Você está na página 1de 75
= EDITORA, SABER. LTDA ed Peery cong ce REVISTA SABER FLETRONICA Nenton c.Braga werente de Berar 3. Laie Cazarim W. Roth & Cia, Led, Bei iigto ABRIL. S.A. « pat Cultural e Indra Ello Mendes de Oliveiea cord been REDACKO ADMINISTRACAO. E PUBLICIDADE: Av. Dr, Carlos de Campos," 2759 (03028 S. Paulo - SP. Pao Prone! ce a Pe Saber CORRESPONDENCIA: Enderegar a REVISTA SABER ELETRONICA Caixa Postal, 50450 ae) JANEIRO Detector de Metais . TVI — Conhega e Elimine . 13 Alto-Falante Externo com Filtro de Recepeao . .22 SCR's - Aplicagées. .. Audio: Conheca e Construa Divisores de Eola cias (Parte Final) . 4, Ab 59) yi ne: Radio Controle Curso de Eletrénica - Licho 48 Foto do protétipo do [el =uisoare) Mela} is savo mediante NEMEROS ATRASADOS: Pealdos 4 Caixa Postal $0450. Ime despests de postage, SOMENTE: A PARTIR BO NUMERO 47 (IMO de de seus autores, exts ustragoes desta Rev eprodueto (tal ou parcial ‘hem como a indastra- io c/ow comercaltagio dos aparelhor ou idsas orlndas dos menclonados textos, sob pena de sancbes fautorzacio per escrito de Editora 0 da iim edicfo em banc parasrog PEIMETAS) Newton C. Braga Quantos tesouros ocultos existem e ainda estdo d espera de que alguém com muita sorte ou recursos especiais as localize? Moedas, reldgios,jdias e outros metals preciosos sdo ainda lo- calizados em nossos das. em lugares por onde muita gente passou e nem sequer imaginow {que poderia esconder tantas riquezas. Infelizmente ndo podemos ver o que estd debalxo de nos- 4805 pés enterrado a poucos centimetros e isso é a mais séria limitacdo é localizagdo dos tesou- ros. eletrOnica entretanto supera estes poucos centimetros que podem cobrir muitos tesouros com o detector de metais que apresentamos. Monte seu detector e sala pelo mundo em busca de objetos preciosas, moedas e coisas que voct nem pode imaginar. Reviela Saber Eletdnica 1 ! | al Nenhum de nés pode imaginar que espécies de riquezas se escondem sob os Nossos pés, mesmo que a apenas alguns centimetros da superficie da terra. E, 0 simples fato de pensar que, debaixo de nossos pés, em nosso préprio quintal, ou ‘numa praia, podem existir mil e um tesou- ros fabulosos, é de deixar qualquer um excitado. Vocé jé pensou em quantos tesouros ou objetos antigos néo existem perdidos em toda a imensidéo de nosso pais? Vocé jé pensou em quantos objetos de valor como relégios, jéias, rédios so per- didos todos os anos nas praias por veranis- tas distraidos? N&o podemos ver o que esté enterrado mesmo que a poucos centimetros superficie 0 que nos impede de localizar 0s grandes tesouros. Mas, para a eletroni- ca, uma camada de terra sobre um objeto no 6 obstéculo e com a ajuda de suas téc- nicas voc8 poderd localizar muita coisa que de outro modo seria imposstvel. Se vocé pretende transformar suas férias numa emocionante cacada ao tesou- To, ou se vocé desconfia que na sua casa 0u sitio existem objetos de valor enterra- dos, por que no fazer uma busca cientifi- ca com um aparelho capaz de localizé-los com facil A eletrénica, com seus recursos, pode acusar a presenca de objetos metélicos enterrados, como se a terra fosse transpa- rente e com isso revelar todos os seus mis- térios e riquezas ocultas (figura 1). aneico/81 O detector de metais que descrevemos neste artigo 6 simples de montar e de ajus- tar (um simples radinho portatil 6 usado como instrumento de ajuste) e ainda muito mais simples de ser utilizado. Totalmente portétil ele funciona com uma bateria de grande durabilidade e pode acusar a presenca de objetos enterrados desde simples moedas até grandes caixas {arcas de tesouros, por exemplo!) a profun- didades que chegam até 1 metro ou mais (dependendo do tamanho do objeto, & claro!) i FIGURA 2 Mas, além de servir para localizar tesou- os e riquezas ocultas este detector tam- bém pode ser usado de outros modos igualmente tteis: pode servir para localizar canalizacées ocultas no solo ou na parede ou simplesmente ajudé-lo a encontrar objetos perdidos no gramado (figura 2) FIGURA 3 E ento, gostou deste projeto? Se vocé deseja realmente sair em busca de seus ‘tesouros ocultos ou de sua mina de ouro, do espere mais, veja como construir este detector @ boa sorte... (figura 3). CARACTERISTICAS O detector que apresentamos “ndo faz milagres” pois seu principio de funciona- mento & o mesmo da maioria dos detecto- res de metais profissionais que podem ser conseguidos em casas especializada: Pelas caracteristicas dadas a seguir, o lei tor pode ter uma idéia de como 0 detector pode ser usado e 0 que ele pode the reve- lar, Alimentacéo .... Tipo de sinal de alerta .......-. 2.205 sonoro em alto-falante cesses moeda (5 cm) lata de cerveja (30 om) panela de 30 cm (80 cm) Ajustes de funcionamento ...... sss. 2 (sensibilidade e volume) Consumo de corrente .. 5 mA (repouso) Frequéncia de operacéo ..... 600 KHz Transistores ..... teen 6 Sistema de operacéo - batimento de dois osciladores por mudanga de indu- tancia Objetos detectados . - + metais ferrosos e nao ferrosos como o aluminio, cobre, ouro, etc. Didmetro da bobina ............15em. Obs: alteragdes nas bobinas podem ser fei- tas para mudanga de sensibilidade. 9 V (1 bateria) Sensibilidade PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO Conforme foi dito, este detector de metais funciona segundo 0 mesmo princi- pio da maioria dos detectores comuns: 0 batimento de dois osciladores. Explicamos melhor 0 que é isso: Se dois circuitos osciladores tiverem seus sinais “misturados” o resultado seré a producdo de dois outros sinais cujas fre- quéncias sejam iguais 8 soma e a diferen- ga das frequéncias dos osciladores origi- ais. Por exemplo, se tivermos um oscilador operando em 1000 Hz e outro em 1 500 Hz, da mistura de seus sinais teremos fre- quencias de 500 Hz (diferenca) e 2 500 Hz (soma). (figura 4) FIGURA 4 No caso de nosso detector interessa especificamente o sinal diferenca, ‘Assim, 0 que temos 880 dois osciladores que em principio so ajustados para operar na mesma frequéncia (no nosso caso em torno de 600 kHz) 0 que significa que, misturados, seus sinais resultam num bati- mento nulo (a diferenca 6 zero, no caso), e nada “sai do outro lado”. No entanto, um dos osciladores é mon- tado de tal modo que sua frequéncia pode alterar-se sensivelmente em presenga de objetos metélicos. Isso significa que, se aproximarmos este circuito de um objeto de metal sua fre- quéncia altera-se. Como os dois oscilado- res néo tem mais a mesma frequéncia, existe na sada do circuito um sinal dife- renga que néo é nulo, Ora, este sinal diferenca, dependendo do tamanho do objeto pode estar entre alguns hertz e 10 000 ou mais hertz 0 que ccrresponde justamente a uma faixa de frequéncias que podemos ouvir (figura 5) Se entdo aplicarmos este sinal a um amplificador teremos o seguinte: na auséncia de metais proximos, quando o fento 6 nulo, o amplificador permane- ce em siléncio. Quando aproximamos 0 aparetho de um objeto de metal que altere a frequéncia de seu oscilador, o batimento deixa de ser nulo, aparece uma dudio fre- quéncia na entrada do amplificador que entio se traduz num apito continuo no alto-falante. Em suma: na presenca de objetos metélicos 0 apareiho “apita” eo apito seré tanto mais agudo quanto maior ‘ou mais préximo estiver 0 objeto metélico. Elemento importante deste aparelho é © sensor, ou seja, 0 elemento que deve “sentir ” a presenca dos metais enterrados ou ocultos. Os osciladores so entdo do tipo mos- trado na figura 6 em que a frequéncia que Roviela Saber Eletrnica Produzem depende de dois fatores: dos capacitores C1 @ C2 e da indutancia da bobina L1. Esta indutancia 6 que interessa em principio para nés. Skraenro aubtves, ree UY g - | Ste FIGURA 6 A indut€ncia de uma bobina depende do numero de voltas de fio que ela possui de seu didmetro, de seu comprimento e tam- bém do tipo de material existente em seu iicleo ou sob influncia de suas linhas de forca. Explicamos melhor: Quando uma bobina “funciona” em sua volta aparecem linhas de fora de seu campo magnético que se espalham pelo espaco a disténcia indeterminada (figura 7). a LITT thant oe ome SN thos FIGURA 7 Se objetos ditos paramagnéticos como © ferro o niquel forem colocados nas proxi- midades desta bobina, estes tém a pro- priedade de concentrar as linhas de forca do campo magnético provocando com isso um aumento de sua indut€ncia. O aumen- to da indutancia_seré tanto maior quanto mais linhas de forca estes objetos conse- Janeito/81 FIGURA 5, guirem concentrar_(dependendo portanto do tamanho e da distancia do objeto o efeito em questéo). Se 0 objeto colocado nas proximidades for do tipo dito diamagnético como o alu- minio ou 0 cobre, 0 que ocorre é disperséo das linhas de forca do campo magnético da bobina e do mesmo modo uma altera- co na indutdncia da bobina, sé que para menos (figura 8). Do mesmo modo o efeito dependera do tamanho do objeto e da dis- tncia a que ele se encontra da bobina. Na frequéncia do oscilador, 0 aumento da indutancia causa uma diminuicéo da frequéncia e a diminuicéo da indutancia causa um aumento da frequéncia. Veja que, nos dois casos, 0 deslocamento da frequéncia de um dos osciladores jé é sufi- ciente para se obter um sinal de batimento nao nulo e com isso um som no alto-falan- te. O aparelho pode entéo acusar os dois tipos de metais, sem problemas. A influ€ncia que um corpo externo pode ter na indut&ncia da bobina ¢ importante, porque determina a sensibilidade do detector. Existem entéo duas possibilida- des que o leitor deve ter em mente se deseja alterar estas caracteristicas: se a bobina for de pequenas dimensées objetos muito pequenos podem ser acusados, mas em compensacao 0 alcance do detector fica reduzido. Por outro lado, se uma bobi- na muito grande for feita, somente objetos de dimensdes maiores podem ser detecta- dos, mas 0 alcance também seré maior. No nosso caso, optamos por uma bobi- na de aproximadamente 15 cm de diam tro que permite detectar objetos na faixa de tamanhos jé citada quando demos as caracteristicas do aparetho (figura 9). tion Reea V\ LT oiseersio oe unas Vt) Rai Mbit srepenat suas FIGURA 3 enf | va FIGURA 9 Um fato importante que deve ser levado em conta neste projeto é a escolha da fre- quéncia de 600 kHz para os osciladores. Esta frequéncia pode ser captada em ré- dios portéteis comuns de AM o que permi- te sua utilizagdo na calibrac&o do aparelho. De fato, muitos montadores de detecto- res de metais “se déo muito mal” na hora de calibrar 0 aparelho justamente por néo terem elementos para saber em que fre- quéncia esté cada um dos osciladores & levd-los a operar justamente na mesma. Os leitores que ndo possuam instruments. apropriados dificilmente teréo condigdes de colocar o aparelho em funcionamento se houver qualquer deslize maior de valo- res de componentes, 0 que n&o ocorre neste caso. Completando, o amplificador usado nes- te detector é bastante potente 0 que signi- fica que temos um bom volume de som no alto-falante, e portanto facilidade em per- ceber a presenca de metais. A bateria us da de 9V na alimentac&o do detector ter boa durabilidade pois 0 consumo de corrente do circuito € muito baixo quando ‘no ha emisséo de som. O MATERIAL Todo o material utilizado nesta monta- gem pode ser encontrado com facilidade nas casas de eletrénica. Entretanto, como existe uma parte mecnica, para esta o lei- tor teré de utilizar sua habilidade na sua elaboracdo. Faremos entéo uma anélise tanto da parte mecdnica como da parte eletrénica da montagem. PARTE MECANICA A parte mecénica é a formada pela caixa de montagem, a bobina exploradora e 0 cabo de sustentagdo do conjunto. © cabo ¢ feito com um cano de PVC dobrado a quente @ tendo numa extremi- dade uma luva de borracha para ser segu- ro. Na outra extremidade temos uma peca de conexdo de PVC para segurar a bobina (figura 10). A caixa deve ter aproximadamente 10 x 7 x5 om podendo ser de metal ou plésti- co. A eventual influéncia que uma caixa de metal pode ter na bobina do oscilador que ficaré em seu interior (oscilador padrdo) pode ser facilmente compensada por um ajuste do circuito. A bobina que utilizamos no nosso caso tem um diémetro de 15cm sendo utiliza- da uma forma de pléstico com este _did- metro e uma altura de pelo menos 3 cm para que 0 fio possa ser preso. Rovista Saber ElerOnica ope eee Zag pet co ae j Mts ctioa | 0 fio usado 6 0 AWG 28 conforme mos- tra a figura 11, sendo enroladas aproxima- damente 15 voltas. Para manter o fio em posigéo sem o perigo de escapar, depois de enrolada esta bobina pode-se fixé-lo com cola ou mesmo. amarré-lo na forma. = —} _ SS —__- FIGURA 11 £ importante observar que a forma des- ta bobina exploradora em hip6tese alguma pode ser de metal, e que néo devem ser usados parafusos metdlicos ou grampos, para sua fixagdo ao cabo. 0 fio de ligacdo desta bobina a caixa deverd ser blindado para que ndo haja perigo de interferéncia no seu funcionamento pela proximidade de corpos n&o metélicos. PARTE ELETRONICA, Para a parte eletronica so usados com- Ponentes comuns e apenas um deles deverd ser montado pelo leitor. Trata-se da bobina fixa ou padro que é enrolada num pequeno bastdo de ferrite de aproximada- mente 5 cm de comprimento por 0,8 ou 1 cm de didmetro. (Pode quebrar com cuida- do um bastéo maior se tiver dificuldade em obter um deste tamanho). saneio/81 Esta bobina consta de 35 voltas de fio AWG 28 enroladas juntas, conforme mos- tra a figura 12. FIGURA 12 varidvel usado no ajuste de funciona- mento do tipo empregado em radios de ondas médias com capacitfncia de pelo menos 100 pF. Se for usado um variével impréprio 0 aparelho nao daré ajuste, ou seja, sua frequéncia nao correrd o suficien- te para se obter 0 ponto de batimento nulo. Pode ser usado um variével miniatura de rédios portéteis ou entéo um grande. Os transistores séo todos muito comuns: na parte osciladora séo usados BF 494; na parte de baixa frequéncia (am- plificador) s80 usados os BC238 ou BC548 ou ainda seus equivalentes, NPN, © 9 BC558 ou BC308 ou ainda seus equiva- lentes PNP. D1 6 um diodo de germ&nio que pode ser 0 1N6O ou 1N34 ou qualquer equiva lente. D2 e D3 séo diodos de silici 1N914 ou seus equivalentes mesmo que de maior corrente como o 1N4002. Os resistores séo todos de 1/8W e o potencidmetro de 470k leva conjugado o interruptor geral para ligar e desligar a uni- dade. Este 6 0 controle de volume doam- plificador. S80 usados trés tipos de capacitores nesta montagem: os de pequeno valor da parte osciladora que devem ser cerémicos (disco de cerémica ou plate); os de peque- no valor da parte de 4udio que podem ser cerdmicos ou de poliéster metalizado ou ainda plate e finalmente os de mais de 1 uF que devem ser eletroliticos com tenséo de trabalho ndo menor que 12V. Completa o material eletrénico 0 alto- falante que deve terum tamanho apropria~ do em funcdo das dimensdes da caixa, o conector para a bateria e a placa de circui- to impresso que deverd ser confeccionada pelo montador. MONTAGEM Como se trata de um circuito algo criti- co, pois os dois osciladores devem operar numa mesma frequéncia relativamente alta, a técnica de montagem ideal é a que faz uso de placa de circuito impress. O leitor deve ter os recursos para a confec- do desta placa segundo modelo que for- necemos. Para a soldagem dos componentes deve ser empregado um soldador de pequena poténcia, solda de boa qualidade e como ferramentas adicionais alicate de corte lateral, alicate de ponta, chaves de fenda, etc. © circuito completo do detector de metais, por onde o leitor deve orientar- se para a montagem é entdo dado na figura 13. Na figura 14 temos a placa de circuito impresso em tamanho natural. FIGURA 13 As principais recomendagées que damos ao montador para a realizagdo de sua montagem de modo perfeito séo as seguintes: 2) comece com a montagem de todos ‘0s componentes na placa de circuito impresso. Em primeiro lugar solde os tran- sistores observando cuidadosamente seu tipo e sua posi¢ao. Veja que temos 3 tipos de transistores que no so equivalentes: 08 BF494 os BC238 e os BC55S. Na sol- dagem evite 0 excesso de calor em seus terminais. b) Depois de soldar os transistores, pas- se a soldagem dos capacitores observando que os ceramicos so mais delicados e que devem ser soldados rapidamente. Veja bem o valor destes componentes que podem ser dados em nF (nanofarads) ou pF (picofarads). Lembramos que 1n5 é 0 mesmo que 1k5 pf ou 1500 pF. Para a soldagem dos capacitores eletro- liticos € preciso observar sua polaridade. Esta 6 marcada no préprio corpo do com- Ponente, ¢) Solde em seguida os resistores obser- vando seus valores que séo dados pelos anéis coloridos em seu invélucro. Dobre os Revista Saber Eletronica terminais destes componentes encaixan- do-os na placa de circuito impresso e XX depois da soldagem que deve ser feita rapidamente corte os excessos dos fios. FIGURA 14 d) A soldagem de D1 deve ser feita observando-se a polaridade deste compo- nente, ou seja, a posicao do anel indicative do catodo que deve obedecer ao desenho. O mesmo acontece com D2 e D3 que tém polaridade certa para ligagdo. Depois de soldar os diodos rapidamente, corte os excessos de seus terminais que ficarem para baixo da plac e) O préximo componente a ser soldado 6 a bobina L1. Raspe bem as pontas dos fios esmaltados para que a solda adira e enfie-as nos orificios correspondentes da placa de circuito impresso. Esta bobina pode ser presa a placa por meio de duas PorencibuerRe Janeiro/81 FIGURA 15 bracadeiras feitas ou com elésticos ou ent8o com fio rigido de capa plastica. Terminada a montagem na placa passe a etapa seguinte que 6 a prepacéo dos ‘componentes na caixa. a) Fixe 0 potencidmetro, 0 capacitor varidvel e o jaque RCA na caixa segundo a figura 15. b) Faca ainterligacdo destes componen- tes com a placa de circuito impresso ndo usando fios muito longos. Estes fios de capa plastica devem ter um comprimento de no méximo 10cm para evitar que pos- sam influir na frequéncia do oscilador. Lace ae Veja bem a posigio dos fios que vo ao capacitor variével. Se houver invers&o 0 aparetho pode apresentar certa instabilida- de de funcionamento. ¢) Ligue 0 conector da bateria, fazendo com que seu fio positivo (vermelho) va antes ao interruptor conjugado ao poten- metro. A bateria serd fixada por meio de uma bracadeira no interior da caixa, ou se © leitor preferir por um pedaco de espuma. 4d) 0 alto-falante que colado na caixa é ligado em ditimo lugar ndo havendo polari- dade a ser obedecida. A préxima etapa serd a fixacdo da caixa no cabo do detector e a coloca¢ao da bobi- na exploradora. a) Em primeiro lugar prepare a bobina exploradora segundo as indicacdes dadas na parte que se refere a0 material. Esta bobina seré ligada ao jaque RCA por meio de um cabo blindado cujo comprimento deve estar de acordo com o tamanho do cabo. O fio pode passar por dentro do cabo 86 saindo por um orificio lateral na altura da caixa, b) Para a soldagem do plugue RCA no cabo blindado da bobina exploradora voo8 deve observar que 0 condutor central vai ao pino e a malha que serve de blinda- gem vai a parte externa (figura 16). Com 0 aparetho pronto, antes de fechar a caixa, voc8 deve fazer os ajustes de fun- cionamento. a ——— aa i FIGURA 16 AJUSTES Para ajustar 0 seu detector de metais vooé precisaré de um rédio comum de AM, preferivelmente do tipo portétil que seré ligado a médio volume numa frequéncia préxima aos 600 kHz. (extremo inferior da faixa). 0 procedimento para colocar o seu detector em ponto de funcionamento 6 entdo 0 seguinte: a) Desligue momentaneamente a bobi- na L1 do oscilador interno, bastando para isso dessoldar um de seus fios de ligacdo da placa de circuito impresso. b) Coloque a bateria de 9V no conector ¢ ligue o detector girando o potenciémetro P1 para a direita até ouvir o “clique” caracteristico. ©) Se a bobina estiver bem construida voc’ jé provavelmente ouvir no rédio colocado nas suas proximidades (figura 17) um chiado que indica que o oscilador da bobina exploradora esté funcionando. Se vocé nada ouvir, deve mudar o rédio de estado (deslocando sua frequéncia) 10 indo para mais de 600 kHz ou para menos de 600 kHz até encontrar seu sinal (um chiado que pode inclusive tampar as esta- G6es locais se sua frequéncia coincidir). Se vocé n&o encontrar o sinal é porque ele pode estar em menos de 550 kHz, jé que este 6 0 limite inferior da faixa de seu radio. Neste caso, vocé deve desligar o aparelho e retirar algumas voltas de fio da bobina exploradora e voltar a fazer o teste acima. Uma vez que vocé saiba exatamente onde esté o sinal da bobina exploradora, isto 6 em que frequéncia do seu rédio (en- tre 600 @ 700 kHz) vocé voltaré a outra etapa osciladora. Obs: se a frequéncia estiver muito aci- ma dos 800kHz, enrole novamente a bo! nna exploradora com um pouco mais de vol- tas de fio. ) Ligue agora a bobina L1 que estava desligada até o teste feito e procure no mostrador do rédio onde esté o sinal de seu oscilador. Aproxime o rédio da caixa para fazer este teste (figura 18). e} Se a bobina estiver corretamente Revista Saber Eletronica enrolada, ajustando o varidvel voce jé con- seguiré obter 0 batimento nulo. O alto- falante emitiré um som agudo que a medi- da que vocé girar o variavel vai se tornan- do mais grave até parar. Se isso acontecer vocé néo precisa mais mexer nas bobinas. Passe entdo a parte que se refere ao uso do aparelho. FIGURA 17 FIGURA 18 f) Se voc8 no conseguir este ajuste, 0 que vai acontecer se o sinal do oscilador foi sintonizado num ponto distante daque- le que vocé obteve com a bobina explora dora, voc8 deve proceder da seguinte maneira: Se 0 sinal deste oscilador estiver acima da frequéncia obtida com a bobina oscila- dora, ou seja, em mais de 600 kHz, vocé dove desiigar 0 circuito, e retirar a bobina L1 do mesmo enrolando-a com um pouco mais de voltas, Podemos dizer que vocé deve dar aproximadamente 2 voltas a mais de fio do que o original para cada 50 kHz que a frequéncia estiver acima do padrao da bobina exploradora. Voc8 pode ter de fazer esta operagdo varias vezes, sempre acompanhando no radio a posi¢go em que as duas frequéncias so captadas. Se 0 sinal estiver abaixo dos 600 kHz Janeivo/64 [ser vocé deve retirar espiras da bobina, acon- tecendo isso também se vocé nada captar. O importante & que vocé deve fazer com que os dois sinais, da bobina exploradora e da bobina de referéncia fiquem juntos no mostrador de seu rédio. Para subir a fre- quéncia retiram-se espiras da bobina e para descer a frequéncia, acrescentam-se espiras na bobina (figura 19). a si FIGURA 19 ‘Quando vocé conseguir que os sinais se aproximem bastante, j4 seré possivel o " ajuste no variével (CV) quando entéo girando-o consegue-se primeiro um som. audivel agudo no alto-falante que deve tender ao grave até parar quando ento 0 batimento € nulo. Observamos que, se _o varidvel for pequeno, o ajuste pode no ser consegui- do com facilidade. Se os osciladores no funcionarem néo havendo qualquer emiss&o de som para o rédio proximo a montagem deve ser verifi- cada. Uma vez obtido 0 ajuste de nulo, ou seja, quando 0 som tende do agudo para o grave e péra, 0 aparelho pode ser fechado definitivamente em sua caixa. USO DO DETECTOR Para usar o detector basta ligar sua ali- mentacdo, e colocar o controle de volume no ponto desejado. Em seguida, ajusta-se o varidvel para o ponto em que se obtém batimento nulo, ou seja, em que o som tende do agudo para ograve para parar. O leitor verificaré que existe uma faixa de siléncio para o ajuste do varidvel. Se 0 varidvel for colocado no extremo superior desta faixa, ou seja, no ponto mais a direita em que o som deve come- ar, 0 aparelho ser sensivel a metais ferrosos. Se 0 varidvel for colocado no ‘extremo esquerdo de onde as oscilacdes come¢am, 0 aparelho se tora sensivel a metais no ferrosos como 0 aluminio, etc. figura 20). Vocé pode entéo escolher 0 metal que vai localizar. Verifique a sensibilidade do seu detector aproximando objetos dos dois tipos de metais indicados, com 0 varidvel coloca- do em seus dois ajustes. Usando 0 aparelho leve-o sempre com a bobina exploradora bem perto do chdo & sempre que houver pequena fuga de ajus- te, retoque-o no varivel. A partir dal & 86 sair pelo mundo em busca de seu grande tesouro... ttt HHA ek ee FIGURA 20 LISTA DE 1, 0? - BEA94- transistor para RF NPN de silicio 03, 04, OS - BC238 ou BCS48 - transistores NPN para uso geral 96 - BCS58 - transistor PNP para uso geral D1 + 1N60 ow 134 - diodo de germanio D2, D3 1N9I4 ow equivalente - diodos de silt cio Cy - capacitor varidvel (ver texto) Cl, C2, C3, C4- In5 (1 SkpF) ~ capacttores cerdmicos C5, C6 - 470 pF - capacitores ceramicos C7, C8 - 56 pF - capacitores cerdmicos 8, C10 - 100 p= capactiores cerdmicos CI] - 100 nF - capacitor de poliéster ou cerd- ico Cl2 « 4,7 uF x 12V ~ capacitor eletrolitico C13 = 100'pF = capacitor ceramico Cl4 = 220 pF x 12 V - capacitor eletrolitico C15 = 47 A x 12 V - capacitor eletrolitico RI, R2 - 220k x 1/8W ~ resistores (vermelho, vermeiho, amarelo) R3, R4 ~ 2k2 x L/8W - resistores (vermelho, MATERIAL, vermielho, vermetho) RS, RS ~ 3k3 x LBW ~ resistores (laranja, laranje, vermetho) RF 10M 2 1181 - resistor (marrom, preto azul) Bi -100K x 1/81 resistor (marrom, prt, amare) BO 1k x BW - resistor (marrom, pete, vr- RIO - 220k x 1/8 W -resistor (vermelho, verme- Iho, amareio) PI potencidmetro de 470k com chave BI - bateria de 9V FTE - alto-falante miniatura de 8 ohms Diversos: bobinas osciladoras e exploradora (ver texto): conector para bateria, fio esmalta- do 28 AWG, bastdo de ferrite de 0,8 ou lcm de didmetro; caixa para ‘montagem, forma para bobina exploradora, fios, solda, knob para 0 potencidmetro, etc. Para 0 ajuste: um rd médias (AM) portétil de ondas 2 Revista Saber Evetnica Voce tem problemas de imterferéncias? Voct causa py € vitima de intereréncas? sathro que Ua Wee tacte © Camo roles ete prablema qua ade da fea imal coun om td recente pment de opefadores de equpamenies de irans Inisnde pringipalmente na aa As interferéncias em televisores, deno- minadas pelos operadores dos servicos de Radio - Cidadéo (PX) e Radioamadores (PY), de “TVI", sigla das palavras inglésas "Television Interference”, 6 0 assunto pro- vavelmente mais em pauta atualmente, entre os “PX” e “PY”. Devido ao grande incremento de usuérios destas faixas, sem duvida, 0 problema TVI, teve igualmente sua ampliaco, e, em to grandes propor- Ges, que os radioamadores atualmente, esto em certas regides, vistos como indi- viduos indesejaveis pela vizinhanca, posi- 0 esta que choca os principios dos PX e PY, que devem prestar servicos a comuni- dade, em casos de emergéncia, etc. Em iguais proporcées so os esforcos dos PX e PY em eliminar tal problema, mas os comentérios que ougo ao “corujar” estas faixas, na tentativa de reduzir ou eli- minar tal problema, estéo sendo em sua Jansior81 fi mck maioria, verdadeiras “falécias”, o que ser- viu de motivacao para a composicao deste artigo, Sem ddvida, os transmissores geram frequéncias harménicas, que se situam dentro de alguns canais de TV, Estas radia~ ges espirias causam interferéncias que normaimente nao se pode eliminar, por nada que se faca nos receptores de TV, de forma que a Gnica solucéo esté em evité-las nos transmissores mesmo. Por exemplo: 0 canal 2 de TV tem a por- tadora de imagem na frequéncia de 54 + 1,25 = 55,25 MHz, e a portadora de audio 60-0,25 = 59,75 MHz. A portadora de um transmissor de PX é de 27 MHz, portanto a radiacdo de espurias do transmissor na 2" harménica 6 27 x 2 = 54 MHz, que é exatamente a mesma frequéncia da porta~ dora de imagem deste canal de TV. E no transmissor do PY, que opera na faixa de 13 28,01 MHz, tem a segunda harmonica em 56,02 MHz (28,01 x 2 = 56,02 MHz), situa-se a 2,02 MHz acima do limite infe- rior do canal de TV, causando esta situa- ¢40, um indice de interferéncia menor que © do PX, porém considerada “intensa”. O canal 5 de TV tem sua frequéncia de trabalho ao redor de 81 MHz, que 6 exata- mente a mesma frequéncia da 3* harméni- ca do transmissor de PX, ou seja: 27 x 3 =81 MHz sinal de transmissao para TV a céres, utiliza uma sub-portadora, separada 3,58 MHz da portadora de imagem convencio- nal (ou a 4,83 MHz do extremo inferior do canal) para transmitir a informag8o de cor. As harménicas que se situam na regido da sub-portadora de cor, causaro, sem davi- da, interferéncia na’ cor da imagem do receptor. Bo Roar Sa Ban aE 2 aA YA a “Tre | 4 | | Quadro demonsraivo das frequencias de TV € das harmonicas de PX ¢ P) FIGURA t © efeito causado pela interferéncia, depende de sua intensidade, e digamos, seu tipo. O aparetho interferido tem com- pleta desaparicgo de imagem @ som, quan- do 0 aparelho interferente esté muito pré- ximo. “4 As interferéncias intensas causam uma total instabilidade de imagem transfor- mando-a em um conjunto desordenado de linhas claras e escuras, ou poderd até mes- mo ficar como um negativo de fotografia. A interferéncia poderé ser considerada “moderada” quando aparecem sobrepos- tas a imagem do televisor, linhas diago- nais, que so geradas pelo “batimento” da frequéncia de portadora de imagem e a harménica do transmissor do amador. Se tal “batimento” situar-se a cerca de 5 MHz da extremidade inferior do canal de TV, poderé entéo ser considerada uma interferéncia “suave”. As linhas diagonais, causadas pela interferéncia, visiveis no cinesc6pio do televisor, so de um tracado fino e espacado, e 0 efeito aparente ndo resultard mais que uma ligeira modificago no biilho da imagem, e, somente uma minusciosa inspecdio na imagem do apare- Iho de TV, poderé determinar se o trans- missor interferente esta em “operago” ou no. ‘A maior intensidade de interferéncia poder ser constatada, quando provocada pelas harménicas de um transmissor modulado em amplitude “AM”, pois tal modulac&o, causa variacdes de intensida- de de sinal, e podem ser vistas no cinesco- pio do televisor as chamadas “barras de modulagao” Deve-se portanto tomar sérias precau- Ses contra as "sobremodulagdes” da por- tadora, 0 que intensifica ainda mais o problema, além de tornar desagradavel a modulacdo do transmissor. O indice de modulagéo da portadora jamais deveré exceder 100%, e a utilizagéo dos microfo- nes com amplificacdo, ou seja, os chama- dos “MIKES DE GANHO” em muito podem contribuir para que tal aconteca, quando utilizados em transmissores que no foram projetados para receber este acessério, pois incrementam tremenda- mente a modulag&o do transmissor, incre- mentendo igualmente o incoveniente d barras de modulagdo no aparelho interfer do. € bom lembrar que nas transmisses de TV, na regiéo do VHF, a portadora de imagem 6 modulada em amplitude (AM), € ‘a portadora de som, modulada em fre- quéncia (FM) Poceré também ocorrer interferéncia pelo proceso da “modulagéo cruzada”, Revista Saber EletOnica causada pela “sobrecarga”, verificada em alguns casos, e acontece quando o bati- mento da portadora do transmissor do amador se faz com uma portadora de esta- 80 local de TV ou FM. Por exemplo, uma portadora de 14 MHz, pode “misturar-se” @ portadora de uma estagdo de FM, que transmite em 92 MHz, e desta maneira produzir um batimento de 78MHz, e assim interferir no canal 5 de TV, ou com uma estacdo de TV do canal 5, @ interferir no canal 3. Como podemos observar nenhuma das estacées tem relacéo com qualquer harm6nica do transmissor, porém se tal acontecer, saberemos que se trata de “modulacdo cruzada”, e convém inves- tigar a possibilidade de existéncia destas combinacées. a) Interferéncia causada pelo “batimento” da fre quéncia do canal de TV'e a harménica do trans- b) Interferéncia causada pela modulagao. “Barras de modulacdo" é 0 que aparecem no aparelho de TV e variam conforme a variacdo da modulagao, FIGURA 2 Como podemos verificar até agora, as interferéncias ocorrem pela emissao. de esptrias do transmissor, que devem ser ecliminadas, através de acoplamentos, blindagens, sintonia otimizada do tanque final, etc. E 0s transmissores que operam na faixa do cidadao, tem um indice de irradiagao de harménicos reduzido, e, associando-se a poténcia maxima irradiada, requisitos estes de caréter legal para sua homologa~ 80, no poderiam portanto chegar a preo- cupar tais emissdes de espirias, exceto para as regides que tenham um sinal fraco de TV, ¢ por coincidéncia encontrem-se exatamente nas frequéncias das harméni cas de 27 MHz, como por exemplo, os canais 2 e 5 de TV, E muito importante lembrar que se o receptor de TV estiver em mau estado de funcionamento, principalmente o canal de Fi, bem como a instalac&o inadequada da antena e respectiva linha de alimentagdo, com maus contatos, etc., so itens que contribuem altamente para que 0 aparelho receptor seja interferido. Deve-se considerar que nos transmisso- res para a Faixa do Cidadéo, qualquer mo- dificacdo, tais como: modificacdes no esté- gio de saida, recalibragens mal efetuadas, bem como “mexidas” para aumento de dlaneico/@1 poténcia, além de constituirem-se ilegais, portanto puniveis por lei, realmente iro trazer grandes transtornos com a vizinhan- 6a, e provavelmente interferir até mesmo em outros servicos, inclusive de utilizagéo oficial. ideal seria, na instalacdo da estacéo, eliminar-se, ou pelo menos reduzir-se 0 maximo possivel, a emissdo de harméni- cos, Isto é possivel com a construcéo de filtros do tipo “passa- baixas”, que permi- tem “passar” a RF do transmissor com atenuacao dos harménicos, sem prejuizo ificativo do bom desempenho da esta- ¢40 transmissora, em troca, a tranquili- dade que tal medida oferece. Os filtros aqui descritos, foram desen- volvidos, considerando-se vérios fatores, tais como isolacdo suficiente para utiliza ¢8o das poténcias de trabalho, tanto dos PX, como PY, sem danos para o filtro. Bai- x08 fatores de perda. Na figura 3 esté mostrado o diagrama de um filtro para utilizacdo na “Faixa do Ci- dado”, que reduz os harm6nicos do trans- missor consideravelmente pois tal reducdo esté em toro de um fator 1000 da potén- cia das harménicas da frequéncia funda- mental. Sua construgdo é bastante simples, con- sistindo-se de dois circuitos em configura- 5 go “Pi”, montados em uma pequena cai- xa de aluminio, com separacao central. (fi- gura 4) ccna esoutuicn eo rusro FIGURA 3 LISTA DE MATERIAL DA FIGURA 3 LI, L2 = 6 espiras de fio AWG 12, banhado em prata, auto-suportada, enroladas sobre uma for- ‘ma de I3mm de didmetro, com espacamento de 3.2mm. Cla C4 = capacitores de mica prateada, com 110 pF ¢ isolacéo de 500 a 1000 volts F132 = conectores coasts, tipo fémes, PL «259 ou similar. © ajuste deve ser feito em cada seco separadamente, com 0 auxilio de um “dip grip meter” bem calibrado, acopla-se ‘entéo o mesmo a bobina em ajuste, e alte- ra-se sua indutdncia, variando-se 0 espa- camento entre as espiras até que 0 circuito ressone numa frequéncia aproximada de 30 MHz. FIGURA 4 16 FIGURA 5, Revita Saber Elettnica Para se efetuar tal ajuste, deve-se desli- gar a metade do circuito, por exemplo: para ajustar-se 0 circuito composto por L1, C1eC2, 0 circuito composto por L2, C3 € C4 deve ester desacoplado do primeiro, ¢ consecutivamente. Apés esta sintonia, deve-se conectar novamente ambos os circultos, e esté pronta a montagem do filtro, faltando ape- nas, colocar-se a tampa na caixa, € conec- té-lo @ estagdo transmissora, com auxilio de um cabo coaxial de 52 ohms o mais curto possivel (maximo 20 cm). Na figura 6 esté demonstrado um filtro mais bem elaborado, onde foram conside- rados varios fatores, tais como: altas isolages, para que pudessem ser apli das altas poténcias de RF (1500 watts P.E.P,); balxos fatores de perda, com indi- ces melhores que 0,5 dB; frequéncia de inicio de “corte” em 35MHz, ou seja, lige!- ramente acima das faixas de PY, em HF, que 6 de 10 metros, e possuindo uma ate- nuagdo melhor que 80 dB aos 75 MHz e, tendo Impedancia caracter'stica em torno dos 50~52 ohms. O circuito 6 de constru- cdo bastante simples, constituindo-se de 3 circuitos, dispostos de forma que fiquem blindados entre si, tendo suas secdes de término do tipo “M" derivado. 0 filtro sansiv81 deverd ser montado conforme o ilustrado na figura 7 onde pode-se observar as blin- dagens de seccionamento dos circuitos. LE onncraan excutnitico 00 rur89 @ FIGURA 6 LISTA DE MATERIAL DA FIGURA 6 LI, L2 e L3 = fio de cobre, banhado em prata, AWG 12, enroladas sobre uma forma de 13mm, de didmetro, 7.5 espiras com’ espacamento de Imm, L4, LS = fio de cobre, banhado em prata, AWG 12, enroladas sobre wma forma de 9 mm de did- ‘metro, 3 espiras, com espacamento de 3mm. Cl a Co = capacitores de mica prateada, 68 pF, 3000 ¥ de isolacdo. 5S, J2 ~conectores coaxiais, tipo femea, PL-259 ‘ow similar: ” Como os capacitores aqui utilizados so do tipo comercial, ¢ portanto portadores de “generosa” tolerancia, bem como a confeccdo das bobinas, que poderdo ter pequenas diferencas, bem como na condu- tibilidade da prata empregada no revesti mento pelicular do fio, além de pequenas variagdes no didmetro do mesmo, é neces- sério que se efetue o ajuste do conjunto. Esta calibracao poderd ser feita, alterando- se 0 espacamento das bobinas, e deste ajuste depende o correto funcionamento do mesmo. Ajuste: O ajuste poderd ser feito com auxilio de um medidor de corrente de gra- de (dip grip meter) bem calibrado, e proce- de-se da seguinte maneira: Com 0 filtro montado sem as bobinas Le L3, e curto circuitando J1 pelo lado de dentro se acopla o medidor a L4 e ajusta- se a indutancia da mesma, variando-se 0 espacamento de suas espiras até que o cir- cuito ressone numa frequéncia aproximada de 38MHz. Procede-se da mesma forma para o ajuste de L5. A seguir acopla-se o medidor ao circuito formado por 12, C3 e C4, de forma que este circuito ressone a uma frequéncia préxima a maxima de trabalho do trans- missor. Renova-se entéo a bobina L2 e instala-se Le L3, ajustam-se agora estes circuitos, sem 0 curto circuito de J1 para que os mesmos também ressonem a uma frequéncia préxima méxima de trabalho do transmissor. Instala-se entéo a bobina LZ novamente, completando dessa forma o circuito do filtro. Nesta etapa ao aproximar-se 0 medidor de qualquer uma das bobinas do filtro, deveremos entdo encontrar uma ressonan- cia bem definida, préxima da frequéncia de corte, que 6 35 MHz. Ao instalar 0 filtro no “sistema” deve- se utilizar de um “rabicho” construido com cabo coaxial de 50 ohms e 2 conectores tipo macho, sendo que ocabo deverd sero mais curt’ possivel, cerca de 15 om no fom —l FIGURA 9 Deve-se também tomar precaugées com © indice de R.O.E., que néo deverd ser superior a 1:1,5, em nenhuma hipétese, pois além de outros inconvenientes, um elevado indice de R.O.E. causaria uma enorme “concentracao” de RF “dentro” do filtro, danificando 0 mesmo. Deve-se também ter em conta, a quali dade do cabo coaxial utilizado, quanto 2 ‘sua impedéncia, bem como o correto com- primento, em relagdo as frequéncias de trabalho. Da mesma forma a impedancia e frequéncia de ressonancia da antena utili- zada devem estar bem equilibradas, para que ndo se obtenha um “FALSO” indice de R. 0. E., e garantir-se assim a total transferéncia de RF a antena, e desta ao espaco. 8 8 8 Gréfico demonstrativo da curva de funcionamento fre ‘ FIGURA 10 Interferéncia_causada por harménicos de retificacdo ainda poder&o acontecer, mesmo com a utilizagéo do filtro. ‘As harménicas por retificac&o, so cau- sadas por consequéncia da retificacéo da corrente das frequéncias fundamentais, que so induzidas em “condutores” proxi- mos a antena. Tais condutores podem ser de varios tipos, como cabos ou fios, que se cruzam ou se derivam, canos d’égua, etc. Convém lembrar que a “retificagdo” ocor- re principalmente quando os condutores tém contatos elétricos pobres. Para dete- tar-se os locais da “retificag8o”, o mais indicado € a _utilizag8o de um ondémetro 19 sintonizado na frequéncia fundamental para localizar-se 0 local do mau contato, € elimind-lo. Também a instalacao da antena do aparetho de TV interferido deve ser con- siderada neste caso, principalmente se for antiga. Um caso muito comum de retifica- co que se vorifica na prética, é consta- tado na propria torre de transmisséo, principalmente quando mal estaiada. Os estais devem ser cortados em comprimen- tos que diferenciem-se do comprimento elétrico da frequéncia, ou frequéncias de trabalho do transmissor, e deverdo ser utilizados isoladores de ceramica ou por- celana para interliga-los, até atingir-se o comprimento desejado. O ideal seria ter os estais mais proxi- mos da antena, mais curtos que os demais, sendo que os comprimentos pode- riam ser sucessivamente meiores. Também deve-se considerar a deficién- cia_em alguns aparethos de TV, principal mente se os mesmos se encontram pré mos ao transmissor. A grande intensidade de RF do transmissor poderé causar uma sobrecarga em alguns circuitos do televi- sor, e produzir assim sinais espdrios que causam interferéncias, por haménicas “geradas” nas primeiras etapas_do recep- tor de TV, e estas interferéncias tem a mesma grandeza que as causadas por har- ménicos do transmissor. Se a “sobrecar- ga” muito grande, haverd interferéncia ‘em canais no relacionados com quaisquer harménicos produzidos pelo transmissor, 0 que torna bastante facil constatar quando a interferéncia é causada por este proces- so. Neste caso, é recomendével utilizar-se de filtro do tipo passa-altas na entrada do receptor de TV, pois “bloqueiam” a passa- gem de frequéncias baixas @ consequente- mente 0 problema, se no totalmente eli- minado, seré tremendamente atenuado. Convém ressaltar que tais filtros fun- cionam somente para estes casos, pois se © transmissor irradiar harménicos, estes passaro livremente pelo filtro, permane- cendo assim a \ ) Filtro passa-altas para utilizacdo com linha coa- lal de 75 ohms FIGURA 11 LISTA DE MATERIAL DA FIGURA 11 Cl, C3 =100pF C2 = 50pF L1,.2=3 espiras de fio 14, sobre forma de 18mm de diametro, com espacamento de 3mm. FIGURA 12 LISTA DE MATERIAL DA FIGURA 12. Cla C4 = 20 pF L1,L3 = 40 espiras de fio 30, esmaltado, enrola- mento cerrado, com derivagdo central, sobre for- ma de 3.2mm de didmetro. 12=22espiras de fio 30, esmaltado, enrolamento cerrado, com derivagio central, sobre forma de 3.2mm de diametro. Convém salientar que a tomada da “terra” para estes filtros, nunca deveré ser tomada diretamente do chassis do televi- sor, e sim através de um capacit de .001 uF. Pelo aqui exposto, podemos observer que 0 “problema” TVI, t&o discutido atual- mente, é facilmente sanado, bastando para isso, tomar-se iniciativa e disposi¢ao para resolvé-lo. a) oO SUI MATRWZ: R, Viona 339°Tol: 221-0213, 221-0207. Paule-SP FILIAL: Au Vise. do Gusrapuava 3:361- Tel: 232-3781 -Curtisa-PR Revista Saber EletrGnica PX-PY ih ofl ACOPLE AO SEU TRANSMISSOR O Av0-TH8 Gm) E... FINALMENTE... PAZ NA VIZINHANCA!!! ° ) CARACTERISTICAS 0 | TIPO: Fitro Posso-Boixas Simétrico IMPEDANCIA: 52+ 10% Ohms 2 CONECTORES: SO 239 POTENCIA MAXIMA DE ENSAIO: bs i LG P2: 100 Watts PEP 24 1G M3: 1500 Watts REP 7 FAIXA DE OPERACAO/ATENUACAO: Sep Vide Gratico 3 FATOR DE TRANSFERENCIA DE SINAL ze FUNDAMENTAL: LG P2: 1:0.98 Eels 1G M3: 10.95 1 USO INDICADO: 7 Ht LG P2: Foixa do Cidadao tet i IG M3: Faixa de Radioamadorismo eS 7 tk , 10.a 80m e Faixa do Cidadéo de 10 i Ato Desempenho 3 Hw WO OMENSOES: 1G F2:35x35%200mm cused a} ms LG M3: 5050x250 mm LG P2 Cr$2.195,00 LG M3 Cr$4.395,00 alto-falante externo Vocé tem dificuldade em copiar as estacdes fracas no meio de tanto ORM e do préprio ruido ambiente, em sua casa ou no tradnsito intenso? Na sua localidade exis- tem fdbricas ou instalagdes que produzem ruidos que prejudicam sua recepedo? Se isso impede que voce faca bons DX, por que ndo experimentar este filtro de dudio com alto-falante externo que 0 ajudard'a entender, no meio do ORM, as mensagens das estacdes mais fracas? Para receber com clareza os sinais de uma estacdo fraca no é preciso somente uma boa antena e um receptor de grande sensibilidade, Muitas vezes a existéncia de fontes de rudos préximas, ou mesmo as ‘condigdes atmosféricas, podem prej bastante a recep¢So de fracos. Até mesmo o ruldo ambiente, como por exemplo um motor ligado, alguém falando ‘0u 0 ruldo do tr&nsito se voc8 opera mével, pode influir bastante no entendimento de uma mensagem (figura 1). Para copiar melhor as estagdes fracas, © ruldo ambiente prejudique 08, um alto-falante externo com filtro de recep¢do apresenta inimeras possibilida- des. 2 zw w niGURA 1 pe ovita Sabor Eletronica = Pode eliminar os pulsos agudos de 4udio que aparecem na forma de estalidos @ que prejudicam a escuta das estacdes mais fracas. Estreita a faixa de Sudio reproduzida no alto-falante influindo na seletividade do receptor aumentando-a, também permi- tindo maior intelegibilidade em funcéo de fontes de ruldo ambiente externas. = Reforga as frequéncias corresponden- tes a palavra falada eliminando com isso 0 ruldos que aparecem junto ao sinal emi- tido. Muito simples de montar e também de Instalar, o nosso filtro se adapta a qualquer tipo de equipamento, tanto fixo como mé- vel, e no usa fonte de alimentac&o exter- na. Trata-se de um filtro passivo de ado ajustavel que Ihe permite obter para cada caso de recep¢ao de sinal a eliminacao, dentro do nivel desejado, dos rufdos que prejudicam 0 entendimento de uma men- sagem. Se voc8 quer fazer QSO's realmente interessantes, contatando aquelas esta- Bes mais fracas que mal chegam ao seu receptor, por que n&o experimentar este alto-falante externo com filtro de recep- 0? COMO FUNCIONA 0 nosso alto-falante externo possui um filtro que funciona de modo similar aos divisores de frequéncia usados nos equipa- mentos de som, os quais separam as diversas frequéncias para os alto-falantes apropriados, de graves, médios e agudos. Num amplificador de éudio sdo usados trés circuitos que s8o capazes de separar sinais de diferentes frequéncias, conforme 08 alto-falantes usados (figura 2). O alto- falante de graves recebe somente os sinais. de baixas frequéncias, o de médios, as mé- dias frequéncias, ¢ 0 tweeter, os de altas frequéncias. O que temos entéo 6 somente uma separacéo de sinais porque, para audi¢&o de mésica, no nos interessa per- der qualquer frequéncia de sinal. No nosso filtro usamos 0 mesmo princi- pio de separagéo, mas isso apenas com a finalidade de retirar da mensagem as fre- quéncias que a prejudicam no entendi mento, e eliminé-las para melhorar a recepedo (figura 3). sansicr81 fonaves) >—— | owison teoiest ouses! FIGURA 2 x FIGURA 3 Verifica-se que, para entender bem uma mensagem, ou seja, tomé-la intelegivel, 6 preciso estreitar a faixa de sua reproducdo, ‘ou seja, mantendo a maior parte dos sinais, ‘em frequéncias médias, cortando os graves e 0s agudos. Na verdade, 6 nas frequén- cias mais altas, correspondentes aos agu- dos que se concentra a maior parte dos ruldos que afetam o entendimento deuma mensagem. Temos entéo no filtro de graves um capacitor que, conforme sabemos, apre- senta a propriedade de dificultar a passa- gem dos sinais de baixas frequéncias, e no filtro de agudos um indutor que, do mesmo modo, apresenta a propriedade de dificul- tar a passagem dos sinais de altas fre- quéncias (figura 4). Em paralelo com o capacitor @ 0 indutor fo ligados dois potenciémetros que per- mitem dosar 0 seu efeito no circuito, ou seja, controlar exatamente quanto de gra~ ves e de agudos estes componentes podem bloquear. Importante neste circuito 6 a determina- 40 exata dos valores dos componentes usados, ou seja, indutor, capacitor e poten- \ [= 2a cliémetro, para que os efeitos desejados sejam conseguidos sem prejuizo no rendi- mento do receptor, ou seja, sem perda de poténcia. FIGURA 4 Como 0 aparelho trabalha diretamente com o sinal de éudio que vai ao alto-falan- te, no é preciso usar nenhuma fonte de alimentacdo 0 que facilita sua instalacdo e ‘sua montagem. Assim, no 6 preciso que 0 leitor realmente entenda de eletrénica para ‘executar sua montagem e instalagdo. COMPONENTES Com excessio da bobina, que deve ser construida pelo montador, todos os demais componentes para este filtro podem ser conseguides com facilidade em casas de materiais eletrdnicos. A bobina, que deve ser feita com cuida- do pelo montador, constitui-se em aproxi- madamente 400 voltas de fio esmaltado 28 AWG num carretel de 1 cm de diéme- tro interno no qual 6 colocado um bastéo de ferrite de aproximadamente 4 cm de comprimento. Na figura § 0 leitor teré por- menores para a construdo desta bobina. FIGURA 5 Na verdade, 0 nmero de voltas e a espessura do fio ndo so criticos podendo 0 leitor fazer suas préprias experiéncias no 24 sentido de obter caracterfsticas de funcio~ namento de acordo com a acistica ambiente, 0 nivel de ruldo local e sua sen- sibilidade para o entendimento de mensé gens fracas. Até mesmo 0 enrolamento primério de um driver de 1 ou 2 W ou um indutor de filtro usado em fontes de ali- mentacdo pode ser usado como bobina em lugar da recomendada, desde que a resis- téncis 6hmica do enrolamento nfo seja superior 2 10 ohms. Os demais componentes néo tm nada de especial que possa dificultar 0 monta~ dor menos experiente. Comecamos pelo capacitor de 4,7 uF que deve ser do tipo eletrolitico despolari- zado, como os usados em série com os tweeters de equipamentos de som. Na fal- ta deste componente, o leitor pode usar ‘em seu lugar dois capacitores eletroliticos comuns de 10 uF x 25V ligados em oposi- 80, conforme mostra a figura 6. en) FIGURA 6 Os potenciémetros de 47 0u 50 ohms devem ser de fio com pelo menos 5 watts de dissipagdo (este valor é normalmente 0 menor encontrado para este tipo de poten- ci6metro). Os potenciémetros comuns de carvo ou carbono ndo devem ser usados neste caso pois, no volume méximo, pode ser desenvolvida uma quantiddde de calor que eles no seriam capazes de dissipar, queimando-se portanto. Para estes com- ponertes, 0 leitor pode também fazer algu- mas experiéncias com outros valores como Por exemplo 22 ohms ou 100 ohms, alte- rando assim a faixa de atuagéo do filtro. restante consiste em material eletrO- nico que o leitor pode conseguir segundo sua vontade. Para a versio doméstica o Conjunto € todo instalado numa pequena caixa acdstica de madeira tendo os contro- les na parte frontal. A caixa deve estar apta para receber um alto-falante pesado de 8 ‘ohms de 10 2 15 cm de didmetro (4 86 polegadas).. Para a verséo mével, a ser instalada no carro, 0 alto-falante seré embutido segun- =e sn \oespouaco! Revita Saber Eletrtnica do 0 modelo de veiculo de cada um e © circuito de controle do filtro seré instalado numa pequena caixa a qual ser fixada sob 0 receptor PX (figura 7). FIGURA 7 MONTAGEM Temos entéo na figura 8 0 circuito com- Poucos so os componentes usados e Pleto do filtro, e na figura 9 a disposi¢go poucas as conexdes a serem feitas. Tudo "a! dos seus componentes. isso facilita bastante a escolha da técnica de montagem. N&o seré preciso portanto ne usar um chassi, sendo os componentes fixados na caixa e soldados diretamente entre si, nas duas versdes. (A propria figura 7 jé d& uma idéia das caixas que podem ser usadas) Para as soldagens sugerimos que os montadores usem um ferro pequeno (mé- bane Fou | ximo 30W)e solda de boa qualidade, além das ferramentas convencionais. FIGURA 8 FIGURA 9 aneit0/81 2s Damos a seguir nossa sugestdo para a sequéncia de operacdes que permitem uma montagem perfeita: a) Prepare a caixa acistica ou o painel para colar sob 0 transceptor fazendo a furago para os potenciémetros e dos ter- minais de entrada de sinal. Na verso para colocar no carro deve também existir safda para o alto-falante. A fixagdo da caixa nes~ ta Ultima versdo também deve ser prevista. b) Coloque 0s potenciémetros em posi- g8o de montagem tendo o cuidado de cor- tar seus eixos antes, se estes forem lon- gos. ¢) Enrole a bobina segundo instrugdes jé dadas e mostradas na figura 5, tendo o cuidado em raspar as pontas do fio esmal~ tado nos pontos de soldagem. Solde a 1a do modo indicado na figura 9 @ eR La ” by d) Solde os capacitores ou o capacitor {conforme o caso) tendo 0 cuidado em cor- tar seus terminais no comprimento ade- quado. Faca a soldagem rapidamente para que 0 calor no cause nenhum dano. e) Faca as interligagdes entre os diver- ‘sos componentes, 0 alto-falante e os ter- minais de entrada usando para isto fio fle- xivel de capa plastica. Confira tudo antes de passar & etapa seguinte. INSTALAGAO E USO A instalag8o do filtro & extremamente simples: basta ligar os te entrada na salda do alto-f ceptor, na versio doméstica em que jé existe ‘0 alto-falante na caixa. Na versdo para 0 carro, basta interromper a ligaco dos fios que vo a0 alto-falante do recep- tor ¢ intercalar 0 filtro, conforme mostra a figura 10. f | 4 FIGURA 10 Veja que, neste filtro, qualquer dos ter- minais pode ser usado como entrada ou safda jé que aparelho funciona dos dois jeitos! Feita a ligac8o do filtro para experim té-lo basta ligar o receptor com o volume ‘em seu ponto médio, sintonizar uma esta- 80 fraca @ ajustar os dois potenciémetros de modo a cortar os ruidos de fundo e ‘obter melhor intelegibilidade. Com os potenciémetros na posicéo de minima resisténcia, ou seja, todo fechado, © filtro & retirado do circuit (colocado em curto) havendo a reprodugo dos sons sem sua influéncia. Bl 2-47 obs 50 ohms - potenctometros le flo LI’ Bobina com niicleo de ferrite (ver texto) C1=4,7UF (ou 2x 10 uF em oposicao) x 25 V- capacitor eletrolitico. LISTA DE MATERIAL, Diversos: caixa para montagem, terminais de entrada e saida, botdes para os potencidme- tros,fios. solda, parafusos, porcas, bracadeira para fixacéo da bobina, etc. CIRCUITOS 8 CIRCUITOS IMPRESSOS - FAGA O.CURSO POR CORRESPONDENCIA DA SETEL E APRENDA COMO CONFECCIONAR SEUS PROPRIOS SETEL - Servicos Técnicos ttda. CAIXA POSTAL 258 - CEP 88300 - ITAJA - SC PROCESSO SILK SCREEN IMPRESSOS Revita Saber Eletronica SIMPSON LTDA. OFERTAS DO MES ALTO FALANTES (BBGWOR - LINHA COMPLETA (Rea a come as de ite [liter —Reproditor de vom aguas —] | Woaters—Ssipema sea IB OHMS | WATTS | PRR Tino — foun (wars [Pac TO ‘ONS | WA ats [ime] |v wo] too | | BW Te | am | ts | [anes [Modelo Peado ~ Kidior ANTEME TPO ORMS | WATTS PRECO-| hh ® | to 19800 | (Rodel Power Une “woolen” Twester 00 | mondo snisimente burs Fesado de ‘ fic | de | ® |g | mee | Lore | 4 eso aor ® | BY | geo amn a) Ooms Twas ARCO] 2 | 8 | Fa mo [BE Re [far Rides Arie ocean ——) | PBZ, | 0 | aono0 2k : “Tons fwarts [pao] | $530 ee 1 | vwysoren=iprs snares Bas Roe | | te°3tanai] | ao | rtean ens [a | Him | iCoconail 288 ares ef ar tg = ecm ———— | mes | 3 [be pans aan Taw THO ‘TouvsTwarrsy-peco] | jue | & | 2 TO [OHS | WATTS PRECO] |“uria [8 pol | BE TE | 8 we} 2 | em _ Ge | 8 | a al a Be pao) Le] t Bw) ® | ee LES [| @ 5iaoo_| | 50 | aso0 (Sper Pea ey Fada ago pois ——] TIPO [OHMS WATTS PRECO 7 Ema Pa [ante | [Rmplendar enrsaronies para Tatalaeto s | o | sso mociculge proparcionando ima surest] | Swiss mag] Sens neta : a a eee mremrcod go bataietatnc weet ee et | Ce Trea] [SDS ee [ie Rapa ea ree) (Ririmeae nm megan Ream) (Tera co Tern wane Mee | (Ae Aa Yee peas Raabe a Bt ean | enn res -oerco"] PRS _BT-SOC. |_ 4 | 27200 ACHE 7a 20 | 238,00 me SE ae sa — HS (4 | 8 | Se ona Te a ne | aE AETn, aie ceatin poe po) Ce = a | sm | fen cantte aise a hie oe, aaa Hs 1B | Se | fear aS tee wars mo rome wars arco] [aise te PS) (See: Psa nd de are areca Sor | [Guabawesq a co San Bese | A |S [eae | beg are arco B4BP 0 [Fa Ridips AW 7PM Yocacas-tes Pov) (—22-fos8_[_a_| 10] 2azao aie 13 ss AN Ta [aca deer Sa “Haare ager —] |S —L OYS T WATTS PREC | | gs PO a Teo [onus wars -parco™] | pees | Y9 | So | 22% | (eewapanee me cree ar as | ia | 3 | BS Sine [WATT patco trou | 3 | ha. | 4 | 8 | Se Sa ae VITRINE DO ELETROTECNICO. EVITE O ROUBO DE SEU TOCA FITAS SUPORTE REMOVIVEL Cr$ 320,00 CONJUNTO DE MONTAGEM € REPAROS ELETRONICOS |LIVROS TECNICOS ~ PARA SUA OFICINA QU SEU LAR ~ 1 ferro de solar 1 aleste de biea 1 alcate de corte 1 chave de fends grande 1 shove de fends madi 1 chave de fenda pequena 2 rolos de voids” POR APENAS Cr$ 2.040,00 MANUAL DE Voce receberd em sua casa, uma_ | CONSERTOS Lutilssima caina metalea, contendo: cr 350,00 = TRANSISTORES TECRICAS E APLICACOES cr$ 400,00 ‘caseeas wacnacas Fe Mono p gr Croom «ets» sande Ib tb Mono nro Pao, B.S pec fa. Fa Alto Rewrite eT Swe en es TH os fr ordre - Sev ne Menai e Beas - Crown it a it: ‘08s -goT0es 1060), ‘habs as Ted 1016 {nbs fs Te es 138 ‘tbr as ROMDSTAR Se 5 ‘nbs fae Sean Sve RD “bs: fas MECCA mo a2 ‘ts es SAF ets “eb ie Tt 3070 ‘nob fs Den 20 ea ‘hts 67 fo 30:4 ins re 80 OTENGOMETROS Paka TOCA HTAS atcoa ona» 5c2 Iwulsia Sunera sears? Sonia? SW? WOTORADIO Aca 2 VOL. 00 usm Sus sn sean?» soxD2 NAST orevcrsrRos wiviareRa Tommi ronan Sk 20 sn =r pc 5 Seo at 3p ro nal oon tae Conorsanor eteRottnco (A000) ae ey bd Des ‘ae Thies 30 Mey a0 Biaray nse PEDIDOS ATRAVES DE VALE POSTAL OU CHEQUE VISADO PAGAVEL EM SAO PAULO EM NOME DE SIMPSON LTDA. PEDIDO MINIMO_Cr$ 1.000,00 GRAVAGAO E ACESSORIOS TOCA FITAS CCE CR - 40 STEREO PORTA CASSETE ~ PRATICO ~ Siaeson Cooley designe de volume, tnaliade « alco, limpae poate nese gsc a ove doa eo TF wal UM LINDO PRESENTE DF FIM DF ANO Cr$ 5.650,00 GRATIS: 10 fitas cassete C-60 virgens. por arenas Cr$1.050,00 TITA CASSETE MAYOSHI MARICOTA MICROFONE DWTS C-60 (TELEPHONE PICK-UP) ~ DINAMICO ~ (en etHone a Low noise ee QuauDADE i SUAS CONVERSAS| BEISURS com oni, TaUONICAS Ravages aa 8° Cr$ 95,00 Cr$ 280,00 5° Cr§ 290,00 CONVERSORES “ZENER tiictas pass cucaucons kon cannons A/C - 110/220 VOLTS vo | a"? [iat igo | oo Baa @ =| 8 BEE | ex comm dat GB) e Bg | SUSU te B® |e BIB | arches g B38 Bg | Goremece ae [als | 8 28 | vote |e [Sera a] = | molt 2) 2 5400 | Toca-fitas, apareihor de BO) 43 |B VSR SREB | CuI arenes ad's Fral amperes] 2] a | vous STS] cas fa] 1 [evasre lesson] [Rove 7Svom| prams [20000] TNODELO INDICADO ONDE 5 NEES DF ALTA INTPSIOADE PN ian ave Med shemale leon eerie y COMERCIO E INDUSTRIA DE RADIO E TELEVISAO SIMPSON LTDA. Peon uae ee ere eee eS Para ox leitores que do conheciam muito bem este componente e que apren- deram no nosso artigo "SCR - Teoria e Pratica’ (revista 87), e para os que jé sahem como usé-lo e simplesmente desejam algumas sugestdes sobre suas api ‘cagdes priticas, eis aqui alguns circuits interessantes que podem ser montados com facilidade, Os SCRs funcionam como comutado- res de poténcia podendo ser disparados Por uma pequena corrente de comporta. Sua alta velocidade de operacdo, capaci- dade de corrente boa, e a possibilidade de ser usado diretamente ligado na rede de alimentacéo de 110V e 220V permitem sua utilizagdo numa variedade muito gran- de de aplicacées préticas. © SCR mais comum no nosso mercado 6 0 comumente conhecido como 106 @ que aparece com as denominages C106, MCR106, TIC106 ou IR106,conforme sou fabricante. Trata-se de um SCR de grande sensibilidade, ou soja, que pode ser dispara~ do por correntes muito pequenas, e que ad- mite cargas de até aproximadamente 4A. Fabricado com tonses a partir de GOV pode ser usado indistintamente em circui- tos de baixa tenso como também em cir- cuitos de alta tensdo. 0 Na figura 1 temos os aspectos para este componente, com a identificagdo de seus terminais sendo as seguintes suas princi- pais caracterfsticas: Tenso maxima entre o anodo e o catodo no estado de ndo conducéo (Var) e (VDRM): Tips: Tips Tic1o6y | -30V_|MCR106-3 | 100V. MCR106-1 | 30V_| TIC1O6B | 200V TICio6F_| 50V_|MCR106-4 | 200V McR106.2 | 60v | Ticio6c | 300V Ticio6a_[ioov | Ticto6D | 400v Corrente continua maxima sob temperatu- ra de 80°C - 5A (TIC106) Corrente média méxima sob temperatura de 80°C - 3,2A (TIC106) Corrente média (RMS) méxima - 4,0A (cr 106) Revista Saber Eletronica Corrente de_disparo: (TIC106, MCR106) 60 a 200 pA FIGURA 1 A seguir, algumas aplicacées praticas para estes SCRs. 2) Citeuito de disparo simples Na figura 2 temos um circuito muito simples de disparo para um SCR que ali- menta uma lampada de 12V cuja corrente deve situar-se entre 20 e 500mA. Quando ‘© interruptor de presséo 6 acionado momentaneamente,.0 SCR 6 levado ao seu estado de plena condugdo alimentan- do @ limpada que entéo acenderé @ assim permaneceré até que a alimentagdo seja momentaneamente desligada. FIGURA 2 Algumas aplicacdes interessantes podem ser sugeridas para este circuito e suas variacées. A primeira consiste_num dispositive automético de sinalizag3o ou iluminacéo em que um simples toque num interruptor faz a \mpada acender e assim permane- lade consiste em se substituir a lampada por um relé que seré ligado & buzina ou a uma sirene num automével . O interruptor de acionamento no caso seré instalado na porta do vefculo, podendo eventualmente ser aproveitado 0 que aciona as luzes internas, mediante comutaco no painel. Quando porta for aberta 0 SCR dispararé e acionaré o relé Janeiro/81 que por sua vez alimentaré a buzina soan- do a mesma. Mesmo' depois de fechar a porta rapidamente a buzina continuaré soando. Para desligar o alarme deverd existir um interruptor secreto que desligaré a alimentacao do circuito (figura 3). ssn fies rs sine FIGURA 3 Uma das vantagens deste tipo de circui- to 6 0 seu consumo de corrente na situa- 80 de espera que é praticamente nulo, no ocorrendo portanto desgaste da bate- ria, mesmo mantendo-o ligado a noite inteira. ‘lame com LOR A grande sensibilidade deste tipo de SCR recomendado nas nossas montagens permite que seu disparo seja feito por sen- sores de baixa corrente tais como os LORs. Assim, temos duas possibilidades: do LOR comandar 0 disparo do SCR ao ser cortado um foco de luz que incide sobre sua superficie sensivel, ou entéo de ser disparado quando a luz incidir na sua superficie sensivel. No primeiro caso tere- mos um alarme de falta de luz, ou alarme de passagem de objetos que cortem um fo- co de luz, e no segundo caso teremos um alarme de presenca de luz. Na figura 4 temos entéo o primeiro cir- cuito em que utilizamos uma fonte de ali- mentacdo de 6 a 12V e um relé que pode controlar uma carga de maior poténcia. OLpR & ligado entre 0 catodo e a com- porta ao SCR de modo que, ao ter luz incidindo em sua superficie. sua baixa resisténcia sirva de curto-circuito para a tensdo de disparo. Ao se cortar a luz, a ele- vacio da resisténcia faré com que a corrente passe a circular pela comporta do SCR disparando-o. O potenciémetro ligado entre a alimentac&o positiva e e comporta at do SCR permite que a tensdo de comport soja ajustada para o limiar do disparo. O dispositivo pode portanto ter sua sensibili- dade ajustada de acordo com a iluminacao ambiente. FIGURA 4 Para rearmar o circuito uma vez que 0 relé tenha sido disparado 6 usado um interruptor de pressdo que momentanea- mente curto-circuita o seu anodo e 0 cato- do. relé usado deve ser de tipo que seja capaz de disparar com a tenséo da fonte usada, e a carga méxima que o circuito admite esté determinada pela corrente maxima de seus contactos. © consumo do alarme na posigéo de espera, ou seja, com 0 SCR sem disparar 6 desprezivel. FIGURA 5 Na figura § 6 mostrado o segundo cir- cuito desta verséo de alarme em que 0 LDR controla diretamente a corrente de disparo aplicada & comporta do SCR. Com (© aumento da intensidade de luz na super- ficie sensivel do LDR sua resisténcia dimi nui @ consequentemente aumenta a inten- sidade da corrente aplicada comporta do SCR. Com um grau de iluminagao que pode 32 ser ajustado pelo potencidmetro que des- via parte desta corrente para a terra pode- 80 obter 0 ponto ideal de disparo. O poten- ciémetro determina portanto 0 ponto de disparo do circuito levando a corrente de comporta nas condigdes de auséncia de iluminagao a0 limiar do disparo. O relé usado na montagem desta versio pode ser do mesmo tipo sugerido na mon- tagem anterior, o mesmo ocorrendo com a fonte de alimentacao. Pera as duas montagens praticamente qualquer tipo de LDR pode ser usado jé que as diferencas de caracteristicas podem ser compensadas pelo ajuste no potencié- metro. ) Interruptor de poténcia Na figura 6 temos um circuito que per- mite que por meio de um SCR controle-se uma carga de poténcia relativamente gran- de acionando-se um interruptor de baixa capacidade de corrente. O interruptor no ‘caso serve apenas para disparar 0 SCR que €0 que realmente controlaré toda a corrente. No circuito em que um SCR de 4A 6 usado com uma carga de 440W na rede de 110V a corrente no interruptor de controle 6 de apenas 10mA com um resis- tor de 10k na comporta. lace FIGURA 6 © SCR no caso do aparelho trabalhar nos seus limites de corrente deve ser mon- tado num dissipador de calor. Este mesmo SCR deve ser capaz de suportar uma ten- so de 200V se a rede for de 110V e de 400V se a rede for de 220V. resistor usado nesta montagem pode ser de 1/2 W. Para 0 interruptor néo existe nenhuma especificacéo especial. Este circuito 6 em especial recomenda- do para 0 caso de se desejar acionar car- gas de poténcias elevadas por meio de reed switches. ovista Saber Elevdnica Pier entra na era do raio laser. equipamento de raios laser altamente sofisicado, para ojustar 0 valor éhmico dos, resisores. Trocando em middos, a Constanta avangou no tempo. Trouxe mais preciso, mois rapidez e oinda maior confiabilidade, produzindo resistores 10 bons ou melhores ue os produzidos nos Alta tecnologia usada pela Constanta na fabricagéo de resistores de filme de carbono e filme metalico jé & conhecida em todo o pais. Mais que isso, em quase todo 0 mundo, porque a Constanta exporta seus produtes para as Américas, Europa e Africa. Acostumada a trabolhar com precisio e, centros mais avangados do consequentemente, a oferecer resto do mundo. preciso, a Constanta acaba de Constanta: qualidade a colocar em operacéio um qualquer custo. © constanta AUDIO: conheea e construa FREQUEACIAS DIUISORES DE PARTE FINAL CIRCUITOS PRATICOS Newton C. Braga de 12 dB por oitava com as férmulas correspondentes para os célculos dos Conforme vimos, os filtros podem ser do componentes usados. Neste filtro temos a tipo série ou paralelo, sendo em principioo diviséo da faixa de frequéncias em trés seu funcionamento idéntico. A atenuacdo partes, onde f1 corresponde ao primeiro obtida depende néo s6 dos valores dos componentes utilizados como também do némero de componentes. Na figura 18 temos circuitos do tipo série e paralelo equivalentes que oferecem uma atenuagdo de 6 dB por oitava, operando em trés cana ‘As formulas que permitem o célculo dos valores dos componentes séo dadas na mesma figura. Nestas formulas as capaci- t€ncias devem ser expressas em Farads, as indutancias em Henries, as. frequéncias em Hertz. Ro é a impedancia do circuito, sendo determinada ou calculada em ohms. Na figura 19 temos os circuitos série € paralelo equivalentes, para uma atenuacdo 24 ponto de transic&o (cross-over) e {2 corresponde ao segundo. Na figura 20 temos 0 diagrama de um filtro de 12 dB por oitava para dois canais. Este filtro 6 comumente denominado 2L- 2C por levar dois capacitores e dois indu- tores. Para as férmulas dadas para o célcu- lo dos componentes, fc & a frequéncia de transic&o (cross-over) que é ‘nica no caso. Na figura 21 6 dado o diagrama de um filtro em pi de dois canais com atenuacdo de 18 dB por oitava, com as formulas que permitem 0 célculo dos componentes a serem utilizados. Pera cada um dos quatro circultos dare- mos exemplos praticos, e também _ensi- naremos como enrolar os indutores que de evita Saber EletOnica certo modo s%o os componentes Gnicos oitava com os valores dos componentes. que oferecem alguma dificuldade de Este filtro possul frequéncias de transi¢&o ‘obtengo pelos leitores. ‘am 500 Hz 4 600 Hz podendo ser utlli- Na figura 22 temos 0 primeiro circulto zado em sistemas que exigem uma carga prético para uma atenuacdo de 6dB por de 8 ohms. ‘oF MPEDINCIA 00S ALTO-FALANTES © TAMBEM DO CIRCUITO COMPLETO 1 Ro c1 = —1__ —— 2n f2 Ro 2x fi 1 Ro c2= ——1__ a 2x fa Ro \2 2x f3 11.12.13 14 sho As meOUTNCUS QUE Lauri AS FAUKAS OF REPRODUCEO DE EADK ALTO -FALANTE ff p= Vi: 7 f2_ f4= 13 (a D) sancio/81 35 5 © #4 slo oumbas ca runcio oF #1 € #2 7 =_Ro__ =——!_ _,5=-Ro v7 Qn fi ve 2x fi Ro V2 Qn fi tz =—Ro_ cg2—_1___14=-Ro v2 Qn VE 2x f3Ro V2 Qn fa —_ Ro Ro V2_ Baan = teuRovi |? an ta =—fo oe Ro vz Manav “@“aprova “a, f 00 sEsuo mood #9 € 14850 ORTIOAS & PARTIR-OE #7 E 12 PELAS FORMULAS OA POURA YO FIGURA 19 Z_10* Z 10° lis =a ai 2ate |?" a2afe Sereno tanoe C1 = — 08-10% = 10° x fc Z Qn fe Z cStredeta be temic a FIGURA 20 28 evista Saber EletrOnica 3 3 uw u=—210_ =-Z210_ 32 1 fe 2x fo a wecren a wt a n fe cr An fcZ et = \wooreR ov cae —08:10% =—_10° 5 erenoen mance mie. ameZ FIGURA 21 re susrocuings See - on wooren wocnanot Oe “ a = on 4 ESSES VALORES PODEM S2tri bbe “eur fu erosicko FIGURA 22 (os caPaciTones PoDEM TAMGEM TER SEUS VALORES APROXIUADOS CONSIDERANOO-SE A TOLERANGIA NORMAL DESTE ‘bo ‘ot comPonenre: 7 1 ary em oPosicio iat: 2 Oe arr eM ovosicho BiSe Zoe! 2 be 8,ne Bu oPosicho FIGURA 23 Na figura 23 temos 0 segundo circuito atenuac&o de 12 dB por oitava com fre- prético que 6 de um filtro de 3 canais com quéncias de transicéo em 500 Hz e 4 500 aneio/@t 7 Hz, (Estes dois circuitos so sugeridos pela “Building HI-FI Speaker Na figura 24 6 sugerido um circuito pré- tico de filtro de dois canais com atenuagdo de 12 dB por oitava com frequéncia de tran- sig&o em 1 000 Hertz (8 ohms). Tier: 2 OE 2ayF eM opoSICRO FIGURA 4 [oo] @ ut 3 Too] 984 | 318 736 aoa 150| 66,3 | 212 531 ies 200} 49:7 | 169 338 h27 250| 39:7 | 127 318 fro.1 300 | 33:1 | 106 265 B49, 350] 284 | 90.9 227 728 400| 2438 | 79.5 193 637 ‘500 636 158 509 600 53 133 426 750 424 108 34. 1000 | 9,95 | 31.8, 0,798 255 1250 | 7'96 | 25.4 0,637 208 1800 | 6.83 | 21.2 (0.531 47 2000 | 4.37 | 15 0398| 0.637] 127 2500 | 3.98 | 127 03318] 0.509] 1/02 3000 | 3,32 | 106 0,265 | 0.424} 0; 3500 | 2:84 | 3,09 02227 | 0.364) 0,728 4000 | 2.48 | 7.96 01199] 0.318) 0.63: 5000 | 1:99 | 637, 0.189] 0.265] 0% ‘Tabela para detorminacio de 13 om fungdo de fe. fe om Her Li Le Ld em mH C1, Ce C3.em uF C1, C2, C3, LI, 2 e 38 Na figura 25 6 sugerido um filtro “PI” de dois canais com atenuagéo de 18 dB por oitava também com frequéncia de 1000 Hz. 26 © 27 temos exemplos de assimétrico para 2 © 3 canais, ou soja, circuitos em que as curvas de atenuagdo antes e depois da frequénci de transi¢&o_n&o so iguais. Este com- portamento 6 obtido pelo fato dos com- onentes que formarem o ramo de baixa frequéncia do circuito nao ocuparem posi So equivalente aos componentes que for- mam o ramo de alta frequéncia. Caringr: 2 eLeTmotincos of eur ex oP osICKO FIGURA 26 ‘ipF: 2 eLETRcLTicos ve vex ew orosicio ‘eye! cLetmo.inicos oc caur eu OPoSicAOWPRORMACE FIGURA 27 AS BOBINAS Os valores das indut&ncias apresent: das pelas bobinas usadas nos divisores de frequéncias podem variar segundo uma falxa multo ampla e como normalmente em vista da poténcia exigida pelos alto- falantes a corrente que circula por estas bobinas 6 intensa, a obteng&o do compo- nente com o valor exato desejado tanto no que 20 refere a indutncia como a espes- ‘sura do fio 6 muito dificil. Por este motivo, as bobinas utilizadas em divisores de frequéncias para alto- Revista Saber EletrOnica falantes devem ser obrigatoriamente enro- lades pelo montador. ‘A tarefa em si de realizar a construgtio da bobina no 6 dificil, 4 que tanto o flo ‘esmaltado a ser utilizado como o material para a confecoSo do carretel podem ser encontrados com facilidade. O que nor- malmente 6 obstéculo para os montado- res menos experientes 6 a parte de “célcu- los" que 6 exigida na determinacdo de quantas espiras de fio em determinada for- ma séo necessérias para se obter a indu- t&ncia deselada (figura 28). “Sea FIGURA 28 Nes bobinas utilizadas nos filtros, a ‘espessura do fio esmaltado 6 portanto fun- ‘go da poténcia do sistema de som, sendo dada com aproximac&o que permite certa seguranga no funcionamento a seguinte tabela: Fio AWG 22 | poténcias até 10 W Fio AWG 20 | de 10W a 25 W Fio AWG 18 | de 25 a 50 W Fio AWG 16 | de 50 Wa 100 W ‘Observe 0 leitor entretanto, que quanto for o ndmero do fio, ou seja, sua espessura, maior seré a resisténci ‘Shmica que a bobina apresentaré @ esta 6 uma caracteristica indesejvel nos filtros, jé que ela 6 responsével por uma perda de poténcla. Assim, se houver possibilidade, 0 leitor no deve economizar no fio usado para a bobina no que se refere a espessu- ra, optando sempre pelo mais grosso pos- sivel. De um modo geral, considera-se satisfa- t6ria para uma aplicag&o como filtro, uma bobina que tenha uma resistncia 6hmica inferior a 1 ohm. Na figura 29 temos as dimensdes da bobina que devem ser consideradas no ‘cdlculo do ndmero de espiras para determi- nada indutancia, e na mesma figura uma formula aproximada para seu célculo. sdaneio/81 Na formula, n é 0 niimero de espiras, Lé © valor da sua indutancia em microhenries (uH) @ A, B @ C880 as dimensdes marca- das em centimetros. Para que a formula se aproxime o méxi- mo da preciso desejada, as dimensées A, Be C devem ter valores préximos. S&o valores comumente usados para A, B e C os compreendidos entre 2 e 3 cm. Para facilitar ao maximo a construc&o das bobinas, sem a necessidade de muitos cdlculos, costuma-se empregar ébacos na determinaco de suas dimensées, espes- ‘sura do fiore namero de espiras. Diversos s&o os ébacos que em conjun- to podem fornecer todos os dados para a construgio de uma bobina, os quais mm ser encontrados na maioria das publicagdes técnicas que tratam do assun- to. Escolhemos para orientac&io mais com- pleta do leitor um conjunto de dbacos, bastante funcionais, publicados na revista européia HI-FI Electronique Pour Vous, (08 quais permitem a realizag8o prética de todas as bobinas exigidas em nosso projeto. Na figura 30 6 dada a bobine utilizada no caso, em que todas as dimensbes so iguais, para maior facilidade em sua deter- minag&o. ZL, SWE MAL FIGURA 30 E sempre conveniente lembrar na deter- 1aco das caracteristicas da bobina, que 39 sua resisténcia, para poténcias até 30 W deve ser inferior a 1 ohm, e para poténcias maiores, menor mesmo que 0,5 ohm. Suponhamos que a bobina a ser utiliza da em um projeto pratico de divisor de fre- quéncia deva ter uma induténcia de 1,5 mH. No gréfico da figura 31, procuramos entéo 0 valor desejado na linha horizontal L (mH). Tragando uma linha vertical a par tir do valor indicado vemos que esta cruza com as transversais de X (24,5; 19,05; 12,7 mm; etc). Entretanto, vemos que os 10 Rin} Bw usar gn. o7 os oa a3 az oa O1 02 030405 OF GRAFICO QUE PERMITE ENCONTRAR X EM FUNCAO DE LE DE R niveis em que os cruzamentos ocorrem so diferentes, correspondendo portanto diferentes resisténcias Ohmicas. Para o cruzamento na linha de 25,4 mm, tirando uma horizontal até a marca- go de R, vemos que a resisténcia obtida 6 de apenas 0,2 ohms, enquanto que na linha de 19,05 mm para X, a resisténcia j& seré da ordem 0,4 ohms. Para a linha de 12,7mm, a resisténcia seré de 0,9 ohms. A linha de 9,52mm 6 imprépria para o nosso caso, pois a resisténcia jé seré supe- rior 21 ohm. st a05 ae 1 1 2 3 45678 0 Lime) FIGURA 31 1000 700: 3 soo. £ 400 300 200 150 100: 70) 50 40 30. 20) 18 RE NUMERO DE ESF 10, Or 2 0.30405 07 GRAFICO PARA DETERMINAR N EM FUNCKO DAS DIMENSOES TANCIA (X EL) ¥F 7: eh 9.02mm, X=19,05mm: -25,0amm X=38,1mm %:50.8mm 1 WS 2 678 Limw) A INDU- 70 FIGURA 31 A 0 Revista Saber EletrOnica O valor de 0,9 ohms pode ser considera- do bom, se a poténcia do amplificador for inferior 8.30 W. Para efeito prético, suponhamos que Temos entéo: R L 0,9 ohms 1,5 mH 12,7 mm Com estes dados, passamos ao 4baco seguinte, dado na figura 31-A. Na horizontal procuramos entéo o valor da indut&ncia desejada que no caso 6 de 1,5 mH, @ tragamos a partir desse valor uma linha vertical até que esta encontre a transversal correspondente as dimensdes X, ou seja, 12,7 mm. No ponto de encontro das linhas, traca- mos uma horizontal que nos daré o name- ro de espiras da bobina, No caso teramos n = 200 espiras. ‘Veja 0 Ieitor que a escolha inadequada de X no 4baco anterior pode resultarna necessidade de se enrolar um némero excessivamente grande de bobina. Se houver problem: do 0 leitor deve procurar um novo valor de X, sempre em funcdo de R, para que este no seja menor que 1 ohm, @ com isso encontrar um “n” mais conveniente. De posse do niimero de espiras, a proxi ma etapa consiste na determinagio do tipo de fio a ser usado, ou seja, de sua espessura. Esta informagéo seré obtida através do 4baco da figura 32. oz 028 os on os 06 or 00 FIO mm) ws Le 16 2 26 915 20 30 50-70 750 200 300 S00 700 1000 NOMERO DE ESPIRAS 300 anérigo PARA OETERMINAGKO OA ESPESSURA 00 FIO A SER USADO EM FUNCAO DEN EX GURA 32 Na linha horizontal, procuramos ent&o 0 ndmero de espiras desejado, no nosso caso 200, ¢ a partir deste valor tiramos uma linha vertical até 0 ponto em que esta encontre @ transversal correspondente as dimensées de X, no nosso caso 12,7 mm. Do ponto de encontro tiramos entéo uma horizontal que nos levaré a espessura do fio, ou seja ao seu didmetro. Esse valor seré de 0,7 mm aproximadamente o que corresponde ao fio AWG 21. Na figura 33 6 ent&o mostrada a bobine totalmente confeccionada com as caracte- risticas desejadas. sansio/81 a < FAGURA 33 A corrente maxima que pode ser supor- tada por um fio esmaltado 6 fung8o de sua ‘espessura e este fator deve ser considera- a do em caso de amplificadores de dudio jé ampifficador de 100 W 6 de & ampéres, que as cargas de 4 ou 8 ohms para potén- Uma bobina num filtro divisor de frequén- cias altas implica na circulacdo de corren- cias em série com este alto-falante deve tes que podem chegar a valores consideré- estar apta a suportar tal corrente. veis. Veja o leitor que a corrente instanté- Damos a seguir uma tabela de espessu- nea que circula pela bobina mével de um ras de fios em mm, 0 seu nimero AWG e @ alto-falante de 4 ohms quando ligado & um sua capacidade de corrente em ampéres. Namero AWG Didmetro (mm) Capacidade (A) 10 2,588 15 cr 2,305 12 12 2,053 9,5 13 1,828 75 14 1,628 6.0 15 1,450 48 16 1,291 3,7 7 1,150 32 18 1,024 25 19 0.911 2.0 20 0,812 1.6 21 0,723 12 22 og 23 0,7 24 06 GERADOR E INJETOR DE SINAIS (PARA 0 ESTUDANTE, HOBISTA E PROFISSIONAL) MINIgerador GST-2 © iNigarador GS-2 & um geradr a njatr de snals completo, posta para sar vsado em ro, FM e telousto a cores Teresita de eromindneis). See manoj ta pido, ellede ao amano pequono, permite corelersve economia Ge tempo na sacutado com rapier e precsto,na bancada ou caloracho dow. ESPECIFICACOES FAIKAS, DE FREQUENCIAS: SriazoKtte a TMHE (nda ) © Goawite @ 10M Iharménies MODULACAO: 400K», items, com 40% de prafundidede ATERUAGRO? Duplo, prota pare atenngbo contnun 8 \sepundo som apdo desmultieesore de 200 vanes, INJETOR DE SINAIS: Fornece 2v pico # pico, 400He onda ALIMENTAGAO: & pinae DIMENSOES. Compr ‘ide Sem LGARANTIA: 6 meses COMPLETO MANUAL DE UTIU2A¢KO "5, tipo eles (9 1em, aura TOem,proture Cr$ 2.90.00 (SEM MAIS DESPESAS) UM PRODUTO COM A QUALIDADE INCTEST 42 vista Saber Eletronica Finalmente chegou 0 curso que voce ‘estava_esperando. O IPDTEL trouxe até voo8 0 curso de Eletr Nao perca tempo, es Compreenda o fascinante mundo a Ele piica Digital. Solicite agora o folheto informativo. Solicito informacbes do curso de Ele- ‘rbnica Digital inteiramente grétis. Geiio de Obra? 192. KITS siermenacdc ? KIT 4 CASA DO KIT €€TRONICO -Assisténcia Técnica ‘Reposigdo e Venda de Pegas e Componentes| 262 tipos diferentes de pilhas ospeciais R. Vitoria, 206 - Fone: 221-4747 - CEP 01210 -S. Paulo) sre CATALOG (Estacionamento Grétis para Clits: A. Vitéia, 317) sOLICt CARTS Revendedor Superkt, Maltron, Nova EetrGnica, Markel e Idimkit AMPLIFICADOR ESTEREO POTENCIA: 20 W (10 + 10 W) CONTROLES: Graves ¢ Agudos . ALIMENTACAO: 4 a 20 MONTAGEM: Compacta e Simp! les SATA SE PREOUBNCIA: 99 PIS a 30 ere IOS Um transmissor de FM ultra-miniaturizado de ‘excelente sensibilidade. © microfone oculto dos AGENTES SECRETOS ‘agora ao seu alcance. so0itiot dl ep Oo . ; ff << tamanho. de uma caixa de fésforos c = sr 1.03590 MONTADO Cr$ 1.160,°° ss (bobina improssa) {sem mais despesas) ne sem fio Ou intetcomunicador imples de montar © nBo precisa de kit SUPER SEQUENCIAL DE 10 CANAIS Cr$ 6.200,00 {sem mais despesas) — capacidade = 16 efeitos especiais 4.200 lémpadas de 5W ou 60 lémpadas de 100 Wem 110 V_— eds para monitoracdo remota 2'400 lampadas de 5 W ou 120 lampadas de 100 W em 220 V_— — alimentaco: 110/ 220 volts, ~ KiT MINI CENTRAL DE JOGOS ELETRONICOS 7 jogos + sua imaginacio = muitas horas de divertimento. = resultado imprevisivel = montagem simples = cartelas para 7 jogos: loteria esportiva — poquer — teste de forca dado — rapa-tudo — cassino ~ fliper — alimentacdo: 9 volts = manual de montagem e instrupdes para os jogos ~ AMPLIFICADOR MONO IC-10 " ALIMENTACAO: 4 a 20 V MONTAGEM: Compacta e Simples, FAIXA DE FREQUENCIA: 50 Hz & 30 kHz Kit Cr$ 1.090,00 Montado Cr$ 1.200,00 PRODUTOS COM A QUALIDADE SUPERKIT Pedidos pelo reembolso postal 2 SABER Publicidade e Promogées Ltda. Utilize o carto resposta comercial da pagina 63 ALERTA DE ESTACIONAM Tees ENTO Sua garagem ¢ curta ou voc® possui um carro muito comprido? Nao se preocupe ‘mais em bater com 0 parachoques na parede todas as vezes que estacionar, pols este alerta the dird qual €0 instante exato de parar. Simples de montar e de instalar, ele ‘ainda incorpora uma chave comutadora que 0 fard funcionar como alarme quando seu carro estiver na garagem. Um problema comum a todos os pos- suidores de automéveis compridos ou de garagens curtas 6 a dificuldade em col car 0 velculo no local certo que permita fechar a porta ou porto sem deixé-lo bater na parede. Isso acontece principal- mente com aqueles que adaptam suas casas para receber o carro, a partir de espagos muito pequenos. Néo 6 raro encontrarmos casos em que até mesmo buracos séo feitos nas paredes das casas para que a frente do carro se encaixe @ ‘com isso o porto possa ser fechado (figu- rat. Caber 0 carro num local 6 uma coisa, ‘outra coisa 6 colocé-lo neste lugar sem derrubar a parede ou amassar o paracho- ques. Se voc’ 6 bom motorieta tude bem, mas $0 0 carro 6 usado por outras pessoas da familia, menos habilidosas ou menos “8 cuidadosas, @ coisa muda, Imaginemos a agonia por que 0 leitor deve passar toda vez que sua esposa chegar a tentar guar- dar o carro num espago reduzido...(f FIGURA 1 FIGURA 2 Mesmo voces, dependendo de seu esta- sspirito, do cansaco, pode cometer basta um pequeno escorregéo yrador para que uma parade seja danificada ou o parachoques amassado. Para facilitar seu estacionamento e evi- tar que outros menos cuidadosos batam na parede de garagens pequenas, chegan- do ao ponto exato em que o carro deve ficar, 6 que criamos este simples alerta de estacionamento qi mbém funciona como um eficiente alarme contra roubo. O que este circuito faz 6 acionar uma lampada vermelha ou uma cigarra no ins~ tante exato em que 0 velculo chega a0 ponto em que deve parar. Um sensor colo- cado na parte da frente da garagem em que carro deve se aproximar liga circ to a0 contacto com o parachoques, isso um pouco antes dele encostar na parede. © leitor, pela sua indicagio pode parar ‘exatamente no ponto ideal de estaciona~ mento que lhe permita fechar 8 porte de sua garagem ou o portéo de entrada de sua casa. Uma vez estacionado o seu carro, uma chave transformaré seu alerta de estacio- slaneit0/81 namento num alarme. Agora, se seu carro for afastado ligeiramente de sua posico o alarme tocaré. E claro que nestas condi- ‘gées 0 leitor poderé acrescentar ao siste- ma algum dispositivo de protege para evi- tar a fuga do desconhecido: um tempori- zador no préprio carro que o desligue uns 10 ou 15 segundos apés a ligagdo do motor conforme 0 caso. Veja que outra vantagem interessante deste circuito esté no fato de sua esposa ser avisada quando vocé chega, pelo toque adicional de uma cigarra no inte- rior de sua casa... COMO FUNCIONA O circuito de alarme que levamos ao lei- tor 6 muito simples em seu principio de funcionamento, utilizando como compo- nente bésico um SCR (diodo controlado de silfcio) j4 bastante conhecido dos leitores que acompanharn nossas publicagées. © SCR usado pode ser do tipo MCR 106, C106 ou R106, funcionando como um interruptor acionado por tenséo. Na figura 3 damos um circuito basico de dis- a7 paro em que sua alimentaco 6 feita com corrente alternada da rede local. Uieaoa Temos entéo o SCR controlando uma lampada e uma cigarra que permanecem desligadas até o instante em que um sinal de controle seja aplicado & comporta (ga- te) do SCR. Neste momento o SCR liga, assim permanecendo enquanto houver inal de entrada. A sensibilidade do SCR 6 muito grande de modo que correntes muito pequenas podem acioné-lo, o que facilita a elabora- 40 de um sensor para ser acionado pela press8o do parachoques e que é totalmente seguro, no presentando perigo de cho- ques. 0 SCR 6 ento disparado no nosso caso por um interruptor o qual, por meio de um sistema mec&nico, 6 acionado pela pres- 880 do parachoques do carro quando este chega a posic&o de estacionamento, con- forme sugere a figura 4. FIGURA 4 Com a comutagéo da chave alerta/alar- me, 0 SCR muda de funcéo, sendo aciona- do pelo interruptor, mas quando este & desligado, uma corrente pelo resistor em série 6 que pode entéo chegar ao SCR dis- Parando-o. ‘Uma caracteristica importante deste cir- cuito 6 que na posigéo de espera, como alerta, o consumo de energia 6 desprezivel © que permite que ole fique ligado perma- nentemente sem gasto apreciével d tricidade, omesmo ocorrendo na fungo do alarme quando ele n&o esté disparado. OS COMPONENTES Os componentes usados nesta monta- gem so todos comuns, devendo apenas o leitor preparar por seus préprios meios o sistema mecénico de disparo pelo pare- choques do carro, mas isso no oferece dificuldades para os que tiverem um pouco de habilidade. principal componente eletrénico da montagem 6 0 SCR que deve ser do tipo MCR106, C106 ou IR106 com tenséo de acordo com a sua rede. Se sua rede for de 110V, 0 SCR deve ser de 200V e se sua rede for de 220V, 0 SCR deve ser de 40ov. No SCR 6 ligado um diodo comum de silicio para uso geral que no nosso caso 6 do tipo 1N4004, mas equivalentes como o 1N4005, 1N4006, 1N4007 ou BY127 podem perfeitamente ser usados. Temos dois resistores de 1/8W que facilmente so encontrado no comércio @ que também podem ter outras dissipagdes (1/4, 1/2WW), desde que apresentem o mesmo valor de resist&ncia. O sistema de aviso ou alarme depende do leitor: se quiser pode, na garagem, usar uma lémpada vermelha de 5W ou uma cigatra © como extensio para o alarme uma outra cigarra, conforme mostra a figu- ra 5. FIGURA 5, Costuma-se ligar em paralelo com a cigarra um diodo de protecdo que pode ser do tipo 1N4004 ou equivalente como o BY127, Achavo que comuta o sistema da fungdo dealerta para alarme 6 do tipo de 2 polosx2 posigdes que existe numa grande varieda- evista Saber Eletronica de de formas. © Ieltor pode optar pelos tipos de alavanca, deslizante, rotativo, etc, segundo sua vontad Como material adicional o leitor precisa ainda de um interruptor de presso do tipo botdo de campainha para o sensor, fios, solda, ponte de terminals @ a caixa para a instalagdo do conjunto. Todo este material no oferece dificuldades para ser obtido, havendo inclusive a possibilidade de ser feito seu aproveitamento a partir de velhos aparethos inutilizados. MONTAGEM ‘S80 usadas ferramentas comuns para 8 montagem deste aparelho em sua parte eletronica: 0 soldador deve ser de pequena poténcia ( méximo 30W ), a solda de bos qualidade @ 0 leitor ainda precisaré de um um alicate de ponta fina.e chaves de fenda, € claro que deve-se ter os recursos para a preparago do sen- sor. A calxa usada pode ser do tipo mostra- do na figura 6, de madeira ou pléstico, 8 qual seré fixada na parede da garagem ou ‘em outro local visivel, j4 que a lampada ‘ermal de alerta ficard sobre ela (se usa- da). Na figura 7 temos ent&o 0 circuito com- pleto do alerta/alarme com os valores dos componentes. Damos como exemplo nes- te circulto 0 acionamento simultfineo de uma lémpada vermetha e de uma cigarra. Na figura 8 damos a disposico real dos componentesparao nosso sistema de sler- ta ¢ alarme. Para a conexéo dos elementos externos (alarme @ sensor) stio usadas pontes de terminais com parafusos. Alguns cuidedos precisam ser tomados na montagem dos componentes eletrSni- cos: ) Observe a posicso do SCR que é dada Jeneiro/81 pele propria figura 8 @ ne sue soldagem evite 0 excesso de calor. ) Observe a polaridade do diodo ou dos diodos que 6 dada pelo anel pintado no corpo do componente. Muito cuidado na colocago do diodo em paralelo com s cigarra pois se houver uma inversfo de sua polaridade o SCR pode queimar-se de modo violento. c) Os resistores tém seus valores dados pelos angis coloridos em seu corpo @ n&o 6 polaridade para a sua ligacgo. Evite apenas 0 excesso de calor. d) A chave de 2 pélos x 2 posicdes sors fixada na caixa, antes de se fazer a solde- gem de seus fios de ligaco, assim como dos terminais que v8o ao sensor. Somente depois de fixar a ponte de terminals na cai- xa 6 que voc’ fard a ligago da chave e dos ‘sensores usando para esta finalidade fio fino de capa pléstica. e) Complete as ligagdes na ceixa fazen- do a ligac&o do cabo de alimentacso. Seré conveniente usar um cabo comprido e na instalaco do sistema este deve ficer ocul to. Sua ligag&o deve ser felta no interior da residéncia, de preferéncia, para evitar que © sistema soja desligado por algum ele- mento mais esperto que note seu funcio- namento como alarme, desejando levar ligagées dos componentes na caixa, esta pode ser fechada @o leitor pode pensar na construgfo do sensor. © SENSOR Existem diversas possibilidades a serem exploradas pelo leitor para @ construgéo de 0 um sensor. O principio bésico a ser levado ‘em conta & que o carro deve acionar um interuptor a0 chegar na posicfio de este- cionemento. FIGURA 8 A versio que damos e que leva por base um interruptor de press&o, do tipo botéo de campainha 6 extremamente simples de ser construida @ também acionada pelo carro. Na verdade, damos dois projetos, um para ser acionado pelo parachoques, e outro para ser acionado pela presséo do peso do proprio carro. FIGURA 9 50 primeiro sensor 6 mostrado na figura 9 6 utiliza uma haste flexivel que 6 empur- rada pelo parachoques do carro no momento em que este chega a posic&o de estacionamento. Esta haste deve ser de material relativa- mente fiexivel, como por exemplo uma té~ bua fina ou uma haste de metal, mas que possa exercer no interruptor press8o sufi- cients para ligé-lo. O leitor deve fazer experiéncias neste sentido. O interruptor 6 ent&o ligado por meio de dois fios isolados finos ao circuito eletroni- co, devendo os fios, naturalmente, ficarem ocultos, Veja que 0 posicionamento deste sensor deve ser feito de modo que seu aciona- mento ocorra na posic&o de, estaciona- mento do carro. Para que ele no saia des- ta posig&o, sua fixagdo no solo deve ser feita segundo @ maneira que o leitor prefe- rir. segundo sensor, que 6 acionado pelo peso do carro, 6 mostrado na figura 10. Este consiste numa tébua que aperta o Intertuptor quando o pneu do carro a ati ge. Veja que esta tébua deve ser suficien- Revista Saber EletrOni temente leve para que ao se afastar ola volte & posi¢fo normal d ruptor, 0 que 6 necessério mento do aparelho como alarme. Coe ASE BE 40x Soom FIGURA 10 Do mesmo modo este sensor deve ser posicionado de modo apropriado no local de estacionamento. PROVA A prova do aparelho 6 muito simples: basta ligé-1o rede de alirentago © colo- ‘car entre os terminais do sensor um inter- tuptor de presso. Na funcdo de alerts, 20 ser pressionado o interruptor, 0 alarme deve tocar. Na posi¢&o de alarme, ao ser pressionado, o alarme deve deixar de tocar. SCR — MCR 106, IR 106 ou C106 -diodo con- ‘rolado de silicio' de acordo com sua rede de alimentacdo Dy D2~ IN 4004 ou equialete- dodos de silicio RI ~ 10k x 1/8W - resistor (marrom, preto, laranja) 2 ~ 100k x 1/8W - resistor (marrom, preto, amarelo} LISTA DE MATERIAL Lil- de SW (vermetha) a te Diversos: cabo de altmentagéo, caixa para a ‘montagem, ponte de terminais, chave de 2 polos x 2 posiedes, fos, solda, pontes de para- ‘fusos, sensor, interruptor de presséo, etc. ansivor81 3 a ~ TEMPORIZADOR KIT per limer Pan Sep kan $ LIGA OU DESLIGA AUTOMATICAMENTE APARELHOS __ ELETRO—DOMESTICOS Programa: de 3 minutos a 4 1/2 horas Fécil montagem 660 ow 1320 watts (1101220 volts Cr$ 2.800,00 (sem Produto com a garantia SUPERKIT is despesas) FACA VOCE MESMO OS SEUS CIRCUITOS IMPRESSOS COM O COMPLETO LABORATORIO PARA CIRCUITOS IMPRESSOS sufEgkir Conte Furadeira Superdril - 12 volts DC ‘Canets especial Supergeal Agente gravador Cleaner Veenir protetor ortador Remus de cone Piacas virgens para circuito impresse Recipiente pare urho Manual de Intrugdes GRATIS: 5 PROJETOS PARA VOCE MONTAR Cr$ 1.650,00 (sem mais desposas) fi Produto com a garantia SUPERKIT Os resistores s80 os componentes mai comuns de todas as montagens eletréni- cas. Além de seu valor que 6 dado em ‘ohms e de sua tolerancia em forma de por- centagem, existe uma especificagdo que no esté normaimente gravada no compo- nente @ que mesmo sendo de enorme importéncia prética 6 esquecida muitas vezes pelos montadores. Trata-se da dissipac3o do resistor ou poténcia de dissipacao que 6 uma grande- za que indica a “capacidade” que o resis- tor tem de transferir para o meio ambiente ‘© calor gerado quando em funcionamento. De fato, todos os resistores convertem energia elétrica em calor @ esta energia depende tanto da intensidade da corrente que circula através dele como também de sua resisténcia, Esta quantidade de calor gerado 6 dada pela expresso: P=Rx I ‘Onde, P 6 a poténcia desenvolvida em watts; R 6 a resisténcia em ohms 6 | a intensidade da corrente em ampéres. © que ocorre 6 que, funcionando, o resistor precisa transferir o calor gerado parao meio ambiente pois se isso ndo acontecer sua temperatura se eleva exces- sivamente e ele pode “queimar- (Os resistores so ent&o fabricados em diferentes capacidades de dissipagéo de calor, ou seja, de diferentes tamanhos, pois ‘esta capacidade esté intimamente ligada a sua superficie de contacto com 0 ar. Temos entdo resistores comuns de 1/8W 8 4W e resistores de fio de maior poténcia (a partir de 2W) - figura 1. —m—— “" sdanaio/81 ><] SECAO DO LEITOR Nesta secdo publicamos projetos enviados por nossos leitores, sugestdes e respondemos d per- sguntas que julgamos de interesse geral, assim como esclarecimentos sobre diividas que surjam em hnassos projetos. A escolha dos projetas a serem publicados, assim como das cartas que sdo respon- didas nesta secdo fica a critério de nosso departamento técnico estando a revista desobrigada de fazer a publicacdo de qualquer carta ou projeto que julgue néo atender a finalidade da mesma. Na escolha de um resistor para uma fungdo em que a intensidade da corrente seja elevada 6 preciso sempre levar em conta a capacidade do componente em dissipar o calor gerado. Na pratica o que se faz 6 sempre utilizar um resistor com cape- cidade de dissipagéo maior do que a necesséria, pelo menos com uma toleran- cia de 100%. Por exemplo, se num circuito a poténcia desenvolvida num resistor for de 1W, utilizamos na prética um resistor de 2W: ‘Com este procedimento garantimos um funcionamento perfeito para o circuito sem © perigo de queima de seus resistores. ‘Agora, vamos aos interessantes projetos ‘Obs: 0s Ieitores que ainda néo tiveram seus projetos aproveitados nesta seco nao davem preocupar-se pois sua vez che- gard. A quantidade de cartas que temos recebide 6 grande demais para que todos possam ser colocados de uma s6 vez! [ALARME SIMPLIFICADO] O cireuitg mostrado na figura 2 vem do leitor JOSE GERALDO BARSANELLI da cidade de Santo André - SP e consiste num simples alarme para carro que usa apenas dois componentes. FIGURA 2 Conforme osleitores podem ver, trata-se de um circulto com SCR que 6 disparado por um sensor (um interruptor na porta ou ‘am outros locais do ve(culo). A carga pode ser uma pequena buzina que possa ser alimentada pela corrente do 6 SCR ou ent&o um rel8. O circuit funciona tanto com tensdes de 6 como de 12V. DETECTOR DE MENTIRAS Este circuito nos 6 enviado pelo leitor apresentando caracterfsticas bastante interessantes para os que desejam fazer Pesquisas na psico-eletronica. (figura 3) 0 sistema de aviso deste detector que acusa pequenas variagées da resist8ncia da pele 6 um oscilador de dudio que ali menta diretamente um alto-falante. procedimento para operar o aparelho 6 0 seguinte: A pessoa interrogada deve segurar o sensor entre o dedo indicador e 0 polegar ‘com presséo constante. Deve entéo ser feito 0 ajuste de nulo. a) aperta-se o interruptor de pressio b) liga-se o aparelho ©) ajusta-se 0 potencidmetro de ajuste de nulo até o indicador nada marcar @ néo haver nenhuma emisséo de som. FIGURA 4 Na figura 4 mostramos o modo de se fazer 0 sensor. O SUPERMERCADO DE ELETRONICA Matz: Viera 399 Tel. 221.0218, 2310207 5 Paulo SP ‘A, Vier de Guaranuavg 3.361 Tol: 232-3781-Curtbe-PR ABERTA Ai ATE 20hs-SABADOS ATE 18 hs Revista Saber EletrOnica J€ NAS BANCAS iluminagado de emergéncia Em caso de corte de energia, 0 maior problera normalmente néo ocorre no lar ‘quando voce procura desesperadamente por uma lanterna, vela ou mesmo fésforo. Nos cinemas, escolas, restaurantes ou outros Iccais publicos 0 problema € multo ‘maior, ocorrendo até mesmo o perigo de acidentes graves ao se tentar uma saida tu- ‘multuada ou mesmo calma quando néo se conkece bem o local. Com esta luz de emergéncia todos estes problemas podem ser eliminados. Nao se pode prever quando vai haver um corte de energia. Pode ser um sim- ples acidente em algum local da rede ou uma tempestade, mas 0 fato é que este tipo de incdmodo pode acontecer. No lar uma falta de energia durante & noite pode causar alguns transtornos com a busca de uma lanterna, vela ou fosforo para espantar a escuriddo até que a ene! gia volte, mas num lugar piblico o proble- ma jé 6 mais grave. Num cinema, escola, restaurante ou outro lugar puilico, a falta de energia pode levar muitos a tentar uma saida sem conhecer 0 local e af sempre existe 0 peri- go de tumultos e quedas cujo resultado nem deve ser discutido aqui. 58 Um sistema de luz de emergéncia auto- mética como 0 que descrevemos, ¢ sem divida a melhor solug8o para se evitar qualquer problema em lugares piiblicos ‘com uma eventual falta de energia, e con- forme os leitores vero tanto sua monta- gem como instala¢o so bastante sim- ples podendo ser realizadas por qualquer um que saiba empunhar um soldador. 0 nosso sistema de luz de emergéncia usa uma bateria de carro comum de 6 ou 12 V que pode ser conseguida recondicio- nada a um preco relativamente baixo em qualquer oficina elétrica para autos e tem uma autonomia bastante grande de fun- cionamento na falta de energia. A vanta- gem maior que o sistema incorpora um Revista Saber Eletrnica carregador automético capaz de manter a bateria carregada enquanto houver ener- gia, sem um gasto apreciével da mesma. Os Ginicos cuidados que o leitor deverd ter com o sistema apés sua montagem e instalacdo 6 verificar petiodicamente a gua da bateria e sua carga ‘A capacidade de alimentagdo do siste- ma, evidentemente dependerd da corrente que a bateria pode fornecer, fato que seré discutido no decorrer do artigo MONTAGEM © circuito consiste basicamente num carregador lento de baterias com um siste- ma de comutaco automética que aciona as limpadas de emergéncia na falta de energia, Podemos entdo dividir 0 circuito ‘em dois blocos, conforme mostra a figura 1, para fazer sua anélise de funcionamen- to. 2] oe FIGURA 1 primeiro bloco representa o carrrega: dor lento que nada mais é do que uma fon- te de alimentagdo com tensdo de acordo com o acumiulador e um sistema de limi do de corrente de carga por meio de um resistor. Este circuito 6 mostrado na figura 2. 0 transformador reduz a tensdo da rede local de 110V ou 220V para 6 ou 12V confor- me a bateria que vocé pretende usar no seu sistema de luz de emergéncia. f ae __T _ 3 FIGURA 2 A baixa tens&o obtida no secundério do transformador 6 entéo retificada para entdo ser aplicada por meio de um resistor aneio/et limitador ao acumulador que deve ser carregado, A corrente de carga deve ser da ordem de 500 mA ou pouco mais, para ser evita- do grande gasto de energia e para colocar © acumulador em ponto de funcionamento pelo menos um dia depois da unidade ser ligada. Com a utilizagéo de um sistema de carga lenta, temos néo s6 uma economia de energia j4 que a unidade deve ficar per- manentemente ligada como também uma garantia de grande vida util para o acumu- lador. £ claro que, se em sua localidade ocorre- rem cortes constantes de energia que exi- jam um funcionamento mais frequente da unidade, a carga deve ser feita mais rapi- damente pelo que o resistor deve ter seu valor reduzido e o transformador deve ter um secunddrio com corrente de pelo menos 2 A. 0 segundo bloco representa o comuta- dor automético que usa um relé ligado 20 secundério do transformador. Este relé mantém o circuito de carga ligado a0 acu- mulador enquanto houver tensio na sua bobina, vinda da rede local (figura 3). ‘ (] FIGURA 3 Quando a tensdo da rede falha, o relé abre seus contactos acionando entéo as lampadas externas que sdo alimentadas pelo acumulador. Com a utilizagdo de lampadas de 2 ou 3 ‘A que representam poténcias de 12 a 18W em 6V ou de 24 a 36W em 12V, pode-se perfeitamente iluminar corredores ‘ou salas de boas dimensdes de modo sufi- ciente para se evitar qualquer problema até a volta do fornecimento de energia. Tendo em vista a capacidade de forneci- mento de energia dos acumuladores comuns sera conveniente limitar em 3 ou 4-as lmpadas alimentadas por cada acu- 57 mulador usado. Estas lémpadas colocadas em locais estratégicos podem proporcio- far uma iluminagéo de emergéncia de bom nivel, conforme sugere a figura 4. FIGURA 4 O MATERIAL Gnico componente nao eletrdnico que © leitor deve ter culdado na aquisicao é 0 acumulador. Este pode ser de 6 ou 12V de automével e para se obter menor custo, recondicionado. As oficinas auto-elétricas podem perfeitamente fornecer este com- ponente. Os demais componentes eletrénicos podem ser conseguidos com bastante faci- lidade e a um custo total inferior a0 do proprio acumulador. transformador deve ter um enrola- mento primério de 110V ou 220V confor- me a rede de sua localidade e secundério de 6 0u12V com tomada central, conforme © acumulador usado. A corrente deste secundério deve ser de pelo menos 500 mA, e este componente deve ser de boa qualidade porque continuamente ligado pode haver seu aquecimento. Os diodos para correntes de até 1A sdo do tipo 1N4004 ou BY126, enquanto se for usada a verséo “répida” para carga mais acelerada e portanto maior consumo, com corrente de até 2A devem ser usa- dos diodos que suportem esta corrente. O fusivel ligado na entrada do circuito para protegé-lo em caso de problemas, deve ser de 1A. 58 0 relé 6 um componente que deve ser escolhido com cuidado. Deve ser usado um relé com baixa corrente de acionamen- to da bobina para tenséo de 6 ou 12 V conforme o acumulador e o transformador usado. Para 6V pode ser usado o relé Schrack ZV 100006 e para 12 V pode ser usado 0 ZV 100012. Estes relés per- mitem correntes de contactos de até BA. 0 resistor do valor indicado em cada versio deve ser de fio com poténcia de 5W. Este resistor pode ter seu valor alte- rado em fungéo da velocidade da carga desejada. ‘As lmpadas usadas devem ser de 6 ou 12 V conforme 0 caso, dando-se preferén- cia aos tipos com correntes entre 1.6 2A. Estas lampadas podem ser conseguidas também nas auto-elétricas. Lembramos que se forem usados faréis de carro, sen- do sua corrente elevada, cada acumulador 86 aguentaré uma unidade. O cabo de alimentagdo do acumutador para a lampada ou lmpadas deve ser de boa espessura em vista da corrente ele- vade e seu comprimento ndo deve ultra- passar 8 m. Isso exigiré um bom planeja- mento na distribuicdo das lmpadas, con- forme sugere a figura 5. J FIGURA 5, Materiais adicionais para a montagem so: a caixa que alojard 0 conjunto, um Interruptor geral que coloca o circuito fora de agdo em caso de necessidade, fios, sol- da, etc. evista Saber EletrOnica MONTAGEM Para a soldagem dos componentes 0 leitor deve usar um soldador pequeno (30W). Todos os componentes a: como 0 acumulador poderdo ser instala~ dos numa caixa, conforme sugere a figure 6, em que uma lampada pode ser embutida na parte frontal com refletor (tipo lanterna).. 7/5 ron FIGURA 6 Na parte posterior da caixa temos o cabo de alimentacdo e conectores para outras lampadas de emergéncia. O fusivel deve ter seu acesso pela parte traseira da caixa, O circuito completo da luz de emergén- cia 6 entdo mostrado na figura 7 ¢ a dis- posi¢do real dos componentes na figura 8. O leitor pode usar uma base de madeira para a fixagdo dos componentes a qual seré colocada sobre 0 acumulador dentro da caixa, conforme sugere a figura 9. Para a montagem damos algumas reco- mendacdes que os leitores menos expe- rientes devem seguir a risca para ndo por em risco a integridade dos componentes. a) Fixe 0 transformador na base de montagem usando parafusos de madeira para isso. Observe que 0 enrolamento pri- mario do transformador que vai ligado 8 rede local (110 V ou 220V) é de fio de capa plastica cujas cores determinam no caso de duas tensdes 0 modo de ligacdo: preto — comum - OV marrom — 110V vermetho — 220V Na ligacdo em 110V deve-se usar o fio marrom e 0 preto, deixando 0 vermelho livre, e na ligagdo em 220V usa-se ver- melho e 0 preto deixando-se 0 marrom livre. FIGURA7 b) Ao soldar os diodos na ponte de ter- minais que é fixada na base, o/eitor deve observar sua polaridade a qual é dada em funcao dos anéis em seu invélucro (tipos IN) ou entéo pelo simbolo (tipos BY). ©) Para soldar o resistor na ponte no & preciso observar sua polaridade. Nao corte seus terminais muito curtos pois parte do saneivor81 calor que este componente dissiparé é justamente por estes terminais. Um corte ‘excessivo pode causar aquecimento exces- sivo em funcionamento. d) O relé deve ser fixado de acordo com sua base, Uma bracadeira com parafusos ‘ou mesmo um soquete que sera adquirido juntamente com este componente podem 50 ser usados. Observe bem quais sdo os ter- minais de ligacdo que devem ser usados. Na soldagem deste componente evite o excesso de calor. - Siac FIGURA 8 e) 0 fusivel e @ chave geral so fixados na caixa, assim como os conectores de ligagdo das lampadas externas que podem ser barras de terminais com parafusos ou tomades comuns, conforme o leitor quei- ra. FIGURA 9 1) Abareria 6 presa na base de madeira ou caixa por meio de bracadeiras apro- Priadas que possam suportar seu peso. 60 @) As interligagdes entre os componen- tes devem ser feitas do seguinte modo: ~ para as ligagdes do transformador os. fios podem ser finos flexiveis de capa pléstica, — para as ligagdes do acumulador a0 conector das lampadas chave geral o fio deve ser grosso (12 ou 14 AWG) para suportar a corrente eleva’ Depois de terminar a montagem o leitor pode facilmente fazer um teste de funcio- namento antes de instalé-lo de modo defi- nitivo, PROVA E USO Confira todas as ligacdes, e estando tudo em perfeita ordem coloque um fusivel de 1A no suporte e ligue uma lémpada de 6 ou 12V na salda do aparelho, conforme seja a tenso do mesmo. Ligue a chave geral. Me 1m estar conectado na tomada, com a ligacéo desta Revisia Saber Eletronica i chave o relé estaré na posi¢éo de “emer- géncia” quando entéoa lampada deve acender normalmente. Ao ligar 0 cabo de alimentaco a tomada o relé deve ser acionado e a lampada apagar. Se o leitor tiver um multimetro deve verificar entéo se apés os diodos (figura 10) existe uma tenséo da ordem de 12 a 15V que esté carregando a bateria. Inter- rompendo 0 circuito o leitor pode medir a corrente de carga desde que tenha um amperimetro com capacidade para pelo menos 1A. Comprovado o funcionamento da unida- de o leitor pode fazer sua instalagdo defini- tiva observando que: ~ Para desativar 0 ci ou quando 0 leitor vi chave geral. =Os fios de ligacéo as lampadas néo devem ter mais de 8 m de comprimento. =A duragdo do acumulador em funcio- namento depende da quantidade de Im- padas alimentadas. uito durante a noite basta desligar 8 FIGURA 10 LISTA DE MATERIAL DI, D2 - diodos 1N4002, IN4004 ou BY 27 RI’ resistor de 4R7 x SW de fio KI relé de 6 ou 12V - ver texto FL - fusivel de 1A TI “Transformador com priméria de HOV ou 220V e secundiirio de 6 ou 12 V confor- ‘me o acumulador e corrente a partir de OSA S1- Chave HH (2 pblos x 2 posiedes) com cor- rente de operasio de pelo menos 6A. Diversos: acumulador de 6 ou 12V de carro, Ponte de erminais,enixa para montager ‘ios, solda, base demadeira, suporte parao fusi- vel, onectores de saida, lampadas-de 6 ou 12¥| com ou sem refletor, ete QED LL EE IY & PERFURADOR DE PLACA DECIRCUITO IMPRESSO ‘SUPORTE PARA PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO "OVERSATIL” RISISIS SSB VS EXTRATORDE CIRCUITO & INTEGRADOEPONTA <3, DESSOLDADORA & RACETEISA2#* & Veseeeeaoaeeee O SUPERMERCADO DE ELETRONICA MATA: R Viteria 339-Tel: 22-0213 221-0207 -S Paulo-SP FUAL: A Visco Guarepuava 3.361-Tel: 232-378i-Curtiba-PR saneko/81 6 ANTENA PX BASE A 19 ANTENA BASE, PORTATIL (60 cm desmontada), PODENDO SER OPERADA EM CAMPING, PRAIA, ETC. CARACTERISTICAS TECNICAS: r = Power Multiplication: 1,6 X = Poténcia Maxima de Ensaio: 1000 watts. PEP 25°C = R.O.E.: Melhor do que 1,5:1 em toda faixa de operapto = Altura: 3.000 mm = Peso do conjunto : 1.200 gramas um PRODUTO Gs) er oaas Pc enya Peienctcu en Cr$3.450,00 (SEM MAIS DESPESAS) Cre a FONE DE OUVIDO AGENA Modelo AFE estereofénico sreciricagies| Cr$130000 USOS PARA O RADIO CONTROLE Quando se ouve falar em rédio controle logo se pensa em a sahos de brinquedo controlados & distancia, Entretanto, além das vas os sistemas de rédio controle encontram muitas utilidades. ‘mos demonstrar neste artigo Rédio controle néo & 86 brinquedo, como muitos podem pensar. A possibilida- de de se poder controlar & distancia um carrinho, avi8o ou barco sem davida algo mas se 0 leitor pensar que pelo mesmo principio pode abrir portas, controlar projetores de slides ou ainda mé- quinas, ent8o pensar em rédio controle deixa de ser simplesmente emocionante para ser também fascinante (figura 1). E como podemos usar os rédio-contro- les comuns que temos divulgado nesta segdo em aplicagdes que ndo sejam sim- plesmente no controle de modelos? Damos a seguir algumas sugestdes bastante inte- ressant 1. ABERTURA DE PORTAS DE GARAGENS Rédio controle necessério: 1 canal de Janeira/a1 "OR... barcos ou carri- odes recreati- (0 que procurare- curto alcance, de preferéncia modulado em tom para evitar interferéncias que pos- sam causar seu funcionamento erratico. Ly FIGURA 2 Com relacio ao transmissor que vai ser colocado no proprio carro, a unica observa~ Ao a ser feita 6 que sua alimentacdo pode vir da propria bateria de 12V do veiculo. No caso do transmissor escolhido fun- cionar com apenas 9V (em muitos casos 6 isso que ocorre), damos na figura 3 um redutor simples que permite reduzir os 12V da bateria para esta tenséo. FIGURA 3 Com relacéo ao receptor, este deve FIGURA 4 u 6s Na figura 2 temos 0 modo bésico de se fazer a instalac&o deste sistema, devendo ser observado alguns pontos importantes. acionar um relé num sistema autotravado, 0u seja, em que, basta um impulso de cer- ta durac8o para o acionamento inicial e a partir dai o motor que abre a porta ent em funcionamento s6 desligando depois que ela estiver totalmente aberta. Isso 6 conseguido com um sistema de acionamento paralelo com interruptores de presso no circuito. O relé usado deve ser capaz de suportar a corrente do motor que faz a abertura da porta. 2, ELIMINADOR DE ANUNCIOS Rédio controle usado: 1 canal_com moculagdo em tom de pequena poténcia {50mW ou menos), ou mesmo sem modu- lacao. Sistema 6pticos ou actsticos de controle remoto podem também ser usa- sana A _ fo Revista Saber Eletrbnica , ae Este sistema consiste basicamente num interruptor remoto para o alto falante de seu televisor que o desliganomomento em que estiver passando um antincio quando ent&o voc8 pode conversar a vontade. A figura 4 dé uma idéia do que ocorre. Nos intervalos de seu programa vocé acio- na 0 transmissor que emite um pulso para © receptor ligado ao alto-falante do televi- sor por meio de um timer. Este timer, ap6s © pulso de comando mantém o alto-falante desligado por 1 minuto ou mais, conforme © ajuste que seja feito. resistor ligado ao relé tempor fun¢éo manter a carga de 4 ou 8 ohms, conforme © alto-falante para que o amplificador no venha sofrer danos. Este resistor ¢ neces- sério nos televisores de vélvulas que usam transformadores de saida. Um ponto importante a ser observado neste sistema 6 a eventual necessidade de se instalar 0 receptor um pouco afastado do televisor para que em funcionamento no ocorra nenhuma interferéncia na ima~ gem recebida. Este problema pode ser acentuado principalmente nos receptores super-regenerativos (figura 5). FIGURA 5 8| Ei rv causaba IO] Freczmron] Suretnecenenarwo A alimentago para o receptor pode vir de uma fonte ligada ao mesmo interruptor do televisor, devendo entretanto a mesma apresentar excelente filtragem, 3. CONTROLE DE PROJETORES DE SUDES Esta 6 uma possibilidade interessante para os que possuem este tipo de aparelho precisando o leitor apenas de um sistema de radio controle monocanal de pequena poténcia, modulado ou néo em tonalidade. 0 receptor é entao ligado por meio de um relé em paralelo com 0 comando de mudanca de slides, conforme mostra a figura 6. Este receptor pode ser instalado no préprio projetor se houver espaco ou aneico/@1 numa caixa separada podendo sua alimen- tagdo ser feita por uma fonte ou por meio de pilhas comuns. Receptores regenerati- vos simples do bons resultados neste sis- tema. DesuibEs il { ° eceproR og ve nara, MARUALY —FIGURA 6 0 proprio prinefpio de funcionamento do projetor de slides do tipo comum e do sis- tema de rédio controle facilita a instalac&o do controle remoto. Basta entdo um pulso do transmissor para que o relé do receptor feche momentaneamente seus contactos @ ‘com isso se faga a mudanga do slide que esté sendo projetado. Este sistema pode em alguns casos ser modificado para fazer a projeco para fren- te e para trés. Neste caso serd preciso usar um bicanal. Na figura 7 mostramos ent&o a instal 80 bésica deste sistema. Cada rolé de cada canal do receptor é ligado em paral lo com os interruptores de comando’ pat frente e para trés do projetor de slides. Um sistema modulado em tom de curto alcance com receptor regenerative serve perfeitamente para este caso. Na instalacao de um sistema deste tipo, cia do motor de refrigeragdo do projetor no receptor. Normalmente a alimentac8o em separado do receptor por um jogo de pilhas e a colacag&o em local escolhido da antena elimina este proble- ma. 4, DISPARO DE MAQUINAS FOTOGRAFICAS Rédio controle recomendado : monoc nal de curto alcance modulado ou ndo em tom. o7 —71§ FIGURA 7 KI v Se FIGURA 6 Na figura 8 mostramos como funciona este sistema. O transmissor emite um sinal que dispara 0 relé do receptor 0 qual acio- na o bottio da maquina fotogréfica. © principal problema que o leitor pode enfreniar ao tentar realizar um sistema deste é em relagtio ao modo de se fazer 0 acoplamento do receptor a maquina foto- gréfica. ‘Algumas m&quinas possuem recursos para adaptar um disparador elétrico de modo que sua ligaco ao relé fica simplifi- cada. Uma outra possibilidade consiste em se usar uma extensdo do obturador conforme ‘0 mostrado na figura 9 que ser4 disparada por um pequeno motor de pilhas com tema redutor. 0 motor usado neste caso pode ser do tipo empregado em pequenas vitrolas, dependendo a reduco a ser usa- da da forca necessdria a0 acionamento do disparador. Com este sistema voc8 pode tirar suas proprias fotos, disparando a distancia a maquina montada num tripé. 68 welt FIGURA 9 sistema de relé em questo pode ain- da ter outros contactos paralelos usados para comandar as |ampadas de iluminag&o Revita Saber EleOnica O Instrumento que Faltava __ ho Laboratorio DECADA RESISTIVA DR-6 (De 1 a 999 999 Ohms) Cr$2.200,00 (SEM MAIS DESPESAS) UM PRODUTO COM A QUALIDADE HIGLBOT sayy Kit PESQUISADOR E INJETOR DE SINAIS Localizacao de falhas e ajustes em equipamentos de som. Prova e andlise de componentes. ‘CARACTERISTICAS. Bal mo Cr$ 1.650,00 (SEM MAIS DESPESAS) UM PRODUTO COM A QUALIDADE MALITRON CURSO OE ELETRONICA LIGAO 48 ©f- Diversos so os dispositivos eletr6nicos obtidos por meio de jungées semicondu- toras de silicio ou germanio, Estudamos os transistores bipolares, os transistores ut juncao, mas isso nao é tudo. O préximo dispositive semiconduter a ser estudado é 0 SCR © por sua importéncia merece uma licio toda dedicada a ele. 115.0 SCR A abreviacSo SCR vem de Silicon Controlled Rectifier que em portugués pode ser traduzida como “Diode Controlado de Sill- cio”. Trata-se de um componente que 88 comporta fundamen- talmente como um diodo, mas apresenta algumas propried adicionais que permite sua utiizacdo numa variedade muito grande de aplicacées préticas. De fato, 0 SCR comporta-se como um diodo mas que pode s0r ligado por meio de um impulgo elétrico externa, o que nos faz ‘compard-lo a uma “chave" eletrdnica que pode ligar por meio de comandos eletr6nicos. Os SCR slo representados pelo simbolo da figura 602 em ue tomos trés elementos de ligago denominados anodo (A), catodo (CouK) @ gate ou comporta (G).. figura 602 Vola que 0 anodo @ 0 catodo do SCR s80 como 0 snodo ¢ 0 catodo de um diodo comum, inclusive na representaco simbéli- ca, havendo apenas o elemento adicional de disparo que 6 8 comporta. Os SCRs em suas aplicagdes praticas, sBo intercalados com 08 dipositivos que deve controlar de modo que, em fungo do impulso de controle, uma corrente possa circular pelo circuito, conforme mostra a figura 603. Veja entretanto o leitor que 0 SCR 6 um diodo. 0 que quer dizer que ele 86 pode conduzir a corrante num sentide quando disparado. Esta caracteristica limita suas aplicagdes em certos casos de corrento alternads, Um diodo diferente | Avaliagho 364 (Os SCRs em estruture @ funcionamento se’comportam de ‘componentes? b) diodos zener } diodos semicondutores, ) vélvulas triodo i Explicagéo t Conforme vimos, © diode controlado de sillcio se comporta realmente como um diodo semicondutor conduzinds quando polarizado no sentido dirato eno conduzindo quando polar do no sentido inverso, com a diferenea que, para conduzir total ‘menite no sentido direto precisamos ligé-1o por melo de-um sinel aplicedo ® sua comporta. Veja que os transistores ampiificam sinals e 0 diodo no. A resposta correta para este teste 6 a da t alternative ¢. Lae Avallagéo 365, Qual a diferenca fundamental que existe entre um diodo con- trolado de sillcio @ um transistor bipolar comum? ‘semicondutores diferent Ee c) 0 diodo & um comutador @ 0 tr Resposta ; : mplificador 6) 0 trensistor trabatha com correntes e 0 SCR com tensées Explicagéo 0 que diferencia _basicamente um SCR de um transistor em 1 funeionamento 6 0 fato do SCR s6 tor duas possiveis situacbes og de funcionamento: ligado ou desligado, enquanto que o transis 1 : tor funciona como amplificador fornecendo em sua saida uma | f Corrente proporcional ao sinal de entrada. A resposta para este Ce teste 6 portanto @ correspondente a letra c i 116. A estrutura do SCR (0 SCR um semicondutor formado por 4 camadas de mate- Diodo de 4 camadas tlais do tipo Pe N colocadas alternadamente. Temos entdo uma festrutura PNPN que equivale a ligag#o combinada de doi slstores: um PNP @ outro NPN conforme mostra a figura 605. 9 anone a , figura 605 4 i | ue - 704 2 Reva Saber ElerOica ie b pce ens ora | ee me Tmswragi figura 603 Uma caracteristica importante dos. SCRs esté no fato de qui ‘com uma pequena corrente de controle podem ser controladas: correntes muito grandes no circuito de carga. {entrada obtendo-se uma corrente proporciona eo aie! de ont a, 0 SCR 86 tem dois estados possiveis: ligado ou desiigado. Trata-20 portanto de um dispositive comutador. ‘Nas aplicagSes préticas 0 SCR pode ser usado do mesmo modo que rel8s comune controiando 9 corrente ds circuitos ‘extemos ou ainda como dispositive dotado de resisténcia nege- tiva em circuitos osciladores. oo ‘CONTROLE bE VELGCIOAGE cow SCR figura 604 Podemos usar os SCRs para controlar a velocidade de moto- res elétricos ou brilho de Ismpadas em circuitos denominados dimmers. Podi de circuitos de alarmes e avisos. Alguns SCRs bastante para poderem ser disparados pela ligag8o direta de sensores como LDRs, NTCs, et. Podemos usar os. SCRs em osciladores que produzem pulsos de grande intensidade om circuitos inversores, etc. Resumo do quadro 115 Os SCRs sfo dispositivos semicondutores da familia dos tiristores. =A palavra SCR significa diodo controlado de_siicio. — 0 SCR comporta-se basicamente como um diodo com a diferenca que pode ser ligado por um pulso exierno de tenséo. ~ O SCR conduz a corrente num dnico sentido como os dio- dos. 0s SCRs funcionam portanto como um interruptor acion do por eletricidede. — 0s SCRs poder ser usados om controles de poténcis, ‘mes © em osciladores. ~ Pela sua sensibilidade, alguns SCRs podem ser dirstamente disparados por sensores de pequencs sit Comparando-o a0 transistor Comutador Veja que, nos intervalos dos semicicios a tens8o ontse 0 ano- do @ 0 catodo cai a zero num circulto de corrente alternade, 0 {que quer dizer que o SCR em conduc&o pode ser desligado nes- te instante. Se disperado no inicio do semiciclo, o SCR 26 desli- ‘gard no seu final Em vista da corrente que atravessa o SCR entre o seu anodo @ 0 catodo ter de passar por 3 juncbes existe uma queda de potencial manifestada pelo componente. Assim, entre o anodo & © catodo de um SCR “ligado” existe uma tens8o da ordem de 2V que, multiplicada pela intensidade da corrente circulante dé ‘8 quantidade de calor que o dispositive gera. Um SCR que conduza uma corrente de 3 ampéres por exem- plo, gera uma quantidade de calor equivalente a 6W de potér Cia, calor este que deve ser transferido para o meio ambiente. Os levadas devem ser dotados de dissipado- res de calor, como mostra a figura 610. figura 610 Outro fator importante a ser considerado num projeto com ‘SCR 6:8 corrente que o faz disparar. Para que a “chave regene- ‘ativa” funcione, 8 junego entre o catodo g a comporta deve ser polarizada no sentido direto. Para o caso do silicio isso acontece ‘com uma tenséo da ordem de 0,7 V. A corrente que permite 0 ‘acionamento do sistema entretanto varia de tipo para tipo de scr. ‘0s da série 108 que exploramos bastante nesta revists © que sto bastante sensivels podem disparar com correntes de menos: de 0,001, ou soja, 1 mA, enquanto que SCRs maiores e menos: sensiveis precisam de correntes de 10 ou mesmo 50 mA confor- ‘me @ intensidade da corrente que podem controlar. ‘Como existe um limite para a intensidede da corrente que pode circular pela comporta do SCR devemos protegé-la contra © perigo de uma sobrecarga, Assim nos circultos com SCRs ‘vemos duas protepdes comumente,"conforme mostra a figura 611 temos umdiodo que impede que picos negatives de ten- sto cheguem a comporta quando o SCR estiver polerizado no sentido inverso @ um resistor limitador de corrente. ae ~~! acsisvon 1000 Be erRorEcio belconmexre figura ett ‘A presenca destes elementos nos circuitos de baixas corren- tes ou de corrente continua 6 dispensével em multos projetos. Dissipagto de poténcia Intensidade de corrente de disparo Protegto Devemos também notar um fator importante que influl nos citguitos em que se deseje uma operacdo em alta velacidade do SCR. Exists uma certe capaciténcia entre a comporte @ o anodo do SCR que 6 responsével por uma cer deste componente, Existe portanto um I disparo do SCR ou para a agudeza dos pulsos de dispero. Reeumo do quadro 116 = Os SCRe sto dispositivos somicondutores, 4 camadas forman- ‘do uma estrutura do tipo PNPN. = Em estrutura 0 SCR equivale a dois transistores complementa- res ligados de modo a formar uma cheve regenerativa, = 0s SCRs possuem tris elementos de liga: anode, catodo & ‘comporta. =A corrente de comports 6 aplicada 8 base do transistor NPN do Circuito equivalente que o faz conduzir intensamente, =A corrente do transistor NPN faz o transistor PNP conduzir @ realimentar 0 primelro. = Uma vez disparado # corrente de realimentagto mantém o sis ‘tema ligado mesmo depois de desaparecido o sinal de compor- ta. = Para desligar o SCR 6 preciso reduzir sua tensio abaixo de cer- to valor denominado de “manutengio". = Se um pulso negativo for aplicado ao SCR quando ele estiv polarizado no sentido inverso pode ocorrer sua queima. “Num circuito de corrente alternada, uma vez disparado somen- te 08 semiciclos positives ser8o conduzidos. = Entre 0s semiciclos, quando a tens8o cai a zero o SCR, na auséncia de sinal de comporta desliga. = A tonsto que faz 0 SCR disparar 6 de ordem ds 0,6 V. A Corrente varia de tipo pare tipo sendo positiva no gate em rela- ho a0 catodo. =A queda de tensfo.num SCR, entre seu anodo @ 0 catodo, quando em plena conducdo 6 da ordem de 2 V. = Os SCRs que conduzem correntas intensas devem ser mont dos em dissipadores de calar. ~ Para evitar que pulsos negatives cheguem & compote do SCR ‘sdo usados diodos de protagto. ~ Para evitar excesso de corrente na comporta sdo usados resis- tores limitadores. Avallaglo 366 Podemios dizer que em estrutura e funcionamento oSCRequi- fale 8 que componente @ ligados de que modo? a) dois diodos em oposi¢ao ) dois transistores!NPN em ligac8o Darlington } dols transistores complementares om paralelo 4) dois transistores complementares formando uma chave rege- nerativa Resposta D. dois transistores ligados do modo indicado n& ‘maclo exatamente de um SCR, isso porque da 8 producto de um SCR |é apresenta certos cionais que transistoras comuns no podem ter. (0 fato é que,na estrutura indicada, quando allmentamos ocir- ‘culto do modo mostrado na figura 608, um sinal aplicedo ao te minal de comporta faz com que o transistor NPN condi corrente. commenre_ figura 606 A condus8o de corrente por este transistor leva o coletor 2 ~aplicar uma corrente na base do transistor PNP que por sua vez © faz também conduzir a corrente. Ora, a corrente conduzida pelo transistor PNP vai ter via. seu coletor 4 base do transistor NPN novamente reslimentando. O resultado 6 que, uma vez ligado o transistor NPN por um sinal aplicado @ sua base (que corresponde a comporta do SCR) ele lige © com isso também o PNP Mesmo depois de desaparecido o sinal original que provocou 0 disparo do circuito, a corrante de coletor do transistor PNP se fencarrega de manter 0 NPN em condug&o e vice-versa. Para desligar o SCR nestas condigbes 6 preciso fazer com que @ sua tensto de alimentacto cala absixo de certo velor, denominado, valor de manutengfo que é a menor tensio que o mantém em conduct ‘Nas aplicacdes préticas 0 que se faz para desligar um SCR 6 ccurto-circuitar seu anodo com seu catodo levando a tensio 2 Zero ou entdo desligar momentanaamente a fonte de aliment fo. 'Na figura 607 mostramos ent8o um circulto com SCR sendo disparado por uma corrente vinds de um interruptor. ee Q) figura 607 Estrutura equivalente Funcionamento Cirouito exemplo

Você também pode gostar