semivida dos isótopos instáveis.
(D) uma diminuição da relação isótopo-pai/isótopo-filho.
9. Ordene os seguintes acontecimentos, que no ciclo das rochas, podem conduzir à formação de
uma rocha plutónica a partir de uma rocha vulcânica:
A. Cristalização de minerais a partir de material em fusão.
B. Recristalização de minerais, associada ao aumento de pressão litostática.
C. Deposição de sedimentos, Formando estratos horizontais.
D. Alteração da rocha devido à atuação dos agentes de geodinâmica externa.
E. Fusão da rocha em ambiente de aumento de pressão e de temperatura.
GRUPO III
O golfo da Califórnia, cujo contexto tectónico está
representado na figura 3, fica localizado no México. A
população local designa o golfo por “Mar de Cortez”.
Na região, a sua morfologia revela tratar-se de uma grande
cadeia montanhosa subaquática, associada a uma zona de
rifte, chamada East Pacific Rise. A East Pacific Rise estende-
se desde o México até próximo da Antártica. Nestas regiões
podem ainda ser observadas diversas e longas falhas
transformantes, associadas aos limites tectónicos com um
sentido de movimento relativo lateral entre duas placas
litosféricas, a Placa Norte-Americana e a Placa do Pacífico.
Baseado em https://www.mbari.org/the-geologic-setting-of-the-gulf-of-california/
(consultado em 20 de outubro de 2019)
4. Nos limites convergentes, a placa oceânica mergulha sob a placa continental, uma vez que é
constituída essencialmente por:
(A) granito, e por isso é menos densa. (C) basalto, e por isso é menos densa.
(B) granito, e por isso é mais densa. (D) basalto, e por isso é mais densa.
5. Nos limites das placas que apresentaram um movimento divergente verificam-se fenómenos de:
(A) espessamento crustal e subducção. (C) conservação da litosfera.
(B) estiramento crustal e construção de litosfera. (D) orogenia e estiramento crustal.
5
7. Ao contrário das cadeias montanhosas subaquáticas, as cadeias montanhosas continentais não
são consequência da ascensão magmática nos riftes.
Explique, tendo em conta o contexto tectónico, a formação das cadeias montanhosas continentais.
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6.
I
7 7 7 7 7 10 45
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9 10 11
II
7 7 7 7 7 7 7 7 7 10 10 83
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
III
7 7 7 7 7 7 10 12 8 72
Total 200