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t NSTIT:JTI DE GloctÉlvcms
DrssERrnçno DE MESTRADO
1-Ju f €'
coMrssÃo ¡ut-cADoRA
Nome
SAO PAULO
2000
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
INSTITUTo DE GEOCIÊrr¡CIRS
T a s6c,
Orientador: Prof. Dr. Jorge Kazuo Yamamoto
DrssERTnçÃo DE MESTRADo
DEDALUS-Acervo-lGC
r ililt ililt ililt ililt ililt ililt ililt ililt iltil tilit ililt ilil tilt
309C0004363
SAO PAULO
' 2000
Resumo
1.2
2.2 Fisiografia.. 6
2.2.1 Clima o
2.2.2 Relevo...... 6
2.2.3 Hidrograf¡a.... 7
2.2.4 Vegetação, ocupação do solo e aspectos sóc¡o-econômicos.. 7
3.
4.1 Metodologia 16
.74
.74
.75
- Auréolas de kr¡gagem (parâmetros de v¡z¡nhança) .76
- Krigagem do Corpo 1_4..................... .78
- Krigagem do Gorpo 5 ........ .80
- Krigagem do Gorpo 6
4.9.2 Resultados da krigagem...... .84
- Seleçöes dos blocos avaliados por classe de teor........ .... ... .84
- Parâmetros estatist¡cos dos blocos krigados............. .86
4.9.3 Comentá¡ios sobre os cálculos de krigagem...........
1.1 Objetivos
O acesso à área a partir da cidade de São Paulo, faz-se através das rodovias
Presidente Castelo Branco (SP-280) até Sorocaba, seguindo-se pela rodovia Raposo
Tavares (SP-270) até ltapetininga. A partir desta cidade, segue-se em direção a Capão
Bonito pela SP-127 , onde se pode optar por um percurso até ltapeva pela SP-258 ou
até Guapiara seguindo-se pela SP-250. Desta última, é possível alcançar Ribeirão
Branco pela SP-252. As cidades de ltapeva e Ribeirão Branco, se encontram
interligadas pela SP-249, que dá acesso à área através de pequeno trecho de estradas
vicinais. O percurso total via rodoviária desde Såo Paulo é de 400 km
PROJETO CORREAS
I
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amto t
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\ÁREA
ELDORA¡)O ]
' 1r'-
1.500.000
DRENAGEM
.a
CIDADE
ESlRADA
Z.Z.l \¿lllll¿l
2.2.2 Relevo
900 m.
2.2.3 Hidrografia
O
conjunto de áreas que integram o Projeto Correas situam-se à
aproximadamente 30 km da cidade de Ribeirão Branco e à 50 km de ltapeva. No
extremo Leste da área DNPM 820.790/85, situa-se uma pequena vila denominada
Itaboa, distrito de Ribeirão Branco.
3. GEOLOGIA
larg u ra.
CAHINHO
MTNIRAÇÃO TABOCA S.A.
\-/ cRPE IINÊRALIZADE
- Figuro 2- Mopo Geológico e de Sondogem - Corpos 1_4,5 e 6
ctNTATo 6E0LOG!C0
4.1 Metodologia
b) Dados topográficos:
d) Dados de geologia:
Utilizou-se nesta etapa o software gráfico Geomodel, que interage com o banco
de dados de furos de sondagem, Pcxplor, permitindo que se visualize na tela do
computador as seções verticais com os respectivos teores e litologia por intervalo, e ao
mesmo tempo se digitalize, em tela ou com o auxílio de mesa digitalizadora, os
polígonos de interesse.
constantes na Tabela 3, para a definiçåo dos polígonos interpretados tanto nas seções
verticais como nas seções horizontais:
_4
5
o
Uma vez feita esta constataçåo, definiu-se, para cada seçåo vertical, um
polígono com intervalos de teores predominantemente maiores ou iguais a 0,050 % Sn.
Observou-se que a grande maioria dos greisens e encaixantes greisenizadas plotam
internamente a este polígono nas diversas seções estudadas.
Tendo-se estes dois polígonos como base (litologia e teores >= 0,050 % Sn),
desenhou-se um terceiro polígono abrangendo os dois primeiros, ou seja, a superfície
envoltória dos dois primeiros, que foi definido como Minério ( lntemperizado = GEI e
Rocha Sá = GE ): a parte envolvente, onde predominavam litologias gnáissicas,
graníticas e calciossilicatadas, com teores predominantemente abaixo de 0,0S0 % Sn,
foi denominada encaixante Estéril ( lntemperizado = GIV e Rocfia Sã = GNt ).
4.6.2 Seçoes horizonta¡s
_4 19
5 21
6
Os blocos krigados pelos critérios acima definidos, mas localizados apenas nas
zonas internas ao segundo polígono (teores acima de 0,030 % Sn), localizados na
periferia do corpo de minério, receberam teores compatíveis com as amostras
circunvizinhas que participaram da interpolação, resultando em teores possivelmente
acima do teor de corte econômico.
Ressalta-se que ambos os casos descritos ocorrem muito pouco, uma vez que,
como já foi mencionado, na maioria dos casos os polígonos delimitadores dos greisens
e rochas greisenizadas (pr¡merio polígono) sobrepÕe-se ao polígono delimitador dos
teores acima de 0,050 % Sn (segundo polígono).
SW NE
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ESTÉRIL +.J-
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MINÉRIO DE BAIXO 'o-
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ÌEOR (> 0.0502 sn)
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LEGENDA
SUPERFfCIE
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ENVOLIÓRIA
O Ø
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cRErsENrzAoAs (,
LIMITE INTEMPERIZAOO
,/ ROCHA SA
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ESCALÂ 1:750
UE
PROJETO CORREAS
SECOES HORiZONTAIS - OEOLOGICAS
L¡OENDÀ
I
I
I
l PROJETO CORREAS
i
-
I
I
I
tÊGEIDA
Para o Corpo 1_4, a malha de sondagem utilizada foi composta de linhas com
azimute de 25o espaçadas de 25 m entre si e furos sobre estas linhas espaçados de
20 m entre si e inclinados, na sua maioria, a 600 na direção N2S'E. As análises
variográficas realizadas para este corpo, resultaram na definiçäo de anisotropia com
eixo maior a 1350 de azimute e eixo menor a 35o de azimute. Com base nessas
informaçöes, é que se procedeu a rotação deste modelo de blocos em 35o , ou seja, a
rotaçåo foi feita de modo a coincidir os eixos do modelo de blocos com os e¡xos de
anisotropia do depósito.
- Mapa base
O mapa base dos furos de sondagem com a identificação das três áreas de
interesse pode ser visto na figura 11 .
1800. 2100.
N
coRPo 1_4
tR
+
l.t1
åt
+ ,'ua*ro ,*Íro ' 't
IRT 44 +
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tRTpr lt(,'qr
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rllt ly ftil
+h1
FRT71
1800. 2100.
Uma das maneiras mais comuns de se apresentar uma série de dados é através
da tabela de freqüências e seus gráficos correspondentes como o histograma, curvas
de freqüência acumulada, etc. Pode-se também checar graficamente o caráter da
distribuição, se normal ou lognormal.
WRX 1444
0.000
1.00 oo o.8
75
o.7
0.6
c
o.75
o.5
o50 .50 04 1
03 3
o25 25 02 2
o.1 1
000 oo o0 o
WRX
o50 1.O0
too o.5 5
B o4 D 1
o3 3
0_50
o2 2
025
0.1 o.1
0.oo oo o
ooo
snRX SnRX
0a 09
o0
o1
06 o6
o6
05 o5
oa
ô3 o3
o2 o2
0l ot
o0
oo
o6
06
05
F 05
04
03
03
o2
0?
0t o1
oo
0o
n = 10726
correlaÇão = O.253
Esta operaçåo consiste na criaçäo de uma réplica dos dados iniciais, divididos
em intervalos fixos determinados. No lsatis, este processo permite que se <lefina
variáveis numéricas (teores SnRX e WRX) e apenas uma variável alfanumérica, no
caso a variável litologia.
part¡r destä distribuiçåo teérica possam ser feitas inferências em relaçåo à distribuição
verdadeira.
o.o215
WRX 213
14493 421
Como nos histogramas dos dados globais das amostras brutas, pode-se
observar as mesmas características como distribuiçÕes log-normais mostrando curvas
leptocúrticas e assimetria positiva, confirmando a necessidade de se cortar os altos
teores para a análise estrutural.
0.8
0.9
0.8
A 0.7 C
0.6 6
0.7
0.5 0.5
0.6
0.4 0.1
0.3 0.3
0.3 0.3
o.2 o.2
o.2 o.2
0.1 o.1
0.t 1
0.0
0.0
00 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 0m o.25 0.50 0.75 1.00
\AiRX
050 t00
0.9 0.1
0.8
D
o.7
o3
0.6
0.4
0.3
0.r
o.2
0.1
0.0
SrRX
06 os 075 l@ o1
I 06
loo
o7
::i l"u 05 lou
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I
"rl G 1.,
lo" 04
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i"" 1". o3
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03 1".
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o2 1". i".
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oo 1"" ::l 025 0s ot5 l@
l:: oo -
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o? o 02 03 0¡ 05 oo
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I
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H 05
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I
03 lo¡
o2 I
o2
0t 01
l"'
0¡ oo 01 02 03 04 05 oo 07 ",]""
EeF =Corpol_4 GeH =ärpos leJ =Corpo6
(SneW<1.00%) (SneW<1.00%) (SneW<1.00%)
-2 -1 0 t. 2.
om oÉ 0s ,1 012
omoâo ,2-10¡2
SnRX
om oú os 0.75 ¡@
t@
075
0s
o6
o@
.2-1.012
2.5 2.5
2.O 2.O
1.5 1.5
1.0 1.0
0.5 0.5
0.0
1. 2. 3. 4.
WRX / SnRX
n = 1741
correlaÇão = 0.396
Com base nestes dados, e também nos demais parâmetros estatísticos, como o
CV muito alto, optou-se pelo corte dos valores extremos, acima de 1 ,00% de Sn e W.
Pode-se observar, no entanto, que apenas o corpo 1_4 loi afetado pelo corte. Os
demais corpos não sofreram esta influência, uma vez que os valores máximos das
amostras regularizadas säo inferiores a este valor.
ESTATÍSTICA BASTCA DOS DADOS REGULARTZADOS, POR CORPO E TOTAL - parâ teores de Sn e W menores 1.000%
(lndependente da litologia)
ESTATÍSIcA BÁstcA oos DAoos REGULÁRtzAoos - poR coRpo e poR Trpo LlroLóctco (r\4tNÉRto)
Para teores de Sn e W < 1.OO%
Obs: Para o Corpo 6, forâm utìli¿âdâs âs litologìås GE e GEI somâdâs devido âo pequeno núrnerc de âmosl¡as
4.8.4 Análise estrutural
Foi utilizado inicialmente, para cada corpo, por tipo de minério, os dados
regularizados totais, sem os cortes de teores de Sn e W acima de 1,0%. Em seguida
foram utilizadas as mesmas bases de dados com teores inferiores a 1,0%, o que
mostrou melhor o caráter regionalizado das variáveis.
57
- Corpo 1_4
50% I
5oo/o 10
50% I
90"
52 = Modelo Esférico - ampl¡tude(m)= 20 0.75
53 = Modelo Esférico - amolitude(m)= 150 o.25
51 = Efeito Pepita =
35" 900
52 = Modelo Esférico - 25 1O 0.94
53 = Modelo Esférico - 1002 o.20
52 = Modelo Esférico -
53 = Modelo Esférico -
6t
": A
'Dl
t31
93
r61t
r
214
'&. ttu
1tg.
410 I OAl , -18
I t76 11?2
Direção = 125 35 90
6
= Mod€lo Esfériæ - AmDl¡lude = 20 35 B
U:' = Modelo Esfériø - Ampl¡tude = 150 45 10 O.25
D¡reção= 125 35 90
Meroulho= 0 0 90
Tol. Angular = 20" 45o 45o
Pâso = 25.0 15.0 2.5
Tol. Pass = 50% æo/o ûoli
0.o
o 100 150
C4_GEl_SNL t_kì
2.5 2.5
t0l)
B
t35
7?.5
1.5 1.5
f934
l2to
ì1=EfeitoPêpita=010
10 125 35 90
1 ,0 D¡r€cão = pâtâmâr
ì2 = Modelo Ëlériæ - Ampl¡tude = 60 23 13 1.28
,aråmêtros (þ Variooramâ
0.5 o5 LIrocåo = 125 lþ 90
Mergulho= 0 0 90
Tol. Angulâr= 3Oo 35o 45o
Paso = 20.0 20.0 2.5
Tol. Pass = 50% 50% 500/6
o.0
N. Passos = I 10 9
o o
c4 GEt WL1 h
s90 A
"77,,
353
65
sq'
,i'/' )m 'l 4 Parâmetros do A¡uste vanav€l = sn - Lrtoldra GE
80 ;1 = Efeito Pep¡la = 0.10
Direcåo= 125 35 90 påtsmar
;2 = Moddo Esfér¡@ - Ampl¡tud€ = 50 25 10 0.94
;3 = Modôlo Esféri@ - Amditude = 50 20 1OO2 O.2O
)âràm€tros do Var¡mramã
D¡reçåo = 125 35 90
57 Meroulho= O O 90
'U: Tol. Angular = 'l5o 45o
Pas = 25.O 14.0 2.5
Tol. Paso = æ'Ã 50% æPÁ
oo N.Pass= I 6 10
o
D¡reçäo =
Mergulho = oo90
= 35o 45'
Tol. Angular 3æ
Pas= 25.O 10.0 2.5
Tol. Pas = 50% 50% 500/6
- Gorpo 5
m ) tol.
22.0 50%
corpo litologia va
cs GE wRX 90. 0" 19. 25.0 50% 6
00 0p 45. 17.o 500/0 10
Tabela - 16 - Parâmetros de ajusle dos var¡ogramas experimentais - Corpo 5
PePita =
471
,t ,("
f f *"^
t!^ s71
= Modelo Eslériæ - Amplitude = 40 25 16 0.10
/' ,* ,,
t2
2ou
lz
3ù 21
lr
64
r
' 51
il = blerto Pepta = O.'lO
D¡reção= gO O 0 patamar
t30A
zorr.
;4 = Modelo Egén@ - Amplitude = 100 22 15 060
,/ 531
)âråmotros dô Vârimráme
Urreçåo= tÐ O 0
Msrgulho= O O 90
Tol. Angular - 25 45" 40"
Pas = 25.O 15.0 25
Tol Pase = 50% 50% 500,4
N. PaÐs = '10 6 10
100
c5_GEt_WL1_h
237 69
3At
667
"
'Y
6;7j'
'/ ,./* ts
=Mod€loEsféri@- Ampl¡tud€= 70 27 I 0.10
= Modelo Esléri@ - Ampl¡tude = 70 27 I O.2't
7
Tol Angular= 45" 45o 45o
Pas = 25.O 22.O 2.5
Tol. Paso = 50% 50% 500/6
B 49
t2e
t64
192
1
Lì"J Merguno = 0
Tol. Angulâr =1S 450 3æ
Pas = 25.O 17.O 2.5
Tol Pâs= æo/o æ% 50p,6
6 10 to
Pepita = 0
Corpo
51 = Efeito Pepita = 0.10
52 = Modelo
r(tl
Meroùrh* - ¡-
= Globa
Direç¿o
Mõrs¡liF --ì-
'fol ¡gular= gCP
Paso - 125
'fol Pã$o - 50%
Além disso, de igual importância, foi o uso dos logaritmos das variáveis na
construção dos semi-variogramas. Artifício recomendado nos casos de jazidas de alta
variabilidade, onde os valores das variáveis apresentam distribuição lognormal, como
em nosso caso.
4.8.5 Parâmetros de vizinhança
A B ** ** **+ l+
m , i",, *Ì 1
+'l+ :\'Jfiz
* *i.j.l-Í.
**
$Ð
*r* .+ + +. ++*-Y+
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-1. -3. -2
OlaOEm¡ dô dbp6ßão de z w Z.
4.
3.
2.
0.075 1.
0.
0.050
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-2.
0.025
-3.
.1.
Y=ln(Z+ß)
Y*- ) Àa Yc.
(52"-r*) +g ç,-z¡
cs2. = m2. ç l1 @, - 2) l
Para cada bloco de cada modelo adotado foram atribuídos os percentuais das
litologias correspondentes, a partir da sobreposição com os polígonos litológicos
definidos nas seçÕes horizontais.
Foi utilizado um modelo de blocos para cada corpo de minério devido às suas
características peculiares no que diz respeito a localizaçâo geográfìca, orientação
estrutural e dimensões.
76
Uma vez definidos os blocos que apresentam litologias dos tipos GEI e GE,
estes foram krigados separadamente utilizando-se, respectivamente, o universo de
amostras de mesma classificação litológica dentro dos parâmetros de vizinhança
definidos.
d¡reção = Az 1
direção = Az 35'
= Vert¡câl
de setores angulares 4 4
no mín¡mo de amostras 3 3 3
no ótimo de am. por setor 6 6
blocos lidos 621 10 I
61 1 9 1
direçäo = Az 35'
n" de setores angulares 4
no mln¡mo de amostras 3
no ótimo de am. por setor 6
blocos l¡dos 381
380
direçåo = Az 35'
direÇåo = Vertical 10 10 15
no de setoresangulares 4 4
no mínimo de amostras 3 3
no ótimo de am. por setor 6 6
blocos lidos 621 10
611
dôs
do m ) 1" auréola I m auréola I m
d¡reção = Az 0o
direção = vertical 10 10 15
angulares
no de setores 4 4
no minimo deamostras 3 3
setor
no ótimo de am. por 6 6
blocos lidos U2 8
direçáo = Az e 25 25 25 25
direçåo = vert¡cal ____10 ___- 1q__-.*,',._. J5 -_-J 5 _ _
no de setoresangulares 4 4 4
no mfnimo de amostras 3 3 1
direçâo =vertjcal 10 10 15 15
angulares
no de setores 4 4 4
amostras
no mlnimo de 3 3 1
setor
nô ót¡mo de am. por 6 6 6
blocoslidos U2 31 I
Krigagem do Corpo 6
y3=(V1 .V4)/100
Onde:
Este procedimento foi utilizado para todos os corpos de minério. Feito isto,
executou-se uma seqüência de seleções de blocos avaliados de acordo com faixas de
teores definidos, como será visto no próximo tópico.
utilizada na avaliaçäo do mesmo, que deverá servir de base para a classificaçåo dos
recu rsos/reservas.
A classificação dos blocos por faixa de teores foi feita com base nos teores de
Sn por se tratar do elemento principal. Uma vez selecionado o bloco com base na faixa
de teor definida, os teores de W, bem como a auréola correspondente à krigagem,
também foram identificados.
As tabelas contendo os valores obtidos por classe de teor e por tipo de minério,
dos três corpos avaliados, são apresentados mais adiante.
Este fato era de se esperar em funçâo do aumento do suporte, uma vez que
I S2.V = C ], ou seja, o produto da variância pelo volume estimado é igual a uma
constante. Neste caso, como aumentamos o valor de V, automaticamente o valor da
variância é decresce.
0.010 0 650
0.0186 0 00035
875.
900.
875.
Et*'
850. 850. HB;.
82s.
1700 1800. 1900 2000. 2100.
825. !.0
Sn*C49e
m @.
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S.Cagt
Sn'Cago
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Sn*C4ge
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Sn.C4eo s.c{¡a
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Sn.C,lg.l efcag.l
@ m
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Ito. m.
t 0
Ðqe¡l #t
Definiçåo da Perspect¡va
Long¡tude Latitude
945 v +90.
920
895
a ')o -90.
870
445
Corpo5-Blocodiagrama
estimativa de Sn - litologia gei
¡=9, y=$,2=Jg
(m)r
950.
s00.
l;;:'
rT02
875. Ho rs
l-lo
'
o os
850. f-]
2100. 2'150
I l'o
Sn-C5ge¡
Sn'Clgcl
ônrcted Sn.c5gol
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Corpo l_4
¡5ñ ¡ndic¡do
Corpo 5
| ,70s.63
76m
Recursos do Corpo 6
Corpo 6
roùlCorpo14,Se6
O corpo 6, apesar de muito pequeno, foi bem avaliado. Para um teor de corte de 0 %
de Sn, 91 % dos blocos da porção intemperizada do depósito foram avaliados para Sn
e W. Na porção de rocha så, e 90 % dos blocos foram avaliados para Sn e 97 % dos
mesmos para W. Quando se utilizou um teor de corte de 0,050 % Sn, constatou-se que
95 % dos blocos da porçåo ¡ntemperizada foram avaliados para Sn e W e 100 % dos
mesmos na porçåo correspondente a rocha så foram avaliados para os mesmos
elementos.
5. Conclusões
o
tratamento estatístico básico realizado nas populações de amostras brutas e
regularizadas, mostrou ampla variação nos valores das variáveis, com valores médios
bastante baixos em relaçåo aos mínimos e máximos correspondentes. os histogramas
de distribuição dessas variáveis apresentam distribuições lognormais, leptocúrticas e
assimetrias fortemente positivas. A variância e desvio padrão bastante elevados
atestam a alta variabilidade natural do depósito. A constatação dessas características
sugeriu o corte de valores excessivamente altos a fim de se dar consistência a análise
estrutural, minimizando o efeito pepita.
Nos modelos de blocos utilizados na krigagem, foram definidos, para cada bloco,
a partir da sobreposição destes com os polígonos identifìcadores das diferentes
litologias, os percentuais litológicos dos mesmos, Este procedimento conferiu grande
confiabilidade aos resultados obtidos, garantindo a quantifìcação precisa dos bens
minerais avaliados.
Esses fatos, como foi dito, däo a este trabalho um caráter bastante prático
enquanto grandemente embasado em conceitos teóricos_
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6. Referências Bibliográficas
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