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Universidade Federal de Sergipe

Pós Graduação em Geociências e Análises de Bacias


TÍTULO DO PRÉ-PROJETO DE DISSERTAÇÃO:
Caracterização do Reservatório Petrolífero do Campo de
Carapitanga: Uma revisão das suas propriedades petrofísicas
aplicada a geoestatística

CANDIDATA:
GEOL. ISABELA RAMOS SOARES

LINHA DE PESQUISA:
GEOLOGIA SEDIMENTAR E PALEONTOLOGIA
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Sumário
1.Introdução
1.1 Contexto Geral
1.2 Campo de Carapitanga
1.3 Porosidade e Permeabilidade
2.Justificativa
3.Objeto
4.Objetivos
5.Métodos
6.Cronograma
7.Viabilidade Técnico Financeira
8.Referências Bibliográficas 2
1.INTRODUÇÃO
1.1 Contexto Geral

• A Bacia de Sergipe-Alagoas
está associada a abertura
do oceano Atlântico Sul.
• Subdivide-se em duas sub
bacias: Sub bacia de Sergipe
Sub bacia de Alagoas.
Figura 1 - Configuração tectônica pré deriva continental.
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Fonte: Bizzi et. al, 2003.
1.INTRODUÇÃO
• Na sequência
drifte da bacia,
caracterizada por
uma subsidiência
térmica, foi
depositada a
Formação Calumbi
(Campos Neto
et.al, 2007). Figura 2 - Carta estratigráfica da Sub-Bacia de Sergipe. Fonte: Campos 4
Neto et.al, 2007.
1.INTRODUÇÃO
• A Formação Calumbi é constituída por argilito e
folhelho, com arenito fino a grosso resultante da
ação de correntes de turbidez (Feijó, 1994).

• Turbiditos são importantes reservatórios petrolíferos


encontrados em várias bacias sedimentares
brasileiras.

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1.INTRODUÇÃO
• Os turbiditos
podem ser
definidos de
acordo com a
sequência de
Bouma (1962).

Figura 3 – Ilustração da sequência de Bouma.


Fonte: http://pt.slideshare.net/silviorabelo/sedimentologia-margem-continental. 6
Acesso em 21/06/2016.
1.INTRODUÇÃO
1.2 Campo de Carapitanga
• Operador: EPG do Brasil
• Município: Brejo Grande
• Área: 3,94km²
• Formação: Calumbi
• Profundidade média: 1500m
• Produção em Abr/2016*:
11bbl/dia (1,75m³/d)
*Fonte: Boletim Mensal de Produção ANP. Disponível em:
http://www.anp.gov.br/?pg=80941&m=boletim&t1=&t2=boletim&t3 Figura 4 – Mapa de localização do Campo de Carapitanga.
=&t4=&ar=0&ps=1&1466554430193 Fonte: Sumário Executivo do Campo de Carapitanga, 2010.
1.INTRODUÇÃO
1.3 Porosidade e Permeabilidade
• Porcentagem de espaços • Propriedade que define a
vazios em uma rocha em capacidade de escoamento
relação ao seu volume total de fluidos de uma rocha
(Suguio, 2003). (Suguio, 2003).
• Valor limite para considerar • Valores de permeabilidade:
um reservatório: Baixa <1mD
– Óleo: 8% Regular 1-10mD
– Gás: 6% Boa 10-100mD
Muito boa 100-1000mD
Excelente >1000mD 8
2. JUSTIFICATIVA
• Campos com acumulações marginais ainda pode apresentar
um aumento na sua vazão de produção a partir de uma
revisão dos dados das suas propriedades petrofísicas
disponíveis em perfis e testes de formação aplicando o
método geoestatístico.

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3.OBJETO
• O objeto desta pesquisa compreende revisar as características
de permeabilidade e porosidade da Formação Calumbi, seção
drifte da Bacia de Sergipe, depositada do Setoniano ao
Holoceno (Campos Neto et. al, 2007) localizada no Campo de
Carapitanga, aplicando análise geoestatística as mesmas.
4.OBJETIVOS
• Caracterizar o reservatório através de propriedades
petrofísicas;
• Revisar os dados de perfuração, testes de formação e as
descrições de amostras de calha;
• Comparar com análises macroscópicas em afloramentos da
Formação Calumbi análogos ao encontrado no Campo de
Carapitanga.
• Obter informações que possibilitem melhorar a vazão de
produção.
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5.MÉTODOS
• Levantamento Bibliográfico
• Análise de Perfis (composto, GR, densidade, neutrão, sônico)
• Revisão das pastas de poços
• Aplicação da Geoestatística
• Trabalho de campo
• Análise macroscópica das amostras
5.MÉTODOS
Análise de Perfis
• GR
• ILD –
Resistividade
• RHOB –
Densidade
• NPHI – Neutrão
• DT - Sônico
5.MÉTODOS
• Relação Densidade x Porosidade (Schulumbeger,
1985) ma b

ma  f
• Permeabilidade
– Boletim de perfuração : tempo e consumo de lama de
perfuração para obter estimativas de permeabilidade
(Suguio, 2003)
5.MÉTODOS Geoestatística
• Variável regionalizada: observações quantitativas feitas em
duas ou três dimensões (ex.: área e volume), que não
envolve qualquer interpretação probabilística (Yanomoto,
2001).
• Variograma: “ferramenta básica que permite descrever
quantitativamente a variação no espaço de um fenômeno
regionalizado” (Huijbregst, 1975 apud Yanomoto, 2001).
• Krigagem: estimação linear local, efetuado dentro de
vizinhança que procura minimizar erros de estimação
(Sturaro, 2015).
6.CRONOGRAMA
ANO 01 ANO 02
ATIVIDADES
1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI 1º TRI 2º TRI 3º TRI 4º TRI
Obtenção dos créditos
Levantamento bibliográfico
Análise de perfis
Revisão das pastas dos poços
Aplicação da Geoestatística
Trabalhos de campo
Análise macroscópica das amostras
Exame de Qualificação
Produção da Dissertação
Defesa da Dissertação

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7.VIABILIDADE TÉCNICO FINANCEIRA
• A empresa concessionária do Campo de Carapitanga, EPG,
disponibilizará gratuitamente todo seu banco de dados,
autorizando o livre acesso ao mesmo.
• Para realizar as análises de perfis, pasta de poço,
geoestatística e amostras macroscópicas, a UFS detém de
laboratórios capazes de atender a esta demanda. Bem como
dispõe de infraestrutura que possibilitam o desenvolvimento
da fase de campo da pesquisa como veículos, motorista e
combustível para os trabalhos.
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8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANP-Agência Nacional de Petróleo. Sumário Executivo do Campo de Carapitanga. Maio de 2010.
BORBA, C.; 2009. Estratigrafia de alta resolução apliacada à modelagem de reservatórios do início do rifte da
Bacia de Sergipe-Alagoas. Tese de Doutorado. Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-
Graduação em Geologia, São Leopoldo.
CAMPOS NETO, O.P.A, SOUZA-LIMA, W., CRUZ, F.E.G; 2007. Bacia de Sergipe-Alagoas. Boletim de Geociências
Petrobras, Rio de Janeiro, v.15, n. 2 p 405-415.
FEIJÓ, F.J.; 1994. Bacias de Sergipe e Alagoas. Boletim de Geociências Petrobras, Rio de Janeiro, 8(1), p 149-
161.
SCHLUMBERGER, Avaliação das formações no Brasil – WEC Brasil. Schlumberger, Brasil, 1985 1985 apud BRITO,
D.N.C. Determinação da porosidade – integração do testemunho e do perfil de densidade através da rede
neural de backpropagation. TCC. Faculdade de Geofísica. Instituto de Geociências. UFPA, 2008.
STURARO, J.R. Apostila de Geoestatística Básica. UNESP/Campo de Rio Claro. Departamento de Geologia
Aplicada-IGCE, 2015.
SUGUIO, K. 2003. Geologia Sedimentar. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 2003. 400p. 1ª edição.
YANOMOTO, J.K. Avaliação e Classificação de Reservas Minerais. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 2001. 235p.
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