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Caracterização de Solos Finos Naturais com a Metodologia MCT

para Pavimentação de Baixo Custo


Thaís Souza Liberato
Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Brasil, thaisliberato@gmail.com

Lucius Vinicius Rodrigues dos Reis


Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Brasil, luciusreis@yahoo.com.br

Pedro Rodrigues Pereira


Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Brasil, pedrorpp@yahoo.com.br

Gilberto Fernandes
Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Brasil, gilberto@em.ufop.br

RESUMO: Os objetivos do trabalho foram analisar o comportamento geotécnico dos solos da região no
entorno de Ouro Preto / Mariana com a metodologia MCT e estudar os efeitos oriundos da adoção do
novo arranjo nas camadas do pavimento rodoviário de baixo volume de tráfego - BVT. O programa
consta da classificação de solos através da tecnologia MCT, que é dividida em duas partes: ensaio
mini-MCV e ensaio de perda de massa por imersão. Após estes ensaios foi possível estabelecer gráficos
que caracterizaram os solos em análise. Verificou-se a existência de solos finos na região em questão,
que podem ser utilizados no lugar de solos granulares para a pavimentação de rodovias, reduzindo seus
custos e trazendo impacto sócio-econômico direto sobre a região.

PALAVRAS-CHAVE: Classificação MCT, Solos Finos Tropicais, Pavimentação Rodoviária.

1 INTRODUÇÃO potencial dos recursos disponíveis nas diversas


regiões do país.
O Brasil possui atualmente uma malha viária As normas vigentes impõem a geral utilização
constituída por 1.876.479,2 km de rodovias, que de solos tradicionais, granulares, com
interligam, de forma irregular e não-uniforme, as características específicas em termos de
diversas regiões do país, com uma extensa granulometria, plasticidade e capacidade de
concentração desta infra-estrutura nas regiões Sul suporte. Existe uma capacidade limitada de se
e Sudeste do país. Deste montante, apenas encontrar estes solos em várias regiões do país e
165.023,8 km, isto é, 8,8% encontram-se problemas oriundos das restrições impostas pelos
atualmente pavimentados. Sob jurisdição órgãos ambientais à sua livre exploração. Logo, a
municipal, de um total de 1.525.849,8 km de implantação de uma infra-estrutura convencional
extensão rodoviária, apenas 16.993,3 km são de rodovias tem representado um fator relevante
pavimentados. A realidade atual da malha no custo total da obra.
rodoviária do estado de Minas Gerais mostra que Tradicionalmente, solos de granulometria
somente 19.274,5 km são pavimentados de uma mais baixa não têm sido recomendados na
extensão total de 270.054,1 km (Saraiva, 2006). composição das camadas de infra-estrutura de
A malha rodoviária nacional apresenta custos vias de transporte, exatamente por não atenderem
elevados associados ao projeto geotécnico de sua os padrões pré-estabelecidos. A realidade do solo
infra-estrutura. Isto ocorre particularmente brasileiro não se insere neste contexto. Sendo
devido às normas técnicas ditadas por assim, as normas vigentes tendem a restringir a
parâmetros, metodologias construtivas e ensaios utilização de materiais que, abundantemente
de laboratório de solos que não se enquadram às distribuídos no território brasileiro, não se
especificidades climáticas do Brasil, nem no enquadram nas faixas prescritas das normas

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estabelecidas para solos de clima temperado. Isto estes materiais são os solos finos naturais.
aumenta consideravelmente o custo de
implantação de tais empreendimentos.
A raiz do problema se deve fundamentalmente 2 OBJETIVOS
ao fato de que, no Brasil, a seleção de solos para
constituir a estrutura de um pavimento rodoviário O objetivo da pesquisa foi a identificação do
é feita tradicionalmente por meio de comportamento geotécnico dos solos finos em
especificações baseadas em normas estrangeiras pavimentação de estradas rodoviárias da região
como AASHTO, etc. O emprego de tais no entorno de Ouro Preto / Mariana com a
metodologias para solos de clima temperado Metodologia MCT. Toda aparelhagem e ensaios
evidenciou-se inadequado à realidade do solo foram executados no Laboratório de Ferrovia e
existente no Brasil. Neste contexto, pesquisas Asfalto da Escola de Minas. A iniciativa servirá
alternativas têm sido implementadas no sentido como alternativa viável aos modelos de
de se estabelecer metodologias de pavimentação tradicionalmente adotados no país.
dimensionamento de estruturas de pavimentos Especificamente, os objetivos do trabalho foram:
mais consistentes com o solo brasileiro. - Analisar o comportamento geotécnico dos solos
A classificação MCT (Nogami e Villibor, da região no entorno de Ouro Preto / Mariana
1980) é referência neste sentido, pois permite o mediante a metodologia MCT;
desenvolvimento de especificações e - Estudar os efeitos oriundos da adoção do novo
procedimentos construtivos compatibilizados à arranjo nas camadas do pavimento da via de
utilização dos solos tropicais na pavimentação de baixo volume de tráfego - BVT, mediante a
estradas. substituição total ou parcial dos materiais
Geralmente, a infra-estrutura das estradas utilizados atualmente;
pavimentadas é constituída pela conjugação de - Estabelecer metodologias de projeto de infra-
diferentes camadas estruturais (subleito, sub- estrutura para rodovias BVT que minimizem
base, base e revestimento), com determinadas custos e assegurem adequados critérios de
propriedades físicas e químicas. Isto garante segurança, qualidade e durabilidade para estas
padrões de estabilidade e resistência à estrutura obras civis;
em face dos esforços sofridos durante toda a vida - Estabelecer variantes das normas adotadas no
útil da obra. estado de Minas Gerais para a construção de
A concepção existente na maioria das obras rodoviárias;
estruturas de transporte no Brasil choca-se com o - Desenvolver procedimentos de ensaios para
conceito do pavimento de baixo custo. Este uma adequada caracterização dos solos finos
pavimento é uma estrutura capaz de naturais em projetos de infra-estrutura rodoviária;
compatibilizar a utilização em massa de solos - Introduzir inovações tecnológicas nos projetos
locais segundo especificações consagradas pela de implantação da infra-estrutura rodoviária no
experiência regional (Santana e Gontijo, 1987). estado de Minas Gerais;
As técnicas antigas implicam em acréscimos - Caracterizar os solos da região estudada;
significativos nos custos finais da obra ou, em - Comparar os custos relativos a arranjos distintos
outra escala, numa redução da malha viária associados ao projeto de infra-estrutura
potencial para um dado investimento. Em casos rodoviária;
mais graves, a utilização de pavimentos - Construção de um banco de dados geotécnicos
tradicionais, em várias regiões do país, tem sido dos solos da região em questão como instrumento
financeiramente inviável. para permitir a utilização mais racional dos solos
Impõe-se, portanto, um processo de do local.
reavaliação do modelo estrutural vigente
mediante a adoção dos materiais alternativos que
se encontram próximos à obra (Santana e 3 ATIVIDADES E METODOLOGIA
Gontijo, 1987). Mesmo que não atendam todos
os requisitos das normas, garantem um Durante a pesquisa as seguintes atividades
desempenho estrutural tão satisfatório quanto os foram desenvolvidas: caracterização dos solos da
sistemas convencionalmente adotados. No caso, região no entorno de Ouro Preto / Mariana com a
2037
metodologia MCT; ensaios de determinação das A montagem e teste do equipamento seguiram
propriedades de resistência destes materiais; completamente a metodologia desenvolvida por
acompanhamento e coleta de material da região (Nogami e Villibor, 1980), que será descrita a
entre Mariana e Ouro Preto; tratamento e análise seguir, juntamente com os ensaios que foram
dos dados preliminares; elaboração de um banco realizados com o equipamento.
de dados geotécnico dos solos finos naturais das
jazidas estudadas; elaboração do Relatório 3.1 Metodologia MCT
Técnico Final.
A pesquisa foi implementada em parceria do O estudo das propriedades mecânicas e
Laboratório de Ferrovia e Asfalto (UFOP – EM) hidráulicas de corpos de provas de solo
com a Prefeitura Municipal de Mariana. Foram compactados dinamicamente em equipamento
coletados solos de uma jazida da obra de miniatura foi desenvolvido em 1960 por Lafleur
pavimentação do Distrito de Padre Viegas, de e outros, no Iowa State University, e divulgado
Mariana – PV (Fig. 1), e de uma jazida da obra no Brasil por Souza Pinto, em 1965. (Nogami e
de construção do prédio de Medicina do Campus Villibor, 1980). Em 1972, partindo da técnica
da UFOP – CA (Fig. 2). A coleta de amostras foi geral proposta na determinação do IBV (Iowa
feita em horizonte superficial.Eles foram trazidos Bearing Value) em Iowa/EUA no mesmo ano,
para o laboratório e analisados para completa Nogami efetuou mudanças naquele método com
caracterização com a metodologia MCT. Esta o objetivo de obter correlações entre os resultados
classificação é dividida em duas partes: ensaio do ensaio de CBR e os resultados obtidos pela
mini-MCV e ensaio de perda de massa por nova metodologia então proposta, o Ensaio de
imersão. Após os ensaios é possível estabelecer Mini-CBR. Tendo em vista que a grande maioria
gráficos que irão caracterizar o solo em análise. dos solos de São Paulo podiam ser considerados
finos, com pequena ou nenhuma fração retida na
peneira número 10 (2,0mm de abertura), foram
estabelecidas correlações empíricas para os
valores do Mini-CBR e CBR. Posteriormente, em
1987, verificou-se no Laboratório de Tecnologia
de Pavimentação da Escola Politécnica da USP
que poderia utilizar-se a mesma relação
carga/penetração do ensaio padrão CBR,
convertidas proporcionalmente às dimensões
reduzidas dos equipamentos do Mini-CBR, em
substituição às citadas correlações. (Chaves,
2000).
O desenvolvimento e adoção do ensaio em
Figura 1. Obra de pavimentação distrito de Mariana, miniatura na determinação do CBR trouxeram
Padre Viegas. Amostra do solo coletado. vantagens práticas, principalmente por exigir
quantidade de material significativamente menor
do que o ensaio convencional e, sobretudo, pela
redução do tempo total de ensaio, diminuindo de
96 para 20 horas o tempo de imersão do corpo de
prova em água. As medidas de expansão do corpo
de prova miniatura, quando imerso em água, são
feitas utilizando-se do mesmo expediente do
ensaio tradicional: a leitura da variação da altura
do corpo de prova, porém, realizada após 8 horas
de imersão. Os valores obtidos pela determinação
do Mini-CBR, expansão e contração são
utilizados como parâmetros indicadores de
Figura 2. Campus UFOP. Amostra do solo coletado. qualidade dos solos para utilização em
pavimentos rodoviários. Em complementação à

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metodologia do Mini-CBR e visando uma nova
proposta de classificação de solos específica para
solos tropicais, Nogami e colegas desenvolveram
a Metodologia MCT. (Nogami e Villibor,1980,
1981).

3.1.1 O Ensaio MINI-MCV

Os procedimentos de laboratório que visam a


classificação do solo de acordo com a
classificação MCT são realizados em corpos de
prova moldados em cilindros de 50mm de
diâmetro interno e compactados segundo o ensaio
de compactação Mini- MCV, adaptado do
original inglês MCV.
O ensaio MCV (Moisture Condition Value)
foi concebido em 1976 por Parsons, engenheiro
inglês do TRRL (Transportation and Road
Research Laboratory), para uma avaliação rápida
e segura das condições de umidade do solo, para
fins de terraplenagem. Em 1979, Parsons e Figura 3. Aparelho MCT.
Bodem indicaram a possibilidade de uso do
ensaio MCV para uma nova classificação de
solos. (Sória e Fabbri, 1980).
Sob a orientação de Nogami, Sória e Fabbri
(1980) desenvolveram uma adaptação do
equipamento de compactação de corpos de prova
de dimensões reduzidas (diâmetro = 50 mm) para
execução de um ensaio que utiliza o mesmo
princípio do MCV. Este novo ensaio foi chamado
de Mini-MCV e consiste basicamente em
determinarem-se os esforços de compactação em
termos de número de golpes necessários para
compactação completa de uma amostra de solo.
Posteriormente, em 1985, foi apresentada uma Figura 4. Preparo das amostras de solo para ensaio MCT.
versão do MCV de menor porte ainda,
denominada Sub-MCV, desenvolvida com o 3.1.2 O Ensaio de Perda de Massa por Imersão
objetivo de tornar as determinações necessárias à
classificação mais rápidas e simples (Merighi e A determinação do comportamento do corpo de
Nogami, 1991). Apresenta-se na Figura 3 os prova resultante da compactação Mini-MCV,
equipamentos utilizados nos ensaios MCV, Mini- quando deslocado aproximadamente 1 cm de
MCV e Sub-MCV. dentro do cilindro e submerso horizontalmente
No ensaio Mini-MCV é utilizado um processo em água, foi adotada como procedimento
de compactação que permite que, durante a classificatório na metodologia MCT.
aplicação dos golpes, seja medida a altura do Após um tempo mínimo de 12 horas, recolhe-
corpo de prova resultante após um conjunto de se o material eventualmente desprendido do
golpes aplicados. A densidade do corpo de prova corpo de prova em imersão e, após seco,
tende a um valor próximo da condição de determina-se sua massa em relação à massa total.
saturação. Para cada teor de umidade há uma Levando-se em consideração também o aspecto
energia (número de golpes) que leva a amostra a do material que se desprendeu assim como do
este estado de compactação. (Sória e Fabbri, remanescente, calcula-se a valor da perda de
1980).
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massa característica do solo para cada teor de jazida ser utilizado para a pavimentação de baixo
umidade (Nogami e Villibor, 1981, 1995). volume de tráfego.
Abaixo, nas Figuras 7 e 8, encontram-se o
ábaco e o gráfico de, respectivamente,
caracterização MCT e umidade ótima do solo de
Padre Viegas.

Figura 5. Amostras prontas para o ensaio de perda de


massa por imersão.

Figura 7. Ábaco resultado MCT jazida PV.

1,9

1,8 06 Golpes

1,7 08 "

12 "
Figura 6. Ensaio de perda de massa por imersão. 1,6
16 "
1,5
Inclinação d '
4 RESULTADOS 1,4

Foram feitos vários ensaios com a metodologia 1,3


MCT nas jazidas PV e CA. Também houve a 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
caracterização das amostras com a metodologia Figura 8. Gráfico densidade (g/cm3) X umidade (%) da
tradicional. Os resultados também foram jazida PV.
satisfatórios, mas como objetivo do trabalho foi a
aplicação da metodologia MCT, de Nogami e A partir dos ensaios de caracterização
Villibor, estes dados não foram citados. realizados, o solo da jazida CA foi classificado
O trabalho se trata de uma ampla pesquisa da como um solo não laterítico arenoso (NA’). Este
UFOP, que se encontra em andamento. Isto também, de acordo com a classificação MCT de
explica o fato de que apenas duas jazidas foram Nogami e Villibor, pode ser utilizado para
analisadas. pavimentação rodoviária de baixo volume de
Dos ensaios de caracterização do solo da tráfego.
jazida PV, foi constatado que ele se encontra na Nas Figuras 9 e 10 encontram-se o ábaco e o
fronteira entre as areias lateríticas argilosas e as gráfico de, respectivamente, caracterização MCT
areias siltosas não-lateríticas, de acordo com a e umidade ótima do solo do campus.
classificação MCT de Nogami e Villibor. O Foi observado nos gráficos das duas jazidas
resultado foi satisfatório, podendo o solo desta que a umidade ótima diminui com o aumento da

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energia de compactação. A diminuição da pavimentação com os orçamentos previstos.
umidade ótima ocorre no ramo úmido (ramo Com os resultados apresentados serão gerados
descendente) da curva de compactação. Nesta um banco de dados e um mapa com a localização
fase do ensaio a água amortiza a compactação, e das duas jazidas estudadas. O banco de dados
começa a ter mais água do que sólidos, tornando conta com as informações obtidas dos vários
a compactação da amostra mais difícil. Devido à ensaios feitos com a classificação MCT para os
dificuldade de compactação que a energia solos das jazidas PV e CA. O mapa será
aplicada na amostra tende a ser maior. disponibilizado para a população e as prefeituras
das cidades em questão, para que seja utilizado
nas obras municipais e reduza o custo final das
mesmas. Com isto há beneficiamento do fluxo
dinâmico de transporte dos municípios,
proporcionando o deslocamento entre os centros
produtores e consumidores.

AGRADECIMENTOS

A pesquisa é parte integrante de um projeto


desenvolvido pela Área de Construção Civil e
Transporte do Departamento de Engenharia Civil
da Escola de Minas da Universidade Federal de
Ouro Preto. Os autores gostariam de agradecer à
Figura 9. Gráfico resultado MCT jazida CA. Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), à
FAPEMIG, à Fundação Gorceix (FG) e as
Prefeituras de Ouro Preto e Mariana pelo apoio.
1,8

1,75 REFERÊNCIAS
06 Golpes
1,7 08 " AASHTO.1986. The AASHTO Guide for Design of
1,65 12 " Paviments Structures. American Association of State
16 " Highway and Transportation Officials, Washington,
1,6 D.C., USA.
Inclinação d '
Chaves, F.J. (2000) Caracterização Geotécnica de Solos
1,55 da Formação Barreiras da Região Metropolitana de
Fortaleza para Aplicação em Obras Rodoviária,
1,5 Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação
14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 da COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro.
Figura 10. Gráfico densidade (g/cm3) X umidade (%) Merighi, J.V., Nogami, J.S. (1991) Método S-MCV
jazida JC. Rápido para Classificação MCT de Solos, In: 25ª
Reunião Anual de Pavimentação, pp. 577-589, São
Paulo, SP, Outubro.
Nogami, J. S. e Villibor, D.F. (1995) Pavimento de Baixo
5 CONCLUSÕES
Custo com Solos Lateríticos, São Paulo / SP, 240p.
Nogami, J.S., Villibor, D.F. (1980) Caracterização e
Ambas as jazidas estudadas podem ser utilizadas Classificação Gerais de Solos para Pavimentação:
como base de pavimento, reforço do subleito e Limitações do Método Tradicional, Apresentação de
subleito compactado em obras viárias de baixo uma Nova Sistemática, In: 15ª Reunião Anual de
volume de tráfego. Segundo Senso (1997), areias Pavimentação, pp. 01-38, Belo Horizonte, MG,
siltosas não-lateríticas e areias argilosas Agosto.
lateríticas podem ser utilizadas desta forma. Isto Nogami, J.S., Villibor, D.F. (1981) Uma Nova
Classificação de Solos para Finalidades
pode reduzir as distâncias médias de transporte
Rodoviárias, In: Simpósio Brasileiro de Solos
(DMT), e assim viabilizar maiores extensões de
2041
Tropicais em Engenharia, vol., pp.30-41,
COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, Agosto.
Santana, H. e Gontijo, P. R. A (1987). Os materiais
lateríticos na pavimentação de baixo custo no Brasil.
22ª Reunião Anual de Pavimentação, ABPV, Maceió,
AL, 1: 805-899.
Saraiva, S.L.C. (2006), Metodologia e Análise
Experimental do Comportamento Geotécnico da
Estrutura de Pavimentos Rodoviário; Dissertação de
Mestrado, Programa de Pós Graduação em Engenharia
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Sória, M.H.A. e Fabbri, G.T.P. (1980), O Ensaio Mini-
MCV – Um Ensaio de MCV, Moisture Condition
Value, cm Corpos de Prova de Dimensões Reduzidas,
In: 15ª Reunião Anual de Pavimentação, pp. 01-22,
Belo Horizonte, MG, Novembro.

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