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Agrupamento de Escolas Rio Tinto n.

º 3
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
ESCOLA SECUNDÁRIA DE RIO TINTO
Ficha Formativa – 11º B
GRUPO I
Formação de um novo oceano
A formação recente de uma fratura na crusta terrestre, na região do deserto africano de Afar, perto do Mar
Vermelho, poderá mudar a geografia da zona leste de África. Com base em imagens de satélite captadas antes e
depois do aparecimento da fratura, em setembro de 2005, cientistas britânicos,
norte-americanos e etíopes concluíram que esta atingiu oito metros de profundidade em apenas três semanas, ao
longo dos seus 60 km de comprimento, sendo lentamente preenchida por magma.
Foram as imagens do satélite Envisat da Agência Espacial Europeia (ESA) que permitiram aos cientistas analisar
em primeira-mão a evolução deste fenómeno geológico e constatar a sua rapidez. As observações levaram também
os cientistas a confirmar que as placas tectónicas que constituem a África e a Arábia estão a mover-se devido à
injeção de magma. Este processo iniciou-se há cerca de 30 M.a., quando uma massa de lava se elevou por debaixo
da crusta terrestre e gerou a abertura do Mar Vermelho (figura 1) e levará mais alguns milhões de anos até ficar
concluído.
Os estudos locais referem que a velocidade de movimento da placa africana em relação à placa arábica é de
cerca de 10 mm/ano. Como resultado deste movimento, a longo prazo, o nordeste da Etiópia e da Eritreia – região
conhecida como “corno de África” - irá destacar-se do resto da África e um novo oceano irá surgir nesse local.

III

Falhas Normais
II
I

Magma
A
B

Fig. 1 – Enquadramento tectónico do rifte africano.

1. Refira, de entre os pontos I, II e III, assinalados no esquema da figura 1, quais tenderão a conservar a sua distância
relativa, mantendo-se as forças tectónicas que se fazem sentir na actualidade. Justifique convenientemente a
resposta.

2. A formação do Mar Vermelho, na região oriental de África, ficou a dever-se a processos de __________ oceânica
que conduziram à _________ parcial da Península Arábica do resto do continente africano.
(A) contração […] união (C) expansão […] união
(B) contração […] separação (D) expansão […] separação

3. No deserto africano de Afar, está em formação uma nova fronteira __________ de placas, materializada pela
zona do rifte Este-Africano. Poderá ser aqui que, no futuro, se abrirá um novo ___________ transformando-se a
região do “corno de África” numa ilha.
(A) convergente […] oceano (C) divergente […] oceano
(B) convergente […] continente (D) divergente […] continente

1
4. O enquadramento do rifte africano descrito no texto e na figura 1 pode ser facilmente explicado à luz dos
conhecimentos...
(A) … da teoria da tectónica de placas.
(B) … das teorias catastrofistas.
(C) … da teoria da deriva continental, formulada por Wegener.
(D) … das teorias permanentistas.

GRUPO II
Geologia e geomorfologia do concelho de Idanha-a-Nova
A região de Idanha-a-Nova é dominada pela ocorrência de rochas metamórficas, magmáticas e sedimentares,
estas últimas representadas pelos depósitos de cobertura, como se mostra na Figura 2. Os depósitos de cobertura,
de idade cenozóica, são constituídos por dois grupos de unidades distintas. O grupo inferior corresponde a depósitos
fluviais resultantes da alteração e do desmantelamento de rochas preexistentes. O conjunto superior é consequência
das sucessivas fases de soerguimento da Cordilheira Central Portuguesa, e é formado por depósitos localizados na
base de blocos abatidos devido à presença de falhas. Os terrenos da região formam, genericamente, uma superfície
aplanada, se excetuarmos as cristas quartzíticas do sinclinal de Penha Garcia e os maciços graníticos, de que é
exemplo o inselberg (monte-ilha) de Monsanto. O sinclinal de Penha Garcia, cujo corte transversal está também
representado na Figura 2, apresenta uma direção NO-SE e desenvolve-se em rochas do Ordovícico (488 a 444 M.a.).
Esta estrutura, que se prolonga para Espanha, destaca-se da planície que a cerca. Toda a sequência é rica em
icnofósseis, que se pensa serem pistas de locomoção de trilobites, que obteriam matéria orgânica para a sua
alimentação, escavando e revolvendo os sedimentos, e assim, deixando as impressões dos seus apêndices
locomotores marcados no substrato, tal como está ilustrado no esquema II da figura 2.

1. Explique de que modo a presença de icnofósseis de trilobites nos quartzitos de Penha Garcia, nos permite datar
essas rochas como sendo da Era Paleozóica.

2. As trilobites que deixaram as pistas de locomoção na região de Penha Garcia são fósseis de __________ pois,
viveram num período de tempo relativamente __________.
(A) idade […] curto, apresentando grande dispersão geográfica
(B) ambiente […] longo, apresentando reduzida dispersão geográfica
(C) idade […] curto, apresentando reduzida dispersão geográfica
(D) ambiente […] longo, apresentando grande dispersão geográfica

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3. Os xistos e quartzitos observados na figura 2, são rochas ______ enquanto os arenitos são rochas _______.
(A) magmáticas intrusivas […] magmáticas extrusivas
(B) metamórficas […] sedimentares detríticas
(C) magmáticas intrusivas […] sedimentares biogénicas
(D) metamórficas […] sedimentares quimiogénicas

4. Para a determinação da idade radiométrica dos granitos representados na figura 2, a sua massa deve ser
considerada um sistema ____________ que ____________ a troca de matéria.
(A) aberto […] não permite (C) fechado […] não permite
(B) aberto […] permite (D) fechado […] permite

5. Nos depósitos de idade cenozóica, aplicando o princípio da ____________, os mais antigos são os depósitos
____________ e os mais recentes são os depósitos ____________.
(A) sobreposição […] localizados na base de blocos abatidos devido à presença de falhas […] fluviais
(B) interseção […] localizados na base de blocos abatidos devido à presença de falhas […] fluviais
(C) interseção […] fluviais […] localizados na base de blocos abatidos devido à presença de falhas
(D) sobreposição […] fluviais […] localizados na base de blocos abatidos devido à presença de falhas

6. Tendo em conta o conhecimento dos ambientes geológicos que existem presentemente à superfície da Terra, é
possível determinar...
(A) as condições de formação dos depósitos cenozóicos, de acordo com o Princípio do Catastrofismo.
(B) o ambiente de formação dos estratos resultantes dos depósitos fluviais, de acordo com o Princípio da
Identidade Paleontológica.
(C) a idade absoluta dos depósitos inferiores, de acordo com o Princípio da Sobreposição dos Estratos.
(D) as condições de sedimentogénese que ocorreram no local, de acordo com o Princípio do Atualismo.

7. De acordo com a teoria do ressalto elástico, o abatimento dos blocos devido à presença de falhas, ocorreu
quando ____________ e a energia ____________.
(A) se atingiu o limite de resistência da rocha à deformação […] elástica acumulada se libertou sob a forma de
ondas sísmicas e calor.
(B) o atrito ultrapassou a tensão exercida […] cinética acumulada se libertou sob a forma de um sismo.
(C) se atingiu o limite de resistência da rocha à deformação […] cinética acumulada se libertou sob a forma de
um sismo.
(D) o atrito ultrapassou a tensão exercida […] elástica acumulada se libertou sob a forma de ondas sísmicas e
calor.

8. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstruir a sequência cronológica dos acontecimentos que podem
conduzir à formação de uma rocha sedimentar a partir de uma rocha magmática. [8 pts]
(A) Deposição de materiais sólidos resultantes da alteração de uma rocha magmática.
(B) Diminuição da velocidade da água corrente, conduzindo à perda da capacidade de transporte.
(C) Alteração de uma rocha magmática por ação dos agentes atmosféricos, em especial da água.
(D) Decréscimo do tamanho dos poros devido ao peso dos sedimentos sobrejacentes.
(E) Remoção dos produtos de alteração de uma rocha magmática por ação dos agentes atmosféricos.

GRUPO III
Magnitude sete ameaça Grande Lisboa
O investigador Carlos Cancela Pinto conclui, num estudo recente sobre a região da grande Lisboa (Figura 3), que
“Existem três grandes falhas sísmicas que afetam a região e que são muito provavelmente ativas: a Falha de Vila
Franca de Xira, a Falha do Pinhal Novo e a Falha de Samora Correia – Alcochete”. O geólogo revelou que “foi
calculado o sismo máximo expectável para cada uma das falhas e chegou-se à conclusão que a primeira poderá gerar
um sismo de magnitude 7.06, a segunda de 6.42 e a terceira 6.52”. Para realizar este trabalho foram utilizados dados

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de natureza diversa e com base nos resultados obtidos foram interpretadas novas falhas que “são muito
possivelmente estruturas ativas, pois no registo dos dados de sísmica de reflexão afetam formações geológicas mais
superficiais” refere (Figura 4). A descoberta permitiu “identificar as falhas geológicas capazes de gerar sismos e
destruição e perda de vidas na região da grande Lisboa”, afirma.
Carlos Cancela Pinto adianta que “embora os intervalos de recorrência (o período entre dois sismos na mesma
falha) para sismos de magnitude elevada seja um intervalo longo, pensa-se que a ocorrência de um sismo numa falha
poderá despoletar deformação nas falhas adjacentes”. Essa é uma conclusão, que poderá explicar os vários sismos
destrutivos nos últimos mil anos.
Adaptado de http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52576&op=all

Figura 3 - Mapa do contexto tectónico e localização da área de


estudo.

Figura 4 – As falhas assinaladas a tracejado


indicam falhas prováveis.

1. As afirmações seguintes relacionam-se com o estudo descrito no texto.


1. Os sismos originam-se em ambientes de deformação divergente.
2. As falhas ativas no atual regime de tensão são capazes de gerar sismos.
3. Há possibilidade de ocorrerem sismos de grande intensidade na zona de Lisboa.
Perante os dados podemos afirmar que as afirmações:
tudo (retângulo).
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa.
(B) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa.
(C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

2. Nos vários sismos destrutivos dos últimos mil anos, ocorreu…


(A) rotura de rochas que conduziu à libertação de energia no epicentro.
(B) acumulação de tensões que conduziu à libertação de energia no hipocentro.
(C) rotura de rochas que conduziu à libertação de energia no hipocentro.
(D) acumulação de tensões que conduziu à libertação de energia no epicentro.

3. De acordo com o estudo, a Falha de Vila Franca de Xira poderá gerar um sismo de magnitude 7,06. Este dado
refere-se a um parâmetro _________ e diz respeito __________.
(A) quantitativo […] à energia libertada no foco.
(B) qualitativo […] à energia libertada no foco.
(C) quantitativo […] à tensão acumulada no epicentro.
(D) qualitativo […] à tensão acumulada no epicentro.

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4. A destruição descrita pelos habitantes de uma região onde ocorreu um sismo pode ser avaliada através do
parâmetro…
(A) intensidade sísmica e relaciona-se com a propagação de ondas profundas.
(B) intensidade sísmica e relaciona-se com a propagação de ondas superficiais.
(C) magnitude sísmica e relaciona-se com a propagação de ondas superficiais.
(D) magnitude sísmica e relaciona-se com a propagação de ondas profundas.

5. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de alguns fenómenos envolvidos na


ocorrência de um sismo. Inicie pela letra A.
(A) Acumulação de energia em falhas ativas.
(B) Chegada das ondas internas ao epicentro.
(C) Vibração dos materiais e dispersão da energia sísmica acumulada, em todas as direções.
(D) Movimento brusco dos blocos fraturados, quando ultrapassado o limite de deformação das rochas.
(E) Propagação das ondas superficiais.

6. O estudo referido no texto insere-se no âmbito da neotectónica, ramo da sismologia que estuda os movimentos
recentes das falhas. Explique em que medida as conclusões do investigador Carlos Cancela Pinto podem constituir
um passo importante em estudos de risco sísmico e na compreensão global do fenómeno sísmico.

7. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à sismologia.
(A) As ondas S são assim designadas por se propagarem à superfície. _____
(B) As ondas P provocam alterações acentuadas no volume dos materiais. _____
(C) As ondas Love e Rayleigh são ondas longitudinais. _____
(D) As alterações no volume dos materiais à passagem das ondas S são muito significativas. ____
(E) A zona de sombra resulta da existência de descontinuidade de Gutenberg a separar a crusta do manto. ____
(F) A velocidade de propagação das ondas P não depende da incompressibilidade do meio. ____

8. Faça corresponder a cada uma das letras que identificam contextos tectónicos (Coluna I) um dos números que
identificam os processos geológicos dominantes (Coluna II). [5 pts]

Coluna I Coluna II

A. Divergência placa continental – placa continental ____ 1- Sismos de colapso


B. Convergência placa oceânica – placa oceânica _____ 2- Fraturação da crusta com afundamento dos
blocos centrais
C. Convergência placa oceânica – placa continental _____ 3- Formação de arcos insulares
D. Convergência placa continental – placa continental 4- Contexto tectónico que pode estar associado
à formação de magmas intermédios
____ 5- Vulcanismo intraplaca
E. Cisalhamento de placas oceânicas e/ou continentais 6- Cadeias montanhosas formadas por rochas
predominantemente ácidas
___
7- Ausência de atividade vulcânica

Grupo IV
Paleomagnetismo dos fundos oceânicos

Os desenvolvimentos tecnológicos verificados após a II Grande Guerra Mundial permitiram explorar de uma
forma mais eficaz os fundos oceânicos e obter novos dados sobre a deriva dos continentes. Os principais avanços
científicos foram a descoberta do um campo magnético terrestre, cujo polo norte magnético varia ao longo do

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tempo geológico; a deteção e registo de sismos, em estações sismográficas instaladas por todo o globo e a
cartografia dos fundos oceânicos, com a datação absoluta das rochas.
A figura 5 representa o registo paleomagnético simplificado do fundo do oceano Atlântico, com indicação da
idade de algumas das rochas.

Figura 1

A taxa de expansão varia conforme os fundos oceânicos (tabela I).

Tabela I - Taxa média de expansão do fundo oceânico nos últimos milhões de anos.
Bacia oceânica Taxa de expansão (cm/ano)
Pacífico 4,5
Atlântico Norte 2
Atlântico Sul 1

1. Quando o polo norte magnético está perto do polo sul geográfico origina uma anomalia ____, verificando-se
na atualidade uma anomalia ____.
(A) negativa (…) negativa
(B) positiva (…) negativa
(C) negativa (…) positiva
(D) positiva (…) positiva

2. O fundo oceânico preserva o registo magnético pois os abundantes _____ possuem minerais
magnetizáveis que registam o campo magnético vigente _____ sua formação.
(A) granitos (…) anterior à
(B) basaltos (…) aquando da
(C) granitos (…) aquando da
(D) basaltos (…) anterior à

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3. Os estratos sedimentares mais antigos presentes nas bacias oceânicas devem encontrar-se _____ das
sequências estratigráficas que se encontram mais próximas _____, onde também se encontram as
rochas mais antigas da crusta oceânica, que têm cerca de 180 a 200 M.a.
(A) na base (…) das fossas oceânicas
(B) no topo (…) das fossas oceânicas
(C) na base (…) do rifte
(D) no topo (…) do rifte

4. As placas tectónicas correspondem a fragmentos de _____ rígida que se deslocam por cima da _____.
(A) litosfera (…) crusta oceânica
(B) crusta continental (…) astenosfera
(C) crusta oceânica (…) astenosfera
(D) litosfera (…) astenosfera

5. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
A. Os riftes na região do Pacífico possuem maior atividade que o rifte da dorsal médio-atlântica.
B. A cartografia do paleomagnetismo nos fundos oceânicos permitiu verificar a alternância de anomalias
magnéticas sob a forma de bandas paralelas nas duas margens da dorsal médio-atlântica.
C. A expansão dos fundos oceânicos ocorre ao nível das fossas oceânicas.
D. A maioria dos sismos que ocorrem no fundo do oceano Atlântico podem ser cartografados na banda
magnética mais recente.
E. As rochas da crusta oceânica mais próximas de Portugal continental são mais recentes que as rochas da
crusta oceânica na região do arquipélago dos Açores.
F. Na região dos Açores, ao nível do rifte, o limite é do tipo divergente.
G. As bandas paleomagnéticas devem ser mais largas no fundo marinho do Atlântico Sul.
H. Nos riftes, a maioria dos sismos são gerados próximos da superfície.

6. Mencione como procederia para localizar na figura o rifte da crista médio-atlântica.

7. Uma vasta área dos fundos oceânicos encontra-se coberta com sedimentos, alguns contendo minerais
magnetizáveis, sendo, por isso, suscetíveis às inversões da polaridade do campo magnético terrestre.
Contudo, estes sedimentos não podem ser usados para datação das rochas da crusta oceânica. Apresente
uma explicação para este facto.

Grupo V
Sismos em Portugal

Os sismos são fenómenos com origem natural ou humana, que resultam da libertação súbita de energia
acumulada nas rochas.
A fraturação do material origina a libertação de energia em todas as direções, sob a forma de ondas sísmicas
que ao atingirem a superfície podem causar estragos avultados e perda de vidas humanas.
Em Portugal ocorrem sismos de forma regular, não sendo a maioria sentidos pelas populações. O sismo de
1755, e o tsunami associado, causou a maior destruição de que há registo em Portugal, tendo as vítimas
mortais ascendido a mais de 70 000, segundo estudos mais recentes. Foi um sismo muito forte, com uma
magnitude na ordem dos 8,7.
Em 1980 ocorreu um sismo nos Açores, com epicentro próximo do Faial, com uma magnitude de 7,2, que
causou 60 mortos e grandes prejuízos económicos.
Recentemente, ocorreu no dia 13 de fevereiro de 2013 um sismo com epicentro a NE de Valongo, com uma
magnitude de 3,1. A figura 6 resulta de centenas de inquéritos à população sobre as consequências deste
sismo. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera determinou que o sismo foi originado a 7 km de

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profundidade e que foi sentido com intensidade máxima III/IV (na escala de Mercalli Modificada) na região
epicentral.

Figura 2

1. Com base nos relatos é possível determinar a _____ dos sismos, indicador da _____.
(A) magnitude (…) energia libertada (C) magnitude (…) destruição causada
(B) intensidade (…) destruição causada (D) intensidade (…) energia libertada

2. Com base nos dados, é possível concluir que…


(A) … a intensidade diminui nas regiões mais próximas do epicentro.
(B) … a intensidade é constante, independentemente da distância ao epicentro.
(C) … nas regiões mais afastadas do epicentro, como por exemplo Bragança, o sismo não foi sentido.
(D) … o sismo foi pouco intenso pois ocorreu a profundidades reduzidas.

3. A intensidade sísmica é um valor que _____ com a distância ao epicentro, enquanto que a magnitude é
um valor _____ para um dado sismo.
(A) varia (…) variável (C) não varia (…) fixo
(B) não varia (…) variável (D) varia (…) fixo

4. O sismo de Valongo deverá estar associado…


(A) … à atividade vulcânica. (C) … à atividade tectónica.
(B) … ao abatimento de minas. (D) … ao enchimento de uma barragem.
5. As ondas P distinguem-se das ondas superficiais por…
(A) … a sua velocidade não ser constante.
(B) … serem de grande amplitude.
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(C) … se propagarem apenas em meios sólidos.
(D) … a sua velocidade ser sempre constante.

6. Ordene as letras de A a E de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos responsáveis


pela ocorrência do sismo de Valongo.
A. Sismógrafos em Espanha registam as ondas.
B. As ondas sísmicas atingem o epicentro.
C. Perceção do sismo no Porto.
D. Rutura das rochas a 7 km de profundidade.
E. Propagação das ondas P e S a partir do hipocentro.

7. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A um dos números da coluna B.
Coluna A Coluna B
(a) Propagam-se através do interior da Terra.
(b) São ondas de compressão.
(c) Apresentam reduzida velocidade de propagação e
grande amplitude.
(d) São as que apresentam maior velocidade de
propagação.
(1) Ondas superficiais
(e) Provocam vibração dos materiais apenas na superfície
(2) Ondas P
da Terra.
(3) Ondas P e S
(f) A sua velocidade de propagação é constante.
(g) A velocidade de propagação diminui no núcleo externo
da Terra.
(h) A descontinuidade de Moho é marcada por um
aumento da sua velocidade de propagação de 6,5 km/s
para 8 km/s.

8. A distribuição dos sismos no globo e a sua profundidade não é uniforme. Explique por que motivo os sismos
mais profundos (até 600 km) ocorrem nas fossas oceânicas.

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