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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES
AUTORES
3.4.1. Generalidades 23
4.2.1. Generalidades 32
4.2.2. Aparelhagem 34
4.2.3. Procedimento 35
4.4.3. Procedimento 46
4.4.4. Cálculos 46
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 56
7. ANEXOS
8. TRANSPARÊNCIAS
CAPÍTULO
INTRODUÇÃO
A
importância do estudo dos solos tropicais decorre da magnitude de
sua distribuição geográfica. O Brasil é um país que apresenta
consideráveis porções de seu território em zona de clima tropical.
Há uma constante necessidade de estudos em busca de métodos
mais apropriados para avaliar a adequação dos tipos de solos quanto ao seu
emprego em pavimentação.
E
m 1967, foi construído o primeiro trecho de estrada (Villibor, 1974 e
Corrêa, 1976) onde se utilizou, experimentalmente, um solo
arenoso fino como base do pavimento. Tratava-se de uma variante
situada no entroncamento da SP-310 com a SP-331, denominada
Trecho Experimental do Periquito, com VDM previsto de 3200 veículos (50%
comerciais) e construída para uma utilização temporária de 90 dias. Após
esse período, o tráfego seria desviado para o traçado definitivo. Foi utilizado,
na sua construção, um solo arenoso existente na região. Este solo,
classificado como A-2-4 segundo a HRB-AASHO, apresentava um índice de
suporte igual a 80%, expansão nula e índice de plasticidade de 9%. Apesar
do elevado valor de índice de suporte constatado, o mesmo não se
enquadrava nas especificações correntes que o qualificariam como material
para base estabilizada granulometricamente (os requisitos, granulometria e
índices plásticos não eram atendidos). Sobre a camada de base foi
construído um revestimento constituído de tratamento superficial simples,
com aproximadamente 0,5 cm de espessura.
Dessa forma, foi proposta a "Relação entre Índices de Suporte", ou RIS, que
é a relação, expressa em porcentagem, entre o valor obtido do ensaio de
Mini-CBR após 24 horas de imersão, com sobrecarga, e o valor do Mini-CBR
obtido na umidade de moldagem, com sobrecarga, para as condições de
umidade ótima e massa específica aparente seca máxima, obtida na energia
de compactação intermediária. Posteriormente, Villibor (1981) apresentou
um estudo mostrando que todos os solos arenosos finos lateríticos utilizados
Pavimentação com Solos Lateríticos 8
N
a engenharia civil, a avaliação das propriedades mecânicas e
hidraúlicas dos solos é uma das primeiras atividades a serem
realizadas para fins de elaboração de projeto e do uso do solo
como material de construção em rodovias. Para tanto, é
necessário que se conheçam, preliminarmente, as propriedades geotécnicas
dos solos, valendo-se de uma classificação que permita prever o
comportamento e o potencial de uso dos mesmos quando empregados em
obras viárias.
Para que uma classificação de solos seja apropriada para engenharia, ela
deve gozar de duas características principais, conforme citado em
SÓRIA (1985): (1) permitir que, quando se tem um grande número de
amostras, se ensaiem apenas alguns poucos solos que representem o
universo das amostras em questão; (2) permitir que, tendo-se a classe do
solo, tenha-se uma estimativa do seu comportamento no campo ou na obra;
isto além de facilitar a comunicação entre técnicos que conheçam a mesma
classificação.
1
MIDDLEBROOKS, T. A. Classification of materials for subgrade for airfields and granular
type roads. Highway Research Board, Proceedings, 1945, p. 348-386 apud SÓRIA, M. H.
A. Reflexões lógicas sobre classificações de solos. São Carlos, 1985 (Tese de Doutorado) -
Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. p. 68.
Pavimentação com Solos Lateríticos 13
Em sua versão mais recente (ASTM, 1990), a USCS apresenta uma tabela
de classificação onde identificam-se três principais divisões de solos: solos
de granulometria grossa, solos de granulometria fina e solos altamente
orgânicos. Estas três divisões são ainda subdivididas em 15 grupos básicos
de solos, como ilustrado na tabela 3.1 .
TABELA 3.1 - Classificação de solos da USCS (ASTM, 1990).
Critérios para Estabelecer Símbolos de Grupos e Nomes de Grupos Usando Ensaios de Classificação do Solo
LaboratórioA
Grupo Nome do GrupoB
Solos de Pedregulhos Pedregulhos Limpos Cu ≥ 4 e 1 ≤ Cc ≤ 3E GW Pedregulho bem graduadoF
granulometria grossa mais que 50 % Menos de 5 % de Cu < 4 e/ou 1 > Cc > 3E GP Pedregulho mal graduadoF
finosC
mais de 50 % de fração grossa Pedregulhos com Finos classificam-se como ML ou GM Pedregulho siltosoF, G, H
finos MH
do solo retido retida na peneira Mais de 12 % de Finos classificam-se como CL ou GC Pedregulho argilosoF, G, H
nº4 finosC CH
na peneira n º 200 Areias Areias Limpas Cu ≥ 6 e 1 ≤ Cc ≤ 3E SW Areia bem graduada
50 % ou mais Menos de 5 % de Cu < 6 e/ou 1 > Cc > 3E SP Areia mal graduado
finosD
da fração grossa Areias com finos Finos classificam-se como ML ou SM Areia siltosaG, H, I
MH
passa na peneira Mais de 12 % de Finos classificam-se como CL ou SC Areia argilosaG, H, I
nº4 finosD CH
Solos de Siltes e argilas Inorgânicos IP > 7 e sobre ou acima da linha CL Argila pouco plásticaK, L, M
“A”J
granulometria fina Limite de liquidez IP < 4 e abaixo da linha “A”J ML Silte
50 % do solo menor que 50 Orgânicos LL − sec o em estufa
< 0,75
OL Argila orgânicaK, L, M
LL − não sec o em estufa
ou mais passa Silte orgânicoK, L, M, O
na peneira n º 200 Limite de liquidez Inorgânicos IP sobre ou acima da linha “A” CH Argila muito plásticaK, L, M
maior ou igual a 50 IP abaixo da linha “A” MH Silte elásticoK, L, M
Orgânicos LL − sec o em estufa
< 0,75
OH Argila orgânicaK, L, M P
LL − não sec o em estufa
Silte orgânicoK, L, M Q
Solos altamente Principalmente matéria orgânica, escura na cor e com odor orgânico PT Turfa
orgânicos
A
Baseado no material passando na peneira de 3 polegadas (75 mm).
B
Se amostra de campo contém rachões, adicionar “com rachões” ao nome do grupo.
C
Pedregulhos com de 5 a 12 % de finos requerem símbolos duplos:
GW-GM pedregulho bem graduado com silte
GW-GC pedregulho bem graduado com argila
GP-GM pedregulho de graduação pobre com silte
GP-GC pedregulho de graduação pobre com argila
D
Areias com 5 a 12 % de finos requerem símbolos duplos:
SW-SM pedregulho bem graduado com silte
SW-SC pedregulho bem graduado com argila
SP-SM pedregulho de graduação pobre com silte
SP-SC pedregulho de graduação pobre com argila
2
E D 60 D 30
Cu = Cc =
D 10 D10 × D 60
F
Se o solo contém 15 % ou mais de areia, adicionar “com areia” ao nome do grupo.
G
Se os finos se classificam como CL ou ML, usar símbolos duplos GC-GM, ou SC-SM.
H
Se os finos são orgânicos, adicionar “com finos orgânicos” ao nome do grupo.
I
Se o solo contém 15 % ou mais de pedregulho, adicionar “com pedregulho” ao nome do grupo.
J
Se os limites de Atterberg recaem sobre a área hachurada, o solo é uma areia siltosa, CL-ML.
K
Se os solos contêm de 15 a 29 % de material retido na peneira n.º 200, adicionar “com areia” ou “com pedregulho”,
aquele que for predominante.
L
Se os solos contêm mais de 30 % de material retido na peneira n.º 200, predominantemente arenoso, adicionar
“arenoso” ao nome do grupo.
M
Se os solos contêm mais de 30 % de material retido na peneira n.º 200, predominantemente arenoso, adicionar
“pedregulhoso” ao nome do grupo.
N
IP ≥ 4 e recai sobre ou acima da linha “A”.
O
IP < 4 e recai abaixo da linha “A”.
P
IP recai sobre ou acima da linha “A”.
Q
IP recai abaixo da linha “A”.
Pavimentação com Solos Lateríticos 17
60
Linha "U"
50
Linha "A"
Índice de Plasticidade (%)
CH ou OH
40
Linha "B"
30
20 CL ou OL
MH ou OH
10
CL - ML ML ou OL
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
Limite de Liquidez (%)
D 60
Cu = (3.1)
D 10
2
D 30
Cc = (3.2)
D10 × D 60
Pavimentação com Solos Lateríticos 19
onde:
C U R V A G R A N U LO M É TR IC A
100
90
80
D 60
70
60
50
D 30
40
30
D 10
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10
D iâm etro das P artículas (m m )
onde:
c = valor do limite de liquidez, menos 40; se o limite de liquidez for maior que
60 %, adota-se c = 20 e, se é menor que 40 %, adota-se c = 0;
3.4.1. GENERALIDADES
De acordo com o que foi exposto nos ítens anteriores, pode-se observar que
as classificações estrangeiras, como a HRB e USCS, estão baseadas na
determinação do limite de liquidez, do índice de plasticidade e granulometria
por peneiramento.
Para se classificar um solo pela MCT, utiliza-se o ensaio mini-MCV, que foi
adaptado do ensaio do MCV (“Moisture Condition Value”) de Parsons, por
Pavimentação com Solos Lateríticos 24
20 Pi (3.4)
e' = 3 +
d' 100
1,15
1,0
LA LA' LG'
0,5
0 0,5 0,7 1,0 1,5 2,0 2,5
COEFICIENTE c'
TABELA 3.3 - Quadro das propriedades dos solos de cada classe MCT
(NOGAMI et alii., 1993).
C O M P O R T A M E N T O N= NÃO L= LATERÍTICO
LATERÍTICO
Grupo MCT N A N A’ N S’ N G’ L A L A’ L G’
MINI CBR Sem M, E E M, E E E E,EE E
imersão
Com M, E M, E B, M E E E E
imersão
Proprieda EXPANSÃO B B E M, B B B
de E
CONTRAÇÃO B B, M M M, B B, M M, E
E
COEF.PERMEABILID M, E B B, M B, B, M B B
ADE (k) M
COEF. SORÇÃO (S) E B, M E M, B B B
E
Utilização Base de Pavimento NR 4.º NR NR 2.º 1.º 3.º
(ordem de Reforço do Subleito 4.º 5.º NR NR 2.º 1.º 3.º
preferênci Subleito Compactado 4.º 5.º 7.º 6.º 2.º 1.º 3.º
a)
NR: Não Aterro Compactado 4.º 5.º 6.º 7.º 2.º 1.º 3.º
(corpo)
Recomen- Proteção à Erosão NR 3.º NR NR NR 2.º 1.º
dado Revestimento Primário 5.º 3.º NR NR 4.º 1.º 2.º
Corpos de prova Mini-CBR Expansão Coef.sorção Coef.
compactados na massa (%) (%) (S) permeab.
específica aparente sobrecarg Contração
0,5
seca máxima próxima a padrão (%) log(cm/(min) ) (K)
da energia normal log (cm/s)
B = baixo(a) <4 < 0,5 < (-2) < (-6)
M = médio(a) 4 a 12 0,5 a 3 (-2) a (-1) (-6) a (-3)
E = elevado(a) 12 a 30 >3 > (-1) > (-3)
EE = muito elevado(a) > 30
CAPÍTULO 4
o
desenvolvimento do método MCT contribuiu para a solução de uma
série de problemas relacionados ao emprego de solos em obras de
engenharia, sobretudo em rodovias, uma vez que este método se
baseia em considerações climáticas e em materiais que predominam
em regiões tropicais.
diâmetro, caindo em queda livre de uma altura de 250 mm. Para cada teor
de umidade são anotadas os penetrações do soquete no cilindro de
compactação correspondentes a cada um dos números de golpes, segundo
a sequência mostrada na Tabela 4.1. O término do ensaio, para um dado
teor de umidade, dá-se quando não há mais ganho significativo de
densidade durante o processo de compactação, ou seja, quando houver
pequena ou nenhuma penetração do soquete no molde de compactação
com a aplicação dos golpes, traduzido pela repetição de valores muito
semelhantes durante três leituras consecutivas, no mínimo.
40
Diferença de Penetração
35
30
25
20
15
Ponto de cálculo do MCV
10
5
0
1 10 100
Núm ero de G olpes
50
45
40
35
30
25
20
15
w = a -b (M CV)
10
5
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
M oisture C ondiction V alue
4.2.1. GENERALIDADES
Pavimentação com Solos Lateríticos 32
Ensaio
MCV Mini_MCV
Característica
Diâmetro do molde 100 mm 50 mm
Massa de solo 1500 g 200 ou 220 g*
6800 g
Massa do soquete 2270 g
250 mm
Altura de queda do soquete 305 mm
Penetração do soquete em
O que é medido Altura do corpo de
relação ao topo do cilindro
prova diretamente
5 mm
Diferença de Penetração/Altura 2 mm
p/ cálculo do MCV/Mini-MCV
10 log (n)
Forma de cálculo do MCV/Mini- 10 log (n)
MCV
Pavimentação com Solos Lateríticos 34
n - 4n
Geratriz n - 4n
- ocorrência de
3 leituras consecutivas de
Término do ensaio penetração do soquete exsudação
semelhantes
- diferença entre
leituras menor
que 0,1 mm
- ao se atingir 256
golpes
* mudado posteriormente para somente 200 g.
4.2.2. APARELHAGEM
• vaselina;
• espaçadores, tipo meia cana, com altura de 70 mm, para fixação inicial do
molde de compactação; e
• folhas de ensaio.
4.2.3. PROCEDIMENTO
Pavimentação com Solos Lateríticos 36
12
10
c '= 0,63
1 10 100
N úm ero de G olpes
2,100
d '= 40,76
2,050
24 golpes
2,000
16 golpes
1,950
12 golpes
1,900
8 golpes
1,850
6 golpes
1,800
1,750
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
T eor de U m idade (% )
O ensaio de perda de massa por imersão foi criado com o objetivo de avaliar
a erodibilidade dos solos tropicais. O ensaio é realizado nos corpos de prova
que resultam do ensaio mini-MCV, devendo-se realizar as seguintes
operações, de acordo com COZZOLINO & NOGAMI (1993):
onde :
300
250
200
150
Pi= 117.5 %
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
M ini- M C V
onde:
Pavimentação com Solos Lateríticos 45
4.4.2. APARELHAGEM
• conjunto dinamométrico com capacidade para 500 kg, sensível a 0,5 kg;
• cronômetro;
• extensômetro;
• papel de filtro;
• sobrecarga anelar;
• extrator de amostras;
• folhas de ensaio.
4.4.3 PROCEDIMENTO
4.4.4. CÁLCULOS
Li − Lf
E= ⋅ 100 (4.3)
Ai
Li − Lf
C= ⋅ 100 (4.4)
Lf
onde:
E = expansão (%);
C = contração (%);
O
ensaio de adsorção de azul de metileno, desenvolvido por Lan
(1977), é bastante empregado no exterior, principalmente na
França, onde o LCPC (Laboratorie Central des ponts et
Chaussées) vem realizando numerosas pesquisas que
comprovam sua aplicação na caracterização e classificação de solos.
Va
CA = 100 ⋅ (5.1)
Pf
onde:
Pavimentação com Solos Lateríticos 49
(62,5)
50
Argilo-Minerais
Muito Ativos Argilo-Minerais Ativos
40
Va
30
-3
(10 g/g)
20
(11)
10
0 20 40 60 80 100
Porcentagem de Argila (< 0,005 mm)
a) “muito ativos (CA > 80) abragem argilo-minerais dos grupos das
montmorilonitas, vermiculitas, etc.;
b) ativos (11 < CA < 80) abrangem argilo-minerais dos grupos das caulinitas
e/ou ilitas, ou ainda combinações destes com os de grupos mais ativos e
de grupos menos ativos, desde que em proporções compatíveis com o
CA encontrado; e
c) pouco ativos (CA < 11) abragem desde materiais inertes até
argilo-minerais laterizados ou ainda combinações entre estes e os de
outros grupos mais ativos, desde que em proporções compatíveis,
também, com o valor de CA (neste caso, pequenas proporções)”.
De acordo com Merck & Co. (1952), o corante comumente denominado “azul
de metileno” tem em Química a nomenclatura “cloridrato de metiltiamina” ou
“cloreto de 3,7-Bis (dimetilamino) fenilatianium”, de composição química
C16H18N3SCl⋅3H2O. Trata-se de um corante catiônico, ou seja, que em
solução aquosa se dissocia em ânions cloreto e cátions “azul de metileno”.
2
WORRAL, W. E. Adsorption of basic dyestuffs by clays. Trans. Brit. Cer Soc. , 57, N.º 4, april,
1958 apud CHEN, T. J.; SANTOS, P. S.; FERREIRA, H. C.; CALIL, S. F.; ZANDONADI, A.
R.;CAMPOS, l. V. Determinação da capacidade de troca de cátions e da área específica de algumas
argilas e caulins cerâmicos brasileiros pelo azul de metileno e sua correlação com algumas
propriedades tecnológicas. Cerâmica. Vol XX. n.º 79. São Paulo, SP. 1974. p.310 .
Pavimentação com Solos Lateríticos 52
valor de azul (Vb) usado pelos franceses, que foi definido pelo LCPC (1979)
como sendo a quantidade de azul de metileno consumida, em g, por 100 g
de solo.
P200 w
Va = V ⋅ ⋅ 1 + (5.2)
100 100
onde:
De acordo com Fabbri (1994), para executar o ensaio em uma amostra são
necessários os seguintes equipamentos, mostrados na figura 5.2:
- papel de filtro circular, com diâmetro entre 120 e 150 mm, para
micro-cristais, com teor de cinzas inferior a 0,01 %, do tipo Reagen
R-42, Whatman 42 ou similar;
- água destilada;
-
Pavimentação com Solos Lateríticos 54
BUENO, B. S.; VILAR, O. M. Mecânica dos solos. v.1. São Carlos, EESC,
1984.