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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA
SALVADOR – BAHIA
AGOSTO - 2008
Aplicação de técnicas de tratamento e interpretação de dados sı́smicos oriundos
da bacia de Jequitinhonha, BA-BR
por
Raoni de Carvalho Costa Alves
Comissão Examinadora
iii
ABSTRACT
This work were developmented to use the techniques of data process and interpretation,
witch the geophysicists usually has applied to seismic exploration.
Was get off shore bidimensionals seismic lines from Jequitinhonha0 s basins (in Bahia) -
it is one of the sedimentary basin from the brasilian continental margin, created during the
formation from the South America and Afric continents. The survey of this lines were done
by PETROBRAS, and the data was given by the project ” Desenvolvimento de Técnicas de
Migração Pré-empilhamento para Imageamento sob Quebra da Plataforma Continental ”,
witch LAGEP from the CPGG takes part.
Four strategies were developmented during the data process: using both, preditive and
spiking deconvolution before the stack in the first one; than in the second using only the
spiking deconvolution before the stack; the third using pass-band filter after stack; and a
fourth stacking after the automatic gain control and the esferical divergence correction. The
images that showed the most strongger refletions under the breack continental plataform
were given from the strategy that was stacking after gain. However, in this sections, the
traces become thicks under the continental plataform. At this zone the pass band filter after
the stack increased the traces temporal resolution.
The interpretation was done joining geologic and seismic informations from the stack
sections in this work, and from the migrated sections given from the project. The result is a
drawn of a model that show the contours from the interpreted reflections and features, and
also shows the hers spacial behaviour.
iv
ÍNDICE
RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iii
ABSTRACT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv
ÍNDICE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
CAPÍTULO 4 Interpretação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
v
CAPÍTULO 5 Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Referências Bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
vi
ÍNDICE DE FIGURAS
1.1 Bacias sedimentares brasileiras com destaque para as bacias marginais (Fonte:
Fundação Phoenix) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2 (esquerda) Modelo de configuração para os continentes sul-americano e afri-
cano no estágio de mar restrito, com notória influência da cadeia Rio Grande-
Walvis no controle sedimentar; (direita) Configuração atual dos continentes.
(Modificado: Souza-Lima, 2003) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3 Localização da bacia do Jequitinhonha. (Fonte:ANP) . . . . . . . . . . . . . 9
1.4 Mapa localizando algumas principais estruturas da bacia do Jequitinhonha.
(Fonte: PETROBRAS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.5 Carta estratigráfica da bacia do Jequitinhonha. (Fonte: ANP) . . . . . . . . 11
2.1 Localização das linhas construı́das pela equipe sı́smicas 214 da PETROBRAS
na bacia do Jequitinhonha, em destaque de branco com os rótulos de identi-
ficação ao lado de cada uma (Modificado ANP e PETROBRAS) . . . . . . . 13
2.2 Parâmetros de aquisição das linhas processadas neste trabalho . . . . . . . . 14
2.3 Secção da linha 214 − 2660 construı́da a partir da famı́lia de afastamento
comum para o receptor de afastamento mı́nimo (x = 150 m) . . . . . . . . . 15
2.4 secção da linha 214 − 2681 construı́da a partir da famı́lia de afastamento
comum para o receptor de afastamento mı́nimo (x = 150 m) . . . . . . . . . 16
2.5 secção da linha 214 − 2700 construı́da a partir da famı́lia de afastamento
comum para o receptor de afastamento mı́nimo (x = 150 m) . . . . . . . . . 17
2.6 secção da linha 214 − 2970 construı́da a partir da famı́lia de afastamento
comum para o receptor de afastamento mı́nimo (x = 150 m) . . . . . . . . . 18
2.7 secção da linha 214 − 2980 construı́da a partir da famı́lia de afastamento
comum para o receptor de afastamento mı́nimo (x = 150 m) . . . . . . . . . 19
3.1 Cálculo do CMP (CDP) e do offset a partir das coordenadas das fontes e dos
receptores; projeção do cdp na superfı́cie em um meio isotrópico . . . . . . . 22
3.2 Diagrama ilustrando algumas famı́lias de coordenada comum em um levan-
tamento sı́smico em função das coordenadas das fontes, dos receptores, dos
CMP0 s e do offset . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3.3 Exemplo de janela de silenciamento dos dados no pacote Focus da Paradigm
Geophysical. À esquerda temos o dado de entrada com os respectivos picks
definindo a zona de silenciamento; à direita temos o dado de saı́da após a
aplicação do silenciamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
vii
3.4 Linha 214 − 2660; tiro 1320. À direita está representado o dado de entrada
gerado na etapa de geometria; à esquerda está representado a saı́da gerada
pela etapa de edição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.5 Frente de onda se espalhando a partir do centro (fonte) ilustrando a de-
pendência da intensidade com a distância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.6 Exemplo de correção de divergência esférica utilizando o módulo GAIN do
pacote Focus, para o tiro 1 da linha 214 − 2660. . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.7 Gráfico de porcentagem versus freqüência para um filtro passa-banda . . . . 30
3.8 Gráfico de porcentagem versus freqüência para um filtro rejeita-banda . . . . 30
3.9 Gráfico de porcentagem versus freqüência para um filtro corta-baixa . . . . . 31
3.10 Gráfico de porcentagem versus freqüência para um filtro corta-alta . . . . . . 31
3.11 Filtro passa-banda aplicada pelo módulo FILTER no registro do tiro 1215 da
linha 214 − 2660 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.12 Janela para escolha dos picks e conseqüente definição das funções velocidade 36
3.13 Aplicação da correção NMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.14 Campo de velocidades de empilhamento e campo de velocidades suavizado da
linha 214 − 2660 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.15 Campo de velocidades de empilhamento e campo de velocidades suavizado da
linha 214 − 2681 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.16 Campo de velocidades de empilhamento e campo de velocidades suavizado da
linha 214 − 2700 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.17 Campo de velocidades de empilhamento e campo de velocidades suavizado da
linha 214 − 2970 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.18 Secção empilhada da linha 214 − 2660 segundo a estratégia 1 . . . . . . . . . 42
3.19 Secção empilhada da linha 214 − 2660 segundo a estratégia 2 . . . . . . . . . 43
3.20 Secção empilhada da linha 214 − 2660 segundo a estratégia 3 . . . . . . . . . 44
3.21 Secção empilhada da linha 214 − 2681 a partir da estratégia 1 . . . . . . . . 45
3.22 Secção empilhada da linha 214 − 2681 a partir da estratégia 2 . . . . . . . . 46
3.23 Secção empilhada da linha 214 − 2681 a partir da estratégia 3 . . . . . . . . 47
3.24 Secção empilhada da linha 214 − 2700 a partir da estratégia de processamento 3 48
3.25 Secção empilhada da linha 214 − 2700 a partir da estratégia de processamento 2 49
3.26 Secção empilhada da linha 214 − 2700 a partir da estratégia de processamento 4 50
3.27 Secção empilhada da linha 214 − 2970 a partir da estratégia de processamento 3 51
3.28 Secção empilhada da linha 214 − 2970 a partir da estratégia de processamento 2 52
3.29 Secção empilhada da linha 214 − 2970 a partir da estratégia de processamento 4 53
viii
4.3 Resultado da interpretação exposto na secção empilhada da linha 214 − 2970;
apontando quatro grandes refletores em concordância. . . . . . . . . . . . . . 58
4.4 Resultado da interpretação exposto na secção migrada da linha 214 − 2980;
apontando quatro grandes refletores em concordância. . . . . . . . . . . . . . 59
4.5 Modelo ilustrativo expondo, em perspectiva, o relacionamento espacial dos
refletores interpretados, assim como o das zonas de cisalhamento rúptil. As
linhas tracejadas em roxo representam as interceções das seções sı́smicas . . . 60
ix
INTRODUÇÃO
Devido a sua alta resolução, alta precisão e grande poder de penetração na terra, o
método sı́smico tornou-se a técnica geofı́sica mais importante em termos de investimentos e
de número de profissionais envolvidos. A aplicação dos métodos sı́smicos está relacionada
principalmente à exploração de hidrocarbonetos, uma vez que a localização de poços ex-
ploratóirios e prospectos raramente são feitas sem informações sı́smicas. Entretanto temos
exemplos de importantes aplicações do método sı́smico na investigação de água subterrânea e
na geotecnia. Técnicas sı́smicas têm pouca aplicação na exploração mineral, contudo podem
ser úteis na identificação de paleocanais onde possivelmente alguns metais pesados podem
ter sido acumulados.
1
2
estudos pela equipe sı́smica 214 da PETROBRAS, utilizando as técnicas clássicas do pro-
cessamento CMP e três diferentes estratégias de processamento. Após o processamento, foi
selecionada as linhas que apresentaram as imagens com a melhor qualidade, e realizou-se a
interpretação qualitativa estrutural destas linhas.
CAPÍTULO 1
Para facilitar o entendimento das caracterı́sticas geológicas destas bacias, serão discu-
tidas separadamente caracterı́sticas estruturais e tectônicas, caracterı́sticas estratigráficas e
sedimentológicas, e modelos de evolução geológica para aquelas duas provı́ncias da margem
continental brasileira.
3
4
Figura 1.1: Bacias sedimentares brasileiras com destaque para as bacias marginais
(Fonte: Fundação Phoenix)
caracterizam uma tı́pica bacia de margem continental que passou pelos estágios de frag-
mentação e deriva: seqüência inferior clástica, não-marinha; seqüência intermediária, eva-
porı́tica; e seqüência superior, carbonática e clástica, marinha (Ponte & Asmus, 2004). Na
provı́cia norte, temos a coluna estratigráfica igualmente dividida nas três seqüências prin-
cipais: seqüência inferior, seqüência intermediária e seqüência superior (Ponte & Asmus,
2004).
A partir da análise das seqüências estratigráficas e das caracterı́sticas estruturais, foi possı́vel
distingüir, à luz da teoria de deriva continental, os estágios tectônicos de sinéclise, pré-rifte,
rifte, transicional (proto-oceano) e deriva (marinho aberto) (Souza-Lima, 2003), concernen-
tes à evolução geológica das bacias da margem continental brasileira; o arcabouço estrutural
da provı́ncia leste-sudeste indica um modelo de margem divergente; entretanto, devido à
presença de estruturas compressionais, sugere-se um modelo de margem transformante (com
eventos transtensionais com cisalhamento puro, e transpressionais, com cisalhamento sim-
ples) para a evolução geológica da margem continental norte.
de 50 m a 3000 m.
relativo atraso comparado às demais bacias da margem brasileira. No Albiano (∼ 113Ma)
tem-se o inı́cio da deposição do grupo Barra Nova, com as formações São Mateus e Regência,
em ambiente parálico nerı́tico, o que favoreceu a construção de uma plataforma carbonática,
no regime de margem continental passiva. Aproximadamente no inı́cio do Santoniano (∼
88Ma) temos o advento da deposição do grupo Espı́rito Santo em ambientes abissal (fomação
Urucutuca), batial (formações Abrolhos e Caravelas) e nerı́tico (formação Rio Doce) em re-
gime de margem continental passiva; ao final do Terciário depositou-se a formação Barreiras
em ambiente nerı́tico sob regime de margem passiva; após a deposição da formação Bar-
reiras tem-se o inı́cio das sequências quaternárias atuais. A figura 1.5 representa a coluna
estratigráfica da bacia do Jequitinhonha.
A área de estudo está localizada na bacia do Jequitinhonha, limitada norte e sul respec-
tivamente pelos paralelos −15◦ 10 e −15◦ 450 , e encerrada oeste e leste respectivamente pelos
meridianos −39◦ 290 e −38◦ 290 , como mostra a Figura 2.1. Os levantamentos em questão
foram realizados pela equipe sı́smica 214 da PETROBRAS no setor offshore da bacia, for-
necendo dados sı́smicos marinhos ao longo das linhas sı́smicas bidimensionais destacadas na
figura 2.1. As linhas sı́smicas estão sobrepostas à zona de quebra da plataforma continental e
inı́cio do talude, e totalizam nove linhas, as quais foram cedidas em formato SEGY - formato
padronizado pela Society of Exploration Geophysicists - ao Laboratório de Geofı́sica de Ex-
ploração de Petróleo (LAGEP) do Centro de Pesquisa em Geofı́sica e Geologia (CPGG) da
Universidade Federal da Bahia (UFBA), para serem incorporadas ao projeto de pesquisa que
investiga a qualidade dos dados no talude continental. Das oito linhas destacadas, somente
quatro foram processadas até a etapa de empilhamento e interpretadas, pois apresentaram
qualidade e integridade aceitáveis para os objetivos do trabalho. Devido a este fato, abaixo
serão descritos unicamente os parâmetros de aquisição das linhas envolvidas neste traba-
lho, as quais foram divididas em duas categorias segundo suas respectivas direções: linhas
NE-SW e linhas NW-SE.
As linhas NE-SW são: 214 − 2660; 214 − 2681; 214 − 2700; e 214 − 2720. Destas linhas
apenas as três primeiras integram este trabalho; a linha 214 − 2720 foi eliminada da etapa
de processamento devido à baixa qualidade dos dados e à falta de integridade, uma vez que
os dados em sua maioria apresentavam-se incompletos e muitas vezes altamente ruidosos,
comprometendo informações pertinentes. As linhas NW-SE são: 214 − 2970; 214 − 2980;
214−3020; e 214−3030. As linhas 214−2980, 214−3020 e 214−3030 também não passaram
na seleção das linhas integrantes da etapa de processamento deste trabalho, pelos mesmos
motivos que a linha 214 − 2720; contudo, a linha 214 − 2980 foi fornecida migrada pelo
projeto, e devido a isto, participou da etapa de interpretação. Os parâmetros de aquisição
descritos abaixo foram coletados dos relatórios do observador referentes a cada linha. A
Figura 2.2 exibe uma tabela com os parâmetros de aquisição das linhas processadas neste
trabalho.
A linha 214 − 2660 pertence ao grupo de linhas NE-SW; ela foi construı́da a partir
12
13
Figura 2.1: Localização das linhas construı́das pela equipe sı́smicas 214 da PE-
TROBRAS na bacia do Jequitinhonha, em destaque de branco com
os rótulos de identificação ao lado de cada uma (Modificado ANP e
PETROBRAS)
de 1578 tiros; cada tiro dispunha de 120 canais de recepção sob o arranjo in line offset,
separados entre si de 25 m; a distância da fonte ao receptor mais próximo (afastamento
mı́nimo ou minimum offset) foi de 150 m e o intervalo espacial entre os tiros foi igual
ao afastamento entre os receptores (25 m), o que totalizou aproximadamente 39.4 km de
linha sı́smica, com azimute de 50◦ N. Este arranjo foi acoplado a uma embarcação de 40 m
de comprimento, a qual distava 33, 5 m das fontes; esta embarcação foi responsável pela
movimentação no sentido NE do conjunto fonte-receptores durante a aquisição. As fontes
utilizadas na aquisição foram do tipo canhão de ar (air gun), o qual é um dispositivo de
ar comprimido a alta pressão que emite, mediante explosão, um pulso sı́smico capaz de se
propagar através da água e das formações geológicas e, após a interação com os refletores,
ser registrado nos canais. Após o instante inicial, em que a fonte gera o pulso, os receptores
registraram, em um intervalo de amostragem de 4 ms, a chegada das ondas durante 7 s.
A Figura 2.3 ilustra uma secção da linha 214 − 2660 construı́da a partir da famı́lia de
afastamento comum para o receptor de afastamento mı́nimo.
14
As linhas 214 − 2681 e 214 − 2700, pertencentes à categoria de linhas NE-SW, foram
construı́das sob as mesmas configurações da linha 214 − 2660 - intervalo entre receptores,
número de canais, intervalo entre tiros, afastamento mı́nimo, taxa de amostragem, tempo
de registro, arranjo fonte-receptor, embarcação, tipo de fonte - diferindo apenas no número
de tiros realizados durante a aquisição e sentido de movimentação da embarcação. Para a
linha 214 − 2681 foram realizados 1674 tiros, totalizando aproximadamente 41.8 km de linha
sı́smica no azimute 230◦ N (sentido SW); para linha 214 − 2700 foram realizados 1590 tiros,
totalizando 39.7 km de linha sı́smica no azimute 50◦ N (sentido NE). As Figuras 2.4 e 2.5
ilustram respectivamente secções construı́das a partir da famı́lia de afastamento comum para
os receptores de afastamento mı́nimo, para as linhas 214 − 2681 e 214 − 2700.
mı́nimo (x = 150 m)
Figura 2.4: secção da linha 214−2681 construı́da a partir da famı́lia de afastamento comum para o receptor de afastamento
16
mı́nimo (x = 150 m)
Figura 2.5: secção da linha 214−2700 construı́da a partir da famı́lia de afastamento comum para o receptor de afastamento
17
mı́nimo (x = 150 m)
Figura 2.6: secção da linha 214−2970 construı́da a partir da famı́lia de afastamento comum para o receptor de afastamento
18
mı́nimo (x = 150 m)
Figura 2.7: secção da linha 214−2980 construı́da a partir da famı́lia de afastamento comum para o receptor de afastamento
19
mı́nimo (x = 150 m)
CAPÍTULO 3
20
21
3.1 Geometria
aproximações de sistemas lineares e isotrópicos; por este motivo, o cálculo das coordena-
das do CMP, s é classicamente conhecido como o cálculo das coordenadas dos CDP, s, e esta
consideração tem produzido resultados satisfatórios.
OF F SET = Gx − Sx (3.3)
Figura 3.1: Cálculo do CMP (CDP) e do offset a partir das coordenadas das fontes
e dos receptores; projeção do cdp na superfı́cie em um meio isotrópico
Devido à geometria ser a etapa primordial, ou seja, a base do processamento sı́smico, ela
não pode empolgar o luxo de erros, uma vez que nesta etapa estarão definidas informações
referentes à aquisição, estabelecendo, deste modo, os arranjos e número de tiros utilizados
no levantamento, qualquer espécie de informação que não venha descrever fielmente estes
parâmetros acarretarão em erros que perdurarão nas etapas procedentes do processamento.
geometria nas planilhas do Focus, construiu-se um fluxograma, com módulos do pacote, para
carregar a geometria e gerar um arquivo de saı́da para ser utilizado nas etapas posteriores.
3.2 Edição
Durante a aquisição podem ocorrer diversos problemas que comprometem a qualidade dos
dados. As vibrações corriqueiras do ambiente, algum evento imprevisı́vel que provoque vi-
brações anômalas (um peixe esbarre em um receptor), defeitos ou erros na fabricação ou
montagem dos canais, ruidos elétricos naturais do equipamento de aquisição, baixa intensi-
dade da fonte, dentre outras situações, alteram notoriamente a qualidade dos dados. Traços
ruidosos, sem amplitudes significativas, zerados ou que fujam do padrão dos demais em uma
famı́lia de tiro comum, devem ser identificados e editados. O processo de edição consiste em
eliminar, zerar, omitir ou silenciar os traços, ou parte deles, os quais estejam apresentando
alguma anomalia de caráter descrito acima.
A edição pode ser feita em qualquer parte do processamento, desde que os processos
aplicados ao dado venham resultar em ocasionais ruı́dos. Todavia, classicamente costuma-se
aplicar a edição na etapa do pré-processamento. Os softwares atuais apresentam métodos
interativos para edição, onde pode-se visualizar o dado e identificar rapidamente os traços
indesejados, ou parte deles; o Focus, por exemplo, realiza este tipo de procedimento intera-
tivo.
Foi realizado o silenciamento de parte dos traços nas linhas processadas; estas partes
representavam os registros das ondas diretas e de ruı́dos superficiais, e estavam localizadas
acima dos registros da primeira reflexão, referentes à reflexão primária no fundo do mar;
a figura 3.3 ilustra o processo de silenciamento no Focus. Nas linhas processadas foram
omitidos traços ruidosos, considerados fora do padrão dos demais. Nas linhas 214 − 2660 e
214 − 2681 foram omitidos os traços dos canais 12, 56, 59 e 82; a figura 3.4 exemplifica os
dados de entrada oriundo da etapa de geometria, e os dados de saı́da gerados pela edição
da linha 214 − 2660 para o tiro 1320. A linha 214 − 270 apresentou os traços das famı́lias
de tiro comum no intervalo do tiro 345 ao 482, além dos tiros 525, 1495, 1589, não ı́ntegros
e/ou bastante ruidosos, portanto foram eliminados. Foram omitidos os canais ruidosos 15,
60, 63 e 86 para as demais famı́lias de tiro comum.
Durante a propagação da onda elástica em um meio rochoso, fenômenos fı́sicos atuam pro-
movendo a diminuição da amplitude do sinal sı́smico, ou seja, a atenuação do sinal. Como
o traço sı́smico representa a variação da amplitude com o tempo, se aquela for atenuada,
sua evidência ficará omitida e o dado perderá qualidade. Devido a isso, aplicam-se os ga-
nhos nos dados, ou seja, corrige-se os efeitos naturais de atenuação das amplitudes das ondas
sı́smicas. No caso deste trabalho, vamos nos ater à divergência esférica e à absorção, contudo
é relevante evidenciar que o particionamento de energia nas interfaces durante os eventos de
25
Figura 3.4: Linha 214 − 2660; tiro 1320. À direita está representado o dado de
entrada gerado na etapa de geometria; à esquerda está representado a
saı́da gerada pela etapa de edição.
26
Quando uma fonte de energia puntual gera uma frente de onda tridimensional em um meio
isotrópico e linear, esta frente de onda normalmente assume um formato esférico (Figura
3.5). Considerando o teorema da conservação da energia total de um sistema, e supondo
que não há conversão de energia, é evidente que à medida em que a onda se propaga, o raio
da frente de onda esférica aumenta, conseqüentemente a área e o volume da esfera também
aumentam; todavia, a energia gerada pela fonte e transmitida pela frente de onda permanece
constante e é uniformemente distribuida pela área e pelo volume da esfera, fazendo com que
a densidade de energia diminua; para uma onda harmônica, a energia cinética por unidade
de volume máxima (densidade de energia) é representada por
1
E = ρω 2 A2 (3.4)
2
Foi corrigida a divergênca esférica nas linhas processadas utilizando o módulo GAIN
do Focus. A figura exemplifica o resultado da aplicação do módulo GAIN para o registro do
tiro 1 da linha 214 − 2660.
3.3.2 Absorção
I = I0 · e−ηx (3.7)
Este fenômeno é mais evidente a grandes distâncias da fonte sı́smica, onde o sinal perde
a visibilidade. A absorção também atua sobre as freqüências, uma vez que as frequências mai-
ores possuem maior capacidade de agitar as partı́culas, elas são mais facilmente convertidas
em calor, fazendo com que freqüências menores sejam menos atenuadas e consequentemente
se aprofundem mais no substrato rochoso.
Quando uma fonte de energia gera uma frente de onda sı́smica, esta é considerada como resul-
tante da superposição de diversas ondas; estas por sua vez diferem em termos de amplitude,
fase e freqüência. No levantamento sı́smico, somente freqüências dentro de um determinado
espectro são pertinentes. A determinação deste espectro varia dentre os estudiosos. Segundo
Telford (Telford et al., 1990), as frequências das ondas sı́smicas que englobam eventos de
reflexão concentram-se no intervalo de 15 à 50 Hz. Entretanto é necessário avaliar o espectro
de freqüência contido no dado bruto (não processado) e objetivar o tipo de evento que se
deseja enfocar - reflexões profundas ou rasas, refrações, etc - para então poder aplicar o filtro
no dado. Geralmente, as freqüências mais baixas (menores que 15 Hz) são consideradas
como as ondas superficiais Rayleigh também conhecidas como ground roll, e as freqüências
mais altas (segundo Telford, no caso de eventos de reflexão, maiores que 50 Hz) são tratadas
29
como ruı́dos.
Z ∞
Gν = gt · e−j2πνt (3.9)
−∞
gt = Σν Gν · ej2πνt (3.10)
Gν = Σt gt · e−j2πνt (3.11)
3.4.1 Passa-banda
3.4.2 Rejeita-banda
3.4.3 Corta-baixa
Também conhecido como passa-alta, seu fundamento consiste em eliminar os valores abaixo
de uma freqüência primária, e deixar passar gradativamente os valores acima desta freqüência
até atingir uma segunda freqüência estabelecida, para a partir de então preservar 100% dos
valores. A figura 3.9 ilustra o comportamento do filtro corta-baixa.
31
3.4.4 Corta-alta
Figura 3.11: Filtro passa-banda aplicada pelo módulo FILTER no registro do tiro
1215 da linha 214 − 2660
3.5 Deconvolução
xt = w t ∗ m t ∗ e t (3.13)
Desta vez o pulso foi representado por wt ; mt representa as múltiplas, e et agora representa
a função refletividade da terra excluindo as múltiplas associadas com as reverberações nos
limites da camada de água.
ht ∗ p t = δ t (3.14)
abaixo.
x2 4h2 x2
t2 = + = + t20 (3.16)
V 2 V 2 V 2
a qual descreve uma hipérbole. O termo t0 representa o tempo de percurso para o caso ideal
de offset nulo (x = 0), ou seja, o receptor na mesma coordenada da fonte, e conseqüênte
incidência normal. Excrevendo a equação 3.16 de maneira apropriada e aplicando a expansão
binomial para a primeira ordem, obtemos
h 1 ³ x ´2 i
t = t0 1 + (3.17)
2 V t0
que nos dá o normal moveout (NMO), ou seja, a diferença de tempo de percurso da onda
refletida registrado em dois receptores diferentes, considerando um dos receptores na mesma
coordenada da fonte (x = 0), como se estivesse em um arranjo denominado zero-offset. A
equação abaixo quantifica o NMO
x2
∆tn = t − t0 ≈ (3.18)
2V 2 t0
logo, se aplicarmos a correção NMO e obtivermos uma horizontalização satisfatória nas
hipérboles, significa que foram reconhecidos eventos de reflexão e foi determinado um campo
de velocidades coerente. Segundo Yilmaz (1987), se obtivermos uma sobrecorreção (hipérboles
crescentes), significa que determinamos um campo de baixas velocidades; o análogo ocorre,
ou seja, ao obter uma subcorreção (hipérboles decrescentes) implica que determinou-se um
campo de altas velocidades; idealmente devemos obter, após a correção NMO, as hipérboles
transformadas o mais próximo possı́vel de uma linha horizontal para que possamos reconhe-
cer o evento como uma reflexão.
Para que o cálculo do NMO seja efetivo, deve-se estipular uma famı́lia de CMP - ou
limitar um intervalo de CMP0 s suficientemente pequeno (super gathers) - a qual englobará
todos os traços que possuem mesma coordenada CMP, para que o refletor, o qual, na não
36
Figura 3.12: Janela para escolha dos picks e conseqüente definição das funções
velocidade
A análise de velocidades das linhas processadas foi realizada no Focus a partir das saı́das
geradas na etapas de deconvolução preditiva, no caso das linhas 214 − 2660 e 214 − 2681,
deconvolução do traço, no caso das linhas 214−2700 e 214−2970, e de pré-processamento, no
caso de todas as linhas; a escolha dos picks, para definição das funções velocidade, baseou-
se na identificação das hipérboles de reflexão, na visualização da janela de quantificação
das coerências, e na satisfatoriedade na horizontalização das hipérboles, interpretadas como
reflexões primárias, após a aplicação da correção NMO. Como exemplo temos as figuras 3.12
e 3.13 ilustrando a janela interativa de procedimentos da análise de velocidades no Focus e
o resultado após a aplicação da correção NMO utilizando o módulo VELDEF no CMP 2631
da linha 214 − 2660.
3.7 Empilhamento
O Focus possui o módulo STACK, o qual foi utilizado para realizar o empilhamento nos
dados após a definição do campo de velocidades e aplicação da correção NMO. Foram obtidas
duas secções empilhadas para cada linha processada, seguindo duas estratégias de proces-
samento diferentes; para as linhas 214−2660 e 214−2681 utilizou-se as seguintes estratégias:
Estratégia 1
1. Pré-processamento:
(a) Geometria;
(b) Edição;
(c) Correção de divergência esférica;
(d) Aplicação de ganho automático (AGC);
(e) Filtragem de freqüências.
2. Deconvolução:
3. Análise de Velocidades
4. Correção NMO
5. Empilhamento
Estratégia 2
1. Pré-processamento:
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(a) Geometria;
(b) Edição;
(c) Correção de divergência esférica;
(d) Aplicação de ganho automático (AGC);
2. Análise de Velocidades
3. Correção NMO
4. Empilhamento
Estratégia 3
1. Pré-processamento:
(a) Geometria;
(b) Edição;
(c) Correção de divergência esférica;
(d) Aplicação de ganho automático (AGC);
2. Análise de Velocidades
3. Correção NMO
4. Empilhamento
Para as linhas 214 − 2700 e 214 − 2970 foram utilizadas as estratégias 2 e 3, descritas
acima, e 4, descrita abaixo:
Estratégia 4
1. Pré-processamento:
(a) Geometria;
(b) Edição;
(c) Correção de divergência esférica;
(d) Aplicação de ganho automático (AGC);
(e) Filtragem de freqüências.
41
2. Deconvolução:
3. Análise de Velocidades
4. Correção NMO
5. Empilhamento
Figura 3.24: Secção empilhada da linha 214 − 2700 a partir da estratégia de processamento 3
49
Figura 3.25: Secção empilhada da linha 214 − 2700 a partir da estratégia de processamento 2
50
Figura 3.26: Secção empilhada da linha 214 − 2700 a partir da estratégia de processamento 4
51
Figura 3.27: Secção empilhada da linha 214 − 2970 a partir da estratégia de processamento 3
52
Figura 3.28: Secção empilhada da linha 214 − 2970 a partir da estratégia de processamento 2
53
Figura 3.29: Secção empilhada da linha 214 − 2970 a partir da estratégia de processamento 4
CAPÍTULO 4
Interpretação
Após o empilhamento das linhas foi dado inı́cio à interpretação qualitativa das linhas
selecionadas devido à qualidade dos seus resultados. Assumiu-se que eventos coerentes de-
finidos nas seções empilhadas e migradas, eram reflexões oriundas de uma interface entre
dois meios com impedâncias contrastantes. Um dos aspectos mais importantes nesta inter-
pretação, foi considerar que importantes refletores eram compostos por componentes menores
de reflexão, as quais unidas definiam uma interface individual. Buscou-se construir uma ima-
gem interpretada condizente com o modelo geológico da bacia de Jequitinhonha atualmente
aceito pelos geocientistas, e que se apoiasse nas informações obtidas das linhas processadas
e fornecidas.
Para que uma interpretação seja precisa, o intérprete necessita se familiarizar com
algumas informações pertinentes como mapas e perfis geológicos, perfis de poços, dados
gravimétricos e magnetométricos (potenciais), seções sı́smicas não migradas e migradas no
tempo, análise de velocidades além de outros dados gerados durante o processamento -
como a função refletividade. Como o intuito deste trabalho era simplesmente treinar a
aplicação dos procedimentos realizados durante o processamento e a interpretação dos dados
sı́smicos, realizou-se a interpretação somente com os conhecimentos geológicos contidos na
literatura pesquisada (referenciada no final deste texto), e na avaliação das seções empilhadas
selecionadas, geradas neste trabalho, juntamente com seções migradas fornecidas pelo projeto
Desenvolvimento de Técnicas de Migração Pré-empilhamento para Imageamento sob Quebra
da Plataforma Continental. Informações de poços não foram encontradas.
Utilizou-se o software Corel Draw versões 13.0 e 12.0 para traçar os contornos durante a
interpretação. As seções interpretadas foram as das linhas 214 − 2660, 214 − 2700, 214 − 2970
e 214 − 2980, sendo que somente as três primeiras foram empilhadas durante a etapa de
processamento deste trabalho, contudo, o projeto referido acima tinha disponı́vel as seções
migradas das quatro. As linhas 214 − 2660 e 214 − 2700 são paralelas entre si e interceptam
obliquamente as linhas 214 − 2970 e 214 − 2980, também paralelas entre si. Iniciou-se com
o traçado, em cada seção, das feições mais óbvias, definidas pelas reflexões mais fortes; após
a identificação dos principais refletores, buscou-se estabelecer a continuidade espacial deles
e, em seguida, correlacioná-los com possı́veis zonas de cisalhamento rúptil (falhas normais
54
55
sintéticas e antitéticas ou fraturas) - estas foram identificadas justamente devido às descon-
tinuidades dos refletores. Foram identificados em cada secção, quatro principais refletores
delimitando quatro grandes zonas sismoestratigráficas. Estes refletores foram contornados
cada um com uma cor diferente (laranja, amarelo, verde e azul), enquanto as falhas foram
contornadas com cor vermelha.
em concordância.
Figura 4.5: Modelo ilustrativo expondo, em perspectiva, o relacionamento espacial dos refletores interpretados, assim
como o das zonas de cisalhamento rúptil. As linhas tracejadas em roxo representam as interceções das seções
60
sı́smicas
CAPÍTULO 5
Conclusões
Foi possı́vel perceber que a aplicação da deconvolução do traço (pelas estratégias de pro-
cessamento 1 e 4) aumentou a resolução temporal de alguns refletores; a deconvolução predi-
tiva (estratégia de processamento 1) serviu para atenuar algumas múltiplas de curto perı́odo
na região da plataforma continental; e visivelmente as seções deconvolvidas apresentaram-se
menos ruidosas; todavia, as deconvoluções aplicadas comprometeram as imagens tornando os
eventos de reflexão pouco nı́tidos. A filtragem de freqüências aplicada antes do empilhamento
também deve ter contribuido para o comprometimento destas informações da subsuperfı́cie.
A estratégia de processamento que forneceu a imagem com melhor destaque nos refleto-
res, foi a que realizou o empilhamento sem aplicação de filtros (estratégia de processamento
3). Contudo estas imagens não forneceram uma boa resolução temporal na área sob a pla-
taforma continental, uma vez que os traços apresentaram-se grossos. Para contornar este
efeito, aplicou-se um filtro de freqüências após o empilhamento, o qual aumentou a resolução
dos traços naquela região, porém reduziu um pouco a nitidez das reflexões na zona do talude.
61
62
com as informações geológicas coletadas na literatura, uma vez que a bacia de Jequitinho-
nha formou-se no processo de deriva dos continentes sul-americano e africano, seu arcabouço
estrutural deve conter elementos de deformação rúptil como falhas normais sintéticas e an-
titéticas, além de possı́veis elementos compressionais na parte distal devido a fluxos de massa
pela ação da gravidade, e suas seqüências estratigráficas devem estar depositadas sobre uma
descontinuidade erosional que as coloca em contato com o embasamento pré-cambriano.
Agradecimentos
Agradeço à minha famı́lia, em especial a meu pai, Carlos Geraldo Alves, e à minha
querida mãe, Lêda Regina de Carvalho Costa, por terem me gerado, amado e me criado até
o ponto em que estive pronto para enfrentar este mundo e esta civilização.
Agradeço ao meu irmão, Orion de Carvalho Costa Alves, pela sua fraternidade.
Agradeço à minha companheira, mulher e amiga, Paloma Kali Bitner, pela sua mara-
vilhosa presença e ajuda, e pelo seu amor, carinho e dedicação.
Agradeço a meu orientador Marco Antonio Barsottelli Botelho, pela orientação e pelo
esforço necessário para que esta etapa fosse concluı́da.
Agradeço a Joaquim Lago e Tiago pelas informações sobre as ferramentas dos sistemas
digitais e informatizados e pelo apoio técnico.
Enfim, agradeço à vida, por me manter vivo e com condições de concluir este trabalho.
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Referências Bibliográficas
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