Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
de corpos sedimentares
Estudo de casos
Revisão
Renato Deitos
Rui Bender
Editoração
Ponto-e-Vírgula Assessoria Editorial
Capa
Dos autores
(Imageamento com GPR de rochas eólicas da formação Pirambóia
Perminiano Superior da Bacia do Paraná)
A reprodução, ainda que parcial, por qualquer meio, das páginas que compõem este livro,
para uso não-individual, mesmo para fins didáticos, sem autorização escrita do editor,
é ilícita e se constitui numa contrafação danosa à cultura.
Foi feito o depósito legal.
Introdução
Fundamentação teórica
Figura 1.1.1 Hierarquia das heterogeneidades nos depósitos sedimentares com relação às
escalas de campo, reservatório e petrofísica (adaptado de Buchem et al., 1995, e Dreyer, 1993) e
principais agentes de controle (adaptado de Miall, 1996).
Figura 1.1.3 Relações de influência do ambiente deposicional, rocha-fonte e história pós-deposicional sobre os atributos responsáveis pela definição de
propriedades-reservatório em rochas sedimentares clásticas terrígenas (adaptado de Hewitt, 1966).
19
20 GEOMETRIA, ARQUITETURA E HETEROGENEIDADES DE CORPOS SEDIMENTARES - ESTUDO DE CASOS
Figura 1.1.4 (a) Seções de correlações e mapas de distribuição de litofácies como método
auxiliar para visualização da geometria e conectividade nas escalas mega e macro (adaptado de
Harris & Hewitt, 1977) e (b) visualização na escala de reservatório das heterogeneidades relacio-
nadas à continuidade lateral e conectividade das mesmas (macroescala) adaptado de Galloway et
al. (1979).
21
-
13/05/04, 19:33
INTRODUÇÃO
Figura 1.1.5 Variações na composição e seleção granulométrica em função da distância e agentes de transporte e estabilidade dos minerais em condições
superficiais, resultando em diferentes graus de maturidade mineralógica e seleção textural dos constituintes detríticos nos diferentes contextos deposicionais
(adaptado de Zuffa, 1991).
21
22 GEOMETRIA, ARQUITETURA E HETEROGENEIDADES DE CORPOS SEDIMENTARES - ESTUDO DE CASOS
Considerações metodológicas
Considerações finais
geológicos e, assim, a qualquer modelo numérico que possa vir a ser elaborado, seja este aplicável
à exploração ou à explotação.
O projeto GEOARQ, a partir dos conceitos discutidos acima, buscou contribuir para a
aplicação e disseminação de métodos, técnicas e conceitos usuais da Geologia do Petróleo na
pesquisa de outros recursos minerais encontrados em terrenos sedimentares, com as adaptações
necessárias a cada caso. Procurou também preencher uma lacuna e servir como um ponto de
referência para a utilização integrada das disciplinas de estratigrafia, sedimentologia e petrologia
para fins aplicados. Com isso pretendeu interferir na abordagem usualmente utilizada em outras
áreas da Geologia (p. ex.,Hidrogeologia, Geologia do Carvão e Geologia Econômica) bem como
na forma de apresentação de temas vinculados à geologia sedimentar na formação de recursos
humanos em Geologia, em nível de graduação, no Brasil.
Introdução
O entendimento dos depósitos marinhos profundos tem sido um marcante desafio cientí-
fico para a geologia desde o final do século XIX, quando se acreditava que as areias não chegavam
até a região abissal dos oceanos, que seria preenchida apenas por sedimentos argilosos. Os levan-
tamentos feitos pelo navio Challenger no final do século XIX trouxeram grandes descobertas cien-
tíficas e revolucionaram nosso conhecimento dos oceanos. Foi elaborado o primeiro mapa do
fundo marinho, medidas as velocidades e temperaturas de correntes oceânicas, descobertos os
nódulos de manganês e a existência da vida em profundidades consideradas impossíveis pela ciên-
cia da época. Logo após essa viagem, seguiram-se várias expedições de exploração dos oceanos,
que levaram à descoberta dos cânions submarinos, cuja origem suscitou discussão por quase um
século (Normark et al., 1993).
Entre essas expedições iniciais e a década de 1950 ocorreu um grande vácuo no estudo
dos sistemas de águas profundas (Pickering, Hiscott & Hein, 1986). Esta situação começou a
mudar com o trabalho de Kuenen & Migliorini (1950). Antes da década de 1950, a estratigrafia,
dedicada à reconstrução paleoambiental e paleogeográfica de larga escala, e a petrologia sedimentar,
basicamente dedicada à petrografia, trabalhavam de forma independente. Nessa década, porém,
ocorreu a revolução que deu início à sedimentologia moderna, caracterizada pelo estudo dos pro-
cessos (Reading, 1989). A pedra fundamental foi o estudo de Kuenen & Migliorini (1950), que
integraram os dados de campo de Migliorini com os de laboratório de Kuenen, sugerindo que as
camadas com gradação normal, depositadas em contexto marinho profundo, seriam o produto da
deposição de correntes de turbidez. A partir daí, as correntes de turbidez foram também consi-
deradas como os agentes mais prováveis para formar os cânions e transportar grandes volumes
de sedimento para o mar profundo. Com o impacto deste trabalho os geólogos que estudavam o
flysch puderam relacionar um determinado mecanismo de transporte com aqueles depósitos.
Mais do que isso, viram que esses processos atuam nos ambientes modernos ou seja, percebe-
ram que o presente poderia realmente servir de análogo para o passado. Daí em diante muitos
experimentos em flumes foram usados para simular condições e recriar feições observadas nos
sedimentos antigos, focando também a observação e a quantificação dos ambientes modernos.
Esta tendência contagiou toda a sedimentologia.
A seqüência de Bouma
Após o boom da década de 1950, seguiu-se mais de uma década sem qualquer grande
mudança no entendimento dos turbiditos, até que Arnold Bouma, estudando afloramentos de
turbiditos na França em sua tese de doutorado, deduziu o que seria uma sucessão normal de
estruturas sedimentares numa camada ideal de turbidito gradado, que ficou conhecida como a
seqüência de Bouma (Bouma, 1962).
A respeito da seqüência de Bouma, há uma interessante história contada por ele (Bouma,
comunicação pessoal, 2000): Arnold Bouma era um orientando de Kuenen e fazia simulações em
flumes junto com seu orientador. O trabalho era realizado no porão da universidade, secretamente,
já que tais pesquisas não eram muito bem-vistas pelo corpo docente naquela época. A intenção
original da tese de Bouma era estudar os diversos afloramentos de turbiditos da Europa, para
testar a teoria de Kuenen de que todos esses depósitos teriam sido contíguos, gerados por enor-
mes desmoronamentos que afetariam toda a margem do continente europeu. Para Kuenen, a
desconexão dos afloramentos teria ocorrido em função do tectonismo. Bouma iniciou seus estu-
dos pela França, mas os seus orientadores franceses o proibiram de ultrapassar a margem de um
rio em sua área de estudo. Bouma foi obrigado a restringir seus estudos, que inicialmente visavam
a várias partes do continente europeu, dedicando-se apenas aos afloramentos na região de Peira
Cava na França. Na margem oposta do rio trabalhava outro doutorando, que Bouma somente
veio a conhecer no dia em que ambos defenderam suas teses. Perdida a possibilidade de trabalhar
numa escala regional, só restou aumentar o detalhe da pesquisa. Com esses estudos de detalhe
Bouma percebeu que as camadas de turbiditos com gradação normal apresentavam uma sucessão
vertical (ideal) de estruturas sedimentares, que quando completa mostrava uma porção basal
maciça (intervalo Ta), passando a arenitos com laminação paralela (Tb), laminação gerada por
ripples (Tc), hemipelagitos associados aos turbiditos (Td) e, por fim, sedimentos pelágicos bacinais
(Te), depositados com a cessação das correntes de turbidez.
Vários autores buscaram então explicar os mecanismos responsáveis pela seqüência de
Bouma numa camada de turbidito, chegando à conclusão de que esta resultava da desaceleração
de uma corrente de turbidez que depositava os sedimentos diretamente da suspensão, em fases
com ou sem ação conjunta de processos trativos (Fig. 2.5.1).
φ
Divisões de Bouma (1962) Interpretação atual
Lowe (1982) e Mutti (1992)
Fluxos e fluidos
Todos os fluidos possuem uma resistência ao fluxo (viscosidade), que é controlada pela
composição e, em menor grau, pela temperatura. Com o aumento da salinidade e da carga
sedimentar crescem a densidade e a viscosidade da água. O aumento da carga de sedimento
suspenso, especialmente argila, aumenta significativamente a viscosidade da água, que passa então
a se comportar como uma mistura sedimento + água, com poder para mover grandes quantida-
Re = ULr/µ
µ
Figura 2.5.2 Trajetória das partículas em fluxos laminar e turbulento (modificado de Fritz &
Moore, 1988).
Se o sistema é dominado pelas forças viscosas ou possui velocidades muito baixas, então o
fluxo é laminar e o número de Reynolds pequeno (Re < 500). Para sistemas dominados pelas
forças inerciais (velocidades altas em relação à viscosidade), o fluxo é turbulento e o número de
Reynolds grande (Re > 2000). Os sistemas naturais são turbulentos, com uma razão água/sedi-
mento muito alta (muitos grãos finos em suspensão), gerando correntes sujas, túrbidas. Em canais
com baixa rugosidade e com fluxos mais lentos, um delgado intervalo próximo ao fundo caracteri-
za-se por fluxo laminar e constitui a subcamada laminar (laminar sublayer). Com o aumento da
velocidade todo o perfil vertical torna-se turbulento, havendo a destruição da subcamada laminar
(Fritz & Moore, 1988).
dos grãos (Hiscott, 1994). Os fluxos gravitacionais produzem um espectro muito amplo de fácies
sedimentares geneticamente interligadas, que variam desde simples acúmulos de sedimentos as-
sociados a deslizamentos de massa, sem a mínima organização interna, até depósitos sedimentares
formados por correntes de turbidez, com altíssimo grau de organização interna (Carminatti, 1994).
Fluxo de detritos Grãos maiores suportados pela coesão da matriz (yield strength)
Middleton & Hampton (1973) dividiram os FGS (Fig. 2.5.3) em quatro tipos (fluxos de
detritos, correntes de turbidez, fluxos fluidizados e fluxos de grãos) e, em função do grau de
deformação interna, os distinguiram dos escorregamentos (slump) e deslizamentos (slide), divisão
genética esta amplamente aceita e utilizada figura 2.5.4. Nos fluxos naturais é comum que mais
de um mecanismo de suporte dos grãos operem simultaneamente. Além disso, outros mecanis-
mos (p.ex., tração) podem operar nos estágios finais de deposição, produzindo ou modificando
estruturas e texturas dos sedimentos depositados em estágios mais precoces de deposição da
corrente.
Embora conceitualmente importantes, os fluxos de grãos, liquefeitos e fluidizados, não
são aparentemente efetivos em carregar quantidades significativas de sedimentos por longas dis-
tâncias. Estes processos representam condições transientes nos fluxos gravitacionais durante as
fases de iniciação e, particularmente, nos estágios finais de transporte das correntes de turbidez,
imediatamente antes e/ou durante a deposição dessas dispersões sedimentares altamente concen-
tradas (Mutti, 1992).
Esse último aspecto é de suma importância, pois a fábrica resultante pode ou não refletir
o mecanismo de transporte dos grãos. Por exemplo, paraconglomerados de matriz arenosa com
o típico aspecto de depósitos de fluxos de detritos podem ter-se iniciado como correntes de
turbidez de alta densidade. Será através da análise do espectro de fácies geneticamente relaciona-
do, mergulho acima e abaixo, que o sedimentólogo poderá obter evidências para inferir os meca-
nismos deposicionais e de transporte atuantes. Um afloramento só é uma armadilha (Emiliano
Mutti, 2001).
Mais tarde, Lowe (1979; 1982), reavaliando mecanismos de transporte e a reologia dos
FGS, traçou algumas diferenças com relação à proposta de Middleton & Hampton (1973) - ver
figura 2.5.5. A diferença fundamental foi subdividir os fluxos fluidizados em fluxos fluidizados e
liquefeitos, conforme o suporte dos grãos pelos fluidos intersticiais fosse total ou parcial, respec-
tivamente. Ressalte-se, porém, que muitas vezes o aspecto final do depósito não permite a distin-
ção desses dois mecanismos de sustentação, observando-se comumente, em afloramento, as fei-
ções de escape.
O trabalho de Lowe (1979) enfocou os fluxos quanto ao seu comportamento reológico e
mecanismo de transporte dos grãos mais grossos (Figs. 2.5.5 e 2.5.6). Posteriormente, Lowe
(1982) dedicou-se aos mecanismos atuantes no momento da deposição, especialmente para cor-
rentes de turbidez de alta densidade. Este autor advogou que pode haver uma evolução completa
de um fluxo, iniciando como um fluxo coesivo, passando a fluxo de grãos, corrente de turbidez de
alta densidade, fluxos liquefeitos e, por fim, uma corrente de turbidez de baixa densidade (Fig.
2.5.7). A seguir são então descritos de forma mais pormenorizada os principais tipos de fluxos
gravitacionais de sedimentos.
Fluxo liquefeito Suporte parcial pelo escape dos fluidos dos poros
Característica do fluxo
Laminar Turbulento
Tipo
Fluxo fluidizado Corrente de turbidez de baixa densidade
de
Fluxo liquefeito
fluxo
Fluxo de grãos Corrente de turbidez de alta densidade
Figura 2.5.6 Classificação dos diversos tipos de fluxos gravitacionais quanto ao caráter laminar
ou turbulento da corrente (modificado de Lowe, 1979).
Corrente de Corrente
turbidez de de
baixa turbidez
densidade de
alta
densidade
Fluxo
liquefeito
Fluxo de
grãos
Fluxos
coesivos
Figura 2.5.7 Transições possíveis entre diferentes tipos de fluxos ao longo da evolução de um
fluxo gravitacional subaquático (modificado de Lowe, 1982).
Lowe (1979) dividiu os fluxos de detritos em dois tipos: (a) fluxos de detritos não-coesivos
(= fluxos de grãos, ver adiante), nos quais a pressão dispersiva é o mecanismo de suporte domi-
nante, e (b) fluxos de detritos coesivos, para os quais aplicou o termo mudflow, onde a resistência
da matriz e a boiância dominam como mecanismos de suporte. Nas linhas seguintes serão aborda-
dos os debris flows coesivos. Os fluxos de detritos mais arenosos, não-coesivos, serão tratados no
item relativo aos fluxos de grãos.
Fluxos de detritos coesivos (Fig. 2.5.4D) depositam-se por congelamento coesivo, sendo
os depósitos mal selecionados, geralmente maciços, com matriz lamosa ou areno-lamosa, susten-
tando clastos maiores, orientados paralelos ou inclinados em relação ao fluxo. Clastos e fósseis
frágeis são preservados devido ao isolamento e lubrificação da matriz lamosa. A fácies típica é um
lamito seixoso (pebbly mudstone). Grandes blocos salientes (protruding clasts) são comuns na fren-
te e no topo das camadas. A matriz coesiva uma mistura de material síltico-argiloso e fluido
intersticial suporta o peso dos clastos e forma também um filme que lubrifica as irregularidades
na superfície dos grãos, reduzindo o atrito e permitindo que os fluxos de detritos fluam por gran-
des distâncias, mesmo em declives muito suaves. A presença de argila é importante, pois fornece
coesão à matriz que sustenta os clastos maiores. Mesmo teores pequenos de argila (~ 3%) podem
manter as propriedades de sustentação em fluxos de detritos coesivos, os quais, uma vez iniciados,
podem manter-se fluindo em taludes com 1° a 2° de inclinação.
Nos fluxos de detritos coesivos, a interação grão a grão é reduzida pela presença da ma-
triz, e, assim, a pressão dispersiva só pode atuar junto à base de alguns depósitos menos viscosos
onde os clastos maiores decantaram e se aglomeraram (Lowe, 1979; 1982). Depósitos com vários
metros de espessura apresentam algumas vezes a gradação inversa, que resulta do aumento da
resistência da matriz coesiva para o topo da camada, como previsto em experimentos que mos-
tram o aumento da sensibilidade das argilas com o aumento da tensão cisalhante nos fluxos laminares.
A gradação de cauda grossa no topo de fluxos de detritos subaquosos parece resultar da tensão
cisalhante na interface sedimento-água, apesar desta explicação não poder ser aplicada para fluxos
subaéreos. Já a gradação normal é comum em fluxos de detritos menos coesivos, especialmente
na metade superior de cada camada.
O afundamento dos clastos nos fluxos de detritos leva à concentração dos fragmentos
maiores na parte proximal do depósito. Em alguns fluxos se observa uma diminuição paulatina do
tamanho dos clastos com a distância da área-fonte, melhorando também a seleção. Quando a
matriz é menos coesiva, ocorre muito choque entre partículas e os clastos maiores acabam sendo
desintegrados.
Como os fluxos de detritos movem e depositam materiais en masse, seus depósitos não
devem conter estruturas sedimentares produzidas por tração (p.ex., estratificação cruzada). Es-
tas, quando presentes no topo de depósitos de fluxos de detritos, representam apenas o
retrabalhamento destes por fluxos hidrodinâmicos. Como os fluxos de detritos coesivos são
laminares, apresentam pouco poder de erosão do substrato e não apresentam marcas de sola.
Feições desse tipo na base de paraconglomerados arenosos sugerem que esses depósitos tenham
iniciado seu movimento como uma corrente de turbidez de alta densidade, e não como um fluxo
de detritos.
Próximo ao momento da deposição, o fluxo de detritos é laminar, mas pode tornar-se
turbulento, ao acelerar em taludes íngremes e incorporar água, gerando uma corrente de turbidez
(Enos, 1977).
Fluxos liquefeitos
Os fluxos liquefeitos compreendem dispersões muito concentradas de grãos e fluidos,
muitas vezes disparadas por um choque (p.ex., abalo sísmico), onde os grãos são mantidos em
suspensão pela elevada pressão de poro do fluido e seu movimento ascendente. Os fluidos ten-
dem a ser expulsos para cima ao mesmo tempo em que uma chuva de grãos maiores e mais
densos tende a decantar, estabelecendo uma competição entre os grãos que caem e os fluidos que
tentam ascender, o que eleva a pressão de poros até o ponto em que o fluido rompe a barragem
dos grãos e escapa pelos espaços intergranulares. Com uma grande quantidade de fluidos intersticiais
em escape o sedimento comporta-se como um fluido de alta viscosidade, capaz de fluir em taludes
suaves (< 3°). Enquanto houver suficiente aceleração do fluxo (gradiente inclinado) e pressão de
poros elevada, os grãos serão mantidos suspensos pelo fluido intersticial, que busca escapar. O
fluxo perpetua-se apenas enquanto a dispersão é mantida, sendo o material depositado assim que
os grãos se reaproximem e as condições de congelamento friccional sejam alcançadas.
Os depósitos de fluxos liquefeitos são tipicamente maciços, pobremente selecionados e
com feições de escape de fluidos, tais como estruturas em prato, convolução (Fig. 2.5.4H), chami-
nés (Fig. 2.5.4C) e vulcões de areia (Fig. 2.5.4D). Tais condições e depósitos são comumente, mas
não exclusivamente, gerados em correntes de turbidez de alta densidade.
Fluxos de grãos
Nos fluxos de grãos, o sedimento é mantido em suspensão devido às colisões entre os
grãos (pressão dispersiva). Estes fluxos se desenvolvem em areias e cascalhos limpos, sem matriz
argilosa. Sem uma matriz lamosa, a fricção intergranular torna-se muito grande, e esses fluxos só
podem se desenvolver em taludes íngremes, onde o ângulo de resistência inicial (angle of initial
yield) tenha sido excedido. Fluxos de grãos podem ser encontrados em ambientes subaéreos e
subaquosos, em taludes com elevadas inclinações, próximas ao ângulo de repouso, como no caso
dos estratos frontais de dunas. Quando diminui o gradiente, o atrito sobrepuja a movimentação e
o fluxo de grãos se deposita por congelamento friccional.
Depósitos de fluxos de grãos apresentam comumente a gradação inversa (Fig. 2.5.4F),
que pode ser explicada de duas maneiras: 1) como função de um stress dispersivo maior próximo
ao plano de cisalhamento, de modo que partículas maiores são mais intensamente afetadas e
tendem a ser sobrelevadas; 2) por um processo de filtragem cinética caracterizado pela queda dos
grãos menores entre os maiores (peneiramento ou sieving).
Os depósitos de fluxos de grãos são constituídos normalmente por arenitos e conglome-
rados limpos, maciços. Quando associados a dunas, ocorrem na forma de línguas de grãos mais
grossos, com alta inclinação e localmente com gradação inversa. Assim como no caso anterior, os
fluxos de grãos estão comumente, mas não exclusivamente, associados a correntes de turbidez
de alta densidade.
Correntes de turbidez
As correntes de turbidez deslocam-se como um fluxo de alta velocidade e maior densida-
de em meio à água do mar ou de um lago, devido à presença de uma grande quantidade de sólidos
suspensos. O nome corrente de turbidez se originou do aspecto túrbido de torrentes fluviais que
adentravam lagos glaciais, o que foi observado pela primeira vez no lago Geneva já no século XIX
(Forel, 1885 apud Middleton & Hampton, 1973)
As correntes de turbidez são fluxos gravitacionais bipartidos, com uma base laminar, mais
densa, e uma porção superior mais diluída e totalmente turbulenta, sendo geralmente disparadas
por eventos catastróficos de curta duração (p.ex., ondas de tempestade, choques induzidos por
terremotos, falhamentos de sedimentos em taludes íngremes) ou de mais longa duração, tais
como grandes cheias fluviais (Figs. 2.5.4G e H). A presença de finos é importante, pois aumenta a
densidade da corrente e auxilia na geração de turbulência na camada superior do fluxo, agindo
também na lubrificação dos grãos maiores da camada basal, o que permite ao fluxo carregar os
sedimentos mais longe. Ao perder os finos, os choques entre os grãos passam a acontecer, o atrito
aumenta muito e o fluxo desacelera e deposita a carga areno-conglomerática.
Uma corrente de turbidez pode ser subdividida em três partes: a) uma porção frontal
(cabeça), até duas vezes mais espessa que o resto do fluxo, que é seguida por b) uma região
central (corpo), onde o fluxo é aproximadamente uniforme, e finaliza com c) uma zona de rápido
adelgaçamento do fluxo (cauda) figura 2.5.8. A cabeça é uma região de intensa turbulência e
erosão do substrato, formando escavações no substrato, como os turboglifos (flutes) e marcas de
objetos (tool marks). Nesta região mais turbulenta da corrente, as partículas são erguidas e arre-
messadas para trás, em direção à cauda, desenvolvendo uma série de redemoinhos.
Figura 2.5.8 Subdivisão esquemática de uma corrente de turbidez (cabeça, corpo e cauda).
Redemoinhos (wake) se formam atrás da cabeça do fluxo quando da mistura da porção basal da
corrente, que possui maior velocidade (fluxo granular sobrepressurizado), com a água do ambien-
te (modificado de Pickering et al., 1986).
Correntes de turbidez disparadas por cheias sofrem duas acelerações na região monta-
nhosa cortada pelos rios e posteriormente no talude , ao passo que os fluxos hiperpicnais acele-
ram apenas nas encostas das montanhas e normalmente depositam sua carga antes de chegar no
talude e sofrer a aceleração catastrófica e o bulking (Mutti et al., 2002)
Figura 2.5.9 Estágios de sedimentação (S1 a T1) desenvolvidos com a deposição de diferentes
populações de tamanhos de grãos por meio de sucessivas ondas de sedimentação numa corrente
de turbidez desacelerante (modificado de Lowe, 1982).
Cabe aqui detalhar um pouco os carpetes de tração, uma feição comum nos turbiditos,
mas de origem controversa. Os carpetes de tração são desenvolvidos pelo cisalhamento causado
por um fluxo turbulento que se desloca velozmente sobre uma dispersão friccional densa. Lowe
(1982) inferiu que este processo seria importante em fluxos areno-cascalhosos em canais subma-
rinos e cânions. Diferentemente de Lowe (1982), Hiscott (1994) considerou que os carpetes de
tração formados por correntes de turbidez raramente atingiriam espessuras superiores a 5-10
cm. Este autor preferiu usar o termo estratificação espaçada para descrever os níveis paralelos de
grãos mais grossos, que atingem espessuras maiores nos turbiditos, sendo formados em condições
hidrodinâmicas fortemente flutuantes sob ciclos de burst/sweep de redemoinhos potentes que
atingem a base da camada, gerando níveis de gradação inversa, algumas vezes côncavos para o
topo. Independentemente do exato processo que gera os níveis com lâminas paralelas inversa-
mente gradadas, sabe-se que esta feição resulta de correntes de turbidez que desenvolvem fluxos
trativos de altíssimas energia e velocidade.
tal está presente também quando examinamos a vertical de uma corrente de turbidez em suas
partes proximal e mediana, possuindo alta densidade próximo à base e baixa densidade próximo
ao topo (Lowe, 1982). Depósitos de correntes de turbidez arenosas de alta densidade são
freqüentemente retrabalhados por correntes de turbidez de baixa densidade. A porção distal das
correntes de turbidez de alta densidade é normalmente formada por arenitos maciços ou com
estruturas de escape da divisão S3, idênticos à divisão Ta de Bouma. Com a deposição das frações
mais grossas da corrente de alta densidade, restam em suspensão os depósitos mais finos, que se
movem numa corrente de turbidez de baixa densidade, compostos pela população 1. Quando os
depósitos distais da corrente de turbidez de alta densidade (intervalo Ta) são recobertos por
depósitos residuais das correntes de turbidez de baixa densidade, são formados os depósitos clás-
sicos com seqüência de Bouma. Nestes fluxos turbulentos de baixa densidade, a suspensão das
partículas se dá apenas pela turbulência, sem que sejam necessários efeitos de concentração do
fluxo para manter os grãos em suspensão.
Slurry flows
Outro processo presente em fluxos gravitacionais de alta densidade, em condições de
viscosidade do fluxo intermediária entre a de correntes de turbidez de alta densidade e os fluxos
detritos, foi postulado por Lowe & Guy (2000) e Lowe (2000). Estes fluxos, denominados slurry
flows, referem-se a sedimentos arenosos ricos em lama, onde o suporte dos grãos é dado tanto
pela turbulência quanto pela coesão, nesse sentido então muito similares aos fluxos
hiperconcentrados. Os depósitos englobam tanto diamictitos (paraconglomerados de matriz
lamosa), nos quais os clastos maiores decantaram e atingiram a base, até camadas similares a
turbiditos com estruturas trativas e que passam ao topo para camadas arenosas com matriz lamosa.
Haveria pelo menos dois tipos de slurry flows. O primeiro caso é constituído por fluxos
nos quais o efeito coesivo está concentrado numa camada laminar junto à base do leito, abaixo de
um fluxo altamente turbulento, desenvolvendo camadas com alternância de bandas escuras
(lamosas, coesivas) e claras (arenosas, formadas por decantação), nas quais a presença da estrutu-
ra de escape de fluidos em prato é comum. O segundo caso é o de fluxos com um grande gradi-
ente longitudinal entre a cabeça da corrente de turbidez, arenosa e de grãos grossos, e uma
cauda, rica em lama e dominada pela coesão. São formadas camadas com aumento do teor de
lama para o topo, com base arenosa e maciça, depositada da suspensão turbulenta arenosa de alta
densidade, recoberta por níveis escuros ricos em clastos de pelitos, que se desenvolvem a partir
da deposição da cauda lamosa e coesiva do fluxo. Estes fluxos freqüentemente estão associados a
cânions e canais onde correntes de turbidez muito erosivas incorporam muitos fragmentos argilo-
sos do substrato (Donald Lowe, comunicação pessoal, 2000).
Mutti (1992) e Mutti et al. (1999) incorporaram, num só arcabouço preditivo, uma série
de importantes conceitos sobre correntes de turbidez, propostos por vários autores, mas que
estavam desconectados. A proposta é interessante não apenas por significar um avanço no enten-
dimento teórico dos turbiditos, mas também por estar fortemente calcada em dados de campo.
Neste arcabouço genético, a escola do professor Mutti desenvolveu o conceito de que uma
corrente de turbidez é um fluxo bipartido (Fig. 2.5.10) com uma base altamente concentrada e laminar
e topo mais diluído e totalmente turbulento (Sanders, 1965), com vários mecanismos de suporte de
grãos atuando ao longo da evolução de um fluxo (conceito de Middleton & Hampton, 1973), e que estes
mecanismos estão ligados a diferentes populações de tamanhos de grãos, depositadas como ondas de
sedimentação, com repetidos ciclos desacelerantes de tração e suspensão, havendo correntes de turbidez
de alta e baixa densidades (conceitos difundidos por Lowe, 1979; 1982).
Para Mutti, estes fluxos evoluem através de sucessivas transformações de fluxo (idéia
introduzida por Fisher, 1983 Fig. 2.5.11), que levam à segregação paulatina da carga sedimentar.
Neste esquema de fácies, o salto hidráulico (detalhado por Komar, 1971) tem papel fundamental,
pois por meio do salto a corrente ganha um novo fôlego ao passar de trechos confinados para
desconfinados do sistema turbidítico. O salto hidráulico principal separa a zona de transferência,
onde dominam a erosão pronunciada, o bypass de sedimentos, a ocorrência de camadas lenticulares
de conglomerados até arenitos grossos, depositados de correntes de turbidez cascalhosas de alta
densidade, da zona de acumulação de sedimentos, onde dominam superfícies erosivas mais pla-
nas, e as correntes de turbidez arenosas de alta e baixa densidades depositam camadas tabulares
dominantemente arenosas e pelíticas (Fig. 2.5.12). Com o salto hidráulico a corrente recupera sua
energia, sendo reacelerada, segregando as populações de grãos e permitindo o transporte de
areia para posições mais distais do sistema.
Figura 2.5.12 Padrão deposicional ideal para uma corrente de turbidez de alta eficiência (mo-
dificado de Mutti et al., 1999).
O esquema (Figs. 2.5.13 e 2.5.14) é essencialmente genético, sendo útil para o entendi-
mento da evolução das correntes de turbidez no espaço e para a predição de fácies-reservatório.
Cada sistema turbidítico possui seu próprio espectro de fácies, o qual é uma função do mecanis-
mo de detonação das correntes de turbidez, da composição textural original dos fluxos, da distân-
cia que estes viajam em direção ao depocentro da bacia e da fisiografia da região onde os fluxos se
deslocam.
A evolução dos fluxos e as fácies formadas estão sujeitas a todas essas variáveis, produzin-
do, assim, segregações verticais e laterais de fácies de grau variado. Todos os outros fatores sendo
iguais, a distância que um fluxo consegue carregar a fração arenosa parece ser controlada pelo
volume dos fluxos e a quantidade de sedimentos finos que eles carregam em suspensão. Fluxos
sem finos não conseguem desenvolver turbulência suficiente para carrear os sedimentos arenosos
e também possuem alta fricção intergranular na porção basal da corrente, de sorte que a fração
arenosa da porção turbulenta e os grãos grossos e conglomeráticos da camada inercial basal aca-
bam sendo depositados antes do que em fluxos mais ricos em finos e fluido intersticial
sobrepressurizado.
Figura 2.5.13 As nove fácies turbidíticas de uma corrente de turbidez ideal que tenha tido
aceleração suficiente e que dispusesse de todas as populações de tamanho de grão (modificado de
Mutti, 1992).
Figura 2.5.14 Principais processos envolvidos no suporte e mecanismo de deposição das fácies
turbidíticas (modificado de Mutti, 1992).
Transformações de fluxo
Fr = U/(g.L) ½
Fr = U/(g.h) ½
Mutti (1992) propôs um arcabouço com nove fácies (Fig. 2.5.15) principais, que represen-
tam depósitos de fluxos de detritos coesivos que gradualmente se transformam, corrente abaixo,
passando a fluxos hiperconcentrados, e destes em correntes de turbidez de alta e baixa densida-
des, devido a sucessivos saltos hidráulicos e transformações de fluxo (Figs. 2.5.13 e 2.5.14). Em
trabalhos posteriores, Mutti et al. (1994, 1999) sugeriram que a detonação de correntes de turbidez
por cheias catastróficas de sistemas fluviais que drenam montanhas elevadas é um mecanismo mais
efetivo na geração de reservatórios arenosos de águas profundas que os fluxos de detrito gerados
por falhamentos na borda da plataforma (Fig. 2.5.16). A repetição dessas cheias catastróficas po-
deria gerar um maior volume de turbiditos arenosos que os fluxos de detritos associados aos
grandes escorregamentos (slump scars) desenvolvidos no talude. Estes escorregamentos têm uma
menor freqüência que as cheias do sistema fluvial e normalmente afetam a região da borda da
plataforma/talude superior, remobilizando sedimentos geralmente finos, os quais são mais passí-
veis de desenvolver turbiditos finos (TBTs), com baixa razão arenito/folhelho. Normalmente, a
observação de um sistema turbidítico arenoso mostra que as escavações tornam-se menos pro-
fundas e mais rasas para jusante, ocorrendo também uma diminuição do tamanho de grão das
camadas.
Figura 2.5.15 Exemplos de depósitos classificados de acordo com o esquema de Mutti (1992):
(A) F1; (B) F2; (C) F3; (D) F4; (E) F5; (F) (F6); (G) F7; (H) F8; e (I) F9. Afloramentos das bacias do
Itajaí (A, E e I), de Sergipe (B e D); de Alagoas (F, G e H) e do Paraná (C).
0,5 a 2 m
picas da porção proximal de
sistemas turbidíticos gera- ~5 a 10 m
dos por poderosas inunda-
ções fluviais em contexto de
águas rasas: (A) barras
sigmoidais e (B) lobos are-
nosos com hummocky. Mer-
gulho abaixo tais sistemas
podem desenvolver turbi-
1,5 m
O espectro faciológico do arcabouço de Mutti et al. (1999) inclui grupos de fácies organi-
zados em função de quatro distintas populações granulométricas:
de escape dágua e à quantidade de finos contidos no fluxo parental, já que os finos dificultam o
escape de fluidos. Quanto mais rápido o escape de fluidos, mais rapidamente a camada basal
depositará sua carga, devido ao aumento da fricção intergranular. A eficiência do fluxo turbulento
superior está relacionada com a quantidade de energia turbulenta gerada na interface das camadas
granular e turbulenta, que depende da quantidade de finos (areia média até lama) que o fluxo pode
incorporar da camada granular basal por meio das transformações de fluxo e do volume de mate-
rial erodido do substrato pela cabeça do fluxo.
Fluxos altamente eficientes, gerados por fluxos de enorme volume e longa duração, com
grande quantidade de finos, desenvolvem correntes de turbidez sustentadas (sustained turbidity
currents), que segregam as fácies F2 até F8. Fluxos deste tipo podem ser gerados por fluxos
hiperpicnais de longa duração (cheias catastróficas) e por grandes escorregamentos, como o que
desenvolveu turbiditos durante o terremoto de Grand Banks em 1929.
A fácies F2 (B na Fig. 2.5.15) é um paraconglomerado de matriz areno-lamosa, que
comumente apresenta clastos da área-fonte e de pelitos erodidos do substrato na região de talu-
de. Com a mistura progressiva com a água ambiente o debrito da fácies F2 sofre uma diminuição
da viscosidade da matriz, os clastos maiores passam a decantar, separando para o topo uma fração
mais arenosa. Esta fácies de transição entre um paraconglomerado de matriz areno-lamosa e um
ortoconglomerado com clastos imbricados (F3) é a fácies F2-F3, um depósito comum em siste-
mas turbidíticos.
Com uma mistura mais completa com a água ambiente e com o escape dos fluidos basais
a carga cascalhosa é segregada, um fluxo extremamente turbulento é gerado na parte superior da
corrente, tracionando os cascalhos, formando um lag basal, que pode gerar barras de
ortoconglomerados com acresção frontal (fácies F3 C na Fig. 2.5.15). O fluxo continua seu
deslocamento, carregando adiante a população de seixos até areia grossa na camada basal e os
demais grãos na suspensão turbulenta. Com a diminuição da energia sedimentos mais finos serão
depositados sobre o ortoconglomerado F3, e o exame do depósito resultante indicará a ausência
de toda a população arenosa grossa a média entre os conglomerados e os finos. Esta quebra no
tamanho de grão ao longo da vertical caracteriza o bypass da corrente.
Depósitos turbidíticos, com geometria canalizada e que agem como condutos duradou-
ros de sedimentos para águas mais profundas, agindo como zonas de bypass dos sistemas
turbidíticos, são dominados por camadas de base erosiva pronunciada, com depósitos
conglomeráticos das fácies F2 e F3, associados a fácies arenosas grosseiras com feições trativas. A
mera geometria canalizada não indica um canal turbidítico, um elemento que implica também o
bypass dos fluxos (Mutti et al., 1999).
Os sedimentos seixosos e arenosos grossos da carga granular basal serão depositados
como arenitos das fácies F4 ou F6. Com o deslocamento progressivo da corrente poderá ocorrer
o escape total dos fluidos da camada basal, desenvolvendo um fluxo muito turbulento acima. O
atrito cresce, a população de seixos e areia muito grossa perde a sustentação e decanta, sendo
tracionada (cisalhada) ao longo da interface entre o leito que está se formando progressivamente
pela decantação e o fluxo cisalhante turbulento logo acima. Por este processo é formada a fácies
F4 (D na Fig. 2.5.15), caracterizada por arenito muito grosso, seixoso, com laminação plano-
paralela e gradação inversa nas lâminas (carpetes de tração).
Não ocorrendo o escape total dos fluidos da camada basal, o fluxo sobrejacente, menos
turbulento, não consegue tracionar o leito viscoso de areias empapadas por fluidos e finos, resul-
tando na fácies F5 (E na Fig. 2.5.15), um arenito grosso, mal selecionado, maciço ou com estrutu-
ras de escape de fluidos. Depósitos da mesma população que a fácies F5, mas que viajaram mais
corrente abaixo, sofrem a elutriação dos finos e escape mais completo dos fluidos e podem ser
retrabalhados subseqüentemente pelo fluxo turbulento sobrejacente, gerando arenitos grossos a
médios com laminação plano-paralela ou com estratificação cruzada acanalada, algumas vezes
capeadas por ripples de areia grossas. Estes sedimentos pertencem à fácies F6 (F na Fig. 2.5.15) e
têm como feição mais característica a estratificação cruzada desenvolvida pela migração corrente
abaixo de megaripples com alguns decímetros de altura, desenvolvidas por fluxos turbulentos de
longa duração e grande volume. A presença desta fácies pode indicar a ocorrência de fluxos com
grande capacidade de bypass, capazes de transportar grandes volumes de areia mergulho abaixo
da região de transição entre canais e lobos, onde a fácies F6 tipicamente se desenvolve.
Corrente abaixo, na região proximal dos lobos, a fácies mais comum é caracterizada por
carpetes de tração milimétricos, com alternância de lâminas de areia grossa com média/fina. Estes
depósitos caracterizam a fácies F7 (G na Fig. 2.5.15) e são desenvolvidos por fluxos que combi-
nam a tração da carga grossa na base do fluxo, derivada do retrabalhamento de depósitos de
fluxos granulares depositados corrente acima, concomitante com a decantação de areia média e
fina, derivada da suspensão turbulenta acima.
Numa posição ainda mais distal são depositados os arenitos da fácies F8 (H na Fig. 2.5.15),
dominantemente de grão fino e sem estruturas trativas (equivalente ao intervalo Ta de Bouma),
formados por uma chuva de areia da suspensão turbulenta, com grande taxa de decantação de
sedimentos, o que impede o desenvolvimento da tração.
A fácies F9 (I na Fig. 2.5.15) é a mais distal do sistema, formada durante os estágios finais,
depletivos e desacelerantes das correntes de turbidez, sendo caracterizada por depósitos de grão
fino, com seqüência de Bouma incompleta (Tb-e), sem a base arenosa maciça (Ta), cujo
empilhamento constitui a franja dos sistemas turbidíticos. A areia fina é depositada por processos
de tração+decantação, apresentando laminação oblíqua cavalgante (climbing current ripples) e,
com a redução da energia, a lama se deposita por decantação. Em contextos confinados, esta
fácies pode apresentar feições de reflexão, com ripples oblíquas à direção principal do fluxo, e
ponding.
Fluxos de baixa eficiência são originados por escorregamentos de volume limitado ou por
cheias de pequeno volume e curta duração, desenvolvendo fluxos de surto (surge-type). Estes
fluxos de baixa eficiência não produzem uma boa segregação faciológica, mostrando um trato de
fácies acoplado (attached facies tract). A importância da camada superior turbulenta é reduzida,
resultando em sedimentos mal selecionados, que ocupam uma extensão areal bem menor que
aqueles depositados por fluxos de alta eficiência. Tipicamente os depósitos distais e mais finos
desses fluxos são mal desenvolvidos, originando fácies F9b, onde as estruturas trativas são incomuns,
dominando a decantação dos finos. Isto sugere que os fluxos originais possuíam poucos finos ou
não tiveram energia suficiente para incorporar finos pela erosão do substrato. Depósitos das fácies
F6, F7 e F8 também não são comuns nesses fluxos.
Este arcabouço difere do que havia sido anteriormente proposto no esquema original de
Mutti (1992): foi excluída a fácies de debris coesivo muito lamoso (F1). Esses depósitos não apre-
sentavam feições de erosão do substrato, sendo dominantemente lamosos e muito plásticos; com
sua mistura com a água ambiente dificilmente desenvolveriam correntes de turbidez arenosas
expressivas.
Aplicações
Este item dedica-se a uma tentativa de aplicação dos conceitos vistos ao longo deste
capítulo, com uma breve abordagem metodológica do assunto e algumas generalizações para o
estudo das características de reservatórios turbidíticos.
A análise dos reservatórios de um sistema turbidítico passa pela caracterização e com-
preensão de suas fácies constituintes, seus elementos arquiteturais/deposicionais e sua distribui-
ção no espaço. No caso de afloramentos, as diversas fácies estão normalmente bem expostas,
com sua correlação a longa distância e geometria em seção podendo ser examinadas em bacias
com pouca cobertura e estratos mergulhantes, sendo, no entanto, sua geometria em planta muito
especulativa.
Em bacias com densa cobertura de solos e vegetação e baixo mergulho, situação comum
no Brasil, a correlação detalhada dos estratos torna-se um grande desafio. No caso da subsuperfície,
o problema é oposto ao dos afloramentos, sendo mais simples rastrear os principais pacotes e
visualizar sua geometria deposicional em seções e mapas sísmicos, sobretudo de levantamentos
3D, enquanto o espectro de fácies constituintes do sistema é geralmente subamostrado pelos
poços, o que dificulta a correlação rocha-perfil-sísmica e a predição da distribuição espacial das
fácies-reservatório.
A predição de fácies-reservatório pode ter maior sucesso quando esta é tentativamente
feita dentro de um pacote rochoso síncrono. Primeiramente, é importante definir as discordâncias
de base e topo que delimitam a seqüência deposicional de mais alta freqüência que engloba o
sistema turbidítico que estudamos, aplicando a metodologia da estratigrafia de seqüências. Isto
deve ser buscado tanto para os trabalhos em afloramentos quanto para os de subsuperfície. En-
tão, já dentro do sistema turbidítico considerado, tentaremos descobrir como as fácies se relaci-
onam e como estão distribuídas no espaço. Para isso, sugere-se empregar a abordagem
metodológica de Mutti (1992), com a construção dos tratos de fácies, os quais relacionam as
fácies proximais, medianas e distais de um sistema.
lQualidade do reservatório
lRazão arenito/folhelho
lEspessura das camadas
lInterconexão vertical
lEscavação do substrato
lExtensão areal
lTamanho do grão
Canais Lobos
Figura 2.5.17 Qualidade de reservatório numa seção dip ideal de um sistema turbidítico. Mo-
delo baseado em Mutti (1992) e Mutti et al. (1999).
sofrendo uma maior cimentação. Esses níveis, em geral, não constituem barreiras verticais de
permeabilidade, pois têm uma extensão areal restrita.
Depósitos de canal turbidítico podem estar associados a fácies caóticas, sobretudo quan-
do desenvolvidos em contexto de maior declividade dos taludes cortados por cânions. Isto deve
chamar a atenção do geólogo para a possibilidade dos reservatórios estarem segmentados pela
remobilização, o que leva a uma desconexão do reservatório e sua conseqüente redução em área,
resultando em testes de formação de corpos depletivos e com barreiras de permeabilidade em
três direções.
Após essa fase de bypass, durante a qual o canal serviu basicamente como conduto das
correntes de turbidez, depositando apenas as frações mais grossas das correntes, o antigo canal
turbidítico pode ser preenchido com arenitos e pelitos oriundos de fluxos gravitacionais de menor
energia, muitos dos quais mostram maior semelhança com fluxos hiperpicnais do que com cor-
rentes de turbidez verdadeiras. Esses reservatórios são geralmente mais sinuosos, de grão mais
fino, possuem uma maior quantidade de pelitos intercalados e um menor grau de conexão vertical
que os reservatórios de correntes de turbidez. Depósitos de sistemas channel-levee e de barras
em pontal submarinas, desenvolvidos na frente de sistemas deltaicos submetidos a cheias periódi-
cas, podem ser um elemento comum nessa fase.
Para reservatórios de sistemas canalizados, sejam turbidíticos, hiperpicnais ou fluviais,
recomenda-se avaliar a economicidade de efetuar um levantamento sísmico 3D. Esses reservató-
rios podem ter seu aproveitamento incrementado por meio de um bom imageamento sísmico,
que permitirá a melhor locação de poços direcionais de alto ângulo ou horizontais, os quais pro-
piciarão a drenagem de vários canais e a ultrapassagem de inúmeras barreiras de fluxo dentro dos
canais, aumentando a produção por poço.
Diferentemente dos canais, a região dos lobos é caracterizada por reservatórios geral-
mente tabulares, com camadas de arenitos decimétricas a métricas, com espessuras geralmente
na faixa dos 30 cm a 1 m, com grande extensão areal, depositados a partir dos fluxos que ultrapas-
saram a região dos canais e começam a depositar sua carga em fusão da desaceleração. Esta é a
região deposicional principal de um sistema turbidítico.
Na parte proximal, na zona de transição canal-lobo, dominam reservatórios de grão mé-
dio a grosso (fácies F5 e F6), com alta razão arenito/pelito, e algum grau de erosão na base das
camadas, o que permite alguma interconexão vertical. Porém, essa interconexão não é tão eficien-
te quanto a desenvolvida nos canais turbidíticos, pois a turbulência e poder de erosão das corren-
tes nessa região de transição já é menor que nos canais. As correntes que ultrapassam esta região
registram sua passagem pela presença das feições de bypass, marcadas pela presença de muitas
camadas com estratificação cruzada (fácies F6) e feições tipo mud drape scour.
Logo adiante da transição canal-lobo está a região dos lobos propriamente dita, onde as
correntes de turbidez desaceleram e depositam a maior parte da carga arenosa que ainda restou e
que era transportada na camada basal ou estava em turbulência. Os lobos apresentam como gran-
de vantagem a vasta extensão areal dos reservatórios das camadas de arenitos bem selecionados
das fácies F7 e F8. Na parte proximal dos lobos, que possui camadas arenosas mais espessas, pode
ser viável a produção por meio de poços de alto ângulo e até mesmo horizontais, que podem
aumentar significativamente a produção de cada poço.
A desvantagem dos lobos em termos de reservatório é a ocorrência de níveis pelíticos
entre as camadas de arenitos. Cada fluxo desacelera e deposita uma camada arenosa a partir da
porção basal inercial ou da suspensão turbulenta sobrejacente. Algum instante depois se deposita
a fração arenosa mais fina e argilosa, que viajava mais lentamente, em suspensão na porção mais
diluída e menos veloz da corrente de turbidez (fácies F9). Com a cessação da corrente decantam-
se os finos hemipelágicos e pelágicos da bacia. Nessa região dos lobos, a corrente de turbidez já
chega com um menor poder de erosão do substrato, o que resulta em menor possibilidade de
amalgamação entre as camadas arenosas.
Logo adiante, na região da franja turbidítica, são depositadas as frações transportadas pela
corrente de turbidez já depletada da maior parte de sua carga arenosa. A energia e a densidade da
corrente de turbidez são relativamente baixas, e sua desaceleração deposita fácies com seqüência
de Bouma, com arenitos finos e muito finos, que gradam a pelitos. A razão arenito/pelito é baixa,
havendo o domínio dos pelitos. É comum a cimentação parcial ou total das camadas delgadas de
arenitos da região de franja dos turbiditos (fácies F9), devido à expulsão dos cátions dos folhelhos
para dentro das camadas porosas de arenito, durante a diagênese, desenvolvendo então a
cimentação carbonática, sobretudo em reservatórios mais antigos e/ou com soterramento eleva-
do.
Para óleos muito viscosos, essas barreiras pelíticas da região dos lobos e franja podem
dificultar imensamente a recuperação de petróleo por meio da varredura pela água de injeção,
implicando um menor fator de recuperação, o que diminui bastante a lucratividade dos projetos
de produção, já que esses petróleos possuem, também, um menor valor de mercado. Para óleos
leves, condensado e gás, que são fluidos de viscosidade bem inferior à dos petróleos de baixo API
(alta viscosidade), essas barreiras não causam o mesmo grau de dificuldade de desenvolvimento do
reservatório, e o fator de recuperação é, normalmente, bastante superior.
Em reservatórios turbidíticos retrabalhados por correntes de fundo ocorre uma melhor
interconexão vertical entre os arenitos dos lobos. As correntes de fundo, presentes em todas as
bacias oceânicas, possuem freqüentemente uma velocidade suficiente para erodir os finos deposi-
tados no topo de cada camada de turbidito. A atuação repetida das correntes de fundo após os
eventos turbidíticos acabará produzindo reservatórios arenosos com boa amalgamação e
interconexão vertical das camadas (Mutti et al., 1978). Em bacias fechadas, como riftes, bacias de
antepaís e de strike slip, a ocorrência dessas correntes de fundo e seu efeito benéfico sobre a
qualidade dos reservatórios é bastante incomum.
Considerações finais
Agradecimentos
Roberto DÁvila agradece à Petrobras pela autorização para publicação deste capítulo e
aos amigos Saulo Santos, Mário Carminatti e Emiliano Mutti pelas discussões e ensinamentos.
ABOARRAGE, A. M. & LOPES, R. da C., 1986. Projeto borda leste da Bacia do Paraná: integração geológica e avaliação
econômica. Porto Alegre, CPRM, 18 v. (Inédito).
AITKEN, J. F., 1995. Utility of Coal Seams as Genetic Stratigraphic Sequence Boundaries in Nonmarine Basins: An
Example from the Gunnedah Basin, Australia. The American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 79(8): 1179-
1181.
ALBUQUERQUE, L. F. de A., 1990. Estudo paleoambiental da Formação Rio Bonito em uma seção entre as jazidas de
carvão do Iruí e Pantano Grande, Rio Grande do Sul. Acta Geologica Leopoldensia, 13: 113-130.
ALBUQUERQUE, L. F. de A. & LOPES, R. da C., 1990. Estudo paleoambiental da Formação Rio Bonito na região das
jazidas do Leão, Pantano Grande e Nordeste da jazida do Iruí RS: uma análise inicial. Ciência e Natura, 12: 35-39.
ALLEN, J. R. L., 1980. Sand waves: A model of origin and internal structure. Sedimentary Geology, 26 (80): 281-328.
ALLEN, J. R. L., 1983. Studies in fluviatile sedimentation: Bars, Bar complexes and sandstone sheets (low sinousity
braided streams) in the brownstones (I. Devonian) Welse Bordes. Sedimentary Geology, 33: 237-293.
ALLEN, J. E.; BURNS, M. & SARGENT, S. C., 1986. Cataclysms on the Columbia. Portland, Timber Press, 213 p.
ALPAY, O. A, 1972. A pratical approach to defining reservoir heterogeneity. Journal of Petroleum Technology, 7(1972):
841-848.
ALVES, R. G., 1994. Correlação estratigráfica de alta resolução aplicada ao Permiano Inferior da Bacia do Paraná, na região de
Candiota, Rio Grande do Sul. Porto Alegre RS. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul UFRGS. 1 v., 114 p.
ANDRADE Fº, E. L. & SÜFFERT, T., 1984. Projeto carvão na área do arroio Capané, RS: relatório final de pesquisa. Porto
Alegre, DNPM/CPRM, 8 v. (Inédito).
ANDREIS, R. R. & MONTARDO, D. K., 1980. O Grupo Rosário do Sul (Triássico) no Rio Grande do Sul Brasil. In:.
CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 31, Balneário de Camboriú (SC), 1980. Anais..., Balneário de Camboriú,
SBG, 2: 659-673.
ANDREIS, R. R., BOSSI, G. E. & MONTARDO, D. K., 1980. O Grupo Rosário do Sul (Triássico) no Rio Grande do Sul,
Brasil. In:. CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 31, Balneário de Camboriú (SC), 1980. Anais, Balneário de
Camboriú, SBG, 2: 659-673.
ANNAH, A. P., 1988. Application of Ground Penetrating Radar to Stope Location in Cobalt, Ontario. In: STEPHENS, M.,
1994. Architectural Elements analysis whitin the Kayena Formation (Lower Jurassic ) using ground-probing radar
and sedimentological profiling, Southwestern Colorado. Sedimentary Geology, 90: 179-211.
APPI, C. J., 1991. Análise estratigráfica da seção metassedimentar do Grupo Itajaí no Estado de Santa Catarina. Rio de
Janeiro, RJ. Dissertação de Mestrado Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, 119
p.
APPI, C. J.; DAVILA, R. S. F. & VIANA, A. R. 2000 Deep-water sedimentation: technological challenges for the next
millennium. INTERNATIONAL GEOLOGICAL CONGRESS, 31, Rio de Janeiro, Abstracts, 2000. Rio de Janeiro,
Petrobras/ANP/ABGP. (CD-ROM).
APPI, C. J. & SOUZA CRUZ, C. E., 1990. Estratigrafia de seqüências na Bacia do Itajaí. In: Congr. Bras. Geol., 36,
Anais..., Natal, SBG, 1: 93-106.
ARAÚJO, C. V.; CAZZULO-KLEPZIG, M. & ALVES, R. G., 1985. Caracterização petrográfica e palinológica de car-
vões da jazida carbonífera do Iruí, RS, Brasil. In: SIMPÓSIO SUL-BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 2, Florianópolis,
1985, Anais..., Florianópolis, SBG. 1: 449-460.
ARAÚJO, L. M., FRANÇA, A. B. & POTTER, P. E., 1995. Aqüífero gigante do Mercosul no Brasil, Argentina, Paraguai e
Uruguai. Mapa hidrogeológico das formações Botucatu, Pirambóia, Rosário do Sul, Buena Vista, Misiones e Tacuarembó.
UFPR-PETROBRAS, 16 p. c/anexos.
ARMELENTI, G., GARCIA, A J. V. & GÓMEZ-PERÉZ, I., 2001. Petrological Study of Rift Sediments from the Sergipe-
Alagoas Basin: Implications for Reservoir geology and Hydrocarbon Exploration. CASP South Atlantic Report # 29,
Syn-rift deposition in NE Brazil (Internal Report).
AYTKEN, J. F. 1995. Utility of Coal Seams as Genetic Stratigraphic Sequence Boundaries in Nonmarine Basins: An
Example from the Gunnedah Basin, Australia: Discussion. The American Association of Petroleum Geologists Bulletin,
79(8): 1179-1181.
BAGNOLD, R. A. 1962. Autosuspension of suspended sediment. Royal Geological Society of London, Proceedings, 265(A):
315 - 319.
BARBERENA, M. C., ARAÚJO. D. C., LAVINA, E. L. 1985a. Late Permian and Triassic tetrapods of southern Brazil.
National Geographic Research, l (1): 5-20.
BARBERENA, M. C., ARAÚJO, D. C., LAVINA, E. L. & AZEVEDO, S. A., 1985b. O estado atual do conhecimento sobre
os tetrápodos permianos e triássicos do Brasil Meridional. In: Congresso Brasileiro de Paleontologia, 8, 1985, Rio de
Janeiro. Coletânea de Trabalhos Paleontológicos, Rio de Janeiro, MME-DNPM. 27(2): 21-8.
BARBERENA, M. C., ARAÚJO, D. C., LAVINA, E. L. & FACCINI, U. F., 1991. The evidence for close paleofaunistic
affinity between South America and Africa, as indicated by Late Permian and Triassic tetrapods. In: International
Gondwana Symposium, 7, São Paulo, 1991. Proceedings, São Paulo, IGCP/UNESCO, p. 455-467.
BASEI, M. A. S., 1985. O Cinturão Dom Feliciano em Santa Catarina. São Paulo SP. Tese de Doutoramento. Universidade
Federal de São Paulo USP, 196 p.
BASEI, M. A. S., KAWASHITA, K. & SIGA JR, O., 1987. Idade, características litoestratigráficas e estruturais do Grupo
Itajaí. Simpósio Sul-Brasileiro de Geologia, 3, Curitiba,1987. Curitiba, SBG/Núcleo Paraná, 1: 93-106.
BECKEL, J., 1992. Evolução geotectônica da Bacia do Camaquã, RS - proposta de classificação dentro de um conceito
mobilista. Workshop sobre as bacias molássicas brasilianas, São Leopoldo, 1992. Boletim de resumos expandidos, São
Leopoldo, PPGEO/UNISINOS, 1: 1-5.
BENAN, C. A. A. & KOCUREK, G., 2000. Catastrophic flooding of an aeolian dune field: Jurassic Entrada and Todilto
Formations, Ghost Ranch, New Mexico, USA. Sedimentology, 47: 1059-1080.
BEST, M. G., 1982. Petrographic techniques. In: BEST, M. G. Igneous and Metamorphic Petrology. 1 ed. New York: W. H.
Freeman, p. 596-598.
BHATTACHARYA, J. P., 1993. The expression and interpretation of marine flooding surfaces and erosional surfaces in
core; examples from the Upper Cretaceous Dunvegan Formation, Alberta foreland basin, Canada. Special Publications
of the International Association of Sedimentologists, 18: 125-160.
BLAKEY, R. C.; HAVHOLM, K. G.; JONES, L. S., 1996. Stratigraphyc analysis of eolian interactions with marine and
fluvial deposits, Middle Jurassic Page Sandstone and Carmel Formation, Colorado Plateau, USA. Journal of Sedimentary
Research, 66: 324-342.
BLOCH, S. & McGOVEN, J. H. , 1994. Influence of depositional environment on reservoir quality prediction. In. Wilson,
M. D. ed., 1994. Reservoir quality assessment and prediction in clastic rocks. SEPM (Short Course 30), 41-57.
BLUM, M., KOCUREK, G., SWEZEY, C., DEYNOUX, M., LANCASTER, N., PRICE, D. M. AND PION, J. C., 1998.
Quaternary wadi, lacustrine, aeolian depositional cycles and sequences, Chott Rharsa basin, southern Tunisia. In:
ALSHARHAN, A. S., GLENNIE, K., WHITTLE, G. L. AND KENDALL, C. G. S. T. C., Quaternary deserts and climate
change. International Conference on Quaternary deserts and climate change. Balkema, Rotterdam, Proceedings, 1:
539-552.
BOHACS, K. & SUTER, J., 1997. Sequence Sratigraphic Distribution of Coaly Rocks: Fundamental Controls and Paralic
Examples. The American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 81(10): 1612-1639.
BORTOLUZZI, C. A.; PICCOLI, A. E. M.; BOSSI, G. E.; SOMMER, M. G.; TOIGO, M. M.; PONS, M; E. H.; WOLF, M.;
SILVA, Z. C. C. da., 1978. Pesquisa geológica na bacia carbonífera de Santa Catarina. Pesquisas, 11: 33-192.
BORTOLUZZI, C. A.; PICCOLI, A. E. M.; CORRÊA DA SILVA, Z. C.; CAZZULO-KLEPZIG, M.; BOSSI, G. E.; ANDREIS,
R. R., 1980. Estudo geológico da Bacia Carbonífera de Gravataí-Morungava. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
GEOLOGIA, 31, Balneário Camboriú 1980. Anais. Balneário Camburiú, SBG, 1: 157 - 174.
BORTOLUZZI, C. A.; PICCOLI, A. E. M.; SILVA, Z. C. C. da ; CAZZULO-KLEPZIG, M.; BOSSI, G. E.; ANDREIS, R. R.,
1980. Estudo geológico da bacia carbonífera de Gravataí-Morungava. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLO-
GIA, 31, Bal. Camboriú, 1980. Anais. Bal. Camburiú, SBG, 1: 157 174.
BOSSI, G. E.; ANDREIS, R. R. & VIEIRA, R., 1983. Algumas considerações sobre os ciclos fluviais da Formação Rio
Bonito, Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisas, 15: 44-65.
BOTELHO, M. A. B. & ARAÚJO, F. F. S., 1996. Emprego de radar para detecção de fraturas em corpos graníticos. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 39, Salvador, 1996. Anais, Salvador, SBG, 2: 391-393.
BOUMA, A. H. 1962. Sedimentology of some flysch deposits. Amsterdam, Elsevier, 168 p.
BOUMA, A. H. 2000 Coarse-grained and fine-grained turbidite systems as end member models: applicability and
dangers. Marine and Petroleum Geology, 17: 137-143.
BOUMA, A. H.; NORMARK, W. R. & BARNES, N. E. 1985a. Submarine fans and related turbidite systems. New York,
Springer-Verlag. 351 p.
BOUMA, A. H.; NORMARK, W. R. & BARNES, N. E., 1985b, COMFAN: Needs and initial results. In: BOUMA, A. H.;
NORMARK, W. R. & BARNES, N. E (eds.). Submarine fans and related turbidite systems. Nova Iorque, Springer-
Verlag, p. 7-11.
BRISTOW, C., 1995. Facies analysis in the Lower Greensand using ground-penetrating radar. Journal of Geological Society,
152: 591-598.
BRODZIKOWSKI, K. & VAN LOON, A. J. 1991. Glacigenic sediments. Amsterdam, Elsevier. (Developments in
Sedimentology, 49), 674 p.
BRUHN, C. H. L. & MORAES, M. A. S., 1988. Geometria e heterogeneidades internas de reservatórios turbidíticos:
caracterização pela integração afloramento-subsuperfície. Seminário de Geologia e Desenvolvimento de Reserva-
tório da Petrobras, 3, Salvador, 1988. Anais , Salvador, PETROBRAS, p. 330-343.
BRUNNER, C. A. ; NORMARK, W. R.; ZUFFA, G. G. & SERRA, F., 1999. Deep-sea sedimentary record of the late
Wisconsin cataclysmic floods from the Columbia River. Geology, 27(5): 463-466.
BUCHEM, F. S. P. van; Boer, P. L. de & Mc Cave, J. P. 1995. The Organic Carbon Distribution in Mesozoic Marine
Sediments and the Influence of Orbial Climatic Cycles (England and the Western North Atlantic). In: Huc, A Y (ed)
Paleogeography, Paleoclimate and Surce Rocks, AAPG, 40, 303 - 335.
BUCK, S. G. & MINTER, W. E. L. 1985 Placer Formation by fluvial degradation of an alluvial fan sequence: the Proterozoic
Carbon Leader placer, Witwatersrand Supergroup, South Africa. J. Geol. Soc. London. 142: 757-764.
BYRNES, A. P., 1994. Empirical methods of reservoir quality prediction. In. Wilson, M. D. ed., 1994. Reservoir quality
assessment and prediction in clastic rocks. SEPM (Short Course 30) 9-21.
CAMPBELL, K. J. 1999. Deepwater geohazards: How significant are they? The Leading Edge, 04: 514-519.
CAMPOS, H. C. N. S. 1999. Modelación conceptual y matemática del Acuífero Guaraní, Cono Sur. Mapa hidrogeológico
do Aqüífero Guarani. Acta Geológica Leopoldensia, 23(4): 3-50.
CAPDEVILA, R.; ARNDT, N.; LETENDRE, J. & SAUVAGE, J. F. 1999. Diamonds in volcanoclastic komatiite French
Guiana. Nature, 399(1999): 456-458.
CARMINATTI, M. 1994. Fluxos gravitacionais de sedimentos e turbiditos. I° Seminário de interpretação exploratória, Rio
de Janeiro. PETROBRAS/DEPEX (Relatório interno), p. 135-140.
CHANDLER, M. A.; KOCUREK, G.; GOGGIN, D. J.; LAKE, L. W. 1989. Effects of stratigraphy heterogeneity on permeability
in eolian sandstone sequence, Page Sandstone, Northern Arizona. Bulletin of the American Association of Petroleum
Geologists, 73, 658-668.
CHAVES, H. A. F.; DELLA FÁVERA, J. C.; MEDEIROS, M. A. M.; PEREIRA, S. D. 1994., Eventos cíclicos no Permiano
das áreas de Candiota (RS) e Figueira-Sapopema (PR), Bacia do Paraná. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLO-
GIA, 38, Balneário Camboriú, 1994. Boletim de Resumos Expandidos, Balneário Camboriú: SBG. 1: 594-595.
CHEMALE Jr., F.; PAIM P. S. G.; ROSA, A. A. S. & LIMA, E. F., 1997. Projeto Evolução Tectono-sedimentar da Bacia do Itajaí
SC. Porto Alegre, CENPES/SUPEP/FAURGS. (Relatório Interno), 105 p.
CITRONI, S. B., 1993. Ambientes deposicionais e significado geotectônico da sedimentação do Grupo Itajaí SC. São Paulo,
SP. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo.
CLEMMENSEN, L. B., 1989. Preservation of interdraa and plinth deposits by lateral migration of large linear draas
(Lower Permian Yellow Sands, northeast England). Sedimentary Geology, 65: 139-151.
CLEMMENSEN, L. B. & HEGNER, J., 1991. Eolian sequence and erg dynamics: the Permian Corrie Sandstones, Scotland.
J. Sed. Petrol, 61: 768-774.
CLEMMENSEN, L. B.; OLSEN, H.; BLAKEY, R. C., 1989. Erg-margin deposits in the Lower Jurassic Moenave Formation
and Wingate Sandstone, south Utah. Bull. Geol. Soc. Am., 101: 759-773.
CORRÊA DA SILVA, Z. C., 1978. Observações sobre o Grupo Tubarão no Rio Grande do Sul com especial destaque à
estratigrafia da Formação Itararé. Pesquisas, 9: 9-61.
CORRÊA DA SILVA, Z. C., 1991. The Formation of Coal Deposits in South Brazil. In: ULBRICH, H. & ROCHA CAM-
POS, A. C. Gondwana Seven Proceedings of the Seventh International Gondwana Symposium. São Paulo, USP, p. 233-
252.
COWIE, J. W. & BASSET, M. G. 1989. Global Stratigraphic Chart. Episodes 12(2): (Suplement)
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. 1979. Projeto Iruí-Butiá Bloco Leão Antracito. BRASIL. Ministé-
rio das Minas e Energia. Porto Alegre, 3 v. (Inédito).
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. 1981. Programa carvão energético do Rio Grande do Sul: serviços
executados até dezembro de 1981. BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Porto Alegre, 8 v. (Inédito).
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. 1981. Projeto Iruí-Butiá Bloco Leão Sapropelito: informações
complementares. BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Porto Alegre, 4 v. (Inédito).
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. 1983a. Projeto São Sepé Bloco Durasnal: relatório final de
pesquisa. BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Porto Alegre, CPRM, 1 v. (Inédito).
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. 1983b. Projeto São Sepé Bloco Durasnal Oeste: relatório final de
pesquisa. BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Porto Alegre: CPRM, 3 v. (Inédito).
CPRM Serviço Geológico do Brasil. 1994. Mapa hidrogeológico da Folha de Santa Maria, 1:100.000. Programa de Levan-
tamentos Geológicos Básicos. Projeto Mapas de Previsão de Recursos Hídricos Subterrâneos SUREG-PA.
CRABOUGH, M.; KOCUREK, G., 1993. Entrada Sandstones: an example of a wet aeolian system. In: Pye, K. (ed..). The
dynamics and environmental context of aeolian sedimentary systems. Geological Society Special Publication, 72: 103-
126.
CRABOUGH, M.; KOCUREK, G., 1998. Continental sequence stratigraphy of a wet aeolian system: a key to relative
sea-level change. In: K. Shanley & P. McCabe (eds.) Relative role of Eustasy, Climate and Tectonism in Continental Rocks.
SEPM (Spec. Publ. 59), p. 213-228.
CUNHA R. da C., 1990. Estudo paleoambiental da Formação Rio Bonito na jazida do Leão, RS: uma análise inicial. Acta
Geologica Leopoldensia, 13: 91-112.
DAVILA, R. S. F. 1999b. Fluxos hiperconcentrados em sistemas fluviais. Rio de Janeiro, Petrobras. II Simpósio de Turbiditos,
5p. (relatório interno).
DAVILA, R. S. F.; MEDEIROS, R. A. & CARMINATTI, M. 1995. Arenito Lapa (Grupo Itararé, Bacia do Paraná): exemplo
de vale inciso glacial. In: Simpósio de Cronoestratigrafia da Bacia do Paraná, 2º, Porto Alegre, 1995. Boletim de
resumos Expandidos..., Porto Alegre, ILEA-UFRGS, 1:57-60.
DAVILA, R. S. F., 1999a Análise de fácies e estratigrafia física do Arenito Lapa, Grupo Itararé, Bacia do Paraná, Brasil. Porto
Alegre RS. Dissertação de Mestrado. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS,
349 p.
DAVILA, R. S. F.; MARTINS, F. A. L.; ARIENTI, L. M.; SANTOS, S. F.; VOELCKER, H. E.; CRUZ, F. E. G. DA; GUIRRO,
A. C. & SESSEGOLO, L. A. F. 2001. A sedimentologia aplicada aos projetos exploratórios: um novo método para
interpretação de sistemas deposicionais siliciclásticos de águas profundas. Natal, Petrobras, III Seminário de Inter-
pretação Exploratória, 10 p. (Relatório interno).
DAVILA, R. S. F.; CADDAH, L. F. G. & GRASSI, A. A., 1994. Reconstrução paleoambiental de uma seção do paleógeno
da Bacia de Campos, uma contribuição com base no estudo de traços fósseis. In: Congresso Brasileiro de Paleontologia,
13, São Leopoldo, 1994. Anais..., São Leopoldo, SBP, 1(17): 15-28
DA ROSA, A. A. S., PIMENTEL, N. L. V. & FACCINI, U. F., 2003. Paleoweathering, carbonate precipitation and vertebrate
preservation in the alluvial deposits of the middle to upper Triassic of Santa Maria, RS, southern Brazil. Latin-
American Congress of Sedimentology, 3, Belém/PA, Brazil, 2003. Abstract, Belém/PA, Brazil, International Association
of Sedimentologists/Museu Emílio Goeldi/UFPA. 1: 47-49.
DAEMON, R. F. & QUADROS, L. P., 1970. Bioestratigrafia do neopaleozóico da Bacia do Paraná. In: Cong. Bras. Geol.,
24, Brasília, 1970. Anais, Brasília, SBG, 1: 359-412.
DALRYMPLE, R. W., 1992. Tidal Depositional Systems. In: WALKER, R. G. & JAMES, N. P.; (eds.). 1992. Facies Models:
response to sea level change. Ontario, Canada, Geological Association of Canada. 409 p.
DALRYMPLE, R. W.; ZAITLIN, B. A. & BOYD, R., 1992. Estuarine Facies Models: conceptual basis and stratigraphic
implications. Journal of Sedimentary Petrology, 62 (6): 1130-1146.
DAMUTH, J. E.; FLOOD, R. D.; KOWSMANN, R. O.; BELDERSON, R. H. & GORINI, M. A. 1988. Anatomy and growth
pattern of Amazon Deep-sea Fan as revealed by long-range side-san sonar (GLORIA) and high-resolution seismic
studies. Bulletin of the American Association of Petroleum Geologists, 72: 885-911.
DAVIS, J. L. & ANNAH, A. P., 1989. Ground Penetrating Radar for High-Resolution Mapping of Soil and Rock Stratigraphy.
Geophysical Prospecting, 37: 531-551.
DE ROS, L. F., 1996. Compositional Controls on Sandstone Diagenesis. Acta Universitatis Upsaliensis, 24 p. (Comprehensive
Summaries of Uppsala Dissertations from the Faculty of Science and Technology 198)
DE ROS, L. F.; MORAD, S. & PAIM, P. S. G., 1994. The role of dentrital composition and climate on diagenisis evolution
of continental molasses:evidence from the Cambro-Ordovician Guaritas Sequence, southern Brazil. Sedimentary
Geology, 92: 197-228.
DE ROS, L. F., SOMMER, M. G. & TOMAZELLI, L. J., 1999. Moldes de cristais de gipsita como pseudofósseis no Arenito
Botucatu, RS. Pesquisas, 25(2): 21-27.
DELANEY, P. J. V. & GOÑI, J., 1963. Correlação preliminar entre as formações gonduânicas do Uruguai e Rio Grande do
Sul. Boletim Paranaense de Geografia, 8/9: 1-21.
DELLA FÁVERA, J. C., 1984. Eventos de sedimentação episódica nas bacias brasileiras. Uma contribuição para atestar o
caráter pontuado no registro sedimentar. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, XXXIII, Anais, Rio de
Janeiro. SBG.
DELLA FÁVERA, J. C.; CHAVES, H. A . F.; AZEVEDO-SOARES, H. L.; COSTA, I. de S. A.; FERNANDEZ, J. E. R.;
ALBUQUERQUE, K. R. M.; CARREIRO, L. C.; OLIVEIRA, M. E. T. de. 1996. Geologia do distrito carbonífero de Santa
Catarina. Rio de Janeiro: UERJ/ CPRM (Relatório Interno 101).
DELLA FÁVERA, J. C.; CHAVES, H. A . F.; MEDEIROS, M. A . M.; MÜLLER, E. P. ; RIBEIRO, J. A . P.; ANTONIOLI, L.;
SILVA, M. C. da; RODRIGUES, T. L. das N. 1995. Geologia do distrito carbonífero de Santa Catarina. Rio de Janeiro:
UERJ/CPRM (Relatório Interno 4º Curso de Projetos de Análises de Bacias).
DELLA FÁVERA, J. C.; CHAVES, H. A . F.; CARVALHO, B. C. M. C.; SILVA, G. B. D. da.; MARQUES, M. V.; FREITAS,
M.; CHRISPIM, S. J., 1997. Integração geológica das áreas de Recreio, Guaíba e paleovale de Mariana-Pimentel, Bacia do
Paraná, Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro: UERJ/CPRM (Relatório Interno), 210 p.
DELLA FÁVERA, J. C.; CHAVES, H. A. F.; PEREIRA, E.; CÂMARA FILHO, L. M.; MEDEIROS, M. A. M., 1992. Geologia
da área de Candiota, Bacia do Paraná, Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro: UERJ/CPRM (Relatório Interno), 68 p.
DELLA FÁVERA, J. C.; CHAVES, H. A. F.; PEREIRA, E.; MEDEIROS, M. A. M.; CÂMARA FILHO, L. M., 1994. Evolução
geológica da seqüência permocarbonífera da região de Candiota, RS , Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
PALEONTOLOGIA, 13, São Leopoldo, 1994. Anais... São Leopoldo, SBP, 17 (39): 235-246 (Publicação especial da
Acta Geologica Leopoldensia)
DELLA FÁVERA, J. C.; MEDEIROS, H. A . F.; PEREIRA, E.; BERGAMASCHI, S.; REIS, C. C.; LIMA Fo., M. F. de L.;
PEREIRA, S. D., 1993. Geologia da área de Figueira-Sapopema. Rio de Janeiro, UERJ (Relatório Interno), 89 p.
DICKINSON, W. R. & SUCZEK, C. A ., 1979. Plate tectonics and sandstone compositions. Amer. Assoc. Petroleum Geol.
Bull., 63: 2164-2182.
DICKINSON, R; HARBAUGH,D.W.; SALLER,A.H.; HELLER, P.L. & SNYDER, W. S., 1983. Detrital modes of upper
Paleozoic sandstones derived from Antler Orogen in Nevada; implications for nature of Antler Orogeny SO. American
Journal of Science. 283 (6) 481-509.
DIESSEL, C. F. K., 1992. Coal-bearing depositional systems. Berlin, Springer-Verlag, 721 p.
DNPM/CPRM Departamento Nacional da Produção Mineral/Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. 1981.
Programa Carvão Energético do Rio Grande do Sul: serviços executados até dezembro de 1981. BRASIL. Ministério das
Minas e Energia, Porto Alegre, 8 v. (Inédito).
DREYER, T., 1993. Geometry and facies of large-scale flow units in fluvial dominated fan-delta-front sequences from
ASHTON, M., (ed), Advances in Reservoir Geology. Geol. Society Special Publication, 69: 135-174.
DUTRA, E. B., 1926. Reconhecimento topográfico e geológico no Estado de Santa Catarina, Brasil. DNPM/SGM (Boletim
21), p. 31-56.
EHRLICH, R., BOWERS, M. C., RIGGERT, V. L. & PRINCE, C. M. 1997. Detecting permeability gradients in sandstone
complexes Quantifying the effect of diagenesis on fabric. In: J. A. Kupecs, J. Gluyas & S. Bloch (eds.), 1997.
Reservoir quality prediction in sandstones and carbonates. Tulsa, AAPG (Memoir 69), p. 103-114.
ELIAS, A. R. D., 1999. Estratigrafia de seqüências e proveniência das rochas eopermianas da Bacia do Paraná na Região
Centro-Oeste do Rio Grande do Sul, Brasil. São Leopoldo, RS. Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo,
Dissertação de Mestrado, 2 v., 182 p.
ELLIOTT, T. 1981. Siliciclastic Shorelines In: READING, H. G. (ed.). Sedimentary Environments and Facies.1 ed. Londres,
Blackwell Scientific Publications, p. 155-188.
ENOS, P. 1977. Flow regimes in debris flow. Sedimentology, 24: 133-142.
ESCHARD, R., LEMOUZY, P., BACCHIANA, C., DESAUBLIAUX, G., PARPANT, J. & SMART, B., 1998. Combining
Sequence Stratigraphy, Geostatistical Simulation, and Production Data for Modeling a Fluvial Reservoir in the Chaunoy
Field (Triassic, France). AAPG Bulletin, 82(4): 545-568.
ESCHNER, T. B. & KOCUREK, G. 1988. Origins of relief along contacts between eolian sandstones and overlying
marine strata. AAPG Bull., 72: 932-943.
ETGETON, V. R., 1997. Aplicação de conceitos de estratigrafia de seqüências ao intervalo Permiano-Eotriássico da Bacia do
Paraná na Região Nordeste do Rio Grande do Sul Brasil. Porto Alegre. Dissertação de Mestrado. Universidade
Federal do Rio Grande do Sul UFRGS, 137 p.
FACCINI, U. F. 1989. O Permo-Triássico do Rio Grande do Sul: uma análise do ponto de vista das seqüências deposicionais.
Porto Alegre RS. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS, 2 v.,133 p.( 28
figs., Anexo I, 12 figs.).
FACCINI, U. F., 2000. Estratigrafia do Permotriássico do Rio Grande do Sul: estilos deposicionais versus espaço de acomoda-
ção. Porto Alegre, Tese de Doutorado, PPGEO-UFRGS, 2 v, 322 p. (Documentação Anexa, 23 figs.)
FACCINI, U. F. & PAIM, P. S. G., 2001. Estratigrafia de seqüências em depósitos continentais. In: H. J. SEVERIANO
RIBEIRO (ed.): Estratigrafia de seqüências fundamentos e aplicações, São Leopoldo, Editora UNISINOS, p. 341-
390.
FACCINI, U. F., GARCIA, A. J. V., LAVINA, E. L. C., SUSZCZYNSKI, A. M. & ZERFASS, H. 1999. Geometry, architecture
and porosity distribution in Triassic sandstones in Southern Paraná Basin, Brazil: porous aquifer potential in Mercosul
context. Reunião Anual da SBPC, 51, Porto Alegre, 1999. Anais, Porto Alegre, SBPC (A.33-022; CD-ROM).
FACCINI, U. F., PAIM, P. S. G., NETTO, R. G. & NOWATZKI, C. H., 1989. A seqüência deposicional Botucatu (RS). In:
Congresso Brasileiro de Paleontologia, 11, Curitiba, 1989. SBP. Curitiba. Anais, Curitiba, SBP. 1: 183-194.
FACCINI, U. F.; LAVINA, E. L. C.; ZERFASS, H. & GARCIA, A. J. V. 1998. Stratigraphic framework of the Permian-
Triassic sequences in the southern Paraná Basin, Brazil. Annual Conference of IGCP Project 381, South Atlantic
Mesozoic Correlations (SAMC III), 3, Comodoro Rivadavia, Argentina 1998. Contributions, Comodoro Rivadavia,
SAMC Project/IGCP 381 (ISSN 15140784), p. 16-18
FACCINI, U. F., ZERFASS, H. & GARCIA, A. J. V. 1998. The Upper Permian-Triassic stratigraphy and petrologic approach
of the SE Pananá Basin, Southern Brazil: depositional styles versus base level changes. Epicontinental Triassic International
Symposium. Germany, Halle. 9: 21-23
FERREIRA, J. A. F.; SÜFERT, T. & SANTOS, A. P., 1978. Projeto Carvão no Rio Grande do Sul: relatório final. Porto Alegre:
DNPM/CPRM. (Inédito).16 v.
FISHER, R. V. 1983. Flow transformations in sediment gravity flows. Geology, 11: 273-274.
FISHER, W. L. & BROWN, Jr., L. F., 1984. Clastic depositional system a genetic approach to facies analysis. Annotated
Outline and Bibliography. Bureau of Economic Geology. The University of Texas, p. 1-211.
FOLK, R. L. 1968. Petrology of Sedimentary Rocks, Austin, Texas, Hemphills Pub., 107 p.
FOREL, F.-A., 1885. Les ravins sous-lacustres des fleuves glaciaires. Comptes rendus de lAcadémie des Sciences de Paris,
16: 725-728.
FOWLER, M. L., YOUNG, M. A ., MADDEN, M. P. & COLE, E. L. 1999. The role of reservoir characterization in the
reservoir management process (as reflected in the Department of Energys Reservoir management Demonstration
Program). In: R. SCHATZINGER AND J. JORDAN (eds.), 1999. Reservoir Characterization-Recent Advances, Tulsa,
AAPG (Memoir 71), p. 3-18.
FRAGOSO CESAR, A. R. S.; LAVINA, L. E.; PAIM, P. S. G. & FACCINI, U. F. 1984. A antefossa molássica do Cinturão
Dom Feliciano no Escudo do Rio Grande do Sul. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 33, Rio de Janeiro,
1984. Anais, Rio de Janeiro, SBG, 7: 3272-3283.
FRAGOSO CESAR, A. R. S.; MACHADO, R.; SAYEG, H. S.; FAMBRINI, G. L. 1992. Bacias orogênicas do ciclo brasiliano
no Rio Grande do Sul e Uruguai. workshop sobre as bacias molássicas brasilianas, 1, São Leopoldo, 1992. Boletim de
resumos expandidos, São Leopoldo, PPGEO/UNISINOS, p. 47-53.
FRANKE, M. R. & LAMAS DA SILVA, V. J. 1975. Projeto Especial: Fatores que condicionam a porosidade e permeabilidade
dos arenitos. SEGEL-Supervisão de Projetos Especiais, PETROBRAS, 57 p.
FREDERIKSEN, K. S.; CLEMMENSEN, L. B. & LAWAETZ, H. S., 1998. Sequence architecture and cyclicity in Permian
desert deposits, Brodick Beds, Arran, Scotland. J. Geol. Soc. London, 155: 677-683.
FRITZ, W. J. & MOORE, J. M. 1988. Basics of Physical Stratigraphy and Sedimentation. New York, John Wiley & Sons, 371
p.
FRYBERGER, S. G., 1993. A Review of aeolian bounding surfaces, with examples from the Permian Minnelusa Formation,
USA. In: North, C. P. and Prosser, D. J. (eds.) Characterization of Fluvial and Aeolian Reservoirs, Geological Society of
London Special Publication, 73: 167-197.
FRYBERGER, S. G.; SCHENK, C. J. & KRYSTINIK, K. L., 1988. Stokes surfaces and the effects of near-surface groundwater-
table on eolian deposition. Sedimentology, 35: 21-41.
GALLOWAY, W. E. 1986. Reservoir Facies Architeture of Microtidal Barrier Systems. The American Association of Petroleum
Geologists Bulletin, 70(7): 787-808.
GALLOWAY, W. E. 1989. Genetic stratigraphy sequences in basin analysis I: architectural and genesis of flooding-surface
bounded depositional units. The American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 73(2): 125-142.
GALLOWAY, W. E. 1998. Siliciclastic Slope and Base-of-Slope Depositional Systems: Component Facies, Stratigraphic
Architecture, and classification. The American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 82(4): 569-595
GALLOWAY, W. E. & DUTTON, S.P. 1979. Seismic Stratigraphic analysis of intracratonic basin sandstone reservoirs.
Tulsa, Geological Society Special Publication, 1: 65-81.
GALLOWAY, W. E.; FINLEY, R. J. & HENRY, C. D. 1979. South Texas uraniun province, geologic perspective. Bur. Econ.
Geol. Univ. Texas, Austin (Guidebook), 18 p.
GALLOWAY, W. E. & HOBDAY, D. K. 1983. Terrigenous clastic Depositional Systems. Heidelbuy, Springer Verlag, 489 p.
GARCIA, A. J. V. 1992. Estratigrafia, sedimetação e diagênese dos arenitos da Formação Serraria, Cretáceo inferior da Bacia
Sergipe Alagoas, Nordeste do Brasil. Porto Alegre, Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Geociências,
UFRGS, 1 v., 305 p. (documentação anexa, 2 v.)
GARCIA, A. J. V., FACCINI, U. F., LAVINA, E. L. C., SUSZCZYNSKI, A. M. & ZERFASS, H. 1999. Geometry, architecture
and porosity distribution in Triassic sandstones in Southern Paraná Basin, Brazil: porous aquifer potential in Mercosul
context. In: GSA ANNUAL MEETING, Denver, Colorado, USA, 1999. Abstract, Denver, Colorado (USA), Geological
Society of America, p. 350.
GARCIA, A. J. V., MORAD, S.; DE ROS L. F. & AL-AASSM, I. S. 1998. Palaeogeographical, palaeoclimatic and burial
history controls on the diagenetic evolution of reservoir sandstones: evidence from the Lower cretaceous Serraria
Sandstone in the Sergipe Alagoas Basin, NE, Brazil. Spec. Public. Int. Ass. Sediment. 26: 107-140.
GARCIA, A. J. V., PAIM, P. S. G.; LOPES, R. DA C.; FACCINI, U. F. & LAVINA, E. L. C. 2003. Caracterização de reserva-
tórios: uma análise comparada. In: Paim, P.S.G.; U. F. Faccini & R. G. Netto (eds) Geometria, arquitetura e
heterogeneidades de corpos sedimentares: estudo de casos. Editora Unisinos. São Leopoldo, RS.
GAWTHORPE, R. L. COLLIER, R. E. L.; ALEXANDER, J.; LENDER, M. E BRIDGE, J. S. 1993. Ground Penetrating
Radar: application to sandbody geometry and heterogeneity studies In: BRISTOW, C., 1995. Facies Analysis in the
Lower Greensand using ground-penetrating radar. Journal of the Geological Society, 152: 595.
GEORGE, G. T & BERRY, J. K. 1993. A new lithostratigraphic and depositional model for the Upper Rotliegend of the
UK southern North Sea. In: North, C. P. and Prosser, J. D. (eds.) Characterization of Fluvial and Aeolian Reservoirs,
The Geological Society of London (Special Publication), 73: 291-319.
GIARDIN, A. & FACCINI, U. F., 2002. Heterogeneidades faciológicas e hidroestratigrafia do Aqüífero Guarani na Região
Central do Rio Grande do Sul: abordagem metodológica e resultados preliminares. In: CONGRESSO BRASILEIRO
DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, 12. Florianópolis, 2002. Anais, Florianópolis, ABAS, 16 p. (CD-ROM).
GOMES, A. J. P., 2002. Carvão do Brasil turfa agrícola: geologia, meio ambiente e participação estratégica na produção de
eletricidade no sul do Brasil. Porto Alegre: Governo do Estado do Rio Grande do Sul, 164 p.
GONÇALVES, A. R. L.; SANTOS, M. A. A. & LORANDI, R. 1990. Estudo faciológico do Supergrupo Tubarão na Região da
Barrocada (Cachoeira do Sul - RS). Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, Monografia apresentada ao
Curso de Aperfeiçoamento em Terrenos Sedimentares, 1 v.
GOODWIN, P. W. & ANDERSON, E. J., 1985. Punctuated Aggradational Cycles. Journal of Geology, 93: 515-533.
GORDON JR., M., 1947. Classificação das formações gondwânicas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Notas
Preliminares e Estudos, DNPM, 38, p. 1-20.
GRADZINSKI, R. JERZYKIEWICZ, T. 1974. Dinosaur- and mammal-bearing aeolian and associated deposits of the Upper
Cretaceousin the Gobi Desert (Mongolia). Sedimentary Geology, 12: 249-278.
GRUAU, G; MARTIN, H. LEVEQUE, B. CAPDEVILA, R. & MAROT, A., 1985. Rb-Sr and Sm-Nd geochronology of lower
Proterozoic granite-greenstone terrains in French Guyana, South America. Precambrian Research, 30: 63-80.
GUST, D. A; BIDDLE, K. T.; PHELPS, D. W. & ULIANA, M. A. ,1985. Associated Middle to Late Jurassic volcanism and
extension in southern South America. Tectonophysics, 116: 223-253.
HADLER-JACOBSEN, F.; JOHNSON, S. D.; KRISTENSEN, J. B.; ASHTON, N. & LERVIK, K. S., 2000. Subsurface
lithology prediction in deep-water depositional systems present and future. In: APPI, C. J.; DAVILA, R. S. F. &
VIANA, A. R., 2000. Deep-water sedimentation: technological challenges for the next millennium. INTERNATIONAL
GEOLOGICAL CONGRESS, 31, Rio de Janeiro, 2000. Abstracts, Rio de Janeiro, Petrobras/ANP/ABGP, 1: p. 85-96.
HAMPSON, G.; STOLLHOFEN, H.; FLINT, S. 1999. A sequence stratigraphic model for the Lower Coal Measures
(Upper Carboniferous) of the Ruhr district, north-west Germany. Sedimentology, 46(6): 1199-1231.
HARMS, J. C.; SOUTHARD, J. B. & WALKER, R. G. 1982. Structures and Sequences in Clastic Rocks. Calgary, SEPM
(Short Course N. 9), 249 p. (Lecture Notes).
HARMS, J. C., SOUTHARD, J. B., SPEARING, D. R. & WALKER, R. G. 1975. Depositional environments as interpreted
from primary sedimentary structures and stratification sequences. Soc. Econ. Paleont. Mineral. (Short course nº2),
161 p.
HARTMANN, L. A.; POCHER, C. C. & REMUS, M. V. D. 2000. Evolução das rochas metamórficas do Rio Grande do Sul.
In: HOLZ, M. & DE ROS, L. F. (eds). Geologia do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, CIGO/UFRGS, p. 79-118.
HARRIS, D. G. & HEWITT, C. H. 1977. Synergism in reservoir management The geologic perspective. Journal of
Petroleum Tecnology, 77: 761-770.
HAVHOLM, K. G. & KOCUREK, G. 1994. Factors controlling aeolian sequence stratigraphy: clues from super bounding
surface features in the Middle Jurassic Page Sandstone. Sedimentology, 41: 913-934.
HAVHOLM, K. G.; BLAKEY, R. C.; CAPPS, M.; JONES, L. S.; KING, D. D.; KOCUREK, G. 1993. Aeolian genetic
stratigraphy: an example from the Middle Jurassic Page Sandstone, Colorado Plateau. In: Pye, K. and Lancaster, N.
(eds.), Aeolian Sediments: Ancient and Modern. Spec. Publs. Int. Ass. Sediment., 16: 87-107.
HEEZEN, B. C. & HOLLISTER, C. D. 1971. The face of the Deep. New York, Oxford University Press, 659 p.
HEIN, F. J. & WALKER, R. G. 1982. The Cambro-Ordovician Cap Enragé Formation, Québec, Canada: conglomeratic
deposits of a braided submarine channel with terraces. Sedimentology, 29: 309-329.
HERRIES, R.D. 1993. Contrasting styles of fluvial-aeolian interaction at a downwind erg margin: Jurassic Kayenta-Navajo
Transition, Northeastern Arizona, USA. In: North, C. P. and Prosser, J. D. (eds.), Characterization of Fluvial and
Aeolian Reservoirs, Geological Society of London Special Publication, 73: 199-218.
HEWARD, A. P. 1981. A Review of Wave-Dominated Clastic Shoreline Deposits. Earth Science Reviews, 17: 223-276.
HEWARD, A. P. 1991. Inside Auk The anatomy of an aeolian reservoir. The three-dimensional facies architecture of
terrigenous clastic sediments and its implications for hydrocarbon discovery and recovery. Soc. Econ. Paleont. Miner.,
Concepts Sediment. Paleont., 3: 44-56.
HEWITT, C. H. 1966. How geology can help engineer your reservoirs. The Oil Gas Journal Technology, 14(11): 171-78.
HISCOTT, R. H. 1994. Traction-carpet stratification in turbidites fact or fiction? Journal of Sedimentary Research, A64(2):
204-208.
HOLZ, M. & CARLUCCI, R., 2000. Litoestratigrafia, estratigrafia de seqüências e evolução paleofisiográfica da zona de
borda da Bacia do Paraná no Rio Grande do Sul durante o Eopermiano. In: HOLZ, M. & DE ROS, L. F. Geologia do
Rio Grande do Sul. Porto Alegre, CIGO/UFRGS, p. 303-321.
HOLZ, M., 1995. O intervalo gonduânico basal (Eopermiano) da Bacia do Paraná na Região Nordeste do Rio Grande do Sul
um exercício de estratigrafia. Porto Alegre (RS). Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, 2 v., 250 p.
HOLZ, M., 1999. Early Permian sequence stratigraphy and the palaeophysiographic evolution of the Paraná Basin
southernmost Brazil. Journal of South America Earth Science, 29(1): 51-61.
HOLZ, M. & DIAS-FLOR, M.A. 1984. Análise estratigráfica da Formação Rio Bonito (Permiano inferior) na área de
Cachoeira do Sul RS. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 33, Rio de Janeiro, 1984. Anais, Rio de
Janeiro, SBG, p. 993-1006.
HOUTHUYS, R. & GULLENTOPS, F. 1988. Tidal transverse bars building up a longitudinal sand body (Middle Eocene,
Belgium). In: BOER, P. L. de; GELDER, A. van; NIO, S. D. (eds.). Tide-influenced Sedimentary Environments and
Facies. Dordrecht:, D. Reidel, p. 153-166.
HOWELL, J. A. & MOUNTNEY. N. P. 1997. Climatic cyclicity and accommodation space in arid to semi-arid depositional
systems: an example from the Rotliegend Group of the Southern North Sea. In: Ziegler, K., Turner, P. and Daines, S.
R. (eds.). Petroleum Geology of the Southern North Sea: Future Potential. London, Geological Society Special Publication,
123: 63-86.
HAVHOLM, k. g. & KOCUREK, G. 1988. A preliminary study of the dinamics of a modern draa, Algodones, southeastern
California, USA. Sedimentology, 35: 649-669.
HUGGENBERGER, P. & AIGNER, T., 1999. Introduction tom the special issue on aquifer-sedimentology: problems,
perspectives and modern approaches. Sedimentary Geology, 129: 179-186.
HUNTER, R. E., 1977a. Basic types of stratification in small eolian dunes. Sedimentology, 24: 361-87.
HUNTER, R. E., 1977b. Terminology of cross-stratified sedimentary layers and climbing-ripples structures. Journal of
Sedimentary Petrology, 47(2): 697-706.
IRMEN, A. P. & VONDRA, C. F. 2000. Aeolian sediments in lower to middle (?) Triassic rocks of central Wyoming.
Sediment. Geol., 132: 69-88.
JACKSON, R. G.1975. Hierarchical attributes and a unifrying model of bed forms composed of cohersionless material
and produced by shearing flow. Geological Society of America Bulletin, 86: 1523-1533.
JOHNSON, H. D. 1981. Shallow siliciclastic seas. In: READING, H. G. (ed.). Sedimentary Environments and Facies. 1 ed.
Londres, Blackwell Scientific Publications, p. 205-58.
JONES, L. S.; BLAKEY, R. C. 1998. Eolian-fluvial interactions in the Page Sandstone (Middle Jurassic) in south-central
Utah, USA a case study of erg-margin process. Sedimentary Geology, 109: 181-198.
KAUL, P. F. T. 1976. Projeto Brusque Serra do Taboleiro, Brasil. Porto Alegre, Convênio DNPM/CPRM (Relatório Interno),
165 p.
KETZER, J. M. M. 1997. Cronoestratigrafia das unidades gonduânicas preservadas sobre o Escudo Sul-Rio-Grandense (For-
mação Caneleiras), Porto Alegre RS. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFRGS, 215 p.
KNELLER, B. C. & BRANNEY, M. J. 1995. Sustained high-density turbidity currents and the deposition of thick massive
sands. Sedimentology, 42: 607-616.
KOCUREK, G. 1986. Origins of low-angle stratification in aeolian deposits. In: Nickling, W. G. (ed.). Aeolian Geomorphology.
Boston, MA, Allen & Unwin, p. 177-193. (Proceedings of 11th Annual Binghamton Geomorphology Symposium)
KOCUREK, G. 1988. First-order and super bounding surfaces in eolian sequences bounding surfaces revisited.
Sedimentary Geology, 56: 193-206.
KOCUREK, G. 1991. Interpretation of ancient eolian sand dunes. Annu. Rev. Earth Planet. Sci., 19: 43-75.
KOCUREK, G., 1996. Desert aeolian systems. In: Reading, H. G (ed.), Sedimentary environments: processes, facies and
stratigraphy. Oxford, Blackwell Science, p. 125-153.
KOCUREK, G. 1999. The aeolian rock record. In: Goudie, A.; Livingtone, I. (eds.). Aeolian Environments, Sediments and
Landforms, John Wiley & Sons, New York, p. 239-259.
KOCUREK, G. & HAVHOLM, K. G. 1993. Eolian sequence stratigraphy a conceptual framework. In: Weimer, P. &
Posamentier, H. W. (eds.). Siliciclastic sequence stratigraphy: recent developments and aplications.Soc. Econ. Paleont.
Miner. (Special publication), 52: 393-409.
KOCUREK, G. & HUNTER, R. E. 1986. Origin od polygonal fractures in sand, uppermost Navajo and Page Sandstones,
Page, Arizona. J. Sediment. Petrol., 56: 895-904.
KOCUREK, G. & LANCASTER, N. 1999. Aeolian system sediment state: theory and Mojave Desert Kelso dune field
example. Sedimentology, 46: 05-515.
KOCUREK, G. & NIELSON, J. 1986. Conditions favourable for the formation of warm-climate aeolian sand sheet.
Sedimentology, 33: 95-816.
KOCUREK, G.; KNIGHT, J.; HAVHOLM, K. 1991. Outcrop and semi-regional three-dimensional architecture and
reconstruction of a portion of the eolian Page Sandstone (Jurassic). In: Miall, A. D. and Tyler, N. (eds.). The three-
dimensional facies architecture of terrigenous clastic sediments and its implications for hydrocarbon discovery and recovery.
Soc. Econ. Paleont. Miner. (Concepts Sediment. Paleont.), 3: 25-43.
KOMAR, P. D. 1971. Hydraulic jumps in turbidity currents. GSA Bull., 82: 1477-1488.
KRAUSE, F., COLLINS, H. N., NELSON, D. A., MACHEMER, S. D. & FRENCH, P.R. 1987. Anatomia multiescalar de um
reservatório: caracterização geológica do reservatório Pembina-Cardium, Centro-Oeste de Alberta, Canadá. AAPG
Bulletin, 71(10): 1223-1260.
KREBS, A. S. J.; CALDASSO, A. L. S. & LOPES, R. da C. 1988. Interpretação preliminar da seqüência deposicional da
Bacia do Itajaí na área da Folha Botuverá SC. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 35, Belém, 1982.
Anais, Belém, SBG, 2: 592-605.
KREBS, A. S. J.; LOPES, R. C. & CAMOZZATO, E. 1990. Caracterização faciológica do Grupo Itajaí na Folha Botuverá
(SC). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 36, Natal, 1990. Anais, Natal, SBG, 1: 82-92.
KUENEN, P. H. & MIGLIORINI, C. I. 1950. Turbidity currents as a cause of graded bedding. Journal. Geology, 58: 91-127.
LADIPO, K. O. 1988. Example of tidal current periodicities from an upper cretaceous sandstone succession (Anambra
Basin, SE Nigeria). In: BOER, P. L. de; GELDER, A. van; NIO, S. D. (eds.). Tide-influenced Sedimentary Environments
and Facies. Dordrecht, D. Reidel, p. 333-340.
LANGFORD, R. P. & CHAN, M. A. 1988. Flood surfaces and deflation surfaces within the Cutler Formation and Cedar
Mesa Sandstone (Permian), Southeastern Utah. Geological Society Of America Bulletin, 100: 1541-1549.
LANGFORD, R. P. & CHAN, M. A. 1989. Fluvial-eolian interactions: Part II, ancient systems. Sedimentology, 36: 1023-
1035.
LANGFORD, R. P. & CHAN, M. A., 1993. Downwind changes within an ancient dune sea, Permian Cedar Mesa Sandstone,
southeast Utah. In: Pye, K. and Lancaster, N. (eds.), Aeolian Sediments: Ancient and Modern. Int. Ass. Sediment.
(Spec. Publs 16), 109-126.
LANZARINI, W.L. & TERRA, G.J.S. 1989. Fácies sedimentares, evolução da porosidade e qualidade de reservatório da
Formação Sergi, Campo de Fazenda Boa Esperança, Bacia do Recôncavo. B. Geoci. PETROBRAS, 3(4), 365-375.
LARESE, R. E., HASKELL, N. L., PREZBIONDOWSKI, D. R & BEJU, D. 1984. Porosity development in selected Jurassic
sandstones from the Norwegian and North Seas, Norway an overview. In: Grahan & Trotman, 1984 (eds.).
Petroleum Geology of the North European Margin. Oslo, Norwegian Petroleum Society, p. 81-95.
LAVINA, E. L. C. 1983. Procolophon pricei sp. n. um novo réptil procolofonídeo do Triássico do Rio Grande do Sul.
Iheringia, 9: 51-78.
LAVINA, E. L. & LOPES, R. DA C. 1987. A Transgressão marinha do Permiano inferior e a evolução paleogeográfica do
Supergrupo Tubarão no Estado do Rio Grande do Sul. Paula-Coutiana, 1: 51-103.
LAVINA, E. L. C.; FACCINI, U. F. & SEVERIANO RIBEIRO, H. J. 1985. A Formação Pirambóia (Permotriássico) no
Estado do Rio Grande do Sul. Acta Geologica Lopoldensia, 38(XVI): 179-197.
LAVINA, E. L. C.; NOWATZKI, C. H.; SANTOS, M. A. A. DOS; LEÃO, H. Z. 1985. Ambientes de sedimentação do
Supergrupo Tubarão na Região de Cachoeira do Sul, RS. Acta Geologica Leopoldensia, 9(21): 5-75.
LEIPNITZ, I. I.; PAIM, P. S. G.; DA ROSA, A. A. S. & ZUCATTI DA ROSA, A. L. 1997. Primeira ocorrência de Chacellonidae
no Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PALEONTOLOGIA, 15, São Pedro, 1997. Boletim de Resumos, Rio
Claro, SBP/UNESP. 1, 1p.
LINDQUIST, S. J. 1988. Practical characterization of aeolian reservoirs for development: Nugget Sandstone, Utah-
Wyoming thrust belt. Sedimentary Geology, 56: 315-339.
LOOPE, D. B. 1984. Eolian origen of upper Paleozoic sandstones, southeastern Utah. J. Sed. Petrol., 54: 563-580.
LOOPE, D. B. 1985. Episodic deposition and preservation of eolian sands: a late Paleozoic example from southeastern
Utah. Geology, 13: 73-76.
LOPES, R. da C. 1990. Estudo Paleoambiental da Formação Rio Bonito na jazida do Leão, RS: uma análise inicial. Acta
Geologica Leopoldensia, São Leopoldo, 13: 91-112.
LOPES, R. da C. 1995. Arcabouço aloestratigráfico para o intervalo Rio Bonito-Palermo (Eopermiano da Bacia do Paraná),
entre Butiá e São Sepé, Rio Grande do Sul. São Leopoldo RS. Dissertação de Mestrado, Universidade do Vale do Rio
dos Sinos UNISINOS, 254p.
LOPES, R. da C. & LAVINA, E. L. 1995. Arcabouço aloestratigráfico para o intervalo Rio Bonito-Palermo (Eopermiano),
entre Butiá e São Sepé, RS. In: SIMPÓSIO SOBRE CRONOESTRATIGRAFIA DA BACIA DO PARANÁ, 2, Porto
Alegre, 1995. Boletim de Resumos Expandidos. Porto Alegre, UFRGS ILEA, p. 51-56.
LOPES, R. da C. & LAVINA, E. L. 2001. Estratigrafia de seqüências nas formações Rio Bonito e Palermo (Bacia do
Paraná), na região carbonífera do Baixo Jacuí, Rio Grande do Sul. In: SEVERIANO RIBEIRO, H. J. P. S.(org.). Estratigrafia
de seqüências: fundamentos e aplicações. São Leopoldo, Ed. UNISINOS, p. 391-419.
LOPES, R. da C.; LAVINA, E. L. C. & SIGNORELI, N., 1986. Fácies sedimentares e evolução paleoambiental do Supergrupo
Tubarão na borda leste da Bacia do Paraná: uma seção regional nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 24, Goiânia, 1986. Anais, Goiânia, SBG, 1: 206-218.
LOWE, D. R. 1979. Sediment Gravity Flows: Their classification and some Problems of Application to Natural Flows and
Deposits. SEPM (Spec. Pub. N. 27), p. 75-82.
LOWE, D. R. 1982. Sediment Gravity Flows II: Depositional Models with Special Reference to the Deposits of High
Density Turbidity Currents. Jour. Sed. Petr., 52(1): 279-297.
LOWE, D. R. 2000. Turbidity currents, slurry flows, and debris flows: the full spectrum of deep-water sediment flow
and deposit types. In: APPI, C. J.; DAVILA, R. S. F. & VIANA, A. R. (Eds.) Deep-water sedimentation: technological
challenges for the next millennium. INTERNATIONAL GEOLOGICAL CONGRESS, 31, Rio de Janeiro, 2000. Abstracts,
Rio de Janeiro, Petrobras/ANP/ABGP. 1: 37-42
LOWE, D. R. & GUY, P. 2000. Slurry-flow deposits in the Britannia Formation (Lower Cretaceous), North Sea: a new
perspective on the turbidity current and debris flow problem. Sedimentology, 47: 31-70.
MAACK, R. 1947. Breves notícias sobre a geologia dos Estados de Santa Catarina e Paraná. Arquivo de Biologia e Tecnologia,
2: 65-154.
MACHADO, J. L. F. 1994. Mapa hidrogeológico da Folha de Santa Maria, RS. Escala 1:100.000. Programa de Levanta-
mentos Geológicos Básicos. Projeto Mapas de Previsão de Recursos Hídricos Subterrâneos Santa Maria (RS).
CPRM /SUREG PA.
MACHADO, J. L. F. 1998. Hidroestratigrafia química preliminar dos aqüíferos da Região Central do Rio Grande do Sul.
In: Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas. 10 São Paulo, 1998. Anais, ABAS. São Paulo (SP), p. 23-87.
MACHADO, E. R. & CASTANHO, O. S. 1957. Pesquisa de carvão mineral na faixa sedimentar do Rio Grande do Sul. Porto
Alegre, Departamento Autônomo de Carvão Mineral, 42 p.
MANLEY, R. L. & FLOOD, R. D. 1988. Cyclic sediment deposition within Amazon deep-sea fan. The American Association
of Petroleum Geologists Bulletin, 72: 912-925.
MARQUES, E. J. J. 2000. Aplicação do método de radar de penetração do solo (ground penetrating radar) na análise estratigráfica
do sistema de arenitos Lapa/Vila Velha Grupo Itararé, neocarbonífero da Bacia do Paraná, Brasil. Porto Alegre RS.
Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS, 244 p.
MARQUES-TOIGO, M. & PONS, M. E. 1974. Estudo palinológico do furo de sondagem P7 malha oeste da bacia
carbonífera do Iruí, RS, Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 28, Porto Alegre, 1974. Anais, Porto
Alegre, SBG. 2: 277-288.
MARQUES-TOIGO, M. 1988. Palinologia, bioestratigrafia e paleoecologia do neopaleozóico da Bacia do Paraná nos Estados
do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil. Porto Alegre RS. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul UFRGS, 241 p.
MATOS, S. L. F. de. 1999. História deposicional e idade do intervalo portador de carvão da Formação Rio Bonito, Permiano da
Bacia do Paraná, no depósito de carvão de Candiota, RS. São Paulo (SP). Tese de Doutorado, Universidade de São
Paulo, 170 p.
MEDEIROS, M. A. M. 1996. Análise da seção permiana da depressão de Candiota RS, com ênfase na sedimentação cíclica.
Rio de Janeiro RJ. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro
UFRJ, 207 p.
MENEZES, J. R. C. 1994. Estratigrafia de seqüências em dados de sondagem: aplicação ao permiano da Bacia do Paraná
na região de Candiota (RS). Porto Alegre RS. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do
Sul UFRGS, 124 p.
MENEZES, J. R. C., 2000. Estratigrafia do neopermiano da Bacia do Paraná no Rio Grande do Sul. In: HOLZ, M. & DE
ROS, L. F., 2000. Geologia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, CIGO/UFRGS, p. 323-334.
MENEZES, S. X., LIMA, V. Q., MAIA, F. J., POCAI, N. & HORSCHUTZ, P. M. C. 1996. Geologia e fator de recuperação
dos reservatórios brasileiros. Boletim de Geociências da PETROBRAS, 10(1/4): 147-156.
MIALL, A. D. 1985. Architetural-elements anlysis: a new method of facies analysis applied to fluvial deposits. Earth-Sci.
Rev., 22: 261-308.
MIALL, A. D. 1978 Lithofacies types and vertical profile models in braided river deposits: a summary. In: MIALL, A. D.
(ed.) Fluvial Sedimentology. Canadian Society Petrol. Geol. Mem, 5: 597-604.
MIALL, A. D. 1988. Architectural Elements and Bounding Surfaces in fluvial deposits: anatomy of the Kayenta formation
(lower Jurassic), Southwest Colorado. Sedimentary Geology, 55: 233-262.
MIALL, A. D. 1992. Alluvial Deposits. In: WALKER, R. G. & JAMES, N. P. (eds), Facies models: response to sea level
changes. Ontario, Canada, Geol. Assoc. Canada, p. 119-142.
MIALL, A. D. 1996. The Geology of Fluvial Deposits: Sedimentary Facies, Basin Analysis and Petroleum Geology. New York,
Springer-Verlag, 582 p.
MIDDLETON, G. V. & HAMPTON, M. 1973. Sediment Gravity Flows: mechanics of flow and deposition In: MIDDLETON,
G. V. & BOUMA, A. (eds.).Turbidites and Deep Water Sedimentation. Los Angeles, Califórnia (USA), SEPM-Pacific
Section (Short Course 1), p. 1-38 (Lecture Notes).
MILANI, E. J. 1997. Evolução tectono-estratigráfica da Bacia do Paraná e seu relacionamento com a geodinâmica fanerozóica
do Gondwana sul-ocidental. Porto Alegre RS. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFRGS, 2 v., 255 p.
MILANI, E. J.; FACCINI, U. F.; SCHERER, C. M.; ARAÚJO, L. M.; CUPERTINO, J. A. 1998. Sequences and stratigraphic
hierarchy of the Paraná Basin (Ordovician to Cretaceous), Southern Brazil. Boletim IG USP (Série Científica), 29: 125-173.
MORA, S. BECKER,A.; DÁVILA, R. S. F. ; LATGE, R.N.A.; NAUMANN, N. P. & ROSTINOLLA, S. P. 1993. Realcione di
tracino-stratigrafia fisica e analisi di facies del complexo torbiditicode Itajai, Grupo Itajai, Proterozoico Superiore.
Stratigrafia fisica e analisi de facies del membro Rio do Sul della formacione Taciba (paleozoico Superior) dello stado
di Santa Catarina. Associazione di facies carote AB 17 e MRL 11 del Bacino do Campos, PETROBRAS. Rio de
Janeiro. (Relatório Interno).
MONTAÑO, J. 2003. Recursos hídricos subterrâneos: el Sistema Acuifero Guaraní (SAG). In: Veroslavsky, G., Ubilla, M.
& Martínez, S. (ed.): Cuencas Sedimentarias de Uruguay. Geología, paleontologia e recursos naturales. Mesozoico.
Montevideo, Edición DI.R.A.C., p. 191-212.
MORTON, A. C. & HALLSWORTH, C. R. 1999. Processes controlling the composition of heavy mineral assemblages in
sandstone. Sedimentary Geology 124: 3-29.
MOUNTNEY, N. & HOWELL, J. 2000. Aeolian Architecture, bedform climbing and preservation space in the Cretaceous
Etjo Formation, NW Namibia. Sedimentology, 47: 25-849.
MOUNTNEY, N.; HOWELL, J.; FLINT, S.; JERRAM, D. 1999. Climate, sediment supply and tectonics as control on the
deposition and preservation of aeolian-fluvial Etjo Sandstone Formation, Namibia. J. Geol. Soc. London, 156: 771-
777.
MUTTI, E. 1985. Turbidite systems and their relations to depositional sequences: In ZUFFA, G. G. (ed.). Provenance of
Arenites: Reidel, Holland, p. 65-93.
MUTTI, E. 1992. Turbidite Sandstones. Milan, AGIP & I.G.U. Pr. 275 p.
MUTTI, E. & NORMARK, W. R. 1987. Comparing examples of modern and ancient turbidite systems: Problems and
Concepts. In: LEGGET, J. K. & ZUFFA, G. G. (eds.). Deep-water clastic deposits: Models and Case Histories, London,
Graham & Thotman, p. 1-38.
MUTTI, E. & NORMARK, W. R. 1991. An integrated approach to the study of turbidite systems. In: WEIMER, P. & LINK,
M. H. (eds.). Seismic facies and sedimentary processes of submarine fans and turbidite systems. New York, Springer-
Verlag, p. 75-104.
MUTTI, E. & RICCI LUCCHI F. 1972. Le torbiditi dellAppennino Settentrionale: introduzione allanalisi di facies. Mem.
Soc. Geol. It., 161: 11-2.
MUTTI, E.; DAVOLI, G. & TINTERRI, R. 1994. Flood- Related Gravity-Flow Deposits in Fluvial and Fluvio-Deltaic
Depositional Systems and their Sequence-Stratigraphic Implications. In: High-Resolution Sequence Stratigraphy
Conference, 2, Tremp, 1994. Proceedings, Tremp. IUGS/GSGP, p. 131-134.
MUTTI, E.; DAVOLI, G. ; TINTERRI, R. & ZAVALA, R. 1996. The importance of ancient fluvio-deltaic systems dominated
by catastrophic flooding in tectonically active basins. Mem. Sci. Geol., 48: 233-291.
MUTTI E., DI BIASE D., FAVA L., MAVILLA N., SGAVETTI M. & TINTERRI R. 2002. Part II: The Tertiary Piedmont
Basin. In: MUTTI, E.; RICCI LUCCHI, F.& ROVERI, M. (eds.), 2002. Revisiting turbidites of the Marnoso-Arenacea
Formation and their basin-margin equivalents: problems with classic models. Parma (Italy), Università di Parma/Eni-
Agip Turbidite Workshop/Copy & Press. II: 1-25. (Excursion Guidebook)
MUTTI E., TINTERRI R., BENEVELLI G., DI BIASE D. & CAVANNA G. 2003. Deltaic, mixed and turbidite sedimentation
of ancient foreland basins. Marine & Petroleum Geology (in press).
MUTTI, E.; TINTERRI, R.; REMACHA, E.; MAVILLA, N.; ANGELLA, S. & FAVA, L. 1999. An introduction to the Analysis
of Ancient Turbidite Basins from an outcrop perspective. Tulsa, The American Association of Petroleum Geologists
(continuing education course note series no. 39), 96 p.
NEMEC, W. & STEEL, R. J. 1984. Alluvial and coastal conglomerates: their significant features and some comments on
gravelly mass flow deposits. In: Koster, E. H. and Steel, R. J. (eds), Sedimentology of gravels and conglomerates. Can.
Soc. Petrol. Geol., Mem., 10: 1-31.
NETTO, R. G. & ZUCATTI DA ROSA, A. L. 1997. Registros fossilíferos da Bacia do Itajaí, SC: uma primeira visão. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE PALEONTOLOGIA, 15, São Pedro, 1997. Boletim de Resumos, Rio Claro, SBP/
UNESP. 1: 136 p.
NIO, S. D. 1976. Marine transgressions has a factor in the formation of sandwave complexes. Geol. Mijn., 55(1-2): 18-
40.
NORMARK, W. R. 1970. Growth patterns of deep sea fans. The American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 54:
2170-2195.
NORMARK, W. R. & PIPER, D. J. W. 1991. Initiation processes and flow evolution of turbidity currents: implications for
the depositional record. In: OSBORNE, R. H. (ed.), From shoreline to Abyss: Contributions in Marine Geology in Honor
of Francis Parker Shepard. Tulsa, SEPM (Spec. Pub 46), p. 207-230.
NORMARK, W. R.; POSAMENTIER, H. & MUTTI, E. 1993. Turbidite systems: state-of-the art and future. Reviews of
Geophysics, 31(2): 91-116.
NORTH, C. P. & BOERING, M. 1999. Spectral gama-ray logging for facies discrimination in mixed fluvial-eolian sucessions;
a cautionary tale. The American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 83(1): 155-169.
NORTH, C. P. & PROSSER, D. J. 1993. North, C. P. and Prosser, J. D. (eds.), Characterization of Fluvial and Aeolian
Reservoirs, Geological Society of London (Special Publication 73), 450 p.
OKADA, A. H. & ROMEU, R. K. 1988. Caracterização de reservatórios: conceitos e tendências. In: Seminário de Geo-
logia e Desenvolvimento de Reservatório da Petrobras, 3º, Salvador, 1988. Anais, Salvador, PETROBRAS 1: 441-
450.
OLSEN, H. & ANDERSEN, F. 1995. Sedimentology and ground-penetrating radar characteristics of a Pleistocene sandur
deposit. Sedimentology Geology, 99: 1-15.
PAIM, P. S. G. 1994. Depositional systems and paleogeographical evolution of the Camaquã and Santa Bárbara basins,
Brazil. Oxford, England. D. Phil. Thesis, University of Oxford, 2 v., 277 p.
PAIM, P. S. G. 1995a. Alluvial palaeogeography of Guaritas depositional sequence of southern Brazil. Spec. Publs. Int. Ass.
Sediment, 22: 3-16.
PAIM, P. S. G. 1995b. O sistema desértico úmido Pedra Pintada (cambro-ordoviciano do RS) In: CONGRESSO BRASI-
LEIRO DE GEOLOGIA, 29, Salvador, 1996. Anais, Salvador, Sociedade Brasileira de Geologia, 1: 266-270.
PAIM, P. S. G.; LEIPNITZ, I; DA ROSA, A. A. S. & ZUCATTI DA ROSA, A. L. 1997. Preliminary Report on the occurrence
of Chancellonia Sp. in the Itajaí Basin, Southern Brazil. Revista Brasileira de Geociências, 27: 303-308.
PAIM, P. S. G.; LOPES, R. C. & CHEMALE, F. 1995. Stratigraphic Framework and deposicional Systems of the Camaquã
Basin (Upper Vendian to Lower Ordoviacian of Southern Brazil). In: The Geology and metallogeny of the South-
western corner of Africa. University of Stellenbosch, South Africa, p. 35-37.
PAIM, P. S. G.; CHEMELE JR., F.; LOPES, R.C. 2000. A Bacia do Camaquã. In: HOLZ, M. & DE ROS, L. F. (eds). Geologia
do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, CIGO/UFRGS, p. 231-274.
PARKER, G. 1982 Conditions for ignition of catastrophically erosive turbidity currents. Marine Geology, 46: 365 - 382.
PARNELL, J.; LIANJUN, Y. & CHANGMING, C. (eds), 1990. Sediment Hosted Mineral Deposits. Spec. Public. IAS, 11:
227 p.
PETTINGILL, H. S. 2001. Giant field discoveries of the 1990s. The Leading Edge, June: 698-704.
PICKERING, K. T., HISCOTT, R. N. & HEIN, F. J. 1989. Deep-Marine Environments; Clastic Sedimentation and Tectonics:
London, Unwin Hyman, 416 p.
PINHEIRO, S. da S.; REIS, N. J. & COSTI, H.T. (Orgs.) 1990. Geologia da Região de Caburaí Nordeste de Roraima Estado
de Roraima. Texto explicativo. Cartas geológicas e metalogenéticas previsionais escala 1:1000.000. Programa
Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Brasília, DNPM/CPRM, 92 p., 6 mapas.
POSAMENTIER, H. W. & ALLEN, G. P. 1994. Siliciclastic Sequence Stratigraphy: concepts and applications. Porto Alegre.
CPGEO-UFRGS, 89 p. (Course Notes).
POSAMENTIER, H. W. & VIAL, P. R. 1988. Eustatic control on clastic deposition II Sequence and tract models. In:
WILGES, C. K.; HASTINGS, B. S.; KENDALL, C. G. St. C.; PASAMENTIER, H. W.; ROSS, C. A. & VAN VAGONER,
J. C. (eds.) Sea Level Changes: an intragrated approach. Tulsa, SEPM (Spec. Public. 42), p. 125-154.
POSAMENTIER, H. W. & WEIMER, P. 1993. Siliciclastic sequence stratigraphy and petroleum geology where to from
here? AAPG Bull, 77: 731-742.
POSAMENTIER, H. W.; ALLEN, G. P.; JAMES, D. P. & TESSON, M. 1992. Forced Regressions in a Sequence Stratigraphic
Framework: Concepts, Examples, and Exploration Significance. The American Association of Petroleum Geologists
Bulletin, 76 (11): 1687-1709.
POSAMENTIER, H. W.; JERVEY, M. T. & VAIL, P. R. 1988. Eustatic controls on clastic deposition I conceptual framework.
In: WILGUS, C. K.; HASTINGS, B. S.; KENDALL, C. G. St. C.; POSAMENTIER, H. W.; ROSS, C. A. & VAN
WAGONER, J. (eds.). Sea Level Changes: An Integrated Approach. SEPM (Spec. Pub. 42), p. 125-154.
PRIMMER, J. J.; CADE, C. A.; EVANS, J.; GLUYAS, J. G.; HOPKINS, M. S.; OXTOBY, N. H.; SMALLEY, P. C.; WARREN,
E. A. & WORDEN, R. H. 1997. Global patterns in sandstone diagenesis: their application to reservoir quality prediction
for petroleum exploration. In: J. A. KUPECZ, J. GLUYAS & S. BLOCH (eds.), Reservoir quality prediction in sandstones
and carbonates. Tulsa, AAPG (Memoir 69), p. 61-77.
PRYOR, W. A. 1973. Permeability porosity patterns and variations in some Holocene sand bodies. The American
Association of Petroleum Geologists Bulletin, 57: 162-189.
QUEIROZ, R. V. de; LOPES, R. da C.; ALBUQUERQUE, L. F. de F. 1994. Análise paleoambiental de sistemas litorâneos da
Formação Rio Bonito, Bacia do Paraná RS. Feira de Iniciação Científica. 1, São Leopoldo, 1994. Resumo das Comuni-
cações. São Leopoldo, UNISINOS/PRPG, p. 221.
RAMOS, V. A. & AGUIRRE-URETA, M. B. 2000. Patagonia. In: CORDANI, U. G.; MILANI, E. J.; THOMAZ-FILHO, A. &
CAMPOS, D. A. (eds.). Tectonic evolution of South América. In: INTERNATIONAL GEOLOGICAL CONGRESS, 31,
Rio de Janeiro, 2000, Rio de Janeiro, Petrobras/ANP/ABGP, p. 369-380.
READING, H. G. & RICHARDS, M. 1994. Turbidite systems in deep-water basin margins classified by grain-size and
feeder system. The American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 78(5): 792-822.
READING, H. G. 1989. Facies. In: READING, H. G. (ed.). Sedimentary Environments and Facies. 3rd. Edition. Oxford.
Blackwell Sci. Pub., p. 4-19.
REBOUÇAS, A. C. & AMORE, L. 2002. O Sistema Aqüífero Guarani SAG. Rev. Águas Subterrâneas, 16: 103-111.
REINECK, H. E. & SINGH, I. B. 1980. Depositional Sedimentary Environments. Berlin, Spring-Verlag, 549 p.
REINSON, G. E. 1981. Barrier Island Systems. In: WALKER, R. G. (ed.). Facies Models. Ontario, Ainsworth, p. 57-74.
REINSON, G. E. 1992. Transgressive barrier island and estuarine systems. In: WALKER, R. G. & JAMES, N. P. (eds.).
Facies Model, response to sea level changes. Ontario, Ainsworth, p. 179-194.
REIS, N. J. & YÁNEZ, G. 2001. O Supergrupo Roraima ao longo da faixa de fronteira entre Brasil e Venezuela (Santa
Elena de Uairén Monte Roraima) In: Reis, N. J. & Monteiro, M. A. S. (coord.) CONTRIBUIÇÕES À GEOLOGIA
DA AMAZÔNIA VOLUME II. Manaus, Sociedade Brasileira de Geologia, Núcleo Norte, p. 113-144.
RENAME, J.; FAURE-MURET, A.; ODIN, G. S. 2000. International Stratigraphic Chart. Paris, International Union of
Geological Sciences.
RENNE, P. R., DECKART, K., FÉRAUD, G., PICCIRILLO,E. M. 1996. Age of Ponta Grossa dike swarm (Brasil), and
implications to Paraná flood volcanism. Earth. Planet, Sci. Let., 144: 199-211.
RICHARDSON, J. G. SANGREE, J. B. & SNEIDER, R. M. 1987. Braided Stream Reservoirs. Journal of Petroleum Technology,
12(1987): 1499-1500.
RIGON, F. C. 1993. Petrologia e proveniência dos depósitos turbidíticos da Bacia de Itajaí, Estado de Santa Catarina, Brasil.
Ouro Preto, MG. Dissertação de Mestrado. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto UFOP, 170 p.
ROSA FILHO, E. F., HINDI, E. C., ROSTIROLLA, S. P., FERREIRA, F. J. F & BITTENCOURT, A. V. L. 2003. Sistema
Aqüífero Gurarani considerações preliminares sobre a influência do Arco de Ponta Grossa no fluxo das águas
subterrâneas. Águas Subterrâneas, 17: 91-111.
ROSTIROLLA, S. P. 1991. Tectônica e sedimentação da Bacia do Itajaí SC. Ouro Preto, MG. Dissertação de Mestrado.
Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto UFOP, 131 p.
ROSTIROLLA, S. P., ALKMIM, F. F. & SOARES, P. C. 1992. O Grupo Itajaí, Estado de Santa Catarina, Brasil: exemplo de
sedimentação em uma bacia flexural de antepaís. Boletim de Geociências da PETROBRAS, 6(3/4): 109-122.
ROSTIROLLA, S. P. & FIGUEIRA, E. G. 1995. Associações de fácies turbidíticas do Grupo Itajaí, SC: sedimentação em
água profunda em uma bacia de antepaís. Bol. Par. de Geociências, 43: 79-94.
RUBEY, W. W. 1933. The size distribution of heavy minerals within a water-land sandstone. Journal of Sedimentology
Petrology. 3: 3-29.
RUBIN, D. M. 1987. Cross-bedding, bedforms, and paleocurrents. Society of Economic Paleontologist and Mineralogist,
Concepts in Sedimentology and Palaeotology, 1: 187.
RUST, B. R. & GIBLING, M. R. 1990. Braidplain evolution in Pennsylvanian South Bar Formation, Sidney Basin, Nova
Scotia, Canada. Jour. Sed. Petrol., 60(1): 59-72.
SALAMUNI, R.; BIGARELLA, J. J. & TAKEDA, F. K. 1961. Considerações sobre a estratigrafia e tectônica da Série Itajaí.
Boletim Paranaense de Geografia, 4-5: 188-201.
SANDERS, J. E. 1965. Primary Sedimentary structures formed by turbidity currents and realted resedimentation
mechanisms. In: MIDDLETON, G. V. (ed.) Primary Sedimentary Structures and their hydrodinamics interpretation.
Tulsa (USA), SEPM (Spec. Publ. 12), p. 192-219.
SANTA ANA, H. & VEROSLAVSKY, G. 2003. La tectosecuencia volvanosedimentaria de la Cuenca Norte de Uruguay.
In: Veroslavsky, G., Ubilla, M. & Martínez, S. (eds.), Cuencas Sedimentarias de Uruguay. Geología, paleontologia e
recursos naturales. Mesozoico. Edición DI.R.A.C., Montevideo, p. 51-74.
SANTISTEBAN, C. & TABERNER, C. 1988. Geometry, structure and geodynamics of a sand wave complex in the
Southeast margin of the Eocene Catalan Basin, Spain. In: BOER, P. L. de; GELDER, A. van; NIO, S. D. (eds.), Tide-
influenced Sedimentary Environments and Facies. Dordrecht: D. Reidel, p. 123-138.
SCHANLEY, K. W. & MCCABE, P. J. 1994. Perspectives on the sequence stratigraphy of continental strata. AAPG Bull,
78: 544-568.
SCHERER, C. M. S. 2000. Eolian dunes of the Botucatu Formation (Cretaceous) in southernmost Brazil: morphology
and origin. Sed. Geology. 137: 63-84.
SCHERER, C. M. S. 2002. Preservation of aeolian genetic units by lava flow in the Lower Cretaceous of the Paraná Basin,
southern Brazil. Sedimentology, 49: 97-116.
SCHERER, C. M. S., FACCINI, U. F. & LAVINA, E. L. 2001. Arcabouço estratigráfico do Mesozóico da Bacia do Paraná.
In: HOLZ, M. & DE ROS, L. F. (eds.): Geologia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, CIGO/UFRGS, p. 335-354.
SCHMIDT, V. & McDONALD, D. A. 1979. Texture and recognition of secondary porosity in sandstones. In: SCHOLLE,
P. A. & SCHLUGER, P. R. (eds.) Aspects of diagenesis. SEPM Spec. Publ., 26: 175-207.
SCHMIDT, V.; Mc DONALD, D. A. & PLAT, R. L. 1977. Pore geometry and reservoir aspects of secundary porosity in
sandstone. Canadian Soc. Petroleum Geologists Bull., 25: 271-290.
SCHNEIDER, R. L.; MÜHLMANN, H.; TOMMASI, E.; MEDEIROS, R.; DAEMON, R. F.; NOGUEIRA, A. A. 1974. Revi-
são estratigráfica da Bacia do Paraná. In: Cong. Bras. Geol., 28, 1974, Porto Alegre, Anais, Porto Alegre, SBG, 1: 41-
65.
SCHULTZ, C. L. 1995. Subdivisão do Triássico do RS com base em macrofósseis: problemas e perspectivas. Com. Mus.
Ciênc. Tecnol. UBEA/PUCRS, Sér. Ciências da Terra, 1: 25-32.
SCHULTZ, M. 2001. Field guide to Tres Pasos Formation, Magallanes Basin, Chile. In: SPODDS (ed.), Cretaceous and
Lower tertiary deep-water sedimentary rocks of the Magallanes Basin, southern Chile - Guidebook for SPODDS Field Trip
to Torres Del Paine National Park and Vicinity, p. 62-69.
SCHULZ Jr., A. & ALBUQUERQUE, L. F. F. 1969. Geologia da Quadrícula do Rio do Sul, Santa Catarina, Brasil. Porto
Alegre, DNPM (Relatório Interno), 109 p.
SCHULTZ, C. L., SCHERER, C. M. S. & BARBERENA, M. C. 2000. Biostratigraphy of the southern Brazilian Upper
Triassic. Rev. Bras. de Geociências, 30, (CD Version-2000: IGC-064).
SCHWARTZ, F. W. 1985. On the role of mass transport modeling. In: Canadian/American conference on hydrogeology,
2, Banff, Alberta (Canada), 1985. Proceedings, Dublin (USA), National Water Well Assoc., 1: 2-12.
SCHWARTZ, F. W. 1977. Macroscopic dispersion in porous media: the controlling factors. Water Resour. Res., 13: 743-
752.
SEVERIANO RIBEIRO, H. J. P. (org.), 2001. Estratigrafia de seqüências: fundamentos e aplicações. São Leopoldo, UNISINOS,
428 p.
SEVERIANO RIBEIRO, H. J. P.; LAVINA, E. L.; LOPES, R. da C.; ALBUQUERQUE, L. F. F. de; ROSA, A. A. S. da;
GOLDBERG, K.; CALARGE, L. M.; COLOMBO, M.; VILLEGAS, M. B.; BERTEL, S. R.; BACALON, V. L. S. 1996.
Aplicação do conceito de parasseqüência na mina de carvão da Cascatinha (abandonada), Bacia do Paraná, municí-
pio de Cachoeira do Sul/RS. Acta Geológica Leopoldensia, 19 (43): 93-110.
SHANMUGAM, G. 1996. High-density turbidity currents: are they sandy debris-flows? Journal of Sedimentary Research,
66(1): 2-10.
SHANMUGAM, G. & MOIOLA, R. J. 1994. An unconventional model for the deep-water sandstones of the Jackford
Group (Pennsylvanian), Ouachita Mountains, Arkansas and Oklahoma. In: WEIMER, P. & BOUMA, A. H. & PERKINS,
R. F. (eds.). Submarine Fans and Turbidite Systems: Sequence Stratigraphy, Reservoir Architecture and Production
Characteristics, Gulf of Mexico and International.,15, Tulsa, Annual Research Conference, Tulsa, 1994. Tulsa, SEPM Gulf
Coast Section Foundation, p. 311-326.
SHANMUGAM, G.; SPALDING, T. D. & ROFHEART, D. H. 1993. Process sedimentology and reservoir quality of deep-
marine bottom current reworked sands (sandy contourites): an example from the Gulf of Mexico. AAPG Bull., 77(7):
1241-1259.
SHEPARD, F. P.; MARSHALL, N. F. & MCLOUGHLIN, P. A. 1979. Currents in submarine canyons and other seavalleys.
Tulsa, AAPG (studies in Geology series), 173 p.
SILVA, F. G. da. 1999. Caracterização morfológica e morfodinâmica das dunas eólicas da Formação Botucatu (eocretáceo da
Bacia do Paraná) no sul de Santa Catarina. Porto Alegre RS. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul UFRGS, 166 p.
SILVA, L. C. 1984. As seqüências metavulcanosedimentares do tipo Greenstone Belt e de cobertura no Escudo
Catarinense. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 33, Rio de Janeiro, 1984. Anais, Rio de Janeiro, SBG,
5: 2590-2597.
SILVA, L. C. & DIAS, A. A. 1981. Projeto Timbó-Barra Velha, Brasil. Porto Alegre, Convênio DNPM/CPRM. (Relatório
Interno), 282 p.
SILVEIRA, A. S. da. 2000. Estratigrafia de seqüências e evolução paleoambiental da sucessão permiana (Sakmariano
Eokazaniano) da Bacia do Paraná, entre Rio Pardo e Mariana Pimentel (RS). São Leopoldo RS. Dissertação de Mestrado,
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, 140 p.
SILVÉRIO DA SILVA, J. L. 1997. Estudo dos processos de silicificação e calcificação em rochas sedimentares mesozóicas do
Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre RS. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFRGS, 156 p.
SMITH, G. A. 1986. Coarse-grained nonmarine volcaniclastic sediment: Terminology and depositional processes. GSA
Bull., 97: 1-10.
SMITH, G. A. 1993. Missoula flood dynamics and magnitudes inferred from sedimentology of slack-water Plateau,
Washington. GSA Bull., 105: 77- 100.
SOUZA-CRUZ, C. E. De 1995. Estratigrafia e sedimentação de águas profundas do neógeno da Bacia de Campos, Estado do
Rio de Janeiro, Brasil. Porto Alegre RS. Tese de Doutorado. Universidade Fedral do Rio Grande do Sul UFRGS,
186 p.
SPRAGUE, A. R. 2000. New insight into a three-dimensional architecture of deep-water facies: the product of a
multidisciplinary approach. In: APPI, C. J.; DÁVILA, R. S. F. & VIANA, A. R. (Org.), Deep-water sedimentation:
technological challenges for the next millennium. INTERNATIONAL GEOLOGICAL CONGRESS, 31, 2000, abstracts,
Rio de Janeiro, Petrobras/ANP/ABGP (versão CD).
STEPHENS, M. 1992. Architectural Element Analysis within the Kayena Formation (Lower Jurassic) Using Ground-Probing
Radar and Sedimentological Profiling, Southwestern Colorado. Toronto, Canadá, M. Sc. Thesis, Univ. of Toronto, 153 p.
STEPHENS, M. 1994. Architectural Elements analysis within the Kayena Formation (Lower Jurassic) using ground-
probing radar and sedimentological profiling, Southwestern Colorado. Sedimentary Geology, 90: 179-211.
STOKES, S. L. 1968. Multiple parallel-truncation bedding planes a feature of wind-deposited sandstone formations. J.
Sedim. Petrol., 38: 510-515.
STOW, D. A. V. & MAYALL, M. 2000. Deep-water sedimentary systems: new models for the 21st century. Marine and
Petroleum Geology, 17: 125-135.
STOW, D. A. V.; READING, H. G. & COLLINSON, J. D. 1996. Deep seas. In: READING, H. G. (ed.) Sedimentary
Environments: Processes, Facies and Stratigraphy. 3rd. Edition. Oxford. Blackwell Sci. Pub., p. 395-453.
STRIDE, A. H. 1988. Preservation of marine sand wave structures. In: BOER, P. L. de; GELDER, A. van; NIO, S. D.
(eds.). Tide-influenced Sedimentary Environments and Facies. Dordrecht: D. Reidel, p. 13-22.
SÜFFERT, T. 1997. Carvão nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Porto Alegre, CPRM, 39 p. (Série Oportu-
nidades Minerais Exame Atualizado de Projeto, nº 21).
SURLYK, F. 1987. Slope and deep shelf gully sandstones, Upper Jurassic, East Greenland. AAPG Bull. 71: 464-475.
SWEET, M. L. 1999. Interaction between aeolian, fluvial and playa environments in the Permian Upper Rotliegend
Group, UK southern North Sea. Sedimentology, 46: 171-187.
TERRY, R. D. & CHILIGAR, G. V. 1955. Summary of Concerning some additional aids in Studying Sedimentary Formations
by M. S. Shvetson. Journal of Sedimentary Petrology, 25(3): 229-234.
TOBIN, R. C. 1997. Porosity Prediction in Frontier Basins: A Systematic Approach to Estimating Subsurface Reservoir
Quality from Outcrop Samples. In: J. A. Kupecs, J. Gluyas & S. Bloch (eds.), Reservoir quality prediction in sandstones
and carbonates. Tulsa, AAPG (Memoir 69), p. 1-18.
TODD, S. P. 1989. Stream-driven, high-density gravelly traction carpets: possible deposits in the Trabeg Conglomerate
Formation, SW Ireland and some theoretical considerations of their origin. Sedimentology, 36: 513-530.
TRÜMPY, R. 2003. Trying to understand Alpine sediments - before 1950. Earth Science Reviews, p. 19-42.
TURNER, S., REGELOUS, M., KELLEY, S., HAWKESWORTH, C. & MANTOVANI, M. 1994. Magmatism and continen-
tal break-up in South Atlantic: high precision 40Ar-39Ar geochronology. Earth Planet. Sci. Let., 121: 333-348.
VAIL, P. R.; AUDEMARD, F.; BOWMAN, S. A.; EISNER, P. N. & PEREZ-CRUZ, C. 1991. The stratigraphic signatures of
tectonics, eustasy and sedimentology: an overview. In: EINSELE, G. & SEILACHER, A.; (Eds.) Cycles an Events in
Stratigraphy. Berlin, Spring-Verlag, p. 617-659.
VAIL, P. R. & MITCHUM, R. M. 1977. Seismic stratigraphic and global changes of sea level, Part 1: overview. In: PAYTON,
C. E. (ed.). Seismic Stratigraphy-Aplications to Hidrocarbon Exploration. Tulsa. Tulsa, AAPG (Memoir 26), p. 51-52.
VAIL, P. R.; MITCHUM, R. M. & THOMPSON, S. 1977. Seismic stratigraphy and global changes of sea level. Part 4:
global cycles of relative changes of sea level. In: PAYTON, C. E. (ed.). Seismic Stratigraphy-Aplications to Hidrocarbon
Exploration. Tulsa. Tulsa, AAPG (Memoir 26), p. 83-98.
VAN WAGONER, J. C.; MITCHUM, R. M.; CHAMPION, K. H.; RAHMANIAN, V. D. 1990. Siliciclastic Sequence Stratigraphy
in Well Logs, Cores and Outcrops: concepts for high-resolution correlation of time and facies. Tulsa, AAPG (Methods in
Exploration Series n. 7). 55p.
VAN WAGONER, J. C.; POSAMENTIER, H. W.; MITCHUM, R. M.; VAIL, P. R.; SARG, J. F.; LOULIT, T. S.; HANDEBOL,
J. 1988. An overwiew to the fundamentals of sequence and key definitions. In: Wingus, C.K.; Hastings, B.S.;
Posamentier, H. W.; Ross, C. A.; Kendall, C. G; Van Wagoner, J. C. (eds.). Sea-level changes: an integrated approach.
Tulsa, SEPM (Special Pub 42), p. 22-24.
VANDENBERGHE, J. & OVERMEEREN, R. A. 1999. Ground Penetrating radar images of selected fluvial deposits in the
Netherlands. Sedimentary Geology, 128: 245-270.
VAUGHN, C. J. 1986. Ground-Penetrating Radar Surveys used in Archaeological Investigation. Geophysics, 51: 595-604.
VISSER, C. A. & CHESSA, A. G. 2000. Estimation from outcrop datasets, aplication to the Upper Permian Cutler Formation
Utah. Petroleum Geosciense, 6(1): 29-36.
WALKER, R. G. 1975a. Generalized facies models for resedimented conglomerates of turbidite association. GSA Bull.,
86: 737-748.
WALKER, R. G. 1975b. Upper Cretaceous resedimented conglomerates at Wheeler Gorge, California: description and
field guide. J. Sediment. Petrol., 45: 105-112.
WALKER, R. G. & JAMES, N. P. (eds.) 1992. Facies models: response to sea level changes. Ontario, Canada, Geol. Assoc.
Canada, 454 p.
WANKLER, F. L. 2001. Caracterização geométrica e arquitetural dos corpos fluviais mesoproterozoícos da Formação Arai
(Supergrupo Roraima), Nordeste do Estado de Roraima, Brasil. São Leopoldo RS. Dissertação de Mestrado, Univer-
sidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, 180 p.
WEIMER, P. & LINK, M. H. 1991. Global Petroleum Occurrences in Submarine Fans and Turbidite Systems. In: WEIMER,
P. & LINK, M. H. (eds.), Seismic facies and sedimentary processes of submarine fans and turbidite systems. New York,
Springer-Verlag, p. 9-67.
WILSON, M. D. & STANTON, P. T. 1994. Diagenetic mechanisms of porosity and permeability prediction and
enhancement. In: Wilson, M. D. (ed.), Reservoir quality assessment and prediction in clastic rocks. SEPM (Short Course
30), p. 59-118.
WILSON, R. C. L. 1983. Residual Depositions: Surface related weathering processes and materials. Londres, Blackwell Sc.
Publ., 258 p. (Spec. Public. Geol. Society of London, n. 11).
WILSON, T. J. 1983. Stratigraphic and structural evolution of the Ultima Esperanza foreland fold-thrust belt, Patagonian
Andes, southern Chile. Tese de Doutorado, Columbia University, 360 p.
WILSON, T. J. 1991. Transition from back-arc to foreland basin development in southernmost Andes: stratigraphic
record from the Ultima Esperanza District, Chile. GSA Bull., 103: 98-111.
WINGUS, C. K.; HASTINGS, B. S.; POSAMENTIER, H. W.; ROSS, C. A.; KENDALL, C. G & VAN WAGONER, J. C.
1988. Sea level changes: an integrated approach. Soc. Econ. Paleont. Miner. (Special Publication 42), 407 p.
WINN, R. D., JR. & DOTT, R. H., JR. 1977. Large-scale traction-produced structures in deep-water fan-channel
conglomerates in southern Chile: Geology, 5: 41-44.
WINN, R. D., JR. & DOTT, R.H., JR. 1978. Submarine-fan turbidites and resedimented conglomerates in a Mesozoic
arc-rear marginal basin in southern South America. In: STANLEY, D. J. & KELLING, G. (eds.), Sedimentation in
Submarine Canyons, Fans and Trenches: Stroudsberg. Dowden, Hutchison & Ross, p. 362-373.
WINN, R.D., JR. & DOTT, R.H., JR. 1979. Deep-water fan-channel conglomerates of Late Cretaceous age, southern
Chile. Sedimentology, 26: 203-228.
WRIGHT, R.; ANDERSON, J. B. & FISCO, P. P. 1983. Distribution and association of sediment gravity flow deposits and
glacial/glacial-marine sediments around the continental margin of Antarctic. In: MOLNIA, B. F. (ed.), Glacial-Marine
Sedimentation. New York, Plenum Press, p. 265-300.
WYNN, R. B. MASSON, D. G.; STOW, D. A. V. & WEAVER, P. P. E. 2000. Turbidity current sediment waves on the
submarine slopes of the western Canary Islands. Marine Geology, 163: 185-198.
YANG, C. S. & NIO, S. D. 1993. Application of high-resolution sequence stratigraphy to the Upper Rotliegend in the
Netherlands offshore. In: Weimer, P. & Possamentier, H. W. (eds.), Siciliclastic Sequence Stratigraphy. Tulsa, American
Association of Petroleum Geologists (Memoir 58), p. 285-316.
ZALÁN, P. V.; WILFF, S.; CONCEIÇÃO, J. C. J.; ASTOLFI, M. A. M.; VIEIRA, I. S.; APPI, V. T.; ZANOTTO, O. A.;
MARQUES, A . 1991. Tectonics and sedimentation of the Paraná Basin. In: ULBRICH, H. & ROCHA CAMPOS, A. C.
(eds.), INTERNATIONAL GONDWANA SYMPOSIUM, 7, São Paulo, 1991. Proceedings, São Paulo, USP, p. 83-117.
ZERFASS, H.; GARCIA, A. J. V.; SUSZCZYSNKI, A. M.; FACCINI, U. F. & LAVINA,E. L. C. 1998. Diagenetic features and
porosity distribution in Triassic sandstone aquifers in southern Paraná Basin, Brazil. In: Annual Conference of IGCP
Project 381, South Atlantic Mesozoic Correlations (SAMC III), 3, Comodoro Rivadavia, Argentina, 1998. Abstracts,
Comodoro Rivadávia, SAMC Project / IGCP 381 (ISSN 15140784), p. 22-24.
ZUFFA, G. G. 1984. Provenance of Sandstone. Reidel Publishing Company, Italy, 354 p.
ZUFFA, G. G., CIBIN, U. & DI-GIULIO, A. 1995. Arenite petrography in sequence stratigraphy. Journal of Geology,
103(4): 451-459.