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CAMPUS DE MARABÁ
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS
FACULDADE DE GEOLOGIA
Marabá – PA
Julho de 2014
Jevaci Martins da Rocha Júnior
Marabá – PA
Julho de 2014
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Biblioteca II da UNIFESSPA. CAMAR, Marabá, PA
Banca examinadora:
____________________________________________
Prof. Ana Valéria dos Reis Pinheiro - Orientadora
Doutora em Hidrogeologia
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
____________________________________________
Prof.: Antônio Emidio de Araújo Santos Júnior
Doutor em Sedimentologia
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
___________________________________________
Prof.: Carlos Marcello Dias Fernandes
Doutor em Mineralogia e Petrologia
Universidade Federal do Pará
i
DEDICATÓRIA
Dedico a todos os estudantes e profissionais da Geologia que escolheram essa ciência
para amar e a todos da Universidade Federal do Pará – Campus Universitário de Marabá. Este
trabalho é mais uma ferramenta de pesquisa e esclarecimento, espero estar ajudando a todos.
Tem sido árdua a caminha até aqui, porém muito rica em conhecimento e experiência
não apenas para minha vida profissional, mas também para minha vida pessoal.
Dedico à minha família, meus pais Jeovaci Martins da Rocha, que tem acompanhado
minha trajetória de sucesso e em especial à minha mãe Leozina Pereira da Rocha que sempre
me incentivou em palavras e orações.
ii
AGRADECIMENTOS
No mundo vivemos em sociedade, e precisamos uns dos outros. Eu em particular, tive
o prazer de conviver com pessoas maravilhosas, que me orientaram na realização deste trabalho
de conclusão de curso em especial a Dra. Ana Valéria dos Reis Pinheiro pela paciência e
receptividade.
Quero agradecer ao professor Antônio Emidio de Araújo Santos Júnior que me
auxiliou em parte cruciais desta jornada e não poupou esforços em me auxiliar. Não posso
deixar de mencionar o professor Carlos Marcello Dias Fernandes que axiliou no esclarecimento
de dúvidas e ao professor Francisco Ribeiro da Costa que forneceu as imagens de satélite para
realização deste trabalho.
Agradeço a todo corpo docente da UNIFESSPA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
SUL E SUDESTE DO PARÁ que ajudou na minha formação profissional, e a todos os colegas
que de forma indireta me ampararam com palavras e estímulo, em especial aos discentes, Rafael
Cesar, Ricardo Lima.
iii
RESUMO
A Folha Marabá SB.22-X-D, situa se na região leste do estado do Pará, norte do estado
do Tocantins e oeste do estado do Maranhão. É limitada pelos paralelos 05°00’ e 06°00’, de
latitude sul, e pelos meridianos 48°00’ e 49°30’ de longitude oeste de Greenwich, abrangendo
uma área de 18.265 km2. O quadro geológico da Folha Marabá, compreende parte de três
grandes províncias geotectônicas, representadas pelos cinturões de cisalhamento Itacaiúnas
(Domínio Bacajá) e Faixa Araguaia e pela Bacia do Parnaíba. Os trabalhos anteriormente
realizados nesta foram em escala regional, 1:1. 000.000 e 1:250.000 estes proporcionaram uma
série de avanços no entendimento da região. A área de trabalho está inserida na referida folha,
compreendo as seguintes subdivisões SB.22-X-D-I-1-NO e SB.22-X-D-I-1-NE localizadas a
norte de Itupiranga. Neste trabalho foi possível avançar no conhecimento geológico destas
subdivisões, que anteriormente eram divididas em quatro unidades, entre as quais algumas não
existem na área, estando em desconformidade do que é observado no campo. Neste trabalho a
área foi individualizada em sete unidades compostas pelas seguintes litologias: Unidade I
caracterizada por sedimentos do Quaternário e coberturas detríticas e/ou lateríticas; Unidade II
formada por conglomerado polimítico, arenito maciço, arenito argiloso, arenitos arcoseanos
conglomeráticos estes pertencentes a Formação Barreiras; Unidade III esta é composta por
pelíticas micáceas, filitos e ardósias compostas por cloritas e sericitas pertencentes a Formação
Couto Magalhães; Unidade IV formada por biotita - monzogranitos; Unidade V
correspondendo a rochas vulcânicas tufo e lapilli tufo; Unidade VI definidas por Gabros e
Unidade VII clorita - talco xisto e sílex estes fazendo parte de uma sequência Greenston Belts.
Em mapeamentos anteriores, as unidades II, IV, V, VI e VII não foram mapeadas nem
subdivididas na referência à quadrícula e as unidades V e VII não foram encontradas na Folha
Marabá como um todo. A unidade V foi correlacionada ao vulcanismo Uatumã (lato sesu), e a
unidade VII ao Domínio Bacajá na unidade litotectônica Greenstone Belts Arqueano-
Paleoproterozoicos.
ABSTRACT
The Leaf Maraba SB.22-XD, located in the eastern region of the state of Pará, northern
state of Tocantins and west of the state of Maranhão. It is bordered by parallel 05°00’ and
06°00’ south latitude, and the meridians 48°00’ and 49°30’ west longitude from Greenwich,
covering an area of 18,265 km2. The geological setting of Leaf Marabá, comprises of three
major geotectonic provinces, represented by belts of shear Itacaiúnas (Domain Bacajá) and
Araguaia Belt and the Parnaíba Basin. The works were carried out previously in this regional
scale, 1:1. 000,000 1:250,000 and these provided a series of advances in the understanding of
the region. The desktop is inserted in said sheet, understand the following subdivisions
SB.22- X-D-I-1-NO and SB.22-X-D-I-1-NE located north of Itupiranga. In this work it was
possible to advance the geological knowledge of these subdivisions, which were previously
divided into four units, some of which do not exist in the area, being in disagreement with what
is observed in the field. In this study area was separated into seven units composed of the
following lithologies: Unit I characterized by Quaternary sediments and detrital covers and / or
lateritic; Unit II comprises polymictic conglomerate, massive sandstone, clayey sandstone,
conglomeratic sandstones arkosean belonging to these barriers Formation; This Unit III is
composed of micaceous politic; Unit IV formed by biotite – monzogranites; Unit V
corresponding to volcanic tuff and lapilli-tuff rocks; Unit VI defined by Gabros and Unit VII
chlorite - talc schist and silix these as part of a sequence Greenston Belts. In previous mappings,
units II, IV, V, VI and VII were not mapped or subdivided in reference to the subarea and units
V and VII were not found in Maraba Sheet as a whole. The V unit was correlated with volcanism
Uatumã (sesu lato), and the drive to Domain VII Bacajá Greenstone Belts in the Archean-
Paleoproterozoic litotectônica unit.
Key words: Barreira Formation, Couto Magalhães Formation, Bacajá domain, Greenstone
Belts, volcanism Uatumã.
vi
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1- Mapa de localização da área de pesquisa (Bases cartográfica site IBGE 2014). .... 11
Figura 2 - (Mapa A) Compartimentação geotectônica da América do Sul. Modificado de
Almeida et al. (1977, 1981). (Mapa B) Províncias tectônicas do norte do Brasil Modificado
de Almeida et al (1997, 1981) e Santos (2003). Com destaque à Unidade Transamazonas
em verde, com os números de 14 a 18, sendo o 17 o Domínio Bacajá. (Mapa C) Em
destaque contexto da área de pesquisa, mapa associações tectônicas e recursos minerais do
Domínio Bacajá. Geologia e Recursos Minerais do Estado do Pará CPRM (2008)......... 18
Figura 3 - Associações tectônicas e recursos minerais do Cinturão Araguaia. Geologia e
Recursos Minerais do Estado do Pará CPRM (2008). ...................................................... 21
Figura 4 - Associações tectônicas e recursos minerais da Bacia do Parnaíba; Geologia e
Recursos Minerais do Estado do Pará CPRM (2008). ...................................................... 23
Figura 5 - Mapa de localização da Bacia do Marajó. Modificado de Santos Jr, 2002. ........... 24
Figura 6 - Carta estratigráfica do Sistema de Grábens do Marajó - Extraído de Souza, 2012.
........................................................................................................................................... 25
Figura 7 - Mapa drenagem com as suas zonas homógas. ........................................................ 28
Figura 8 - Mapa de Relevo. ..................................................................................................... 30
Figura 9 - Mapa de alinhamentos de drenagem e de relevo; diagrama de roseta com as
frequências absolutas dos alinhamentos em (A) relevo e (B) drenagem. ......................... 32
Figura 10 - Em, (A) foto panorâmica do afloramento, (B) conglomerado, (C) Na parte inferior
são argilas de coloração cinza esbranquiçadas e sobreposta estas são argilas siltosas de
coloração cinzas amareladas a bege, (D) arenito micacio de coloração cinza amarelado, (E)
Na parte inferior os arenitos anteriormente descritos e sobreposto a este uma fina camada
de matéria orgânica e no topo uma camada de solo arenoso (F) perfil estratigráfico. ...... 34
Figura 11 - Em (A) saprólitos e solo, (B) linha de seixo (stone line), (C) Afloramento de
lateritas formando um manto de alteração horizontal, (D) bloco de laterita, (E) Aspecto em
escala mesoscópica mostrando variação da granolometria, (F) detalhe dos grãos de quartzo
e o cimento de oxido de ferro. ........................................................................................... 35
Figura 12 – Lâmina JMJ-14, em (A) grãos de quartzo e o cimento de goethita no centro da
foto, formado por uma lacuna que foi posteriormente preenchida por goethita. (B) feição
textural dos grão mostrando os contatos pontuais e muitas vezes separados por goethita,
(C) textura concêntrica da goethita, (D) grão policristalinos de quartzo. ......................... 36
Figura 13 - Em (A) aspcto geral do afloramento, (B) aspcto mesoscópico, (C) concentração de
mafico com bordas arredondadas (D) detalhe da foto anterior, (E) concentração de maficos
com textura de fluxo, (F) detalhe da foto anterior............................................................. 38
Figura 14 - Lâmina JMJ – 15, em (A) recristalização de quartzo e alteração do plagioclásio (A
nicóis cruzados e A’ nicóis paralelos), (B) feldspato com textura micropertítica, (C)
alteração por processos de sericitização do felspato e plagioclásio neste é possivel ver a
macla, (D) alteração da biotita para clorita, mineral no centro epídoto. ........................... 39
Figura 15 - Em (A) afloramento em forma de lajedo, (B) e blocos tamalho matacão. (C e D)
aparência mesoscópica. ..................................................................................................... 41
Figura 16 - Lâmina JMJ - 06, em (A) aspecto geral da amostra e cristaloclasto de ânfibolio,
(B) leve orientação dos opacos, (C) matriz quartzo feldspática criptocristalina, (D) minerais
fragmentários de quartzo, plagioclásio, feldspato-k, (E) alteração do plagioclásio, (F)
quartzo com bordas subarreondadas, (G) muscovita achatada entre os cristais de quartzo e
plagioclásio. ...................................................................................................................... 42
vii
Figura 17 - Em (A) aspecto geral afloramento em forma de lajedo e as fraturas, (B) detalhe das
fraturas e disjunção em blocos, (C) amostra em escala mesoscópica (D) fenocristal de
quartzo. .............................................................................................................................. 44
Figura 18 - Lâmina JMJ - 12, em (A) observa a matriz e uma leve orientação dos opacos, (B)
algumas alterações, quarzo arredondado e clinopiroxênio, (C e D) quarzos fraturados e com
bordas subarredondada pela corroção magmática e apresentando golfos de reação, (E e F)
alteração do plagioclásio, mineral secundário: Calcita e argilo mineral. ......................... 45
Figura 19 - Em (A) bloco de gabro, (B) amostra em escala mesoscópica. ............................. 46
Figura 20 - Lâminas JMJ – 05 e JMJ - 16, em (A) textura ofítica, (B) textura subofítica e
geminação do plagioclásio, (C) plagioclásio zonado e alteração, (D) zoneamento
concêntrico do plagioclásio, (E e F) zoneamento perfeito e intercrescimento, (G)
indingsita, clinopiroxênio, ortopiroxênios, (H) textura mimerquítica e plagioclásio
fraturado. ........................................................................................................................... 47
Figura 21 - Em (A) aspecto geral do afloramento, (B) vênulas de quartzo formandoo estrutura
boxing Works, (C) xisto cortado por vênulas de quartzo, (D) detalhe do xisto em escala
mesoscópica. ..................................................................................................................... 49
Figura 22 - Lâmina JMJ - 02A, em (A) aspecto geral fibrosa, (B) vênulas de quartzo, (C)
calcita, (D) talco, (E) detalhe das vênulas de quartzo. ...................................................... 50
Figura 23 - Em (A) Aspecto geral do afloramento, (B) escala mesoscópica do sílex, (C) contato,
sílex na parte superior e o xisto inferior. ........................................................................... 51
Figura 24 – Lâmina JMJ – 02B, em (A) aspecto geral e óxido de ferro, (B) quartzo
criptocristalino e veios, (C e D) quartzo com extinção ondulante e orientados. ............... 52
Figura 25 - Em (A) fraturas concordantes com os veios (A’) diagrama de frequência azimute,
(B) fraturas discordantes, (B’) diagrama de frequência azimute. ..................................... 53
Figura 26 - Em (A) fraturas aproximadamente N-S, (B) aproximadamente E-W. ................. 54
Figura 27 - Em (A) banda de cisalhamento no xisto com direção aproximadamente N-S, (B)
foliação S-C do xisto ......................................................................................................... 55
Figura 28 – Fotomicrografia mostrando foliação S-C no xisto. .............................................. 56
Figura 29 - Mapa geológico. ................................................................................................... 57
Figura 30 - Recorte da Carta Geológica da CPRM 2001. ....................................................... 59
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA .........................................................................................................................i
AGRADECIMENTOS ...............................................................................................................ii
EPÍGRAFE ...............................................................................................................................iii
RESUMO ..................................................................................................................................iv
ABSTRACT ...............................................................................................................................v
LISTA DE ILUSTRAÇÕES ....................................................................................................vii
1 – INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 10
5 – CONCLUSÃO................................................................................................................... 60
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 62
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 10
CAPÍTULO I
1 – INTRODUÇÃO
Figura 1- Mapa de localização da área de pesquisa (Bases cartográfica site IBGE 2014).
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 12
1.2 – JUSTIFICATIVA
1.3 – OBJETIVOS
Este trabalho, foi dividido em três etapas distintas: Pré-Campo; Campo e Pós-Campo
descritas nos tópicos abaixo:
Pesquisa bibliográfica
Nesta etapa foi feito o levantamento bibliográfico referente à geologia da região
estudada, realizando uma síntese das principais unidades geológicas e geotectônicas as quais
são: Domínio Bacajá (Cinturão Itacaiúnas), Faixa Araguaia (Cinturão Araguaia), Bacia do
Parnaíba e Bacia do Marajó, Sub-bacia Mocajuba.
Elaboração de mapas
Esta etapa é de fundamental importância, pois nesta é obtido uma grande quantidade de
informações tornando o mapeamento posterior mais preciso, para posteriormente compará-las
com os dados de campo e observar se estão em concordância. Nesta fase foram preparados
mapas usando imagens de satélite Land Remote Sensing Satellite (Landsat 7 TM), da área na
escala 1:25.000, mosaicos de radar Shuttle Radar Topography Mission (SRTM). Para tanto
foram utilizados os softwares Global Maper v.13, ArcGis 9.3, Spring 5.1.8, Surfer 10, Corel
Draw v.x16.0, GEOrient v. 9.4.4, PanoramaStudio 2 Pro, em computadores do Laboratório de
Geoestatística da Universidade Federal do Pará – Campus Marabá.
A partir da fotointerpretação destas imagens foram gerados os mapas de drenagem e de
relevo, e dos seus respectivos alinhamentos; para o estudo do relevo foram utilizadas as visadas
de 0°, 45°, 90°, 130°, 180 °, 225°, com a finalidade de ratificar as reais direções de
alinhamentos. O mapa de drenagem estava em uma escala de 1:250.000 este foi impresso e
posteriormente fotointerpretado a partir de curvas de nível para uma escala de 1:25.000 sendo
este digitalizado novamente e georreferenciado. As drenagens deste mapa foram classificadas
segundo Soares & Fiori (1976) com a qual foi possível definir sete zonas homólogas.
Partindo do pressuposto que a fotogeologia pode ser dividida em foto-leitura; foto-
análise e fotointerpretação; os subtópicos seguintes abordaram a fotointerpretação dos mapas
de drenagem, zonas homólogas, mapa de relevo, alinhamentos de drenagem e relevo.
Segundo o conceito de fotointerpretação que é um método lógico-sistemático que se
baseia na separação de faixas ou zonas homólogas com posterior interpretação de suas
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NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 14
propriedades. Esse método consiste em uma análise inicial das propriedades das formas,
principalmente de relevo e drenagem, considerando o significado geológico dos mesmos.
Foram extraídas informações de imagens do Google Earth para confecção do mapa de
logística: estradas, povoados e fazendas. Os mapas de drenagem e relevo, seus alinhamentos e
zonas homólogas e os dados de logística foram reunidos e a partir destes foi gerado um mapa
fotogeológico para uso na etapa de campo.
Esta etapa constitui o mapeamento propriamente dito onde são extraídos os dados de
campo a qual foi realizada em duas etapas: uma em 28 de setembro de 2011 e outra em 10 e 11
de julho de 2012. O mapeamento permitiu realizar trabalhos de cartografia geológica na escala
1:25.000, acompanhado de coleta sistemática de amostras para estudos petrográficos. Foram
feitos 27 pontos destes foram descritos 17 afloramentos em seus aspectos litológicos e
estruturais, enfatizando as relações de contato entre as diferentes litologias verificadas. Para a
localização dos pontos amostrados utilizou-se um aparelho GPS (Global Position System) da
marca Garmin com precisão de aproximadamente 3 m.
Neste trabalho foi feita uma revisão e atualização da base cartográfica feita com base
em informações obtidas na etapa de campo.
Todos os dados coletados, revisados e interpretados foram reunidos em um Relatório
final com todos os objetivos propostos, onde estão descritos os aspectos geológicos, estruturais,
macro e microscópicos das rochas representativas da área em enfoque, juntamente com o
levantamento bibliográfico referente à geologia regional, para por fim, reunir todas estas
informações e sintetizar em um mapa geológico da área.
Petrografia
Nesta etapa foi feita uma descrição macroscópica mais criteriosa das amostras obtidas
na etapa de campo. Algumas amostras representativas de cada unidade foram selecionadas e
confeccionadas 9 lâminas, para fazer um refinamento da classificação dos litotipos utilizando
os mesmos métodos supracitados.
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NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 15
Para a descrição e classificação das rochas foram usados vários diagramas para rochas
ígneas plutônicas o da IUGS (STRECKEISEN, 1976 e LE MAITRE, 2002), diagrama de Fisher
(1966) para vulcânicas segundo as normas de McPhie, Doyle, Allen (1993) e para as
metamórficas usou-se Yardley (2004). Para as rochas sedimentares siliciclásticas utilizou-se o
diagrama de Pettijohn (1975).
CAPÍTULO II
2 – CONTEXTO GEOLÓGICO
A Folha Marabá, enfoque principal desta abordagem, abrange em seus limites porções
do Domínio Bacajá (cinturões Itacaiúnas) e Faixa Araguaia, além de importante segmento da
Bacia do Parnaíba e Bacia do Marajó, Sub-bacia Mocajuba (ver Figura 2 B), serão abordadas
as unidades supracitadas.
Cordani et al. (1984) com base em dados Rb-Sr e K-Ar observaram que as rochas ao
norte da serra dos Carajás, na região entre os rios Bacajá e Itacaiúnas, foram afetadas durante o
Ciclo Transamazônico, distinguindo-as das rochas arqueanas ao sul, do Domínio Carajás.
Santos et al (1988), baseados em dados Rb-Sr obtidos em rochas da região entre os rios Xingu
e Iriri sugeriram que naquele setor, além de retrabalhamento de rochas arqueanas, houve
formação de crosta durante o Ciclo Transamazônico. Teixeira et al. (1989), em seu modelo de
compartimentação do Cráton Amazônico em províncias geocronológicas, propuseram a
continuidade da Província Maroni-Itacaiúnas para a porção nordeste do Escudo Brasil Central,
a sul da Bacia do Amazonas, englobando o segmento atualmente conhecido como Domínio
Bacajá, segundo a designação proposta por Santos (2003). No modelo adotado neste trabalho,
portanto, o referido domínio é parte da Província Transamazonas.
Dados geocronológicos obtidos na última década a partir da datação de zircão
comprovam que o Domínio Bacajá teve sua evolução relacionada ao Ciclo Transamazônico,
uma vez que foram datadas rochas com idades riacianas, entre 2,21 e 2,07 Ga (MACAMBIRA
et al. 2001a, SANTOS 2003, SOUZA et al. 2003, FARACO et al. 2005, VASQUEZ et al. 2005,
2008, VASQUEZ 2006), e que guarda ainda rochas mais antigas, de idade arqueana, e inclusive
sideriana.
Em linhas gerais, o Domínio Bacajá (ver Figura 2 C) é composto por associações
tectônicas que representam fragmentos arqueanos e siderianos retrabalhados durante o Ciclo
Transamazônico, granitóides de arcos magmáticos riacianos, granitóides e charnockitos
relacionados ao clímax e estágios posteriores da colisão continental riaciana, podendo ser
considerado como um órogeno colisional.
Diversas diferenças foram encontradas entre os Domínios Bacajá e Carajás: Contraste
litológico, metamórfico, estrutural e geofísico, destaca-se um predomínio de rochas de alto grau
no Dominio Bacajá, uma menor proporção de rochas supracrustais e uma notável tectônica
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O Cinturão Araguaia tem forma de uma faixa com extensão aproximada de 1200 km
e largura de aproximadamente 100 km prolongando-se na direção N-S, margeando a borda leste
do Cráton Amazônico, desde o extremo norte do estado do Tocantins até o noroeste de estado
de Goiás, onde é recoberto pelos sedimentos neógenos da Bacia do Bananal, os quais recobrem
a região de articulação deste cinturão com o Cinturão Paraguai, que contorna a borda sul do
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Cráton Amazônico, com direção principal E-W. A leste, o Cinturão Araguaia é recoberto por
rochas sedimentares fanerozoicas da Bacia do Parnaíba, e a sudeste faz contato com o Maciço
de Goiás (ALMEIDA et al. 1976), cujo limite é marcado por um sistema de transcorrências de
direção NE-SW que definem o Lineamento Transbrasiliano. No estado do Pará, as unidades
neoproterozoicas que constituem o Cinturão Araguaia são os grupos Baixo Araguaia e Tucurui,
que representam uma Sequência de Margem Passiva (NPmp), e os corpos máfico-ultramáficos
dos complexos Quatipuru e Serra do Tapa, incluídos na unidade litotectônica Ofiolitos e Rochas
Relacionadas (NPof), ambas relacionadas a fase pré-orogênica do Ciclo Brasiliano (Figura 3).
Figura 3 - Associações tectônicas e recursos minerais do Cinturão Araguaia. Geologia e Recursos Minerais do
Estado do Pará CPRM (2008).
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
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A Bacia do Parnaíba apresenta uma forma circular, ocupa cerca de 400.000 km2 situada
nas regiões norte e nordeste do Brasil, e no seu depocentro atinge 3.500 m de espessura (GÓES;
FEIJÓ, 1994, MILANI; ZALAN, 1999). Esta sinéclise paleozoica se implantou sobre riftes
proterozoicos e cambro-ordovicianos instalados no embasamento Pré-Cambriano (GÓES;
FEIJÓ, op. cit, BRITO NEVES, 2002), representado por segmentos da Província Borborema,
do Cráton São Francisco, do Fragmento Cratônico São Luís e dos cinturões Araguaia e Gurupi.
Costa e Hasui (1997) distinguiram falhas normais oblíquas N-S nas bordas oriental e
ocidental da Bacia do Parnaíba, e normais frontais NE-SW na borda sudeste, cortadas por falhas
reativadas do Lineamento Transbrasiliano, além de falhas de transferência NW-SE que
compartimentaram a bacia. O trend N-S é oblíquo ao eixo de distensão das bacias paleozoicas
da região norte do Brasil que, conforme proposto por Costa e Hasui (op. cit), foi herdado do
Cinturão Araguaia, de evolução brasiliana. A borda setentrional da bacia é limitada pelo Arco
Ferrer-Urbano Santos, relacionado à implantação de riftes mesozoicos, e a porção nordeste da
bacia é recoberta pelas sequências cretáceas das bacias São Luís, Grajaú e Bragança-Viseu, e
paleoneógenas (Grupo Barreiras) da Plataforma Bragantina.
No leste do Pará aflora uma pequena parte da borda ocidental da Bacia do Parnaíba, que
corresponde a segmentos das sequências siluriana (Grupo Serra Grande), devoniana (Grupo
Canindé), carbonífero-triássica (Grupo Balsas) e jurássica (Grupo Mearim), as quais são
agrupadas na unidade Bacias Intracratônicas Paleozoicas (PZbi) (Figura 4). Adicionalmente,
admite-se que os segmentos da Bacia Igarapé de Areia, no nordeste do Pará, possam representar
riftes precursores da Bacia do Parnaíba. As sequências siluriana e devoniana desta bacia
estão relacionadas às mesmas transgressões paleozoicas registradas na Bacia do Amazonas, que
teriam vindo de nordeste e adentrado para sudeste. As mudanças climáticas e estruturais a partir
do Carbonífero resultaram em ambiente mais continental, quente e árido, com mares restritos e
rasos (evaporitos), e até desérticos, no início do Triássico (GÓES; FEIJÓ 1994, ALMEIDA;
CARNEIRO 2004). No Mesozoico, ocorreu um magmatismo basáltico juro-triássico e outro no
Eocretáceo, posterior à sedimentação continental mesojurássica do Grupo Mearim. Ambos os
eventos são relacionados a estágios de abertura do Oceano Atlântico (GÓES; FEIJÓ op. cit,
MILANI; ZALAN, 1999, MILANI; TOMAZ FILHO, 2000). As formações jurássicas são
expressivas no Maranhão, onde Góes (1995) as Durante a abertura do Oceano Atlântico
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Figura 4 - Associações tectônicas e recursos minerais da Bacia do Parnaíba; Geologia e Recursos Minerais do
Estado do Pará CPRM (2008).
CAPÍTULO III
3 – RESULTADOS E DISCUSSÕES
Este tópico aborda conceitos, descrições e interpretações dos dados obtidos a partir da
integração dos produtores sensores.
De acordo com as definições anteriores foi possível neste mapa individualizar sete zonas
homólogas (Tabela 1). Obseva-se que as zonas 1, 2 e 7 são aproximadamente semelhantes,
mostram de maneira geral uma densidade textural média, estas zonas correspondem a rochas
sedimentares e sedimentos onde a permeabilidade é maior e/ou também pode ainda significar
que estas zonas apresentem uma menor deformação superimposta em relação a outras zonas.
As zonas 4, 5 e 6 apresentam uma densidade textural alta, padrão de drenagem dendrítico e
angularidade média, estas zonas mostram uma baixa permeabilidade, e forte controle estrutural
atestado por apresentarem um padrão dendrítico, estas zonas estão relacionadas a rochas
cristalinas (Figura 7).
3.1.2– Relevo
Lineação é uma estrutura retilínea ou levemente encurvada (em arco), que se salienta
positivamente (pequena crista) ou negativamente (sulco, ranhura ou depressão) no terreno. São
importantes principalmente na análise e interpretação do relevo (definição da direção e
mergulho da camada, foliação, entre outras). Neste trabalho utilizado o termo alinhamento, que
tem conceito similar ao da lineação ao qual difere na escala, ou seja, enquanto a lineação
normalmente varia de 3 a 15 milímetros de comprimento, um alinhamento abrange tamanho
superior a 30 milímetros na escala da foto trabalhada.
Utilizando as imagens SRTM em quatro iluminações foram extraídos os alinhamentos
da drenagem e relevo em toda área estudada. De acordo com a análise dos fotolineamentos foi
possível verificar que há uma maior concentração dos mesmos no quadrante NW-SE.
30
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ.
Figura 9 - Mapa de alinhamentos de drenagem e de relevo; diagrama de roseta com as frequências absolutas dos alinhamentos em (A) relevo e (B) drenagem.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 33
CAPÍTULO IV
4 – GEOLOGIA DA ÁREA
4.1– UNIDADES
4.1.1 – Unidade I
Figura 10 - Em, (A) foto panorâmica do afloramento, (B) conglomerado, (C) Na parte inferior são argilas de coloração cinza esbranquiçadas e sobreposta estas
são argilas siltosas de coloração cinzas amareladas a bege, (D) arenito micacio de coloração cinza amarelado, (E) Na parte inferior os arenitos anteriormente
descritos e sobreposto a este uma fina camada de matéria orgânica e no topo uma camada de solo arenoso (F) perfil estratigráfico.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 35
Figura 11 - Em (A) saprólitos e solo, (B) linha de seixo (stone line), (C) Afloramento de lateritas
formando um manto de alteração horizontal, (D) bloco de laterita, (E) Aspecto em escala mesoscópica
mostrando variação da granolometria, (F) detalhe dos grãos de quartzo e o cimento de oxido de ferro.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 36
Por meio de análise microscopica foi possível melhor observar a textura que oxido de
ferro desenvolve com o quartzo (Figura 12 A), todos os grão são angulosos e de baixa
esfericidade com contatos pontuais 20%, porém 80% dos grãos estão separados por cimento de
goethita que desenvolve uma textura concêntrica (Figura 12 B e C), 95% dos grânulos de
quartzo variam entre 6,5 mm a 2,5 mm e 5% são policristalinos de aproximadamente 10 mm
(Figura 12 B e D). Esta pode ser classificada como laterita, que são produtos de intenso
intemperismo químico de rochas sub-aéreas que se adéqua a definição de Schellmann (1981).
Figura 12 – Lâmina JMJ-14, em (A) grãos de quartzo e o cimento de goethita no centro da foto, formado por
uma lacuna que foi posteriormente preenchida por goethita. (B) feição textural dos grão mostrando os
contatos pontuais e muitas vezes separados por goethita, (C) textura concêntrica da goethita, (D) grão
policristalinos de quartzo.
4.1.2– Unidade II
Esta unidade esta localizada na porção sudeste corresponde 10% da área, sendo definida
a partir da análise de fotointerpretação e correlacionada a dados obtidos de mapeamentos já
realizadas pelo Projeto Folha Marabá, ao qual está inserido este trabalho. Corresponde a rochas
sedimentares descritas por BARBOSA (2011), SILVA (2012), SOUZA (2012) ARAUJO
(2012), DIAS (2013), RODRIGUES (2014).
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 37
Segundo estes autores estas rochas caracterizam-se por conglomerado polimítico com
seixos a grânulos de quartzo, grãos de feldspato/plagioclásio caulinizado, intraclastos de argilito
e fragmentos líticos, arenito maciço, arenito argiloso, arenitos arcoseanos conglomeráticos de
coloração esbranquiçada, argilitos laminados de coloração avermelhada, gradando para
conglomerado polimítico com grãos de quartzo e feldspato caulinizado e seixos de argila que
gradam em direção ao topo para arenito maciço, arenitos médio a finos com grãos subangulares
a arredondados, mal selecionados.
Esta corresponde a 13% da área, assim como a unidade II, foi definida a partir da analise
de fotointerpretação e correlacionada a dados obtidos de mapeamentos já realizadas. Esta
inserida na porção nordeste da área, correspondendo as rochas pertencentes a Formação Couto
Magalhães da Faixa Araguaia.
De acordo com mapeamento realizado por Araujo (2012) compreende rochas
essencialmente metassedimentares de granulação fina, basicamente de composição pelítica
monominerálica e micácea. Estas rochas correspondem em sua maioria a filitos, no entanto,
encontram-se xistos gradando a filitos ou intercalação dos mesmos. Enquanto que Dias (2013)
descreveu nas proximidades da área ardósias de coloração avermelhada, granulação indistinta,
brilho suave, compostos mineralogicamente por argilominerais, cloritas e sericitas, onde finas
lentes oxidadas marcam o domínio da foliação.
4.1.4 – Unidade IV
cristais são anédricos, sua mineralogia é constituída por quartzo (43%), plagioclásio (21%)
An30, feldspato potássico (ortoclásio) (47%), o máfico encontrado é a biotita e secundários
clorita, sericita e epidoto (Figura 14 A a D). O plagioclásio e o feldspato-k estão alterados
respectivamente para sericita e argilominerais, a biotita esta quase totalmente alterada para
clorita (Figura 14 A, C e D). O ortoclásio apresenta textura micropertítica que são lamelas de
plagioclásio rico em sódio (Albita) inclusos nestes, indicando reação de exsolução (Figura 14
B). No diagrama QAP Streckeisen (1967) é classificada como biotita - monzogranito.
Figura 14 - Lâmina JMJ – 15, em (A) recristalização de quartzo e alteração do plagioclásio (A nicóis cruzados e
A’ nicóis paralelos), (B) feldspato com textura micropertítica, (C) alteração por processos de sericitização do
felspato e plagioclásio neste é possivel ver a macla, (D) alteração da biotita para clorita, mineral no centro epídoto.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 40
4.1.5 – Unidade V
Figura 15 - Em (A) afloramento em forma de lajedo, (B) e blocos tamalho matacão. (C e D) aparência mesoscópica.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 42
Figura 16 - Lâmina JMJ - 06, em (A) aspecto geral da amostra e cristaloclasto de ânfibolio, (B) leve
orientação dos opacos, (C) matriz quartzo feldspática criptocristalina, (D) minerais fragmentários de
quartzo, plagioclásio, feldspato-k, (E) alteração do plagioclásio, (F) quartzo com bordas subarreondadas,
(G) muscovita achatada entre os cristais de quartzo e plagioclásio.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 43
O afloramento de lapilli tufo ocupa a porção norte desta unidade, o mais expressivo
afloramento tem dimensão aproximada de 40 x 20 m, localizado nas margens do Rio Tocantins
próximo da Vila Santa Terisinha do Tauri, ocorre na forma de lajedo e nestes se obrserva varias
fraturas (Figura 17 A e B). Segundo os aspectos mesoscópico tem coloração marrom escura a
avermelhada, com granulação de média a grossa, pobremente selecionada com fenocristais de
quartzo (Figura 17 C e D).
Com amparo do microscópio foi melhor descrita como tendo uma textura inequigranular
com granulação entre média a grossa com fenocristais de quartzo com aproximadamente 4 mm
mostram bordas subarreondadas comumente apresentando golfos de reação, sugerindo a origem
de magma riolítico e fenocristais de feldspato e plagioclásio entre 2 a 3,5mm; nestes lapilli tufos
é possível observar uma leve orientação dos opacos com a objetiva de 2,5 X, mas no geral a
rocha apresenta uma estrutura geral isótropica ou maciça (Figura 18 A a E).
Figura 17 - Em (A) aspecto geral afloramento em forma de lajedo e as fraturas, (B) detalhe das fraturas e disjunção em blocos, (C) amostra em
escala mesoscópica (D) fenocristal de quartzo.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 45
Figura 18 - Lâmina JMJ - 12, em (A) observa a matriz e uma leve orientação dos
opacos, (B) algumas alterações, quarzo arredondado e clinopiroxênio, (C e D) quarzos
fraturados e com bordas subarredondada pela corroção magmática e apresentando
golfos de reação, (E e F) alteração do plagioclásio, mineral secundário: Calcita e argilo
mineral.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 46
4.1.6 – Unidade VI
Esta unidade é encontrada no centro da área foi delimitada com base em dados de campo
e fotointerpretação, ocupa cerca de 7%. É constituída de afloramentos que ocorrem na forma
de blocos in situ e lajedo (Figura 19 A). A rocha é caraterizada macroscopicamente por ter
uma coloraçãos cinza escura esverdeada, ser fanerítica, isotrópica, equigranular média,
holocristalina, mesocrática (Figura 19 B).
Nesta unidade tem-se duas lâminas, JMJ-05 e JMJ-06, ambas são semelhantes a dirença
é na intecidade de alteração onde os minerais plagioclásio, clinopiroxênio e ortopiroxênio se
encontram mais alterados na amostra JMJ-05.
Estas apresentão as seguintes característica ao microscópio: granulação média com
variação entre 1 mm a 5 mm holocristalina, mesocrática, fanerítica, equigranular. Apresta
textura ofítica e subofítica, a ocorrência simutania é característica de gabros e doleritos. (Figura
20 A e B). A sua mineralogia é constituída por labradorita (An61, 68%), clinopiroxênio (24%),
ortopiroxênio (4%) e anfibólio; secundários: idingsita, serpentina; opacos possivelmente
magnetita. (Figura 20 B).
O Plagioclásio apresenta granulação entre 1,5 mm a 0,6 mm este em forma de ripas
alongadas, alguns com geminação, hipidiomórficos com maclamento tipo albita, e desenvolvem
uma textura subofítica e ofítica com piroxênios esta de ocorrência subordinada, ocorre também
a textura mimerquítica (Figura 20 H). A rocha apresenta plagioclásio com zoneamento
oscilatório, o que é frequente nos plagioclásios de rochas de composição intermediária a máfica.
Este zoneamento também indica mudança na composição do plagioclásio onde o centro é mais
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 47
cálcico (anortita) e as bordas mais sódica (albita) (Figura 20 C a F). Os cristais de ortopiroxênio
são anédricos (xenomórficos) variando entre 1,2 mm a 0,3mm exibem um contato reto com o
plagioclásio. Os cristais clinopiroxênio variam de 1 mm a 0,5 mm, estão fraturados, exibem
contatos retos e lobados com os plagioclásio e alguns contatos irregulares. No diagrama QAP
(Streckeisen, 1967) esta rocha é classificada como gabro.
Figura 20 - Lâminas JMJ – 05 e JMJ - 16, em (A) textura ofítica, (B) textura subofítica
e geminação do plagioclásio, (C) plagioclásio zonado e alteração, (D) zoneamento
concêntrico do plagioclásio, (E e F) zoneamento perfeito e intercrescimento, (G)
indingsita, clinopiroxênio, ortopiroxênios, (H) textura mimerquítica e plagioclásio
fraturado.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 48
Esta unidade está localizada mais ao norte da área, próximo a cidade de Itupiranga na
margem do rio Tocantins e correspondendo 4% da área, sua ocorrência é na forma de blocos e
lajedo com dimensão aproximada de 60 m por 15 m, nestes ocorre duas litologias, clorita - talco
xisto e o sílex (jaspe), sendo que estas duas estão em contato.
O xisto se encontra bastante alterado e cortado por veios de quartzo estes veios formam
estrutura boxing Works (casa de “abelha”) são delineados pela foliação S-C, mesoscopicamente
tem uma coloração amarela alaranjada e um aspecto fibroso e cortado por vênulas de quartzo
milimétricas a centimétricas (Figura 21 A a D).
Ao microscópio é possível observar várias alterações onde esta é mais intensa próximo
às vênulas de quarzto, ocorrendo impregnação de óxido de ferro (Figura 22 B).
A sua mineralogia é composta basicamente por clorita e carbonatos, este representado
pela dolomita e calcita e talco todos estes juntos formando uma maça fibrosa, cortada por
vênulas de quartzo (Figura 22 B, C, D). Este rocha apresenta metamorfismo de médio a baixo
grau sendo da fácies talco das calcisilicaticas caracterizado pela clorita, talco, dolomita, calcita
e quartzo, porém em relação a classificação de pelitos a rocha está na fácies xisto verde.
Podendo ser nomeada segundo as normas Yardley (2004) como clorita - talco xisto. O protólito
é provalvemente de uma matapelítica (marga) inferida com base em sua mineralogia e por estar
em contato com o sílex onde é comum em uma sequência greenstone (Figura 23 C).
A segunda litologia ocorre no mesmo alforamento em uma pequena ilha em forma de
bloco e lajedo (Figura 23 A), este é constituído por sílex com impregnação de óxido de ferro,
ao qual recebe também a denominação de jaspe, este macroscopicamente tem uma coloração
avermelhada e exibe um aspecto maciço, e cortado por veios de quartzo centimétrico (Figura
23 B).
Com amparo do microscópio se observa as seguintes caracteriticas: A luz polarizada
apresenta coloração cinza avermelhada, aspecto maciço, formado por quartzo cripstocritalino
este manchado por óxido de ferro (hematita) que proporciona a coloração avermelhada em
amostra de mão (Figura 24). As duas litoligas fazem parte de um sequência greesntone
deduzida com as características supracitadas (Figura 23 C).
49
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ.
Figura 21 - Em (A) aspecto geral do afloramento, (B) vênulas de quartzo formandoo estrutura
boxing Works, (C) xisto cortado por vênulas de quartzo, (D) detalhe do xisto em escala
mesoscópica.
50
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ.
Figura 22 - Lâmina JMJ - 02A, em (A) aspecto geral fibrosa, (B) vênulas de quartzo, (C) calcita, (D)
talco, (E) detalhe das vênulas de quartzo.
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MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ.
Figura 23 - Em (A) Aspecto geral do afloramento, (B) escala mesoscópica do sílex, (C) contato, sílex na
parte superior e o xisto inferior.
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MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ.
Figura 24 – Lâmina JMJ – 02B, em (A) aspecto geral e óxido de ferro, (B) quartzo criptocristalino e
veios, (C e D) quartzo com extinção ondulante e orientados.
53
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ.
4.2 – ANÁLISE ESTRUTURAL
4.2.2– Unidade IV
Esta unidade é caracterizada por esta cortada por veios de quartzo e dois conjuntos de
fraturas um concordante e outro discordante com os veios. Os concordantes com direção
aproximadamente paralela aos veios com direção ENE WSW e medidas 248, 245, 250 Az, e os
discordantes ou perpendiculares com direção NEN SWS e medidas 30, 20 Az (Figura 24).
Figura 25 - Em (A) fraturas concordantes com os veios (A’) diagrama de frequência azimute, (B) fraturas discordantes,
(B’) diagrama de frequência azimute.
Esta unidade é caracterizada por deformação dúctil é cortadas por veios de quartzo que
truncam as foliações S-C (Figura 26 B). Estas foliações são penetrativas e com pequenas
curvaturas, melhor observada em lâmina (Figura 27). Nesta unidade também ocorre uma banda
de cisalhamento com direção N-S e mergulho para leste com atitude 38 /90Az (Figura 27 A).
O sílex também se encontra deformado com aproximadamente as mesmas atitude
43/87 Az. As foliações do xisto por se apresentarem curvadas foram formadas em um regime
dúctil, já os veios de quartzo foram colocados quando do fraturamento em regime rúptil.
Figura 27 - Em (A) banda de cisalhamento no xisto com direção aproximadamente N-S, (B)
foliação S-C do xisto
56
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ.
No mapa geológico final da área foi possível individualizar sete unidades e suas
respectivas litologias: Unidade I caracterizada por sedimentos do Quaternário e coberturas
detríticas e/ou lateríticas; Unidade II formada por conglomerado polimítico, arenito maciço,
arenito argiloso, arenitos arcoseanos conglomeráticos estes pertencentes a Formação Barreiras;
Unidade III esta é composta por pelíticas micáceas, filitos e ardósias compostas por cloritas e
sericitas pertencentes a Formação Couto Magalhães; Unidade IV formada por biotita -
monzogranitos; Unidade V correspondendo a rochas vulcânicas tufo e lapilli-tufo, Unidade VI
definidas por Gabros e Unidade VII clorita - talco xisto e silix estes fazendo parte de uma
sequência Greenston Belts.
No mapa geológico pode-se observar a distribuição das sete unidades identificadas e as
suas relações com as demais unidades presentes e o controle estrutural, destacando
principalmente na parte oeste a estruturação WNW - ESE e NE-SW ocorridas quando do evento
Transamazônico, foi constatado que grande parte destes alinhamentos são fraturas como foi
observado no campo. As unidades I, V, VII apresenta duas litologias, porém as unidades IV,
VI é constituída de apenas de uma litoliga e as unidades II, III apresentam várias litologia as
quais foram aqui delimitadas por fotointerpretação e correlação com trabalhos anteriores do
projeto Folha Marabá (Figura 28).
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
57
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ.
O principal trabalho realizado anteriormente na Folha Marabá foi realizado pela CPRM
2001 nas escalas de 1:1.000.000 e 1:250.000. Neste mapeamento indentificaram quatro
unidades: formação superior dividida em Sedimentos Quarternário formado por areias, argilas,
níveis de cascalho, e coberturas lateriticas; Formação Itapecuru constituída de arenitos
arcosianos, lentes de conglomerado, pelitos; Formação Couto Magalhães formado por
metassedimentares compreendendo filitos, quartzo sericita-clorita xistos e ardósias; Suíte
Metamórfica Bacajái constituidade de granulitos básicos e ácidos. Neste novo mapeamento
com escala de 1:25.000, foi possível um maior detalhamento dos litotipos, consistindo em sete
unidadas.
CAPÍTULO V
5 – CONCLUSÃO
Tendo como base todos os dados aqui adquiridos através de fotoanálise, campo, estudos
petrográficos e estruturais, apresentados e discutidos neste trabalho, tem-se as seguintes
conclusões a respeito da correlação das litologias, com as unidades regionais de trabalhos
anteriores:
A unidade I é constituída por sedimentos do Quaternário, interpretado por estarem
próximo as margens do rio Tocantins serem pouco consolidados, como as argilas que foram
depositadas quando de uma pretérita planície de inundação do rio Tocantins. Nesta unidade
ocorre também laterita, estas duas litologias foram descritas no mapeamento de Almeida
(2001), porém diferem em seus limites com o mapa proposto neste relatório.
A unidade III, assim como a unidade II, foi definida a partir da análise de
fotointerpretação e correlacionada a dados obtidos de mapeamentos já realizados
principalmente os de (ARAUJO, 2012; DIAS, op cit) que descreveram como sendo rochas
metassedimentares de composição pelítica monominerálica e micácea, e ardósias compostas
por argilominerais, cloritas e sericitas, estas litologias aqui descritas foram mapeadas por
Almeida (op cit) contudo difere um pouco em relação aos limites aqui apresentados.
A Unidade VII é caracterizada por clorita - talco xisto e sílex, classificadas como sendo
pertencentes a uma sequência greenstone belsts, correlacionáveis ao Domínio Bacajá na
unidade litotectônica Greenstone belt Arqueano-Paleoproterozoicos. Porém, nesta ocorrem três
sequências: Sequência Três Palmeiras, constituídas de vulcânicas ultramáficas; as sequências
metavulcano-sedimentares Grupo Vila União e a Sequência de Rochas Supracrustais I
(VASQUES, 2006). Assim sendo, a unidade VII está inserida mais adequadamente entre estas
duas últimas por ser constituída de rochas metassedimentares, porém ainda há pouca
informação a respeito destas sequências.
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p., il. Escala 1:1.000.000.
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NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 65
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GEOLOGIA DA AMAZÔNIA, 6., 1999. Manaus, Anais..., Manaus: SBG/Núcleo Norte, 1999.
p. 471-474.
APÊNDICE
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 69
AMOSTRA: JMJ-02A
Características Microscópicas:
Rocha de aspecto geral fibroso, com bastante tipos de alterações e cortada por vênulas
milimétricas a centimetricas quartzo. Impregnação de ferro em toda rocha.
Composição Mineralógica
Observações:
Protólito é provavelmente de uma metapelitica (marga) pode ser inferida por estar em
contato com o silex com impregnação de óxido de ferro, ambas fazendo parte de uma
sequência greenstone. Metamorfismo de médio a baixo grau, fácies talco das calcisilicáticas.
Em alguns minerais desenvolve a estrutura s-c.
Classificação:
Rocha é de médio a baixo grau, sendo da fácies talco das calcisilicaticas caraterizado pela
clorita, talco, dolomita, calcita e quartzo. Do ponto de vista pelitico a rocha está fácies xisto
verde e do ponto de vista calcisilicática a rocha está no fácies talco. Podendo ser nomeada
segundo as normas Yardley (2004) como clorita - talco xisto.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 70
AMOSTRA: JMJ-02B
Características Microscópicas:
A lamina desta rocha em luz polarizada mostra uma coloração cinza avermelhada. No geral
mostra um aspecto maciço. Este silex mostra-se todo cortado por pequenos veios de quartzo.
Composição Mineralógica
A sua mineralogia é basicamente quartzo criptocristalino, estes manchados por oxido de ferro
(hematita) estes proporciona a coloração avermelhada em amostra de mão.
Observações:
Classificação:
Por conter somente quartzo criptocristalinos e microcristalinos com uma estrutura maciça,
esta pode ser classificado como sílex mais este por apresentar hematita impregnada e
denominada como jaspe.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 71
AMOSTRA: JMJ-05
Nome: Gabro
Características Microscópicas:
Composição Mineralógica
A sua mineralogia é constituída por plagioclásio An 61% (labradorita), clinopiroxênio,
ortopiroxênio, anfibólio. Secundários: idingsita, serpentina e opacos.
Plagioclásio (68%)
Clinopiroxênio (24%)
Ortopiroxênio: (4%)
Observações:
Características dos minerais: Plagioclásio apresenta granulação entre 1,5mm a 0,6 mm este
em forma de ripas, alguns com geminação, hipidiomórficos com maclamento tipo albita,
formando ripas alongadas e desenvolvem uma textura subófitica e ófitica com piroxênios
sendo este última textura de ocorrência subordinada. A rocha apresenta plagioclásio zonados,
este zoneamento é oscilatório, este tipo de zoneamento é frequente nos plagioclásios de rochas
de composição intermediaria a máfica, este zoneamento também indica mudança na
composição do plagioclásio onde o centro e mais cálcio (albita) e as bordas mais sódica
(anortita). Ortopiroxênios são anédricos (xenomórficos) variando entre 1,2 mm a 0,3mm
exibem um contato reto com o plagioclásio e apresentam alteração para alanita.
Clinopiroxênios estes variando 1mm a 0,5mm, estão fraturados, exibem contatos retos e
lobados com os plagioclásio e alguns contatos irregulares.
Classificação:
AMOSTRA: JMJ-06
Características Microscópicas:
Rocha composta por vários fragmentos de minerais e de líticos, com granulação fina.
Apresenta um estrutura isótropa (maciça). A matriz é composta de uma mistura quartzo
feldspática criptocristalina e corresponde aproximadamente a 60% da rocha. Os maiores
fragmentos minerais ou líticos são menores que 2mm. Em toda rocha ocorre impregnação
de oxido de ferro.
Composição Mineralógica
Quartzo: (52%)
Plagioclásio (25%)
Feldspato (23%)
Observações:
Classificação:
Devido a rocha ser constituída de minerais fragmentários é uma matriz quartzo feldspática
criptocristalina, sendo estes menores que 2 mm, podendo assim ser classificada como tufos
vulcânicos no diagrama de Fisher (1966), já no diagrama de Pettijohn (1975) para fragmentos
de lavas solidificados durante ajeção são classificados como tufo lítico, já no diagrama para
vulcânicas Streckeisen (1967) apresenta uma composição riolítica. Mas para nomenclatura
destas foi adotado a de McPhie, Doyle, Allen (1993), que combina textura e composição,
desta forma a rocha pode ser classificada como tufo riolítico
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 73
AMOSTRA: JMJ-12
Características Microscópicas:
Rocha semelhante amostra JMJ -17 com pequenas diferenças na textura (está com
granulação mais fina), composição (está sendo mais félsica e menor quantidade de minerais
ferromagnesianos) e alteração (alteração carbonatica é menos intensa). Esta é formada por
vários fragmentos de minerais e de líticos pobremente selecionada, com granulação grossa
com fenocristais de quartzo com aproximadamente 3,5 mm e fenocristais de feldspato e
plagioclásio entre 1,5 a 2. Apresenta um estrutura geral isótropa (maciça), porém com a
objetiva de aumento 2,5 x os opacos mostram uma leve orientação. A matriz é composta de
dois componentes principais o primeiro de uma mistura félsica criptocristalina de quartzo e
feldspato o segunda componente de vários fragmentos microcristalinos de quartos, feldspato
(microclina), plagioclásio e anfibólio todos menores que 1 mm, esta matriz corresponde
aproximadamente a 53% da rocha.
Composição Mineralógica
Quartzo: (56 %)
Feldspato (24 %)
Plagioclásio (20 %)
Observações:
Classificação:
Devido a rocha ser constituída de minerais fragmentários com fenocristais entre 2 e 3,5 mm
estes imersos em uma matriz quartzo feldspática criptocristalina e microcristalina formada
por vários fragmentos minerais de quartzo, plagioclásio, feldspato e anfibólio todos menores
que 1 mm, esta matriz corresponde a mais de 53% da rocha. Por apresentarem estas
características podem ser classificada como lapilli tufo no diagrama de tufos vulcânicos de
Fisher (1966). Para nomenclatura destas foi adotado a de McPhie, Doyle, Allen (1993), que
combina a textura da rocha e sua composição. A rocha pode ser nomeada como lapilli tufo
AMOSTRA:
riolítico. JMJ-14
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 74
Nome: laterita
Características Microscópicas:
Rocha pobremente selecionada, apresenta uma granulação grosa com grânulos de quartzo
variando entre 6,5mm a 2,5mm e a alguns grão policristalinos 10 mm. Todos os grão são de
modo geral angulosos e de baixa esfericidade, os contatos de maneira geral são pontuais
muitas vezes estes estão separados por o cimento de goethita.
Composição Mineralógica
Observações:
Características dos minerais: Alguns grão de quartzo exibem extinção ondulante ocorre
também alguns grãos fraturados. A goethita desenvolve uma textura concêntrica entre os
grãos, em luz natural tem uma coloração avermelhada. Apresenta algumas lacunas que foram
preenchida por goethita, emersos neste finos cristais de quartzo. Ocorre dissolução do quartzo.
Classificação:
Esta pode ser classificada como laterita, que são produtos de intenso intemperismo químico
de rochas sub-aéreas que se adéqua a definição de Schellmann (1981).
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 75
AMOSTRA: JMJ-15
Características Microscópicas:
Rocha com granulação média com cristais entre 1 a 5 mm, holocristalina, fanerítica, ocorre
uma leve orientação dos minerais, mas de maneira geral é isotrópica, leucocrática (I.C 20%),
equigranular todos os critais de maneira geral são anédricos.
Composição Mineralógica
Quartzo: (43%)
Plagioclásio (21%)
Feldspato (47%)
Observações:
A biotita está fortemente alterada para clorita, ocorre também alteração do plagioclásio e
feldspato-k estes respectivamente para sericíta e argilominerais. Os feldspatos ortoclásio
apresentam textura micropertita que são lamelas de plagioclásio rico em sódio (Albita)
inclusos nestes indicando reação de exsolução. Os quartzos estão recristalizadas e levemente
orientados.
Classificação:
AMOSTRA: JMJ-16
Nome: Gabro
Características Microscópicas:
Composição Mineralógica
A sua mineralogia é constituída por plagioclásio An 59 % (labradorita), clinopiroxênio e
ortopiroxênio. Secundários: apatita, serpentina e opacos.
Plagioclásio (72%)
Clinopiroxênio (24%)
Ortopiroxênio: (4%)
Observações:
Características dos minerais: Plagioclásio apresenta granulação entre 2,5mm a 0,5mm são
hipidiomórficos com maclamento tipo albita, formando ripas alongadas e desenvolvem uma
textura subófitica e ófitica com piroxênios sendo este última de maneira subordinada. Neste
também ocorrem pequenas inclusões de apatita. Alguns cristais de plagioclásio estão zonados
de forma concêntrica onde o centro é mais cálcico (anortita). Nos plagioclásios desenvolvem
a textura mirmequítica (intercrescimento de plagioclásio e quartzo) estes apresentam também
fraturados e com alteração incipiente. Ortopiroxênios são anédricos (xenomórficos) variando
entre 1,2 mm a 0,3mm exibem um contato reto com o plagioclásio e apresentam alteração
para alanita. Clinopiroxênios estes variando 2mm a 0,5mm, estão fraturados e alterados para
ortopiroxénios, exibem contatos retos e lobados com os plagioclásio e alguns contatos
irregulares.
Classificação:
AMOSTRA: JMJ-17
Características Microscópicas:
Rocha composta por vários fragmentos de minerais e de líticos com textura inequigranular,
com granulação grossa com feno cristais de quartzo com aproximadamente 4 mm e
fenocristais de feldspato e plagioclásio entre 2 a 3,5. Apresenta um estrutura geral isótropa
(maciça), porém com a objetiva de aumento 2,5 x os opacos mostram uma leve orientação.
A matriz é composta de dois componentes principais o primeiro de uma mistura félsica
criptocristalina de quartzo e feldspato o segunda componente de vários fragmentos
microcristalinos de quartos, feldspato (microclina), plagioclásio, clinopiroxênio e anfibólio
todos menores que 1,5 mm, esta matriz corresponde aproximadamente a 50% da rocha.
Ocorre impregnação de oxido de ferro em toda rocha principalmente na matriz.
Composição Mineralógica
Quartzo: (54%)
Feldspato (25%)
Plagioclásio (21%)
Observações:
Características dos Minerais: Quartzo estes sãos os maiores fenocristais sendo os maiores
policristalinos e menores monocristalinos, alguns apresentam-se fraturados. Feldspatos
potássico estes desenvolvem a textura micropertita e também apresenta alterados para
argilominerais. Os plagioclásios estão mais intensamente alterados para sericíta e carbonato
esta alteração da um aspecto sujo ao plagioclásio. Os constituintes mineralógicos e
fragmentários apresentam bordas geralmente angulosa a subangulosa.
Classificação:
CADERNETA DE CAMPO
PONTO - 1
Localização
Zona: 22N
Coordenada UTM: 068572/9431914
Altitude: 69 m
Descrição: Afloramento na margem do Rio Tocantins, na orla de Itupiranga-Pa.
(Coluna estratigráfica)
PONTO - 2
Localização
Zona: 22N
Coordenada UTM: 068577/9431560
Altitude: 66,7 m
Descrição: Afloramento localizado no leito do Rio Tocantins Itupiranga-Pa. Apresentando
rocha de coloração cinza rosada, bastante alterada, formando estruturas em “Boxing Works”
(estruturas casa de abelhas) delineados pela foliação SC, em outro afloramento a
aproximadamente 5 metros encontra-se a mesma litologia, apresentando fraturas de direção
aproximadamente N-S, sendo estas truncadas por fraturas de direção aproximadamente L-W,
atitude da foliação 38/90 AZ.
PONTO - 3
Localização
Zona: 22N
Coordenada UTM: 0685859/9432912
Altitude: 75 m
Descrição: Afloramento do tipo barranco, localizado nas margens do Rio Tocantins, estrada
sentido Itupiranga próximo ao cemitério da cidade. Neste encontra-se conglomerados
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 79
PONTO - 4
Localização
Zona: 22N
Coordenada UTM: 0685867/9433932
Altitude: 72,9 m
Descrição: Antiga planície de inundação.
PONTO CONTROLE
Localização
Zona: 22N
Coordenada UTM: 0683742/9435934
Altitude: 82,8 m
PONTO - 5
Localização
Zona: 22N
Coordenada UTM: 0683237/9436966
Altitude: 78,2 m
Descrição: Afloramento do tipo blocos rolados, localizado na margem de uma estrada paralela
a uma estrada a beira do Rio Tocantins. Neste ponto foram coletadas amostras de mão e para
laminação. Representado por rochas de coloração cinza escuro, holocristalina, fanerítica,
isotrópica, equigranular média, mesocrática (IC~60%). Composta mineralogicamente por
plagioclásio e piroxênio.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 80
PONTO - 6
Localização
Zona: 22N
Coordenada UTM: 0681886/9437366
Altitude: 90 m
Descrição: Afloramento do tipo blocos rolados de basalto na margem de uma estrada
carregável com destino a Vila Tauri. (Amostra de mão e de Lâmina).
PONTO - 7
Localização
Zona: 22N
Coordenada UTM: 0682244/9439538
Altitude: 85 m
Descrição: Afloramento do tipo blocos rolados, localizado no leito de um riacho perpendicular
a estrada. Apresentando rochas de coloração cinza escuro, holocristalinas, faneríticas,
isotrópicas, equigranular média, mesocrática (IC~60%). Composta mineralogicamente por
plagioclásio e piroxênio.
PONTO - 8
Localização
Zona: 22N
Coordenada UTM: 06827787/9444240
Altitude: 104 m
Descrição: Afloramento de blocos rolados, formados por rochas de coloração esbranquiçada,
aparentemente cálcico-silicificadas.
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 81
PONTO CONTROLE
Obs.: Solo de coloração amarelada cinza.
Localização
Zona: 22M
Coordenada UTM: 0682241/9436655
Altitude: 97m
PONTO CONTROLE
Obs.: Solo de coloração alaranjada diferente do ponto anterior que era mais amarelado.
Localização
Zona: 22M
Coordenada UTM: 0681183/9436449
Altitude: 95m
Fotos: três.
PONTO – 9
Localização: Afloramento localizado nas margens do córrego da Rainha na vicinal não
pavimentada sentido Itupiranga – vila Tauri, com travessia através de ponte de madeira.
Zona: 22M
Coordenada UTM: 0682240/9439522
Altitude: 85m
Fotos: três.
Descrição: Afloramento em blocos rolados, tamanho matacão. A rocha representante deste
afloramento apresenta coloração marrom avermelhada, é holocristalina, isotrópica, mesocrática
(IC~38%), e textura afanítica.
Direção da drenagem 279 AZ.
Amostra: 9
Fotos: 11
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 82
PONTO – 10
Localização: Afloramento em forma de um barranco na beira da estrada sentido Itupiranga vila
Tauri.
Descrição: Na base deste barranco encontramos um saprólito de coloração variegada de
aproximadamente 1 m, a acima deste, pode-se observar lentes de seixos inconsolados e no topo
uma laterita de coloração avermelhada.
Localização
Zona: 22M
Coordenada UTM: 0682272/9439643
Altitude: 96m
Fotos: três.
PONTO CONTROLE
Obs.: Mudança de coloração do solo para cinza claro.
Localização
Zona: 22M
Coordenada UTM: 0682592/9441143
Altitude: 106m
Fotos: 2.
PONTO CONTROLE
Relevo levemente aplainado de colinas suaves, as partes de menor topografia apresentam mais
aplainadas.
Localização
Zona: 22M
Coordenada UTM: 0682978/94411109
Altitude: 96m
Fotos: 3.
PONTO - 11
Localização: Afloramento em um barranco na beira da vicinal sentido Itupiranga – Vila Tauri.
Zona: 22M
Coordenada UTM: 0683390/944147
Altitude: 98m
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 83
Fotos: 3.
Descrição: Rocha (saprólito) de coloração vermelha alaranjada com espessura de 1m
aproximadamente.
Amostra: 1.
PONTO - 12
Localização: Afloramento em forma de blocos na beira da vicinal sentido Ilha da Rainha.
Zona: 22M
Coordenada UTM: 0683794/9441589
Altitude: 95m
Fotos: 3.
Descrição: Afloramento formado por vários blocos rolados, as rochas deste afloramento são
bastante semelhantes a do ponto 9, sendo estas de coloração marrom avermelhada com textura
fanerítica média a fina, inequigranular e isotrópica. Minerais observados foram quartzo,
feldspato e plagioclásio.
PONTO - 13
Localização: Afloramento nas margens do Rio Tocantins, próximo a Ilha da Rainha do lado
oeste do rio.
Zona: 22M
Coordenada UTM: 0684758/9440655
Altitude: 74m
Estrutural: Com fraturas 130 SE, 168 SE, 95 SE.
Fotos: 3.
Descrição: Rocha semelhante a do ponto 9 cortadas por alguns veios de quartzo, as rochas estão
baste alteradas.
Amostra:1
PONTO - 14
Localização: Afloramento localizado na chácara Alto Bonita sendo esta perto da vicinal sentido
Itupiranga – Vila Tauri lado direito. Proprietário da chácara seu Generino.
Zona: 22M
Coordenada UTM: 0682370/9439722
Altitude: 93m
MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA SUBÁREA SB.22 X D I 1 NO E SB.22 X D I 1 NE,
NA FOLHA MARABÁ SB.22 X D, PARÁ. 84
PONTO - 15
Localização: Na chácara Alto Bonito á aproximadamente 200 metros da sede no leito do Rio
Rainha que passa dentro da propriedade.
Zona: 22M
Coordenada UTM: 0682605/9439814
Altitude: 127m
Descrição: Rochas em situ no leito do Rio Rainha um corpo rochoso de aproximadamente de
6 x 20 m. Descrição da rocha: Rocha de coloração rosa acizentada, holocristalina, fanerítica,
isotrópica e leucocrática (IC 30%), inequigranular variando e média a grossa. Composta
mineralogicamente por quartzo (25%), feldspato –k (30%), plagioclásio (20%) e biotita (25 %),
foram observados processos de alteração da biotita para clorita. Rocha classifica como biotita-
monzogranito inequegranular.
A rocha apresenta enclaves máficos neste encontram fragmentos da rocha encaixantes
com as bordas bastante dissolvidas foi também encontrado enclaves máficos com as bordas
arredondadas indicando baixo contraste de viscosidades. Estes enclaves podem ser fragmentos
dos gabros do ponto 16 (xenólitos). Fotos: 25
Amostra:2
Estrutural: A rocha esta cortada por alguns veios de quartzo sendo que estes apresentam ferro
em sua borda, também são encontradas várias fraturas, algumas discordantes e outras
concordantes aos veios de quartzo.
Direção dos veios de quartzos: 250 AZ, das Fraturas: 248 AZ, 245 AZ, 250 AZ, sendo estas
aproximadamente paralelas aos veios. E as fraturas aproximadamente perpendiculares 343 AZ,
20 AZ. Fraturas conjugadas com direção 320 AZ, 30 AZ, 260AZ.
PONTO - 16
Localização: Na mesma chácara do ponto 15.
Zona: 22M
Coordenada UTM: 0682541/9439819
Altitude: 90m
Descrição: Afloramento em forma de blocos rolados. A rocha é caracterizada por ter uma
coloração cinza escura, ser holocristalina, fanerítica, isotrópica equigranular, granulação média,
mesocrática. Composta mineralogicamente por plagioclásio e piroxênio, podendo ser
classificada como gabro.
Fotos:3
Amostra:1
PONTO - 17
Localização: Afloramento localizado nas margens do rio Tocantins na Vila Tauri.
Zona: 22M
Coordenada UTM: 0684800/9446970
Altitude: 99m
Descrição: Afloramento com dimensão aproximada de 40 x 20 metros. As rochas apresentam
bastante fraturadas. Rocha de coloração marrom escura, granulação fina a média, apresentando
alguns pórfiros de K-feldspato, caracterizando uma textura porfirtica da rocha.
Fotos: 9
Amostra: 1
Estrutural: fraturas com direções 30 AZ, 82 AZ, 70 AZ, 349 NW.
Sílex com óxido de ferro. Este apresentando fraturas milimétricas a senti métricas de
preenchidas por quartzo micro cristalino.