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Código: 708213253
Código: 708213253
Variações linguísticas..................................................................................................4
Mudanças Linguística..................................................................................................4
Variação Misturada......................................................................................................5
Normalizada ou Normatizada......................................................................................5
Conclusão.....................................................................................................................9
Bibliografia..............................................................................................................10
INTRODUÇÃO
O trabalho tem como objectivo geral conhecer o decurso das mudanças linguísticas em
Moçambique.
Caracterizar linguística;
Apresentar os exemplos.
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VARIAÇÕES E MUDANÇAS LINGUÍSTICAS EM MOÇAMBIQUE
Variações linguísticas
Para FERNANDES (2015), As variações linguísticas são as diferenças que uma língua
apresenta mediante factores como a região e as condições culturais ou sociais onde ela é
usada. Por exemplo, existem variações na língua portuguesa falada no Brasil e em Portugal.
A variação linguística é um fenómeno natural que ocorre pela diversificação dos sistemas de
uma língua em relação às possibilidades de mudança de seus elementos (vocabulário,
pronúncia, morfologia, sintaxe). Ela existe porque as línguas possuem a característica de
serem dinâmicas e sensíveis a factores como a região geográfica, o sexo, a idade, a classe
social do falante e o grau de formalidade do contexto da comunicação. (RIGONATTO, 2019
p.9).
VIANA (2022), afirma que quando falamos em variação linguística, analisamos os diferentes
modos em que é possível expressar-se em uma língua, levando-se em conta a escolha de
palavras, a construção do enunciado e até o tom da fala.
A língua é a nossa expressão básica, e, por isso, ela muda de acordo com a cultura, a região, a
época, o contexto, as experiências e as necessidades do indivíduo e do grupo que se expressa.
Veja quantos factores empregamos para adequar a nossa fala à situação e ao grupo em que
nos encontramos.
Mudanças Linguística
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Variação e mudança linguísticas são fenómenos registados na língua, de modo que investigá-
los implica definir uma concepção de língua, pois, conforme Saussure, “é o ponto de vista que
cria o objecto” (SASSURE, 1977, p. 15).
Moçambique é um país africano, localizado na África Austral, que tem pouco mais de vinte
milhões de habitantes, socioculturalmente divididos em várias etnias, cada uma delas
caracterizado por uma diversidade linguística extensa. Não é conveniente, nesse contexto,
discutir a situação linguística de Moçambique sem fazer alusão à situação linguística em nível
continental.
A língua, independente de qual seja, está sujeita a variações, que podem ser intralingüística,
quando se manifesta nos usos e nas estruturas de um mesmo sistema, ou pode também ser
interlinguística, que é a existente entre os próprios sistemas linguísticos.
Variação Misturada
Normalizada ou Normatizada
E a Normatizada, que é utilizada pelas classes médias e elevadas, sendo a variante que mais se
aproxima com a língua dos seus colonizadores. É a Variação Normatizada que é tida como
norma padrão.
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relação ao qual se processa a aprendizagem da língua portuguesa no domínio familiar e
popular” (Dias).
matapa,
mucapata,
tihove,
xima.
Nós já usamos assim, em qualquer registo e nível de língua. Se eu quero falar sobre a
"matapa" eu digo "matapa" mesmo, pois não há nenhum equivalente de tradução para esta
palavra. Outros exemplos são os nomes de peixes: usamos as palavras "xicoa" ou "pende".
Em português, chamaria "tilápia". Mas é muito raro chamarmos ao peixe "pende" como se
fosse "tilápia". [Outra palavra], xitique: em qualquer região de Moçambique, quando nos
referimos a essa contribuição que é feita entre amigos, colegas e familiares - e que é uma
forma de poupança - dizemos mesmo "xitique". E esta palavra está a ser usada em toda a
nação. Nos transportes, por exemplo, nós usamos os nomes de "txopela", "chapa",
"machimbombo", e são palavras que nos identificam mais como moçambicanos. Sobre a
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sintaxe, a construção das frases, temos o uso dos pronomes 'lhe" e "lho". É mais usual
ouvirmos os moçambicanos dizerem "eu vi-lhe". Então, esta construção está a se fixar e a se
consolidar na Língua Portuguesa usada em Moçambique. Outro exemplo: pipocas, em
Portugal. A pipoca, nós sabemos que é o milho. Em Moçambique, também é milho como
também é um chinelo muito leve.
Nós já usamos assim, em qualquer registo e nível de língua. Se eu quero falar sobre a
"matapa" eu digo "matapa" mesmo, pois não há nenhum equivalente de tradução para esta
palavra.
Sobre a sintaxe, a construção das frases, temos o uso dos pronomes 'lhe" e "lho". É mais
usual ouvirmos os moçambicanos dizerem "eu vi-lhe". Então, esta construção está a se fixar e
a se consolidar na Língua Portuguesa usada em Moçambique. Outro exemplo: pipocas, em
Portugal. A pipoca, nós sabemos que é o milho. Em Moçambique, também é milho como
também é um chinelo muito leve.
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bem como características colectivas dos agentes (sexo, idade, profissão, escolaridade) são
unidades de análise relevantes.
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CONCLUSÃO
Chegado a esse ponto de trabalho, importa lembrar que quando falamos em variação
linguística, analisamos os diferentes modos em que é possível expressar-se em uma língua,
levando-se em conta a escolha de palavras, a construção do enunciado e até o tom da fala. A
língua é a nossa expressão básica, e, por isso, ela muda de acordo com a cultura, a região, a
época, o contexto, as experiências e as necessidades do indivíduo e do grupo que se expressa.
Veja quantos factores empregamos para adequar a nossa fala à situação e ao grupo em que
nos encontramos.
Negar a variação é negar a natureza social do homem, o qual se comunica com seus
semelhantes em diferentes contextos sociais que requerem práticas linguísticas distintas. A
língua não é uma estrutura, como concebera Saussure, apartada do que é social, do sujeito e
da história. A língua é um organismo vivo susceptível a constantes variações e mudanças.
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BIBLIOGRAFIA
BOAVENTURA Netto, P. O. (1996). Grafos: teoria, modelos, algoritmos. São Paulo: Ed.
Edgard Blücher.
LABOV, W. (2008). Padrões sociolinguísticos. Trad. Marcos Bagno, Maria Marta Pereira
Scherre e Caroline Rodrigues Cardoso. São Paulo.
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