Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Caçapava do Sul
2023
ANDERSON DA SILVA LEOPOLDINO JUNIOR
Caçapava do Sul
2023
Ficha catalográfica elaborada automaticamente com os dados fornecidos
pelo(a) autor(a) através do Módulo de Biblioteca do
Sistema GURI (Gestão Unificada de Recursos Institucionais).
ANDERSON DA SILVA LEOPOLDINO JUNIOR
Banca examinadora:
______________________________________________________
Profa. Dra. Luciana Arnt Abichequer
Orientadora
Unipampa
_______________________________________________________
Prof. Dr. Luis Eduardo de Souza
Unipampa
________________________________________________________
Prof. Me. Luiz Delfino Teixeira Albarnaz
Unipampa
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pela minha vida e por toda sabedoria que me
concebeu e por se fazer presente nos momentos de dúvida e fraqueza, sempre me
guiando. Agradeço por todas as pessoas que entraram em minha vida, facilitando a
trajetória até aqui.
Agradeço à minha orientadora Dra. Luciana Arnt Abichequer e meu
coorientador Dr. Vinicius Matté por toda paciência e vontade de me ajudar a
concretizar meu sonho de formatura. Também quero deixar claro os meus
agradecimentos aos professores que participaram da minha banca examinadora, Dr.
Luis Eduardo de Souza e Me. Luiz Delfino Teixeira Albarnaz.
Obrigado a Universidade Federal do Pampa e aos professores do curso de
Geologia, só tenho que agradecer por ter conhecido essa Instituição e por todo
suporte prestado aos estudantes, e tenho certeza de que vou sair muito melhor do
que quando ingressei na Universidade, tanto na vida profissional como na pessoal.
“Os que se encantam com a prática sem a
ciência são como os timoneiros que entram
no navio sem timão nem bússola, nunca
tendo certeza do seu destino.”
Leonardo da Vinci
RESUMO
Carbonate rocks, explored all over Brazil and also in the world, they are formed by
sedimentary or metasedimentary processes and can be used for various purposes,
such as: in civil construction, chemical industry, steel industry and agriculture. Given
this great economic potential, the idea of this work is to study different types of
limestone and understand how geology can influence the choice of mining method
and equipment used. In this work, dolomitic limestone, tufa and travertine were
studied. The Caatinga Formation is represented by travertine limestone or Bahia
Beige, very important economically for the entire state and especially the city of
Ourolândia-BA, the mining of the company Polibege is done by low benches and the
extraction is made for use as ornamental rock. The Serra da Bodoquena Formation
is represented by the tufa limestone, which appears mainly on the banks of rivers,
where organic matter is abundant. The company Calcário Xaraés, located in Bonito-
MS, explores these tufas through the plowing method, which is possible due to the
low hardness and depth of the deposits. The Passo Feio Complex is represented by
dolomitic limestone, of high quality and extremely important for the local economy;
the company Fida, located in Caçapava do Sul-RS, uses explosives for dismantling
and trucks for transportation to processing, making the huge blocks powder for soil
acidity correction. According to Sampaio & Almeida (2005), there are no rocks with
greater applicability than limestone; given its importance in the Brazilian and world
scenario, knowledge of geology in every aspect is essential, thus contributing to a
better use of the mining, safety and environmental impact.
Figura 1 – Mapa com as três regiões selecionadas. Na cor laranja, que está localizada mais
à nordeste do mapa, é representada a Formação Caatinga. Já a cor verde, localizada a
oeste do mapa, representa a Formação Serra da Bodoquena. Ao sul do mapa está o
Complexo Metamórfico Passo Feio ..................................................................................... 17
Figura 2 – Mapa representando o Complexo Metamórfico Passo Feio, sendo representado
pelo calcário dolomítico, muito explorado na região. ............................................................ 18
Figura 3 – Mapa representando a Formação Serra da Bodoquena, muito rico em tufas
calcárias que afloram próximas as margens dos rios ou cachoeiras. ................................... 20
Figura 4 – Mapa representando a Formação Caatinga, muito rico da produção de rocha
ornamental, o travertino nacional ou Bege Bahia como é conhecido ................................... 22
Figura 5 – A classificação de Folk (1959) identifica quatro grupos básicos: (i) carbonatos
com grãos aloquímicos cimentados por calcita espática; (ii) carbonatos com grãos
aloquímicos em matriz micrítica; (iii) carbonatos microcristalinos sem aloquímicos; (iv)
estruturas orgânicas desenvolvidas in situ, denominados biolititos (Lopes, 1995) ............... 25
Figura 6 – Classificação de Dunham (1962) com base nas classificações de textura
deposicional reconhecível e não reconhecível ..................................................................... 26
Figura 7 – Classificação de Embry & Klovan (1971) com base nos grãos que provieram de
fora da bacia sedimentar e grãos que se originaram dentro da bacia sedimentar ................ 27
Figura 8 – Diagrama triangular MSC proposto por Riding (2002), é baseado nos três
principais componentes das rochas recifais: matriz; esqueleto; e cimento ........................... 27
Figura 9 – Classificação proposta por Wright (1992), no qual as rochas carbonáticas são
agrupadas pelo seu modo de origem (deposicional, biológica e diagenética) ...................... 28
Figura 10 – Contato tectônico do granito sobre o mármore cinza-escuro na pedreira Mônego
Mineração ............................................................................................................................ 30
Figura 11 – Camada de mármore intercalada com quartzito ................................................ 30
Figura 12 – Vista das intercalações de bandas claras (linha branca) e escuras (linha
vermelha), realçando bem a estratificação/bandamento com direção S0/S1. ........................ 31
Figura 13 – Em azul, destaca-se o afloramento de comportamento contínuo das tufas
calcárias na Serra da Bodoquena ........................................................................................ 32
Figura 14 – Mineração pelo método de aragem na empresa Calcário Xaraés ..................... 33
Figura 15 – Lavra de rocha ornamental do calcário Bege Bahia .......................................... 35
Figura 16 – Geometria simplificada de uma lavra em cava, detalhando três aspectos:
bancada de trabalho, bancada inativa e estrada de transporte. ........................................... 37
Figura 17 – Lavra por aragem de calcário do tipo tufa, jazida com baixo ângulo de mergulho
e profundidade. .................................................................................................................... 39
Figura 18 – Técnicas para o corte de rocha ornamental, com detalhamento para o corte 'não
contínuo' e para o corte 'contínuo'........................................................................................ 41
Figura 19 – Vista da lavra em cava da empresa Fida, onde é possível identificar as
bancadas, essenciais para a otimização do trabalho ........................................................... 48
Figura 20 – Exploração das tufas calcárias pelo método de aragem, não exige operações
complexas ........................................................................................................................... 50
Figura 21 – Exploração do calcário Bege Bahia como rocha ornamental, as bancadas são
baixas, tornando possível o corte dos blocos por cortadoras à corrente .............................. 52
LISTA DE TABELAS
Profa. – Professora
Prof. – Professor
Dra. – Doutora
Dr. – Doutor
Me. – Mestre
Ca – Cálcio
H – Hidrogênio
N – Nitrogênio
Fe – Ferro
C – Carbono
O – Oxigênio
U – Urânio
Pb - Chumbo
Mg – Magnésio
MSC – Matriz, In Situ e Cavidade
Fabric – Arranjo Estrutural
MS – Mato Grosso do Sul
RS – Rio Grande do Sul
BA – Bahia
Ma – Milhões de Anos
CBC – Companhia Brasileira de Cobre
ANM – Agência Nacional de Mineração
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................13
2 OBJETIVOS............................................................................................................................15
2.1 Objetivos específicos ..............................................................................................................15
3 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................15
4 ÁREA DE ESTUDO.................................................................................................................16
4.1 Complexo Metamórfico Passo Feio – Rio Grande do Sul .........................................................17
4.2 Formação Serra da Bodoquena – Mato Grosso do Sul ............................................................19
4.3 Formação Caatinga – Bahia ....................................................................................................21
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................................23
5.1 Classificações das rochas carbonáticas ..................................................................................24
5.1.1 Classificações das rochas carbonáticas detríticas ...................................................................24
5.1.1.1 Classificação de Folk.............................................................................................................25
5.1.1.2 Classificação de Dunham ......................................................................................................25
5.1.2 Classificações de rochas carbonáticas biogênicas...................................................................26
5.1.2.1 Classificação de Embry & Klovan ..........................................................................................26
5.1.2.2 Classificação de Riding .........................................................................................................27
5.1.3 Classificação genética de Wright ..............................................................................................28
5.2 Características geológicas das formações selecionadas para o estudo ...................................29
5.2.1 Calcário dolomítico – Complexo Metamórfico Passo Feio ........................................................29
5.2.2 Calcário tufa – Serra da Bodoquena ........................................................................................32
5.2.3 Calcário travertino – Formação Caatinga ..................................................................................33
5.3 Métodos de lavra a céu aberto ................................................................................................35
5.3.1 Lavra em cava ........................................................................................................................37
5.5.2 Lavra por aragem .....................................................................................................................38
5.5.3 Lavra de rocha ornamental .......................................................................................................39
6 METODOLOGIA .....................................................................................................................41
6.1 Fluxograma .............................................................................................................................42
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...............................................................................................43
7.1 Origem do calcário e método de lavra empregado ...................................................................46
7.1.1 Lavra em cava - empresa Fida .................................................................................................46
7.1.2 Lavra por aragem - empresa Xaraés ........................................................................................49
7.1.3 Lavra de rocha ornamental - empresa Polibege ........................................................................50
7.2 Influência do tipo de calcário e o método de lavra na escolha dos equipamentos ....................53
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................55
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................56
13
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 JUSTIFICATIVA
4 ÁREA DE ESTUDO
Figura 1 – Mapa com as três regiões selecionadas. Na cor laranja, que está
localizada mais à nordeste do mapa, é representada a Formação Caatinga. Já a cor
verde, localizada a oeste do mapa, representa a Formação Serra da Bodoquena. Ao
sul do mapa está o Complexo Metamórfico Passo Feio.
Metamórfico Passo Feio na Formação Vacacaí. A região também já foi mapeada por
alunos de graduação dos cursos de Geologia da UNISINOS (1979) e UFRGS
(1998).
O metamorfismo regional orogênico compreende desde a fácieis de xisto
verde até a fácies de anfibolito, no qual observa-se o aumento do grau metamórfico
em direção ao Granito Caçapava. Em 1983, Bitencourt descreveu as rochas do
Complexo Passo Feio originadas em dois eventos de metamorfismo, M1 e M2. O
evento M1 atingiu fácies de anfibolito, zona de estaurolita. Remus et al. (2000) diz
que ocorreu há cerca de 700 Ma. O evento M2 é retrogressivo, e ocorreu em
condições da fácies xisto verde. Na figura 2 (a, b) está representada a área de
localização do Complexo Metamórfico Passo Feio.
(b)
Apa, caracterizado por relevo cárstico que se associam aos depósitos superficiais do
final do Pleistoceno e início do Holoceno (ALMEIDA, 1965; BOGGIANI et al., 1995;
RIBEIRO et al., 2001). Estes se desenvolvem sobre os depósitos do proterozoico
(Complexo Rio Apa, Grupo Cuiabá e Grupo Corumbá), sendo que o contexto
tectônico da Faixa Paraguai é indispensável para o atual estado geológico dos
depósitos tufáceos (CORREA, 2006; CORREA et al., 2006) ilustrado na figura 3 (a,
b).
(b)
(b)
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Figura 7 – Classificação de Embry & Klovan (1971) com base nos grãos que
provieram de fora da bacia sedimentar e grãos que se originaram dentro da bacia
sedimentar.
Figura 8 – Diagrama triangular MSC proposto por Riding (2002), é baseado nos três
principais componentes das rochas recifais: matriz; esqueleto; e cimento.
No local existe uma porção em que o calcário está separado por contato
tectônico de rocha granítica e nota-se intercalação do quartzito com camada de
calcário com S0/S1 próxima da horizontal, ilustrado na figura 11.
Figura 12 – Vista das intercalações de bandas claras (linha branca) e escuras (linha
vermelha), realçando bem a estratificação/bandamento com direção S0/S1.
céu aberto, através da remoção da cobertura vegetal, aragem e coleta. Como essas
tufas são de alta pureza e seu estado natural é pulverulento, não é necessário
nenhum processamento adicional (figura 14).
Fonte: https://calcarioxaraes.com.br/
Como possuem uma grande riqueza de matéria orgânica, reflete na sua alta
qualidade de nutrientes. Não possuem estruturas definidas e são compostas por
micrita calcítica. A única compartimentação possível nesse afloramento é através da
bioestratigrafia, possibilitando individualizar duas fácieis, uma com baixo conteúdo
fossilífero e outra com grande quantidade de gastrópodes.
Este trabalho, será focado na empresa Calcário Xaraés da cidade de Bonito –
MS, porém, existem mais outras duas mineradoras em Bonito que exploram essas
tufas, a Calcário Bonito LTDA e Calcário Belo Horizonte que também são muito
importantes para o crescimento da economia local.
Fonte: https://polibege.com.br/a-empresa/
Figura 17 - Lavra por aragem de calcário do tipo tufa, jazida com baixo ângulo de
mergulho e profundidade.
Fonte: https://calcarioxaraes.com.br/
6 METODOLOGIA
1 – revisão bibliográfica;
42
6.1 Fluxograma
Fonte: Autor
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Formação
FORMAÇÃO Complexo Passo Formação
Serra da
GEOLÓGICA Feio Caatinga
Bodoquena
Marinho de margem
passiva do tipo
AMBIENTE DE
atlântico Lacustre Desértico
FORMAÇÃO
É formado em clima
Trata-se de uma
árido a semiárido,
paleobacia, cujos
com baixa
sedimentos foram Precipitação
pluviosidade onde o
metamorfizados por físico-química e
sentido de
um evento de biológica. Libera-
movimentação da
metamorfismo se o CO2
GÊNESE umidade do solo é
regional orogênico, precipitando o
ascendente, devido
de ambiente CaCO3.
ao excesso de
deposicional de
eveporação e ação
margem passiva.
da capilardade
45
Abrupto
RELAÇÃO CONTATO Gradacional Abrupto
MINÉRIO/ENCAIXANTES
Finos,
moderadamente
selecionados e
GRANULOMETRIA Médio a fino
baixa Médios a fino
DOS SEDIMENTOS
esfericidade.
(CaCO3) + (CaCO3) +
CaMg(CO3)2
CaCO3 (Fe2O3NH2O)
MINERALOGIA/QUÍMICA
Cinza/Branco
Marrom/Bege Bege
COR
Glanoblásticas
poligonais ou Pulverulento ou Siliciclásticos e
TEXTURA
isogranulares poroso carbonáticos
Perfuratriz hidráulica
Explosivos Cortadora a corrente
Trator de aragem
Escavadeira Escavadeira
EQUIPAMENTOS Pá carregadeira
Pá carregadeira Pá carregadeira
UTILIZADOS Caminhões
Caminhões Caminhões
Britagem primára
Cortadora a
BENEFICIAMENTO Britagem secundária Classificação
corrente
Moagem
46
PRODUÇÃO EM
TONELADAS 1.700.000 milhão
1.000.000 milhão 2.200.000 milhões
REFERENTE AO ANO
DE 2020
Fonte: Autor
Figura 20 – Exploração das tufas calcárias pelo método de aragem, não exige
operações complexas.
Fonte: https://polibege.com.br/a-empresa/
Na empresa FIDA como a lavra é a céu aberto e o intuito é formar uma cava
com bancadas, são utilizadas perfuratrizes hidráulicas para alocar os explosivos,
estes, são selecionados de acordo com a característica da jazida, dureza do calcário
entre outros. Após analisar seu aspecto como um todo, que se inicia desde a
formação do calcário, a FIDA utiliza a emulsão encartuchada IBEGEL AD, com uma
velocidade detonação de 2.500 a 4.700 m/s e com ajuda da espoleta e cordel
detonante os maciços rochosos são desprendidos, como a presença de água é
comum na jazida a IBEGEL AD é uma ótima escolha devido ao fator de ser
considerada excelente na resistência à água. Os blocos formados, agora
desprendidos são de até 1,10 metros, logo escavadeiras, pás carregadeiras e
caminhões são perfeitos, uma vez que a boa mobilidade é muito importante nessa
operação em cava por bancadas.
Na empresa Xaraés a lavra é a céu aberto, e como o depósito é de baixo
ângulo, a operação é bem simples utilizando trator de aragem, carregadeira frontal e
54
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BIASCO, G. Diamond Wire for Quarrying Hard Rocks. Stone, IDR n°. 5, 1993. p.
252-255
57
CACCETTA, L., and Hill, S. 1999. Optimization techniques for open pit mine
scheduling. Presented at MODSIM 1999 International Congress on Modelling and
Simulation, December. www.mssanz.org.au/MODSIM99/Vol%203/ Hill.pdf.
DAVIS, J.G. 1992. Grade control for Australian open pit gold mines. In Case
Histories and Methods in Mineral Resource Evaluation. Edited by A.E. Annels.
London: Geological Society of London.
HOPLER, R.B., ed. 1998. Blasters’ Handbook, 17th ed. Cleveland, OH: International
Society of Explosives Engineers.
HUSTRULID, W., and KUCHTA, M. 2006. Open Pit Mine Planning and Design.
London: Taylor and Francis.
KOCHE, A.; HANASHIRO, J.; SANTOS, A.R.; ROMERO, A.M.S.; LAVIGNE, M.;
GUIDOLIN, J.A. & ALCARDE, J.C. Análise de corretivos agrícolas. Editora pela
Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), São Paulo-SP, 1989, 30p.
LERCHS, H., and GROSSMANN, I.F. 1965. Optimum design of open pit mines.
CIM Bull. 58(1)
LITTLER, A., and MILLBURN, S. 2007. Sand and Gravel Production. Nottingham,
England: Institute of Quarrying
59
MCCARTER, M.K. 1992. Open Pit Mining. In SME Mining Engineering Handbook,
2nd ed. Edited by H.L. Hartman. Littleton, CO: SME.
MORLEY, L.A. 1990. Mine Power Systems. Information Circular 9258. Washington,
DC: U.S. Bureau of Mines.
RIBEIRO, M., 1970. Geologia da folha de Bom Jardim: Rio Grande do Sul- Brasil.
In: Boletim: Divisão de Geologia e Mineralogia. Brasília, 247: 1-142.
SMITH, L.D. 1997. A critical examination of the methods and factors affecting
the selection of an optimum production rate. CIM Bull. 90(1007):48–54.
THOMPSON, R.J., AND VISSER, A.T. 2000. The reduction of the safety and
health risk associated with the generation of dust on strip coal mine haul
roads. Final Project Report COL467. Pretoria: Safety in Mining Research Advisory
Committee.
WRIGHT, V.P. 2007. Calcretes. In: NASH, D.J. & MCLAREN, S.J. (eds.). Calcretes
in geochemical sediments and landscapes. Oxford, Blackwell Publishing, p. 10-45