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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
CURSO DE GEOLOGIA
Salvador
2012
THIAGO REIS RODRIGUES
Salvador
2012
TERMO DE APROVAÇÃO
Após cinco árduos anos de universidade, não poderia esquecer dos meus
companheiros de caminhada: Carlos, Goiaba, Cipri, Gabriel, Bianca, Elô, Gi, Leidy,
Smigou, Natali, Xande, Laura, Gontijo, Brunos, Priscila, Lucas, Vitinho... Todos
aqueles que não foram citados, sintam-se agradecidos.
Figura 8 – Mapa geológico da área. Fonte: Projeto Geologia da Folha Centro Novo
do Maranhão (CPRM). .............................................................................................. 35
Figura 9 – Ocorrências e depósitos e áreas requeridas junto ao DNPM. Fonte:
SIGMINE. .................................................................................................................. 49
Figura 10 – Mapa geológico da região dos depósitos de Cipoeiro, Chega Tudo,
Serrinha e Montes Áureos. Adaptado de Ribeiro (2002). .......................................... 51
LISTA DE FOTOGRAFIAS
LISTA DE TABELAS
Bt – Biotita
Pl – Plagioclásio
Ac – Actinolita
Mus – Muscovita
Qtz – Quartzo
Hbl - Hornblenda
Op – Opaco
TTG – Tonalito-trondhjemito-granodiorito
MDT – Modelo Digital de Terreno
SRTM – Shuttle Radar Topography Mission
DNPM – Departamento Nacional de Pesquisa Mineral
CPRM – Serviço Geológico do Brasil
IOCG – Iron oxide-copper-gold
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS...................................................................................................iv
RESUMO......................................................................................................................v
ABSTRACT..................................................................................................................vi
LISTA DE FIGURAS...................................................................................................vii
LISTA DE FOTOGRAFIAS.........................................................................................viii
LISTA DE FOTOMICROGRAFIAS..............................................................................ix
LISTA DE TABELAS....................................................................................................ix
LISTA DE ABREVIATURAS.........................................................................................x
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
1.1. Apresentação ............................................................................................. 14
1. INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação
1.3. Objetivos
1.4. Métodos
Por fim foi aplicado o método de Lógica Fuzzy, de acordo com os modelos
metalogenéticos propostos para a área, atribuindo-se pesos numéricos para cada
critério analisado. As conclusões tiradas a partir da aplicação deste método serviram
como base para a elaboração do mapa final e da parte escrita do projeto.
1.5.1. Clima
1.5.2. Vegetação
1.5.3. Geomorfologia
1.5.4. Solos
2. GEOLOGIA REGIONAL
2.1. Introdução
Belém
Oc
ea no
At lâ
Cráton São Luís nt ic
o
N
Cinturão Domínio
Gurupi São Luís Médio Coreaú
(NW-Borborema)
Arco Santa
Quitéria
Bloco
Granja
o
Bloco
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Parnaíba
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sb
an
Tr
to
Domínio
en
Central Ceará
am
(NW-Borborema)
ne
Li
Embasamento retrabalhado
Bacias pós-orogênicas
Cráton
Granitóides Neoproterozoicos Limite do Cráton São Luís
Blocos inferidos
(cobertos por sedimentos) Sequências metassedimentares Lineamentos estruturais
Cinturão Anti-Atlas
t
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Reg
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50 '
Es c
o
Ho g gar 4
Cinturão
Pharuside
Bacia Taoudeni
50' o
Ho gg ar 4
Cinturão
Rockelide
Domínio Cinturão
Kénéma-Man Domínio Dahomeyide Bacia Raiz de arcos subductados
Baoulé-Moussi Tarkwa Arco intra-oceânico
Sutura Neoproterozoica Sedimentos de margem passiva
Falha reversa Granulito Paleoproterozoico
Cobertura Pós-Paleozoica
Zona de cisalhamento Embasamento retrabalhado
Neoproterozoico/Paleoproterozoico
Cinturão Herciniano
Cinturões Pan-africanos
Paleoproterozoico
Arqueano
Blocos cratônicos
Blocos inferidos
PB - Parnaíba
PP - Paranapanema
Orógenos Neoproterozóicos
1 - Gurupi
2 - Borborema
3 - Araguaia
4 - Paraguai
5 - Brasília
6 - Ribeira
7 - Araçuaí
8 - West Congo
9 - Dom Feliciano
10 - Rockelide
11 - Dahomeyide
12 - Pharuside
13 - Anti Atlas
Crosta oceânica/ofiolito
Arco magmático
A maior parte da massa continental composta pelo Cráton São Luís, África
Ocidental e porção paleoproterozóica do Cinturão Gurupi, permaneceu relativamente
estável até ser incorporada ao paleocontinente Rodínia (Condie, 2002; Rogers &
31
3. GEOLOGIA LOCAL
Oc
ea
no
At
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Pir
Rio
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Rio
Figura 7 – Mapa geológico regional simplificado do Cinturão Gurupi e Cráton São Luís.
Adaptado de Klein et al. 2005).
35
Figura 8 – Mapa geológico da área. Fonte: Projeto Geologia da Folha Centro Novo do Maranhão (CPRM).
36
Fotografia 5 – Arenitos com intercalações de pelito e quartzo arenito sericítico. Fonte: Klein
et al., no prelo.
domínio ocorrem foliações com mergulhos abruptos com lineações de baixo ângulo
associadas concentradas nas porções centrais e sudeste da área. (Klein et al.,
2005). Estas relações têm sido interpretadas como resultantes da colisão oblíqua
entre o Cráton São Luís e o Cinturão Gurupi, acompanhadas de ou seguidas por
escape tectônico strike-slip com cinemática sinistral (Costa et al., 1988; Pastana,
1995; Costa, 2000).
3.3.1. Ouro
destas áreas a substância de interesse não é o ouro, sendo uma de 50 hectares pra
cascalho e outra de 17 hectares para areia, ambas para construção civil. Entre os
requerimentos para ouro, 31 estão em fase de autorização de pesquisa, 13 estão em
fase de requerimento de pesquisa, 3 estão em fase de requerimento de lavra e 19
estão disponíveis.
granitoides peraluminosos (colisionais) (Palheta, 2001; Klein & Moura, 2003; Klein et
al., 2005). Nos depósitos de Cachoeira foi encontrada uma idade entre 2000 e 2060
Ma através de isótopos de Pb (Klein et al., 2006). Ainda de acordo com Klein et al.
(2006), o intervalo de temperatura de equilíbrio entre as cloritas e o fluido
hidrotermal girou em torno de 315º C. Os valores de δ18O e δD variam entre +2.4 a
+5.7 e -43 a -20, respectivamente, evidenciando uma origem metamórfica. Sendo
assim, reações de devolatilização que ocorreram durante o metamorfismo
produziram os fluidos mineralizantes. O carbono e enxofre foram transportados por
lixiviação.
Figura 10 – Mapa geológico da região dos depósitos de Cipoeiro, Chega Tudo, Serrinha e
Montes Áureos. Adaptado de Ribeiro (2002).
Figura 12 – Seção geológica do corpo de Mandiocal, depósito de Chega Tudo (Klein et al.,
2008).
dois modos distintos e sucessivos: grãos isolados precipitados com sulfetos, quartzo
e carbonatos e em microfraturas da arsenopirita e pirita. O ouro teria sido
transportado na forma de complexo de enxofre do tipo Au(HS)2 em fluidos aquo-
carbônicos de baixa salinidade (2-8 % em peso de NaCl) e temperatura de 450 oC. A
deposição ocorreu a temperaturas entre 260 e 350 oC com pressão de 1,3-2,8 Kbar,
equivalente a profundidades de 4-8,5 km. De acordo com estes autores, no sistema
hidrotermal de Montes Áureos circularam fluidos carbônicos, aquo-carbônicos e
aquosos. Os fluidos aquo-carbônicos foram interpretados como produtos mais
prováveis de reações metamórficas de desidratação e descarbonização que devem
ter ocorrido principalmente nas variedades ricas em material carbonoso do pacote
vulcanossedimentar, a temperaturas superiores a 500 oC. Esses fluidos, inicialmente
homogêneos, foram aprisionados em cristais de quartzo ao se tornarem imiscíveis e
resultaram em inclusões fluidas com diferentes razões H2O/CO2. A diminuição da
temperatura e, em decorrência, a menor produção de CO 2 pelas reações de
descarbonização, combinada com a precipitação dos carbonatos, tornaram os
fluidos aquo-carbônicos gradativamente mais pobres em CO2 bem como mais
aquosos e menos salinos.
4. TRATAMENTO DE DADOS
4.1. Introdução
Para uma melhor análise da associação do ouro com os outros elementos, foi
confeccionada uma matriz de correlação geoquímica e diagramas de dispersão.
Procurou-se observar, não apenas o comportamento do ouro como também o de
outros elementos com os quais pudesse existir alguma afinidade ou conveniência.
Dessa forma foi extraído o sumário da estatística básica de alguns outros elementos,
entre eles o arsênio e o mercúrio, além do ouro com e sem outliers. A partir da
análise da matriz de correlação é possível observar que o comportamento do ouro
59
em relação aos seus pares é discreto, porém o mesmo não acontece com outras
associações entre elementos presentes como o Cu, Fe, Se, Mo, Sc e Ga. Isso é um
reflexo do panorama geológico subjacente. A correlação do ouro com o As e o Hg se
mostra um pouco mais afim que os demais, apesar de nada excepcional. Entretanto,
um bom número de análises desses elementos deram resultados abaixo do limite de
detecção do método, notadamente o arsênio, o que desfavorece a exatidão dos
resultados. Já o mercúrio, que ocorre em teores anômalos em várias estações, pode
ser interpretado como oriundo de contaminação por atividade garimpeira.
Figura 16 – Sedimentos
de corrente com valores
anômalos para Au e
sedimentos de corrente
com associações Au, Ag,
As, Sb, Se, Bi e suas
respectivas micro-bacias
hidrográficas.
Figura 18 – Diagramas de dispersão dos elementos As, Ag, Sb, Se, Bi contra o Au.
(Efimov, 1978 apud Gnojek & Prichystal, 1985). Esta expressão permite ressaltar o
enriquecimento simultâneo de potássio e urânio em relação ao tório, sendo eficaz na
identificação de áreas com alteração hidrotermal. Saunders et al. (1987) propuseram
uma normalização do potássio e do urânio pelo tório, representadas pelos
parâmetros Kd e Ud, respectivamente, calculadas da seguinte forma:
Kd = (Ks – Ki) / Ki
Ud = (Us – Ui) / Ui
5.1. Introdução
UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS
Padrão Binário Critério Pesos
Dentro da zona de influência 0,8
Formação Chega Tudo
Fora da zona de influência 0,3
Formação Chega Tudo Dentro da zona de influência 0,9
(fácies vulcânica) Fora da zona de influência 0,3
Dentro da zona de influência 0,6
Suíte Intrusiva Tromaí
Fora da zona de influência 0,3
Dentro da zona de influência 0,9
Gabro Ubinzal
Fora da zona de influência 0,3
Dentro da zona de influência 0,5
Grupo Gurupi
Fora da zona de influência 0,3
Formação Igarapé de Dentro da zona de influência 0,6
Areia Fora da zona de influência 0,3
Dentro da zona de influência 0,6
Depósitos Aluvionares
Fora da zona de influência 0,3
Dentro do buffer de 250 metros 0,9
Contato Tromaí-Chega
Dentro do buffer de 500 metros 0,8
Tudo
Fora da zona de influência 0,3
GEOLOGIA ESTRUTURAL
Padrão Binário Critério Pesos
Dentro do buffer de 250 metros 0,9
Lineamentos estruturais
Dentro do buffer de 500 metros 0,8
com orientação NW-SE
Fora da zona de influência 0,2
Dentro do buffer de 250 metros 0,9
Lineamentos estruturais
Dentro do buffer de 500 metros 0,8
com orientação NNE-SSW
Fora da zona de influência 0,2
Dentro do buffer de 250 metros 0,8
Estruturas
Dentro do buffer de 500 metros 0,7
aeromagnéticas NW-SE
Fora da zona de influência 0,2
74
Tabela 3 – (continuação).
GEOLOGIA ESTRUTURAL
Padrão Binário Critério Pesos
Estruturas Dentro do buffer de 250 metros 0,8
aeromagnéticas NNE- Dentro do buffer de 500 metros 0,7
SSW Fora da zona de influência 0,2
Dentro do buffer de 250 metros 0,9
Interseção de estruturas Dentro do buffer de 500 metros 0,8
Fora da zona de influência 0,2
Alta densidade de estruturas 0,9
Densidade de estruturas Média densidade de estruturas 0,8 a 0,3
Ausência de estruturas 0,2
GEOQUÍMICA PROSPECTIVA
Padrão Binário Critério Pesos
Bacias com anomalia de 1ª ordem 0,9
Au em sedimento de Bacias com anomalia de 2ª ordem 0,8
corrente Bacias com alto background 0,7
Fora da zona de influência 0,2
Au, Ag, As, Sb, Se, Bi em Bacias com a associação 0,6
sedimento de corrente Fora da zona de influência 0,2
1 pinta de ouro 0,4
2 pintas de ouro 0,4
3 pintas de ouro 0,5
Pintas de ouro em 5 pintas de ouro 0,5
concentrado de bateia 7 a 12 pintas de ouro 0,5
16 pintas de ouro 0,7
60 pintas de ouro 0,9
Fora da zona de influência 0,3
AEROGAMAESPECTROMETRIA
Padrão Binário Critério Pesos
Zonas com anomalia de 1ª ordem 0,7
Zonas com anomalia de 2ª ordem 0,6
Fator F
Zonas com anomalia de 3ª ordem 0,5
Fora da zona de influência 0,2
75
Tabela 3 – (continuação).
AEROGAMAESPECTROMETRIA
Padrão Binário Critério Pesos
Zonas com anomalia de 1ª ordem 0,7
Zonas com anomalia de 2ª ordem 0,6
Fator Kd
Zonas com anomalia de 3ª ordem 0,5
Fora da zona de influência 0,2
Zonas com anomalia de 1ª ordem 0,7
Zonas com anomalia de 2ª ordem 0,6
Fator Ud
Zonas com anomalia de 3ª ordem 0,5
Fora da zona de influência 0,2
Este modelo teve como objetivo reunir todos os temas potenciais para
mineralizações primárias de ouro, selecionando as regiões onde todos são
coincidentes. A metodologia empregada nesta primeira proposta de modelagem,
bem como o mapa de favorabilidade resultante desta, estão representados nas
Figuras 26 e 27, respectivamente. A segunda proposta foi gerada da seguinte forma:
76
Tabela 4 – (continuação).
TOPONÍMIA LAT LONG STATUS ORIGEM MOD1 MOD2 MOD3
Tatu Queimado -2,426085 -46,181310 garimpo hidrotermal 0,5 0,8 0,8
Galeria Mina Nova -2,419000 -46,197000 garimpo hidrotermal 0,8 0,8 0,8
Cearense -2,443493 -46,161662 garimpo hidrotermal 0,4 0,4 0,4
Patriota -2,448000 -46,148000 garimpo hidrotermal 0,8 0,8 0,9
Grota Seca -2,453803 -46,153338 garimpo hidrotermal 0,4 0,4 0,4
Nivaldo -2,263000 -46,314000 garimpo hidrotermal 0,6 0,6 0,6
Alto da Nair -2,248000 -46,319000 garimpo hidrotermal 0,7 0,7 0,8
Índios -2,259000 -46,314000 garimpo hidrotermal 0,2 0,2 0,8
Antonio Sátiro -2,261000 -46,309000 garimpo hidrotermal 0,5 0,5 0,9
Capijuba -2,260000 -46,320000 garimpo hidrotermal 0,7 0,7 0,7
Raimundo do Inferninho -2,253000 -46,319000 garimpo hidrotermal 0,7 0,7 0,8
Goiano 3 -2,185000 -46,376000 garimpo hidrotermal 0,2 0,2 0,2
Gumersor -2,188000 -46,383000 garimpo hidrotermal 0,5 0,2 0,6
Capelão -2,195000 -46,385000 garimpo hidrotermal 0,2 0,2 0,2
Marajá -2,201000 -46,374000 garimpo hidrotermal 0,2 0,2 0,2
Garimpo da 6 -2,337956 -46,380211 garimpo hidrotermal 0,2 0,2 0,2
Zé Grauna -2,112136 -46,414713 garimpo sedimentar 0,3 0,2 0,7
Itamataré -2,249580 -46,414086 garimpo sedimentar 0,2 0,2 0,2
Igarapé Jacinto -2,335940 -46,399192 garimpo sedimentar 0,5 0,3 0,7
Nivaldo -2,263644 -46,329199 garimpo hidrotermal 0,7 0,7 0,7
Mata Gato -2,250330 -46,350334 garimpo sedimentar 0,3 0,2 0,6
Guarimanzal -2,304651 -46,281038 garimpo hidrotermal 0,7 0,7 0,8
Sete Voltas/Cajueiro -2,316064 -46,262292 garimpo hidrotermal 0,6 0,7 0,9
Três Irmãos -2,346283 -46,241926 garimpo hidrotermal 0,6 0,6 0,6
Cedral/Martinha -2,434189 -46,139374 garimpo hidrotermal 0,6 0,8 0,9
Mata Onça -2,417015 -46,157867 garimpo sedimentar 0,2 0,2 0,2
Rio Maracaçumé -2,416045 -46,025433 garimpo sedimentar 0,2 0,2 0,2
Trinta e Cinco -2,447832 -46,103643 garimpo hidrotermal 0,7 0,6 0,9
Nadir -2,462637 -46,115867 garimpo sedimentar 0,6 0,7 0,9
Areião -2,484742 -46,107073 garimpo sedimentar 0,5 0,7 0,7
Inferninho -2,497037 -46,093485 garimpo sedimentar 0,2 0,2 0,5
Igarapé Fogão -2,093220 -46,469130 garimpo supergênica 0,5 0,5 0,9
Cipoeiro -2,255650 -46,219700 garimpo hidrotermal 0,6 0,6 0,9
Cedral -2,454790 -46,137150 garimpo sedimentar 0,6 0,8 0,9
Garimpo Zé Ramos -2,332950 -46,162140 garimpo supergênica 0,4 0,2 0,5
sul de Montes Áureos -2,406560 -46,202250 garimpo hidrotermal 0,7 0,7 0,7
Sequeiro -2,444260 -46,143040 garimpo hidrotermal 0,7 0,8 0,9
Rio dos Peixes -2,059730 -46,463570 garimpo inativo sedimentar 0,4 0,4 0,4
Molha Saco -2,078160 -46,431880 garimpo inativo supergênica 0,6 0,2 0,8
rio Gurupi Mirim -2,015550 -46,452850 garimpo inativo sedimentar 0,5 0,2 0,8
Santa Paz -2,042880 -46,283370 garimpo inativo hidrotermal 0,2 0,2 0,2
Chatão -2,225560 -46,339510 garimpo inativo hidrotermal 0,2 0,5 0,8
Nadir -2,492720 -46,088950 garimpo inativo sedimentar 0,2 0,2 0,5
Areião -2,487490 -46,100410 garimpo inativo sedimentar 0,3 0,2 0,7
linha 35 -2,472270 -46,121870 garimpo inativo supergênica 0,7 0,7 0,7
Cedral -2,455030 -46,140180 garimpo inativo sedimentar 0,6 0,8 0,9
Garimpo velho da 35 -2,379070 -46,158460 garimpo inativo hidrotermal 0,2 0,2 0,9
Passarinho -2,370650 -46,215990 garimpo inativo hidrotermal 0,4 0,4 0,4
Capoeiro -2,375110 -46,220500 garimpo inativo sedimentar 0,4 0,4 0,4
Capoeiro -2,378930 -46,220850 garimpo inativo supergênica 0,6 0,6 0,6
Pica Pau -2,388570 -46,215010 garimpo inativo hidrotermal 0,6 0,6 0,6
Linha 40 -2,400990 -46,190930 garimpo inativo supergênica 0,7 0,7 0,7
Ramal para Serrinha -2,314570 -46,282810 garimpo inativo supergênica 0,7 0,7 0,7
Ramal para Serrinha -2,324480 -46,278320 garimpo inativo supergênica 0,7 0,7 0,7
Serrinha -2,342070 -46,251550 garimpo inativo hidrotermal 0,5 0,7 0,7
Garimpo da 30 -2,080160 -46,252900 garimpo inativo hidrotermal 0,2 0,2 0,2
Ubinzal -2,191330 -46,373150 não explotado hidrotermal 0,2 0,2 0,8
Ubinzal -2,191540 -46,373860 não explotado hidrotermal 0,2 0,2 0,8
Ubinzal -2,181080 -46,377750 não explotado hidrotermal 0,2 0,2 0,2
Ubinzal -2,181080 -46,377750 não explotado hidrotermal 0,2 0,2 0,2
Ubinzal -2,181420 -46,376680 não explotado hidrotermal 0,2 0,2 0,2
Ubinzal -2,181420 -46,376680 não explotado hidrotermal 0,2 0,2 0,2
Ubinzal -2,183850 -46,376860 não explotado hidrotermal 0,2 0,2 0,2
Ubinzal -2,183850 -46,376860 não explotado hidrotermal 0,2 0,2 0,2
Pico 20 -2,085600 -46,357350 não explotado sedimentar 0,2 0,2 0,2
Pico 20 -2,093770 -46,355520 não explotado sedimentar 0,2 0,2 0,2
Montes Áureos -2,392020 -46,202030 garimpo hidrotermal 0,4 0,4 0,4
83
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve como objetivo a geração de mapas de favorabilidade para
ocorrências auríferas na região do Gurupi, norte do Brasil, por meio da Análise
Espacial de Dados em Sistema de Informações Geográficas. Os dados utilizados
foram adquiridos junto à Superintendência Regional de Belém da CPRM – Serviço
Geológico do Brasil. Estes dados foram modelados através do método knowledge
driven, com o uso da Lógica Fuzzy. Para isto, era necessário o entendimento prévio
dos mecanismos de controle das mineralizações, o que levou à execução de
levantamento bibliográfico acerca da geologia local e regional da área de estudo.
Antes da modelagem foi realizada uma etapa de tratamento dos dados na qual os
lineamentos estruturais foram detalhados e as anomalias geoquímicas de sedimento
de corrente e concentrado de bateia e geofísicas de alteração hidrotermal foram
determinadas. Posteriormente, foram gerados temas de evidências baseados em
critérios litológicos, estruturais, geoquímicos e geofísicos, os quais receberam pesos
entre 0 e 1 e foram cruzados através de operadores booleanos visando revelar
zonas favoráveis para novas ocorrências.
7. REFERÊNCIAS
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cambriano da região do Gurupi, Estados do Pará e Maranhão. In: 31st Congresso
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