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RESUMO DE
GEOLOGIA
11ºANO
1. Físicas
→ Cor
Minerais idiocromáticos: São os minerais que apresentam cor constante (pirite,
por exemplo)
Minerais alocromáticos: cor variável (quartzo, por exemplo)
→ Risca ou Traço – corresponde à cor do pó do mineral, reduzido através de uma
placa de porcelana; se o mineral for menos duro que a porcelana, deixa sobre ela
um traço constituído pelo pó do mesmo e cuja cor é facilmente observada.
Exemplo: Hematite – mineral escuro com traço vermelho
→ Brilho ou lustre – É o efeito produzido pela intensidade da luz refletida numa
superfície de fratura recente. Pode ser metálico ou não metálico.
→ Clivagem – Propriedade que certos minerais têm de se fragmentar segundo
direções preferenciais, pelo facto destes terem zonas com ligações mais fracas
que outras.
Exemplo: Calcite e lepidolite (mica)
→ Fratura – Desagregação do mineral em fragmentos irregulares sem direção
privilegiada, pelo facto das ligações serem iguais em todas as direções
Exemplo: Quartzo
→ Dureza – Resistência que um mineral oferece à abrasão. Resistência que um
sólido opõe a ser riscado por outro e que reflete o grau de coesão da respetiva
substância (reflete a força de ligação dos átomos, iões ou moléculas).
→ Densidade – Depende da massa atómica dos minerais e da forma como os
átomos se encontram arranjados. Os minerais mais compactados possuem uma
maior densidade.
2. Químicas
→ Teste do sabor salgado para a determinação da presença de halite (NaCl).
→ Teste da efervescência pelo contacto com um ácido. Certos minerais, como a
calcite reagem com os ácidos libertando CO2, o que provoca efervescência. Este
fenómeno ocorre a frio em determinados minerais e a quente em outros.
Meteorização Física
1. Efeito da temperatura ou Termoclastia
Os minerais sofrem dilatações e contrações sucessivas. Este processo termina com a
fratura das rochas que, como consequência, perdem a coerência e sofrem
desagregação.
2. Efeito do gelo ou Crioclastia
A água que penetra nas fraturas, poros e fendas, por diminuição da temperatura pode
congelar. O aumento do volume pode provocar o alargamento e posterior
desagregação das rochas.
3. Haloclastia
A água que circula nas fraturas e nos interstícios das rochas possui sais dissolvidos. Os
sais podem precipitar e originar cristais. O crescimento destes cristais no interior de
fraturas das rochas provoca o seu alargamento e posterior desagregação.
4. Ação dos seres vivos/biológica
O crescimento das raízes de árvores e arbustos; a atividade de certos animais
(escavação) e a atividade do homem (pedreiras, minas, construção e poluição),
contribuem largamente para o alargamento de fraturas e para a desagregação das
rochas.
5. Ação mecânica das ondas/abrasão marinha
O embate das ondas nas costas rochosas e o choque de materiais (calhaus e areias) por
elas transportadas contribuem para o aumento da fraturação e fragmentação das
rochas do litoral
6. Ação mecânica do vento
As rochas sofrem um grande desgaste com a ação dos ventos fortes. Os grãos de areia
são levados pela força do vento e provocam o desgaste das rochas: as partículas sólidas
transportadas pelo vento chocam contra as rochas como se fossem lixas.
7. Disjunção esferoidal ou Esfoliação
As rochas formadas em profundidade, quando aliviadas da carga suprajacente,
expandem-se à superfície e essa expansão produz diáclases paralelas à superfície que
favorecem a separação do maciço rochoso.
8. Disjunção prismática
No caso do magma, o arrefecimento brusco tende a formar juntas com padrões
regulares, normalmente prismáticos. Nos basaltos, estas diáclases dão origem à
formação de disjunções colunares ou prismáticas conhecidas como a Calçada dos
Gigantes.
Meteorização Química
Alteração química ou bioquímica (se ocorrer a participação dos seres vivos), isto é, certos
minerais, transformam-se noutros mais estáveis nas novas condições ambientais.
1. Reação de dissolução ou carbonatação
A água possui um enorme poder de dissolução (solvente universal). Apesar de muitos
minerais não serem solúveis em água pura, o mesmo já encontrar acidificada. A
acidificação da água é um processo natural que se dá quando o CO2 existente na
atmosfera ou no solo reage com a água e origina ácido carbónico. Esta água acidificada
reage com diferentes minerais alterando-os.
H2O + CO2 → H2CO3
CaCO3 + H2CO3 → Ca2+ + 2HCO32-
2. Reação de hidrólise e de hidratação
A hidratação e a hidrólise são 2 processos que agem conjuntamente. Em primeiro lugar,
a hidratação provoca a incorporação da água na estrutura dos minerais e, em segundo
lugar, a hidrólise provoca a alteração do mineral pela água. A velocidade das reações de
hidrólise é influenciada pela variação da concentração de CO2 e pela temperatura.
No caso do CO2, na presença de água forma-se ácido carbónico, que contribui para o
aumento da concentração do hidrogenião H+, o que conduz à aceleração do processo
de hidrólise. O aumento da temperatura provoca um incremento na velocidade das
reações hidrolíticas.
2KAlSi3O8 + 2H2CO3 + H2O → AlSi2O5(OH)4 +2K+ + 2HCO3-
3. Reação de oxidação
Muitos minerais ricos em ferro reagem facilmente com o oxigénio molecular e oxidam-
se (perdem eletrões). Em minerais ferromagnesianos, o ferro ferroso (Fe2+) reage com
o O2 e forma o ferro férrico (Fe3+) provocando, desta forma, modificações estruturais
na rede cristalina desses minerais. O aspeto mais visível desta alteração consiste na
coloração avermelhada adquirida por estes minerais.
Fe2+→Fe3++e-
4FeSiO3 + O2 → 2FeO3 + 4SiO2
Tipos de Sedimentos
→ Sedimentos detríticos ou clastos – São fragmentos de dimensões variadas, desde
partículas muito pequenas até blocos de grandes dimensões, resultantes de rochas que
afloram.
→ Sedimentos de origem quimiogénica – resultam da precipitação de substâncias que são
transportadas dissolvidas na água.
→ Sedimentos de origem biogénica – compostos, em regra, por restos de seres vivos,
nomeadamente, conchas e outras peças esqueléticos.
Diagénese
A Diagénese é o conjunto de modificações físicas e químicas que afetam os sedimentos, desde
a sua deposição até à sua consolidação e transformação em rocha sedimentar, e é constituída
pela compactação (aproximação das partículas) e pela cimentação (união das partículas
através de um cimento natural).
Rochas Quimiogénicas
Calcários de precipitação: resultam da precipitação de carbonato de cálcio (CaCO3), devido a
processos físico-químicos; a participação biológica pode ser importante.
As águas podem transportar hidrogenocarbonato de cálcio em solução. Em determinadas
condições, por exemplo, devido a variações de temperatura, o hidrogenocarbonato de cálcio
pode precipitar sob a forma de carbonato de cálcio. A
deposição e cimentação do carbonato de cálcio forma calcário.
O relevo cársico é a região onde predomina a rocha calcária.
Devido à meteorização química das rochas calcárias, estas
formam à superfície um rendilhado de sulcos e cavidades
conhecido por lapiaz e no interior formam-se grutas e galerias.
Nas grutas, podem-se formar estalactites (superiormente) e
estalagmites (inferiormente) e a junção destas duas origina colunas. Outra deposição de
calcite a considerar é o travertino, uma deposição horizontal deste mineral à superfície
terrestre ou de grutas.
Rochas salinas: As rochas designadas por evaporitos resultam
da precipitação de sais dissolvidos, devido à precipitação de
sais dissolvidos, devido à evaporação da água que os contem
em solução. Ex: Halite (NaCl) e Gesso (CaSO4∙2H2O).
Condições de formação de uma rocha salina:
→ Águas muito saturadas em sais;
→ Temperaturas altas;
→ Evaporação de água e precipitação de sais;
→ Lagunas ou bacias pouco profundas.
Doma salino: O sal-gema (halite) é pouco denso e muito plástico; deste modo, depósitos
profundos de sal-gema podem ascender através de zonas débeis da crosta, constituindo
anomalias gravimétricas negativas.
Rochas Biogénicas
Calcário recifal: formado a partir dos recifes por acumulação dos esqueletos e revestimentos
dos organismos.
Calcário conquífero: resulta da deposição de revestimentos externos, principalmente conchas
de moluscos. O material pode encontrar-se fragmentado revelando a existência de transporte
antes de deposição.
Carvões:
Formação de carvões:
1. Florestas primitivas;
2. Ambiente redutor/condições de anaerobiose;
3. Enterramento rápido dos depósitos vegetativos (movimentos de subsidência);
4. Aumento da pressão e temperatura;
5. Ambientes lagunares pouco profundos.
Incarbonização é o enriquecimento em carbono à medida que a turfa passa para lignite,
carvão, betuminoso e antracite.
Petróleos:
→ Forma-se a partir de matéria orgânica em poros de rochas sedimentares.
→ A análise química do petróleo mostra que é constituído essencialmente por misturas de
hidrocarbonetos que derivam, principalmente, da parte lipídica da matéria.
→ Admite-se que o material que se transforma em petróleo seja principalmente
constituído por organismos de pequenas dimensões, predominando o plâncton.
Condições para a formação de petróleo:
→ Meio onde o plâncton é abundante;
→ Condições de pressão e temperatura muito específicas (60º-150ºC);
→ Profundidade específica (2 a 3km);
→ Meios anaeróbios;
→ É guardado numa armadilha petrolífera.
Armadilha petrolífera:
1. Rocha-mãe – é a rocha na qual ocorre todo o processo evolutivo que leva à
transformação dos detritos orgânicos em hidrocarbonetos.
2. Rocha-armazém ou Rocha-reservatório – são formações geológicas (arenitos,
conglomerados, rochas carbonatadas) porosas e permeáveis que recebem e
armazenam o petróleo que migra da rocha-mãe.
3. Rocha-cobertura – são formações geológicas impermeáveis geralmente constituídas
por rochas argilosas que impedem a migração e a dispersão do petróleo até à superfície.
Reconstituição de Paleoambientes
Ambientes continentais:
→ Desértico:
▪ Maus para a fossilização;
▪ Ausência de água;
▪ Sedimentos grosseiros e mal calibrados;
▪ Ambiente oxidante;
▪ Formam-se arenitos e conglomerados ricos em óxidos de ferro.
→ Lacustre:
▪ Bons para fossilização;
▪ Característicos de lagunas onde se formam rochas evaporíticas e fossilizam
formas de vida simples.
→ Glaciar:
▪ Maus para a fossilização;
▪ Ausência de formas de vida;
▪ Sedimentos muito mal calibrados e ausência de condições suficientemente
anaeróbias para preservar restos de seres vivos.
→ Aluvial:
▪ Depósitos fluviais e sedimentos de vales;
▪ Bons para a fossilização de animais terrestres nos depósitos mais finos dos cursos
finais dos rios.
Ambientes marinhos:
→ Plataforma continental:
▪ Sedimentos finos, arenosos e
argilosos;
▪ Fossilização significativa; formam-
se rochas calcárias em oceanos
mais quentes;
▪ Rochas ricas em fósseis de
moluscos.
→ Talude: Sedimentação controlada por
movimentos em massa submarinos que arrastam seres vivos da plataforma.
→ Planície abissal:
▪ Sedimentação ultrafina;
▪ Ausência de formas de vida.
Tipos de Cristais:
→ Euédricos: Mineral totalmente limitado por faces
bem desenvolvidas.
→ Subédricos: Mineral apresenta parcialmente faces
bem desenvolvidas.
→ Anaédricos: O mineral não apresenta qualquer tipo
de faces.
→ Se as partículas não ocuparem posições de um arranjo regular, não se atinge o estado
cristalino, sendo a textura desordenada como nos líquidos – textura amorfa ou vítrea.
A estrutura cristalina é formada por redes
paralelepipédicas denominadas malha elementar
ou motivo cristalino (teoria reticular).
Silicatos:
→ Constituem cerca de 95% do peso e do volume da crosta terrestre.
→ A estrutura básica mais comum dos silicatos é o tetraedro (SiO4) que,
por não ser eletricamente neutro, tende a polimerizar formando
conjuntos complexos.
Isomorfismo:
Substâncias minerais com composição química diferente e textura cristalina semelhante.
É o caso de um grupo de feldspatos designado por plagióclases que são silicatos em que os
iões Na+ e Ca2+ se podem intersubstituir dado serem muito semelhante. O mesmo sucede
entre os iões Si4+ e Al3+. Outro exemplo, a olivina tem composição (Fe,Mg)2SiO4. A fosterite é
MgSiO4 e a faialite FeSiO4. Existem semelhanças entre os átomos de ferro e de magnésio, o
que pode concluir à intersubstituição na estrutura cristalina de modo total ou parcial.
Polimorfismo:
Minerais que apresentam a mesma composição química mas estrutura cristalina diferente.
Ex: Grafite e diamante – ambos possuem átomos de carbono mas apresentam formas
cristalinas diferentes; a grafite tem baixa dureza e o diamante o mineral mais duro que se
conhece; a grafite é formada por anéis de seis carbonos fortemente unidos; entre as camadas
as ligações são fracas, o que explica o fácil desligamento de umas camadas em relação às
outras; o diamante é um mineral constituído por átomos de carbono ligados por fortes
ligações covalentes. Outro exemplo é a calcite e a aragonite (CaCO3).
Tabelas de classificação
das rochas ígneas ou
magmáticas
As rochas magmáticas
podem-se agrupar em
famílias de rochas:
→ Família do granito –
granito e riólito;
→ Família do diorito –
diorito e andesito;
→ Família do gabro –
gabro e basalto;
→ Família do peridotito
– peridotito e
komatiito – rochas
ultrabásicas e
holomelanocratas;
Nota: a rocha que dá o nome à
família é sempre intrusiva.
Deformação das rochas (Páginas 138-149)
O dinamismo interno da Terra pode manifestar-se não apenas na forma de vulcões e sismos,
mas também através de deformações nas rochas originadas por tensões que afetam a sua
forma e/ou volume.
A tensão é a força exercida por unidade de área.
Quando as rochas são sujeitas a um estado de tensão deformam-se fraturando ou dobrando.
Tipos de Tensão:
1. Compressiva
→ Compressão do material com redução do
seu volume;
→ Dominante nos limites convergentes das
placas, onde ocorre colisão.
2. Distensiva
→ Provocam o estiramento do material rochoso, aumentando a distância entre as
extremidades do bloco;
→ Características dos limites divergentes de placas, que se deslocam em sentidos
opostos.
3. De Cisalhamento
→ Sujeitam os corpos rochosos a forças em sentidos opostos, modificando a sua
forma inicial;
→ Dominante em limites transformantes.
Temperatura:
O calor interno da Terra tem uma importante ação composição mineralógica e a textura das
rochas. Pela ação do calor as ligações químicas podem ser alteradas ou quebradas. À medida
que a rocha se ajusta à pressão que foi submetida os seus átomos e iões recristalizam-se
segundo novos arranjos originando minerais estáveis nas novas condições.
Quando as rochas são submetidas a temperaturas a temperatura na ordem dos 800ºC, inicia-
se a transição de um metamorfismo para o magmatismo e diz-se migmatismo (metamorfismo
por contacto com intrusões magmáticas).
Fluidos:
A composição química e mineralógica das rochas pode ser alterada pela introdução ou
remoção de componentes químicos. Os fluidos libertados por um magma podem transportar
iões Na+, K+, Si2+, Cu2+, Zn2+. A circulação destes fluidos no interior das rochas permite a troca
de átomos e iões entre as rochas e o fluido e resulta na metamorfização da rocha por alteração
da sua composição química e mineralógica.
Tempo:
Os fenómenos metamórficos são muito lentos.
Os minerais das rochas sujeitas a metamorfismo tornam-se instáveis pelo que se recombinam
formando por recristalização novas associações minerais compatíveis com as condições
termodinâmicas do novo ambiente.
Alguns minerais são comuns às rochas ígneas (quartzo, feldspato) e às sedimentares (calcite,
dolomite); outros são exclusivos das rochas metamórficas como a estaurolite, clorolite,
silimanite, granada, cilanite, andaluzite e epídoto, formando-se em condições de pressão e
temperatura bem elevadas, sendo variáveis dentro de determinados limites (muito restritos).
Minerais índice:
As transformações mineralógicas que ocorrem por recristalização durante os processos
metamórficos podem resultar da:
→ Instabilidade entre 2 ou mais minerais, indutora de reações mineralógicas entre eles,
com formação de novos minerais sem que ocorra variação na composição química
global da rocha;
→ Alteração da composição química dos minerais por circulação de fluidos;
→ Alteração da estrutura cristalina do mineral sem variação da composição química –
transformação polimórfica.
↓
Exemplo de transformação polimórfica:
Andaluzite, Silimanite e Cianite/Distena
A composição química é a mesma AlSiO5 porém têm diferentes estruturas cristalinas.
Andaluzite – o facto de uma rocha metamórfica possuir este mineral permite inferir que
a mesma se formou em condições relativamente baixas de pressão e temperatura.
Cianite/Distena – a presença deste mineral indica ambientes metamórficos de altas
pressões.
Silimanite – a presença deste mineral indica ambientes metamórficos de elevadas
temperaturas.
Minerais índice ou indicadores: Minerais que permitem inferir as condições de pressão e
temperatura existentes aquando da formação das rochas metamórficas que as contêm.
Tipos de Metamorfismo
Metamorfismo Regional
→ É o mais frequente;
→ Afeta uma grande extensão de
rochas;
→ Está associado a limites
convergentes de placas;
→ Deve-se a temperaturas e tensões
moderadas a elevadas.
→ Localização tectónica:
▪ Colisão entre 2 placas
continentais – metamorfismo associado à formação de montanhas;
▪ Colisão entre 2 placas oceânicas – metamorfismo associado a arcos de ilhas
vulcânicas;
▪ Colisão entre uma placa continental e uma oceânica – metamorfismo associado
a cordilheiras vulcânicas.
As rochas de metamorfismo regional caracterizam-se por apresentarem recristalização e
deformação devido às condições altas de pressão e temperatura. Uma vez ultrapassados
certos valores de tensão e temperatura, as rochas iniciam um processo de fusão parcial
designado por anatexia. Este processo de anatexia ocorre no domínio do ultrametamorfismo
e as rochas resultantes são os migmatitos.
Metamorfismo de contacto
→ Muito mais localizado;
→ Resultado da instalação de um magma a elevadas temperaturas, no seio de rochas pré-
existentes;
→ Estas intrusões magmáticas metamorfizam as rochas circundantes devido às elevadas
temperatura e à libertação de fluidos;
→ A orla de rochas alteradas
metamorficamente em torno de
uma intrusão magmática designa-
se auréola de metamorfismo;
→ Formam-se as seguintes rochas:
▪ Argilito → Corneanas
▪ Calcário → Mármore
▪ Arenito → Quartzito
→ Neste tipo de metamorfismo os minerais não são em geral orientados, isto é, não
apresentam textura foliada.
Tabela identificativa
de rochas
metamórficas
EXPLORAÇÃO SUSTENTADA DOS RECURSOS GEOLÓGICOS (Páginas
168-198)
Os recursos geológicos são todos os materiais que fazem parte da geosfera e que são utilizados
em benefício do Homem.
Reserva: refere-se às concentrações de um recurso geológico exploráveis economicamente,
de acordo com as condições tecnológicas, ambientais e de mercado que existem no momento
atual.
Recurso: refere-se à quantidade de qualquer material geológico potencialmente explorável.
Dureza da água
Águas brandas ou macias: por cada litro de água, apresentam um valor de CaCO3 inferior a
75mg.
Águas duras: o teor de CaCO3 é superior a 75mgL-1.