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Regência e Crase
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CÓDIGO:
221129546791
GUSTAVO SILVA
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Gramática
Regência e Crase
Gustavo Silva
SUMÁRIO
Regência e Crase. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Regência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1. Noções Iniciais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2. Regência Nominal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3. Regência Verbal – Noções Iniciais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.4. Verbos com Regência Oscilante Sem Alteração de Sentido. . . . . . . . . . . . . . . 10
1.5. Verbos cuja Regência Interfere no Sentido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.6. Verbos cuja Regência Gera Dúvidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.7. Verbos com Dois Complementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.8. Regência com Dois Verbos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.9. Regência com Pronomes Relativos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.10. Observações Importantes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2. Crase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.1. Regra Única . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.2. Método Prático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.3. Método Analítico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.4. Casos Particulares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
2.5. Casos de Crase Fixa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.6. Casos de Crase Facultativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
2.7. Casos em que Não é Possível Ocorrência de Crase. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
2.8. Particularidades Semânticas do Emprego da Crase. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
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REGÊNCIA E CRASE
1. REGÊNCIA
REGÊNCIA
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Regência e Crase
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Convém observar que, na regência nominal, o nome que atua como regente sempre exige
uma preposição para ligar-se ao termo regido. Em boa parte das situações a preposição
utilizada pode variar.
Eis exemplos de nomes e suas respectivas regências.
Afável – a, com, para com.
Alheio – a, de.
Alienado – de.
Atento – a, em.
Falto – de.
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Hostil – a, para.
Lento – em.
Suspeito – a, de.
1. Certos advérbios derivam de adjetivos com acréscimo do sufixo –mente. Em tal contexto,
a regência do advérbio costuma reproduzir a do adjetivo. Eis alguns exemplos.
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dependente de
dependência de
inclusão em
inserção em
inerente em/a
descrente de/em
desiludido de/com
desesperançado de
desapego de/a
convívio com
convivência com
demissão de
demitido de
encerrado em
enfiado em
imersão em
imergido em
imerso em
instalação em
instalado em
interessado em
interesse em
intercalação entre
intercalado entre
supremacia sobre
VERBOS DE LIGAÇÃO
Verbos de ligação normalmente são pouco significativos para o predicado, visto que
não possuem sentido preciso. Eles ligam um sujeito a uma característica, estado, qualidade
atribuída ao sujeito, a qual é denominada predicativo do sujeito.
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Eis os verbos que costumeiramente funcionam como verbos de ligação: ser, estar, ficar,
parecer, permanecer, continuar, viver, tornar-se, andar.
Nos exemplos seguintes, destacam-se os verbos de ligação (VL) e os predicativos
pertinentes.
VERBOS TRANSITIVOS
Verbos transitivos são aqueles que normalmente expressam ação, cujo sentido –
incompleto – transita para um complemento denominado objeto, que, por sua vez, refere-
se a uma pessoa ou a uma coisa.
De acordo com a forma de o sentido transitar para o objeto, os verbos transitivos podem
ser subclassificados em diretos, indiretos ou diretos e indiretos (verbos bitransitivos).
• Verbos transitivos diretos – exigem complemento que se liga ao verbo sem preposição
obrigatória (objeto direto).
VERBOS INTRANSITIVOS
Verbos intransitivos são aqueles cuja ação verbal não transita para nenhum complemento.
Não possuindo objeto, podem formar predicado sozinhos ou com indicações de
circunstâncias (adjuntos adverbiais).
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Regência e Crase
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1. A regência verbal pode mudar de acordo com o contexto em que se emprega o verbo.
A Constituição determina que ninguém é obrigado a fazer algo senão por força da lei.
(complemento verbal – objeto direto)
A conquista da excelência necessita de que todos se comprometam com ela. (complemento
verbal – objeto indireto)
Tenho certeza de que as unidades cumprirão o prazo pertinente à entrega dos questionários.
(complemento nominal)
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• Necessitar/precisar
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• Aspirar
a) Tragar, sorver – VTD
Assistimos ao espetáculo.
b) Ajudar – VTD (preferencialmente) ou VTI com a preposição a.
Assisto na fazenda.
• Chamar
a) Convidar – VTD
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• Chegar
a) Tal verbo é intransitivo e é acompanhado de adjunto adverbial de lugar. Se a indicação
é de ida, usa-se a preposição a.
• Constar
a) Estar registrado ou escrito – VTI com preposição de (mais frequente) ou em.
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Por serem incorretas, evitem-se construções como esta: Custei a crer na história.
O certo seria deste modo: Custou-me crer na história.
Esqueci o livro.
Lembrei o livro.
b) Se pronominais, são VTI e exigem a preposição de.
Esqueci-me do livro.
Lembrei-me do livro.
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c) Quando indicar algo lembrado a alguém, lembrar ainda pode ser transitivo direto e
indireto, com a preposição de ou a.
• Implicar
a) Acarretar, resultar – VTD
É necessário atenção para não se confundir a regência do presente verbo com as dos verbos
importar e resultar. Vejam-se os exemplos.
• Proceder
a) Ter fundamento / originar-se / agir – é VI que pode vir acompanhado de adjunto
adverbial de lugar ou de modo.
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Nesta última acepção, por exigir preposição, tal verbo não admite a voz passiva. Desse
modo é incorreta esta construção:
• Querer
a) Desejar, ter – VTD
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Alguns verbos transitivos indiretos não aceitam, como objetos indiretos, os pronomes
oblíquos lhe e lhes, que normalmente são utilizados para referências a seres personificados.
Nesse contexto, para verbos puramente transitivos indiretos que têm como complemento
“coisas”, costumam-se empregar as formas tônicas a ele, a eles, a ela ou a elas. Isso ocorre,
entre os verbos apresentados, com aspirar, assistir, visar e proceder.
Tais pessoas desejam altos cargos, mas nós não aspiramos a eles.
Vi o jogo em casa. Meu irmão assistiu a ele no estádio.
Você deseja a promoção, mas quem não visa a ela?
Todos esperam a reunião, procedamos a ela, então.
Como tal verbo é transitivo indireto com objeto que não se refere a ser personificado, não
aceita lhe como complemento, e sim a ele e variações.
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• Ir
Esse verbo admite as preposições a e para; contudo, esta última indica ida sem retorno.
• Namorar
Esse verbo é transitivo direto.
O uso da preposição “com” com tal verbo não é reconhecido pela gramática tradicional.
Trata-se de coloquialismo.
Ele namorou com aquela mulher durante dez anos. (Uso coloquial)
• Obedecer/Desobedecer
Tais verbos são transitivos indiretos e exigem a preposição a.
Obedeça à sinalização.
Não desobedeça às orientações da chefia.
• Oficiar
Esse verbo exige a preposição a quando utilizado na acepção de encaminhar ofício a alguém.
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Seguem a mesma regência outros verbos com sentido semelhante, tais como morar, situar-
se, etc. e os derivados sito, residente, morador, estabelecido, domiciliado etc.
• Resultar/Restar
Tais verbos não funcionam como verbos de ligação, ou seja, não são adequados para
conectar o sujeito a um predicativo (característica, qualificação) do sujeito.
Assim são incorretas construções como estas:
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1.7.1. CERTIFICAR/AVISAR/PREVENIR/INFORMAR/NOTIFICAR
Tais verbos admitem, indiferentemente, complementos com e sem preposição, seja a
indicação de “coisa” ou a de “pessoa”.
1.7.2. PAGAR/AGRADECER/PERDOAR
Tais verbos são transitivos diretos e indiretos cuja regência se dá desta maneira: alguma
coisa a alguém.
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Ainda que se opte por utilizar apenas um dos complementos, a regência é mantida.
Paguei ao mecânico.
Agradeço muito o presente.
Perdoei o débito.
1.7.3. PREFERIR
Tal verbo tem esta regência: alguma coisa a outra.
aderir a
concordar com
coincidir com
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compactuar com
compartilhar com
concorrer com
contemporizar com
conviver com
deduzir de
depender de
embarcar em
incluir em
interpor entre
peregrinar por
perpassar por
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As pessoas com que (com as quais/com quem) conversei são meus parentes. (C)
A casa que moro é modesta. (E)
(Se eu moro, moro EM alguma casa...)
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O parecer emitido pelo juiz, contra o qual a parte se posiciona, é sucinto. (C)
(Se a parte se posiciona contra o parecer.)
O parecer emitido pelo juiz, a favor do qual a parte se posiciona, é sucinto. (C)
(Se a favor do parecer.)
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Portanto, para fins deste estudo, tem-se por paralelismo o tratamento igual a termos
que exercem a mesma função na estrutura da frase. Na situação específica da regência, o
paralelismo se materializa na repetição da preposição em cada um dos termos regidos que
compõem uma enumeração.
Observe-se que a repetição da preposição com deixa claro que houve duas conversas
em oportunidades diferentes.
Veja-se a frase e seguir.
A ideia de que o tempo passa sem percebermos que ele consome lentamente a vida e que os
amigos nos podem deixar apavora muitas pessoas.
A ideia de que o tempo passa sem percebermos que ele consome lentamente a vida e de que
os amigos nos podem deixar apavora muitas pessoas.
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A regência de preferir, que é VTDI, segue o padrão “uma coisa a outra”; portanto, somente
a última frase se apresenta correta: “Prefiro doce a salgado”.
Letra b.
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O verbo esquecer é VTD quando não é pronominal; contudo, sua regência como pronominal
é de VTI. Assim, no item C, o certo seria isto: Eu não me esqueço daquele tempo.
Letra c.
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a) Errada. Eis o correto: Eles voltaram mais cedo para assistir ao novo episódio da série.
b) Errada. Eis o correto: Antigamente, todos obedeciam aos mais velhos.
c) Certa. O verbo esquecer é VTD quando não é pronominal; contudo, sua regência como
pronominal é de VTI.
d) Errada. Eis o correto: Atiradores visaram o alvo do alto de um edifício.
Letra c.
Na oração justaposta “em que quantidade essa substância chegará à corrente sanguínea”, a
preposição “em” é obrigatória, uma vez que inicia locução adverbial de modo. Reorganizando
a frase e trocando o pronome indefinido “que” por “alguma” tal necessidade fica mais clara:
essa substância chegará à corrente sanguínea em alguma quantidade. Assim como não pode
ser retirada desta última forma apresentada, não pode ser omitida da estrutura original,
sob pena de ocasionar erro gramatical, consoante a afirmação do item.
Certo.
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A regência de preferir, que é VTDI, segue o padrão “uma coisa a outra”; portanto, eis o
correto: “Prefiro maçã a melancia”.
Letra c.
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a) Errada. O certo seria isto: A imposição a um modelo feminino veio sendo construída ao
longo do tempo, visando à dominância de um comportamento.
c) Errada. O certo seria isto: Os contos de fadas a que nos referimos continuamente vieram
a nossas vidas pela tradição, cuja origem foge a nosso conhecimento.
d) Errada. O certo seria isto: Educadores, pais, autores de antologias e editores são
responsáveis pelas escolhas das histórias de que hoje se fazem críticas.
e) Errada. O certo seria isto: As pessoas têm a pretensão de que os contos sejam atualizados
e colocados em moldes, pois aspiram à limpeza ideológica.
Letra b.
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2. CRASE
2.1. REGRA
REGRA ÚNICA
A crase, indicada pelo uso do acento grave (`), é a fusão da preposição a com outra letra
a, que pode ser um artigo definido feminino, um pronome demonstrativo, a letra inicial do
pronome demonstrativo aquele e suas variações ou, ainda, o a do pronome relativo a qual
(ou as quais).
Embora normalmente se tente dominar crase pela memorização da maior quantidade
possível de “regras”, trata-se de uma só regra: juntam-se uma preposição a e um segundo
a, que normalmente é artigo definido feminino. De tal sorte, só se registrará o acento
indicativo de crase se houve a fusão de duas vogais a.
Isso implica afirmar que, na prática, o que se deve fazer é verificar a existência dos dois
elementos formadores da crase. Se, por exemplo, não houver a preposição a, é impossível
a ocorrência de crase. Vejam-se as seguintes frases.
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Nos exemplos, é impossível se pensar em crase, visto que a presença das preposições
ante, após e desde impede a utilização da preposição a.
Isso implica afirmar que o uso do acento grave pressupõe a verificação da presença dos
dois pressupostos da crase: a preposição a e o segundo a, que normalmente é um artigo
definido feminino.
Nesse contexto, a seguir, apresentam-se dois métodos para tal conferência.
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Embora o emprego desse recurso seja bastante difundido, convém ressaltar que – como
ocorre com todo método prático – trata-se de uma simplificação do fenômeno real da crase,
de sorte que pode haver situações em que o procedimento não seja eficiente, a exemplo
de questões nas quais o examinador descreve a formação da crase: “Ocorre crase em vista
da regência do termo tal e da presença de artigo definido feminino”.
Em vista disso, apresenta-se, a seguir, metodologia analítica, a qual é mais fiel ao processo
de formação da crase.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
Para fixação, nas frases seguintes, parta do pressuposto de que há sempre artigo
definido feminino antes da palavra “questão”. Assim, verifique a ocorrência de preposição
e, consequentemente, a ocorrência de crase.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
2. Referiram-se à questão.
3. Sou favorável A isso. (O termo “favorável” exige a preposição A: é possível crase.)
3. Sou favorável à questão.
4. Quanto A isso. (“Quanto” exige a preposição A; logo, é possível crase.)
4. Quanto à questão, nada se disse.
5. Não se abordou isso. Não se abordou esse assunto. (A forma verbal “abordou” não rege a
preposição; logo, é impossível crase.)
5. Não se abordou a questão durante a reunião.
6. Trouxeram novo enfoque A isso. (O verbo trazer, no contexto, apresenta dois complementos,
um deles com a preposição A; logo, é possível crase.)
6. Trouxeram novo enfoque à questão.
7. A isso não se deu importância. (O verbo dar, no contexto, apresenta dois complementos,
um deles com a preposição A; logo, é possível crase.)
7. À questão não se deu importância.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
Nas frases seguintes, verifique que se utilizou sempre o verbo referir-se, que exige a
preposição A. Assim, verifique a existência de artigo definido feminino e, consequentemente,
a ocorrência de crase.
1. A mesma mulher é importante. (Existe artigo definido feminino. Assim, em vista da presença
da preposição A após “Referiram-se”, ocorre crase.)
1. Referiram-se à mesma mulher.
2. Esta mulher é importante. (Não existe artigo definido feminino. Assim, apesar da presença
da preposição A após “Referiram-se”, não ocorre crase.)
2. Referiram-se a esta mulher.
3. A própria mulher é importante. (Existe artigo definido feminino. Assim, em vista da presença
da preposição A após “Referiram-se”, ocorre crase.)
3. Referiram-se à própria mulher.
4. Uma garotinha órfã é importante. (Não existe artigo definido feminino. Assim, apesar da
presença da preposição A após “Referiram-se”, não ocorre crase.)
4. Referiram-se a uma garotinha órfã.
5. Vossa Excelência é importante. (Não existe artigo definido feminino antes de pronomes
de tratamento iniciado por Vossa ou Sua. Assim, apesar da presença da preposição A após
“Referiram-se”, não ocorre crase.)
5. Referiram-se a Vossa Excelência.
6. A Senhora é importante. (Existe artigo definido feminino. Assim, em vista da presença da
preposição A após “Referiram-se”, ocorre crase.)
6. Referiram-se à Senhora.
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Regência e Crase
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7. Falar sem parar é importante. (Não é possível existir artigo definido feminino antes de
verbos. Assim, apesar da presença da preposição A após “Referiram-se”, não ocorre crase.)
7. Referiram-se a falar sem parar.
8. Ela é importante. (Não existe artigo definido feminino. Assim, apesar da presença da
preposição A após “Referiram-se”, não ocorre crase.)
8. Referiram-se a ela.
Falamos agora àqueles que imaginam que o trabalho por nós realizado é simples.
Aspiro àquilo tudo que se viu.
Fizeram alusão àquelas pessoas que costumam ser pessimistas.
Um recurso prático que pode ser utilizado para o caso é a substituição do pronome aquele
e variações por este (ou esse) e variações. Caso a estrutura modifique-se para A este (A
esse) ou variações, haverá crase e, consequentemente, o acento grave.
Entreguei aquele garoto aqueles livros ontem, aquela hora da noite. (Ocorre crase?)
Entreguei A este garoto estes livros ontem, A esta hora da noite.
Entreguei àquele garoto aqueles livros ontem, àquela hora da noite.
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Regência e Crase
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Falamos agora A esses que imaginam que o trabalho por nós realizado é simples.
Aspiro A isso tudo que se viu.
Fizeram alusão A essas pessoas que costumam ser pessimistas.
A garota de preto é minha prima. A de branco eu não conheço. (= Aquela de branco eu não
conheço.)
Nesse contexto, haverá crase com os pronomes demonstrativos a (= aquela) e as (=
aquelas) nas situações em que o termo regente exigir a preposição A.
O método prático também é recurso válido para a verificação da ocorrência de crase com
os demonstrativos a e as.
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O método prático é recurso válido para a verificação da ocorrência de crase com a qual e
as quais.
Há basicamente duas locuções conjuntivas femininas com crase fixa: à medida que e à
proporção que.
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Outros exemplos de locuções prepositivas femininas com crase fixa: à altura de, à base de,
à beira de, à custa de, à espreita de, à moda de, à maneira de, à procura de, à roda de, à guisa
de, à mercê de, à razão de, à semelhança de, à vista de etc.
1. Outros exemplos de locuções adverbiais femininas com crase fixa: à tarde, às pressas, à
farta, à primeira vista, à hora certa, àquela hora, à esquerda, à direita, à vontade, às avessas,
às claras, às escuras, à mão, à míngua, à fome, à venda, à mão armada, à beça, à bala, à
tinta, à máquina, à espada, à caneta, à foice, à chave, à revelia, à deriva, à meia-noite etc.
2. A locução a distância só será antecedida por crase quando determinada.
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2.5.2. À MODA DE
A expressão à moda de determina a forma com que se faz algo, implicando o emprego
de crase fixa, mesmo que o termo não se apresente expresso na frase. Além disso, vale
ressaltar que tal locução associa-se à indicação do lugar em que se desenvolveu a moda
ou maneira, ou ainda à indicação da pessoa que criou a moda ou a maneira.
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1. Naturalmente, não ocorrerá crase em situações nas quais o horário indicado já vem
antecedido de outra preposição.
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A sua vida lhe oferece oportunidades que não são pertinentes à minha.
O seu estilo de vida lhe oferece oportunidades que não são pertinentes ao meu.
Observe-se que não seria possível, no masculino, utilizar “oportunidades que não são
pertinentes A meu”, uma vez que o artigo nesse caso tem uso obrigatório. Daí por que
também a ocorrência de crase no contexto é obrigatória.
2. Fique atento(a) às situações em que o pronome possessivo adjetivo feminino se apresenta
no plural, pois a simples retirada do acento grave provocará erro gramatical. Lembre-se
de que é o artigo definido feminino plural que pode ser usado facultativamente. No caso
de ele ser retirado da estrutura, o que se terá na frase será tão somente a preposição A,
que é invariável. Veja os exemplos a seguir.
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Refiro-me às suas irmãs. (Certo: ocorre crase em vista da presença da preposição “a” e do
artigo definido feminino plural “as”.)
Refiro-me a suas irmãs. (Certo: retirado o artigo definido feminino plural “as”, resta somente
a preposição “a”, que é invariável.)
Refiro-me as suas irmãs. (Errado: a presença do “s” em “as” comprova que o artigo definido
feminio plural não foi retirado da frase, tampouco a preposição; portanto, a crase deveria
permanecer registrada.)
2.6.2. ATÉ
Sobretudo nas indicações de limite espacial e temporal, a preposição até pode
eventualmente integrar locução com a preposição a exigida por termo regente anterior: até a.
A possibilidade de alternância entre a preposição “até” e a locução “até a” explica a
faculdade de emprego da crase com tal palavra.
Veja os exemplos a seguir. (Neles, apresentam-se também estruturas correspondentes
no masculino para que se visualize mais claramente a presença facultativa da preposição A.)
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Gustavo Silva
1. Naturalmente, em estruturas em que não houver termo regente que exija a preposição A,
é impossível ocorrência de crase, embora o uso do artigo feminino permaneça facultativo.
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Iremos a Curitiba.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
I – O sinal grave indicativo de crase nos termos “às duas”, às seis” e às oito” foi usado porque,
de acordo com a norma, trata-se de expressões adverbiais femininas.
II – Na expressão “às seis na música” nota-se uma marca de coloquialidade em relação à
regência do verbo “ir”, o qual, de acordo com a norma, exige o uso da preposição “a”.
III – Nas expressões “você vai ao francês”, “você vai ao futebol” e você vai ao reforço de aula”,
o termo “ao” deveria ser substituído, de acordo com a norma, por “no”.
IV – O emprego da expressão “você vai” poderia ser substituído, com igual correção, por
“você irá”.
V – Nas expressões “às quatro”, “às seis” e “às oito” a palavra “horas” pôde ser suprimida,
porque ela já havia sido referida no contexto.
Estão CORRETAS as afirmativas
a) III, IV e V, apenas.
b) II, III e IV, apenas.
c) I, III e V, apenas.
d) I, II, IV e V, apenas.
e) I, II, III, IV e V.
I – Certo. As indicações típicas de horas determinadas possuem crase fixa por se tratar de
locuções adverbiais femininas.
II – Certo. Como o verbo ir rege a preposição a, consoante a norma culta o registro seria
este: às seis (você vai) à (aula de) música.
III – Errado: Conforme comentário anterior, o verbo ir rege a preposição a, não a preposição
em.
IV – Certo. A forma verbal “vai” é empregada no presente, mas com valor de futuro, daí por
que pode ser substituída por “irá”.
V – Certo. A elipse (omissão de um termo que pode ser facilmente recuperado no contexto)
é recurso coesivo que evita a repetição exaustiva de um termo.
Letra d.
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a) Errada. A redação original está certa. A presença da vírgula após “mim” mostra que esse
pronome não é o sujeito de “folgar”; trata-se apenas de um termo deslocado. Eis a ordem
direta: folgar na segunda ou na quarta é indiferente para mim.
b) Errada. A redação original está certa. A regência de preferir, que é VTDI, segue o padrão
“uma coisa a outra”: “prefiro segunda a quarta”.
c) Errada. A redação original está certa. Por paralelismo, ausente o artigo antes de “segunda”,
também não se tem artigo antes de “quarta”, mas tão só preposição, daí por que não é
possível ocorrência de crase.
d) Errada. A redação original está certa. Para retomar uma informação já apresentada o
texto, emprega-se o demonstrativo esse. O uso de “naquele dia” denotaria indicação de
tempo passado distante, que não corresponde à referência do texto.
e) Certa. Eis o erro cometido: o certo seria a concordância do adjetivo com o sujeito oculto:
(nós) poderíamos curtir juntos o descanso.
Letra e.
I – Errado. A forma verbal “Vou” rege a preposição a; contudo, a palavra Curitiba não é
antecedida de artigo, daí por que o acento indicador de crase estar incorreto.
II – Errado. O adjetivo “semelhante” rege a preposição a; entretanto, “amor” é palavra
masculina antes da qual é impossível a presença de artigo definido feminido, daí o erro do
acento grave na frase.
Letra d.
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A passagem das expressões para o plural manteria nas estruturas pertinentes tanto a
preposição quanto o artigo definido feminino, que apenas iria para o plural, situação na
qual a crase permaneceria em ambas: resistir às tentações; fugir às normas.
Errado.
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a) Errada. Não é possível ocorrência de crase em vista da ausência de artigo definido feminino
antes do verbo “combinar”.
b) Errada. Não é possível ocorrência de crase em vista da ausência de artigo definido feminino
antes do substantivo masculino “pé”.
c) Errada. Não é possível ocorrência de crase em vista da ausência de artigo definido feminino
antes do pronome demonstrativo “esta”.
d) Certa. Na indicação de limite de deslocamento espacial presente na frase, o uso da crase
é facultativo após “até”, em vista da presença da preposição oferecida pela regência de “Fui”.
e) Errada. Não é possível ocorrência de crase entre palavras repetidas, ainda que sejam
femininas, em vista da ausência de artigo definido feminino antes de ambas.
Letra d.
O verbo assistir é VTI e rege a preposição a; contudo, apesar de ser palavra feminina, o
termo “séries” não é antecedido do correspondente artigo definido feminino plural (as).
Em outros termos, na frase, verifica-se tão somente a presença da preposição a.
Letra a.
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a) Errada. Não é possível ocorrência de crase em vista da ausência de artigo definido feminino
antes do substantivo próprio “São Paulo”.
b) Errada. Não é possível ocorrência de crase em vista da ausência de artigo definido
feminino antes do artigo indefinido “uma”. Em outros termos, não se trata de indicação de
hora determinada, cuja crase seria fixa.
c) Certa. A forma verbal “Vou” rege a preposição a, e o substantivo “Bahia” é antecedido
de artigo definido feminino.
d) Errada. Não é possível a ocorrência de crase em vista da ausência de artigo definido
feminino antes do substantivo próprio “Portugal”.
Letra c.
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Na terceira lacuna, há tão somente a preposição a, visto que não existe artigo definido
feminino a antes do verbo “ser”, por isso não ocorre crase: a. Na quarta lacuna, há tão
somente o artigo definido feminino as, que antecede “regiões”, por isso não ocorre crase:
as. Na quinta lacuna, há tão somente o artigo definido feminino as, que antecede o sujeito
“reivindicações”, por isso não ocorre crase: as.
Letra b.
a) Certa. O verbo “deu” é VTDI e rege a preposição a, que antecede o OI “irmã”, substantivo
antecedido do artigo definido feminino a, daí a ocorrência de crase: à.
b) Errada. Não é possível ocorrência de crase em vista da ausência de artigo definido feminino
antes do artigo indefinido “uma”.
c) Errada. Não é possível ocorrência de crase em vista da ausência de artigo definido feminino
antes do pronome “ela”.
d) Errada. Não é possível ocorrência de crase em vista da ausência de artigo definido
feminino antes do verbo “doar”.
e) Errada. Não é possível ocorrência de crase em vista da ausência de artigo definido feminino
antes do substantivo masculino “fim”.
Letra a.
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RESUMO
Domínio público
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QUESTÕES DE CONCURSO
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Gustavo Silva
a) as – a – a – a.
b) as – à – à – à.
c) às – à – a – à.
d) às – à – à – à.
e) às – a – à – a.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
a) A modificação ambiental sem limites levou a formação de uma paisagem árida ou até
de um deserto propriamente dito.
b) A principal consequência apontada pelos estudiosos a favor do consumo consciente da
água é a preservação da espécie humana.
c) O direito ao meio ambiente é coletivo e deve ser garantido a todos para a manutenção
das áreas verdes e das condições climáticas ideais.
d) Os cientistas buscam várias soluções para os problemas ambientais, a começar por
pesquisas de fatores que propiciem o surgimento de vários ecossistemas.
e) Os rios que desaparecem em períodos de estiagem passam a ter conservação obrigatória,
segundo as regras do novo Código Florestal.
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Gustavo Silva
Com base no título, a respeito da ocorrência do sinal indicativo de crase, é correto afirmar
que
a) o uso da crase, nessa ocorrência, é facultativo. Será usado indiferentemente.
b) o emprego do sinal indicativo de crase está inadequado, já que o verbo “assistir”, na
referida ocorrência, não exige preposição.
c) o acento grave justifica-se, pois o verbo “assistir” significando “presenciar”, “estar
presente”, exige a preposição “a”, que se contrai com o artigo “a” do substantivo “cerimônia”.
d) o acento grave justifica-se, porque o verbo “assistir” significando “caber direito/razão a
alguém”, exige a preposição “a”, que se contrai com o artigo “a” do substantivo “cerimônia”.
e) o uso da crase não se justifica, porque o verbo “assistir” está no sentido de “ajustar”,
“prestar assistência”, “socorrer”. Dessa forma, não pede preposição e, por consequência, o
sinal indicativo de crase deve desaparecer.
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a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Nenhuma.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
( ) Crase é um fenômeno fonético que se estende a toda fusão de vogais iguais, e não
só ao a acentuado.
( ) Deve-se usar a crase diante do numeral ‘uma’, como, por exemplo, em “Irei vê-la à
uma hora.”. Entretanto, se a palavra ‘uma’ representar um artigo indefinido, não
ocorrerá a crase.
( ) A crase é facultativa antes de pronome possessivo com substantivo feminino claro
e no singular.
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Regência e Crase
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estabelecimento. “Ele entrou na padaria e pediu para falar __ gerente. Eu me voltei à pessoa
e falei: ‘Prazer, Alessandra. Sou eu __ responsável. Ele virou __ mim e falou assim: ‘Essa
raça?’ Foi essa a expressão que ele usou”, relata a gerente (Excerto adaptado do texto 1)
Assinale a alternativa com a sequência correta:
a) à - à - à - à - à - a - a
b) a - a - à - a - a - à - a
c) à - a - à - a - à - a - a
d) à - à - a - a - à - à - a
e) a - a - à - a - à - a - à
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Regência e Crase
Gustavo Silva
Em relação ao emprego do sinal indicativo de crase no título do texto, pode-se afirmar que
seria tal uso seria mantido se o termo
a) “relacionada” fosse substituído por “fortalecida”.
b) regente fosse mantido independente do termo regido utilizado.
c) “desigualdade” fosse substituído por “processo de desigualdade”.
d) regido fosse substituído por substantivo feminino singular ou plural antecedido de artigo
em concordância.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
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Regência e Crase
Gustavo Silva
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Regência e Crase
Gustavo Silva
b) Enquanto sua função era manter a tradição, à dela era elaborar tabelas.
c) Ela entrou em pane e, à esta altura, já não mais operava.
d) Eles foram à reunião a fim de entender o ocorrido.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
Assinale a alternativa em que, mesmo depois das alterações realizadas, é correto o emprego
do acento grave indicativo de crase.
a) Contribui, ainda, o deficiente controle dos órgãos públicos e privados no tocante à tipos
de alimentos ofertados à algumas populações.
b) Contribui, ainda, o deficiente controle dos órgãos públicos e privados no tocante às
características dos alimentos ofertados às nossas populações.
c) Contribui, ainda, o deficiente controle dos órgãos públicos e privados no tocante à mínima
qualidade dos alimentos ofertados à povos de diferentes regiões.
d) Contribui, ainda, o deficiente controle dos órgãos públicos e privados no tocante à
diversos modos de fabricar os alimentos ofertados às populações locais.
e) Contribui, ainda, o deficiente controle dos órgãos públicos e privados no tocante à uma
qualidade suspeita dos alimentos ofertados à centros urbanos.
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Regência e Crase
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Regência e Crase
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Regência e Crase
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Regência e Crase
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Regência e Crase
Gustavo Silva
GABARITO
1. c 35. d 69. b
2. b 36. a 70. e
3. b 37. C 71. c
4. b 38. d 72. c
5. a 39. c 73. d
6. d 40. c 74. E
7. E 41. b 75. C
8. C 42. a 76. e
9. C 43. d 77. a
10. C 44. b 78. b
11. b 45. b 79. C
12. e 46. a 80. b
13. d 47. c 81. a
14. c 48. b 82. c
15. e 49. C 83. c
16. a 50. E 84. c
17. a 51. d 85. a
18. e 52. b 86. a
19. E 53. E 87. a
20. C 54. E 88. c
21. d 55. b 89. b
22. c 56. b
23. b 57. e
24. a 58. e
25. a 59. b
26. a 60. b
27. e 61. d
28. b 62. c
29. b 63. d
30. c 64. c
31. a 65. d
32. c 66. b
33. c 67. b
34. a 68. c
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Regência e Crase
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GABARITO COMENTADO
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Regência e Crase
Gustavo Silva
b) Certa. Ocorre crase em vista da regência verbal e da presença de artigo definido antes
do nome feminino.
c) Errada. Apesar de haver a preposição, o termo “isso” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
d) Errada. Apesar de haver a preposição, o termo “mim” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
e) Errada. Trata-se de locução masculina, daí a impossibilidade de crase.
Letra b.
a) Errada. Deveria haver acento grave em vista da regência verbal e da presença de artigo
definido antes do nome feminino.
b) Certa. Trata-se de locução feminina, cuja crase é fixa.
c) Errada. Trata-se de locução masculina, daí a impossibilidade de crase.
d) Errada. Apesar de haver a preposição, ela é seguida de nome masculino, o que impossibilita
a presença de artigo definido feminino e, consequentemente, a crase.
e) Errada. Apesar de haver a preposição, ela é seguida de nome masculino, o que impossibilita
a presença de artigo definido feminino e, consequentemente, a crase.
Letra b.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
Ocorre crase em vista da regência do verbo chegar e da presença de artigo definido antes
do nome feminino “conclusão”. Trata-se de crase obrigatória, então.
Letra b.
a) Certa. Ocorre crase com a preposição “a”, exigida pelo verbo, e o “a” inicial do pronome
demonstrativo.
b) Errada. O verbo presente na construção é transitivo direto; logo, sem preposição, sem
crase.
c) Errada. Apesar de haver a preposição, “acreditar” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
d) Errada. O verbo presente na construção é transitivo direto; logo, sem preposição, sem
crase.
e) Errada. Trata-se de locução masculina, daí a impossibilidade de crase.
Letra a.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
a) Certa. Ocorre crase em vista da regência verbal e da presença de artigo definido antes
do nome feminino.
b) Certa. Ocorre crase em vista da regência verbal e da presença de artigo definido antes
do nome feminino.
c) Certa. Trata-se de locução feminina, cuja crase é fixa.
d) Errada. Apesar de haver a preposição, “alguém” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
Letra d.
Apesar de haver a preposição, “uma” não é antecedido de artigo definido feminino, o que
impossibilita a crase.
Errado.
Na reescritura proposta, de fato deve ocorrer crase em vista da regência do verbo visar e
da presença de artigo definido antes dos nomes femininos “valorização” e “regularização”.
Certo.
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Regência e Crase
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Com a reescrita sugerida, haveria crase em vista da regência nominal (quanto) e da presença
de artigo definido antes do nome feminino “estratégia”.
Certo.
a) Errada. Apesar de haver a preposição, “quem” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
b) Certa. Ocorre crase em vista da regência verbal e da presença de artigo definido antes
do nome feminino.
c) Errada. Apesar de haver a preposição, “qualquer” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
d) Errada. Apesar de haver a preposição, “suprir” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
e) Errada. Não ocorre crase entre palavras repetidas, por ausência do artigo definido.
Letra b.
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Regência e Crase
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I – Errado. Em “chamou à atenção”, não ocorre crase, pois “chamou” é VTD; em “ligar-se
quimicamente à tecidos”, não ocorre crase em vista da ausência de artigo definido feminino.
II – Certo. Ocorre crase em vista da regência nominal (produtos a, que equivale a produtos
para) e da presença de artigo definido antes do nome feminino “reparação”.
III – Errado. Em “devido à baixa resistência”, ocorre crase em vista da regência nominal
(devido a) e da presença de artigo definido antes do nome feminino “resistência”; contudo,
em “submetidos à grandes cargas”, não ocorre crase em vista da ausência de artigo definido
feminino.
Letra e.
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Regência e Crase
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c) De 2020 à 2023, vivemos momentos muito difíceis por conta da pandemia mundial que
enfrentamos.
d) A visibilidade que foi dada às vacinas contra Covid-19 se justifica pela sua necessidade
no contexto mundial.
e) Existe ainda muito à fazer a respeito da Covid-19, especialmente em sua prevenção.
Ocorre crase mediante a fusão da preposição exigida por “me dedico”, que é VTDI, e o relativo
as quais, que atua como OI.
Letra c.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
das competências desejadas em um líder de equipe. O termo, inclusive, foi popularizado pelo
psicólogo Daniel Goleman e expressa a capacidade de identificar os próprios sentimentos
e os dos outros, e de gerir bem essas emoções. [...]
No ambiente corporativo, os seres humanos estão expostos _____ mais diversas nuances
de emoções, então é necessário usar esses sentimentos como combustível na vida e no
trabalho, de forma _____ melhorar nossa performance.
Não _____ toa, uma pesquisa recente revelou que 49% dos recrutadores acreditam que os
profissionais estão propensos _____ sofrer de Síndrome de Burnout – distúrbio emocional
com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico. [...]
Revista Mente Curiosa. Ano 6, n. 134, p. 7-8, nov. 2022. Adaptado.
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Regência e Crase
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a) Certa. Ocorre crase com a preposição “a”, exigida por “semelhante”, e o “a” pronome
demonstrativo (semelhante àquela das mulheres).
b) Errada. Apesar de haver a preposição, “competir” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
c) Errada. Apesar de haver a preposição, “toda” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
d) Errada. Apesar de haver a preposição, exigida pela regência de “aspiram”, o relativo “que”
não é antecedido de artigo definido feminino, o que impossibilita a crase.
e) Errada. Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase
por ausência do artigo definido plural.
Letra a.
I – Ocorre crase em vista da regência verbal e da presença de artigo definido antes do nome
feminino.
II – Ocorre crase em vista da regência verbal e da presença de artigo definido antes do
nome feminino.
III – Ocorre crase com a preposição “a”, exigida por “desse”, e o “a” pronome demonstrativo
(especial atenção àquelas que traziam).
Letra a.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
I – O termo “as pessoas” é sujeito de “se autoimpõem”, por isso não pode ser preposicionado,
o que impede a ocorrência de crase.
II – Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase por
ausência do artigo definido plural.
III – Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase por
ausência do artigo definido plural.
IV – Ocorre crase em vista da regência nominal (devidas a) e da presença de artigo definido
antes do nome feminino.
Letra e.
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Regência e Crase
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b) Errada. Apesar de haver a preposição, “São Paulo” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
c) Certa. Trata-se de locução feminina, cuja crase é fixa.
d) Errada. Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase
por ausência do artigo definido plural.
e) Errada. Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase
por ausência do artigo definido plural.
Letra c.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
e) Errada. Em “ano à ano”, não ocorre crase entre palavras repetidas, por ausência do artigo
definido; em “foi a 7,9%”, apesar de haver a preposição, “7,9%” não é antecedido de artigo
definido feminino, o que impossibilita a crase.
Letra b.
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Regência e Crase
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a) Certa. Ocorre crase em vista da regência verbal (levou a) e da presença de artigo definido
antes do nome feminino.
b) Errada. Trata-se de locução masculina, daí a impossibilidade de crase.
c) Errada. Apesar de haver a preposição, “todos” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
d) Errada. Apesar de haver a preposição, “começar” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
e) Errada. Apesar de haver a preposição, “ter” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
Letra a.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
a) Errada. O verbo presente na construção é transitivo direto; logo, sem preposição, sem
crase.
b) Errada. Apesar de haver a preposição, “informar” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
c) Errada. Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase
por ausência do artigo definido plural.
d) Errada. Apesar de haver a preposição, “toda” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
e) Certa. Ocorre crase em vista da regência verbal (recomendam cautela a) e da presença
de artigo definido antes do nome feminino.
Letra e.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
Com base no título, a respeito da ocorrência do sinal indicativo de crase, é correto afirmar
que
a) o uso da crase, nessa ocorrência, é facultativo. Será usado indiferentemente.
b) o emprego do sinal indicativo de crase está inadequado, já que o verbo “assistir”, na
referida ocorrência, não exige preposição.
c) o acento grave justifica-se, pois o verbo “assistir” significando “presenciar”, “estar
presente”, exige a preposição “a”, que se contrai com o artigo “a” do substantivo “cerimônia”.
d) o acento grave justifica-se, porque o verbo “assistir” significando “caber direito/razão a
alguém”, exige a preposição “a”, que se contrai com o artigo “a” do substantivo “cerimônia”.
e) o uso da crase não se justifica, porque o verbo “assistir” está no sentido de “ajustar”,
“prestar assistência”, “socorrer”. Dessa forma, não pede preposição e, por consequência, o
sinal indicativo de crase deve desaparecer.
Ocorre crase em vista da regência verbal (assistir a) e da presença de artigo definido antes
do nome feminino.
Letra c.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
No trecho, deve receber acento grave “À noite” e “às pressas”, que são locuções femininas
com crase fixa. Além disso, ocorre crase em “ir à praça” em vista da regência de ir e da
presença de artigo definido feminino.
Letra c.
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Regência e Crase
Gustavo Silva
Em A, tem-se tão somente a preposição exigida pelo VTDI representar, se houvesse artigo,
este estaria no plural: as. Em B, a presença da preposição “com” indica que o “a” é tão só
artigo definido feminino. Em C e E, a ocorrência de crase determina a presença de preposição
e artigo. Finalmente, em D, “tornar” é VTD; portanto, o “a” é um artigo.
Letra a.
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COM UMA PESQUISA FEITA PELO INSTITUTO LOCOMOTIVA E A EMPRESA PWC, MAIS DE 33,9
MILHÕES DE BRASILEIROS NÃO TÊM SEQUER ACESSO À INTERNET.” (3º§) A ocorrência de
crase no trecho anterior demonstra:
a) Emprego de preposição cujo efeito de sentido expressa posse.
b) Emprego de pronome demonstrativo associado a artigo feminino singular.
c) Introdução ao complemento verbal indiretamente ligado ao termo regente.
d) Relação estabelecida entre o termo regente nominal e o termo regido feminino devidamente
antecedido do artigo feminino “a”.
I – Não ocorre crase entre palavras repetidas, por ausência do artigo definido.
II – Ocorre crase em vista da regência verbal (foi do boca a boca a) e da presença de artigo
definido antes do nome feminino.
III – Apesar de haver a preposição, “entender” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
VI – Apesar de haver a preposição, “essas” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
Letra c.
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I – Ocorre crase em vista da regência nominal (em relação a) e da presença de artigo definido
antes do nome feminino.
II – Apesar de haver a preposição, “elas” não é antecedido de artigo definido feminino, o
que impossibilita a crase.
III – Ocorre crase em vista da regência nominal (risco a) e da presença de artigo definido
antes do nome feminino.
Letra c.
fusão da preposição exigida por “restrições” e do artigo definido feminino que antecede
“propaganda”. Em A, a crase é facultativa; em C a crase é fixa em locução feminina; em D,
a crase não ocorre com artigo feminino, e sim com pronome demonstrativo.
Letra b.
( ) Crase é um fenômeno fonético que se estende a toda fusão de vogais iguais, e não
só ao a acentuado.
( ) Deve-se usar a crase diante do numeral ‘uma’, como, por exemplo, em “Irei vê-la à
uma hora.”. Entretanto, se a palavra ‘uma’ representar um artigo indefinido, não
ocorrerá a crase.
( ) A crase é facultativa antes de pronome possessivo com substantivo feminino claro
e no singular.
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a) Certa. Ocorre crase em vista da regência verbal (Fomos a) e da presença de artigo definido
antes “Curitiba”, em vista de se apresentar determinada pela expressão que sucede o nome
da cidade.
b) Certa. Ocorre crase em vista da regência nominal (ida a) e da presença de artigo definido
antes “Salvador”, em vista de se apresentar determinada pela expressão que sucede o
nome da cidade.
c) Certa. Ocorre crase em vista da regência nominal (visita a) e da presença de artigo definido
antes “Brasília”, em vista de se apresentar determinada pela expressão que sucede o nome
da cidade.
d) Errada. Apesar de haver a preposição, “Boa Vista”, que não está determinada, não é
antecedida de artigo definido feminino, o que impossibilita a crase.
Letra d.
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Uma denúncia de racismo está chamando a Polícia de São Paulo à ação. A agressão aconteceu
ao lado de uma padaria em Ribeirão Preto (SP), que __quela altura do dia já estava fechada.
De acordo com denúncia trazida a público pelo portal G1, um homem sem camisa, __
cuja identificação se teve acesso mais tarde como advogado, queria reclamar __ gerente.
Alessandra se apresentou, mas, segundo ela, ele não __ aceitou como responsável pelo
estabelecimento. “Ele entrou na padaria e pediu para falar __ gerente. Eu me voltei à pessoa
e falei: ‘Prazer, Alessandra. Sou eu __ responsável. Ele virou __ mim e falou assim: ‘Essa
raça?’ Foi essa a expressão que ele usou”, relata a gerente (Excerto adaptado do texto 1)
Assinale a alternativa com a sequência correta:
a) à - à - à - à - à - a - a
b) a - a - à - a - a - à - a
c) à - a - à - a - à - a - a
d) à - à - a - a - à - à - a
e) a - a - à - a - à - a - à
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
c) A decisão à qual os formandos que foram àquela cerimônia chegaram foi que iriam se
reencontrar anualmente.
d) Os funcionários reuniam-se às quintas-feiras, à revelia da direção para discutirem a
respeito do trabalho.
Apesar de haver a preposição, “tal” não é antecedido de artigo definido feminino, o que
impossibilita a crase.
Certo.
Por paralelismo com “à fluência, à articulação da fala, à voz, às estruturas”, ambas as crases
indicadas têm ocorrência obrigatória.
Errado.
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a) Errada. Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase
por ausência do artigo definido plural.
b) Certa. Ocorre crase em vista da regência verbal (se atribui a) e da presença de artigo
definido antes do nome feminino.
c) Errada. Apesar de haver a preposição, “atingir” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
d) Errada. Apesar de haver a preposição, “qualquer” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
e) Errada. O verbo presente na construção é transitivo direto; logo, sem preposição, sem
crase.
Letra b.
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O verbo atender tem regência oscilante, de sorte que pode, indiferentemente, empregar
a preposição “a”. Isso implica afirmar que estão corretas ambas as formas: “atender as
diversas áreas” e “atender às diversas áreas”.
Errado.
Não ocorre crase entre palavras repetidas, por ausência do artigo definido.
Errado.
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I – Verdadeiro. Ocorre crase com a preposição “a”, exigida pelo verbo, e o “a” inicial do
pronome demonstrativo.
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a) Errada. Como já se empregou no trecho a preposição “sobre”, não se pode usar a preposição
“a”, o que impossibilita a crase.
b) Certa. Ocorre crase em vista da regência verbal (se candidatarem a) e da presença de
artigo definido antes do nome feminino.
c) Errada. Trata-se de locução masculina, daí a impossibilidade de crase.
d) Errada. Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase
por ausência do artigo definido plural.
e) Errada. Apesar de haver a preposição, “uma” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
Letra b.
No trecho, existe preposição “a” em vista da regência verbal (permitindo a); caso se empregue
termo feminino antecedido de artigo definido feminino, ocorrerá crase.
Letra d.
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Trata-se de locução adverbial feminina, cujo núcleo é o substantivo “vezes” e cuja crase é
fixa.
Letra c.
a) Errada. Apesar de haver a preposição, “fazer” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
b) Errada. O termo “a dela” (= a função dela) é sujeito de “era”, por isso não pode ser
preposicionado, o que impede a ocorrência de crase.
c) Errada. Apesar de haver a preposição, “esta” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
d) Certa. Ocorre crase em vista da regência verbal (foram a) e da presença de artigo definido
antes do nome feminino.
Letra d.
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I – Certo. Ocorre crase com a preposição “a”, exigida pelo verbo, e o “a” inicial do pronome
demonstrativo.
II – Errado. Apesar de haver a preposição, “ele” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
Letra b.
a) Errada. Apesar de haver a preposição, “ele” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
b) Certa. Ocorre crase com a preposição “a”, exigida pelo verbo, e o “a” inicial do pronome
demonstrativo.
c) Errada. Não ocorre crase entre palavras repetidas, por ausência do artigo definido.
d) Errada. Apesar de haver a preposição, “escrever” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
Letra b.
a) Errada. Ocorre crase em vista da regência verbal (abre caminho a) e da presença de artigo
definido antes do nome feminino.
b) Errada. Ocorre crase em vista da regência verbal (aliar a teoria a) e da presença de artigo
definido antes do nome feminino.
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c) Certa. Apesar de haver a preposição, a palavra “casa”, sem determinação, não é antecedida
de artigo definido feminino, o que impossibilita a crase.
d) Errada. Ocorre crase em vista da regência verbal (Fui a) e da presença de artigo definido
antes do nome feminino (observe que, no caso, trata-se de casa determinada).
Letra c.
Assinale a alternativa em que, mesmo depois das alterações realizadas, é correto o emprego
do acento grave indicativo de crase.
a) Contribui, ainda, o deficiente controle dos órgãos públicos e privados no tocante à tipos
de alimentos ofertados à algumas populações.
b) Contribui, ainda, o deficiente controle dos órgãos públicos e privados no tocante às
características dos alimentos ofertados às nossas populações.
c) Contribui, ainda, o deficiente controle dos órgãos públicos e privados no tocante à mínima
qualidade dos alimentos ofertados à povos de diferentes regiões.
d) Contribui, ainda, o deficiente controle dos órgãos públicos e privados no tocante à
diversos modos de fabricar os alimentos ofertados às populações locais.
e) Contribui, ainda, o deficiente controle dos órgãos públicos e privados no tocante à uma
qualidade suspeita dos alimentos ofertados à centros urbanos.
a) Errada. Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase
por ausência do artigo definido plural.
b) Certa. Ocorre crase em vista da regência de “no tocante a” e da presença de artigo
definido antes do nome feminino. Ocorre crase em vista da regência nominal (ofertados
a) e da presença de artigo definido antes do nome feminino.
c) Errada. Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase
por ausência do artigo definido plural.
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d) Errada. Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase
por ausência do artigo definido plural.
e) Errada. Apesar de haver a preposição, “uma” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase por ausência
do artigo definido plural.
Letra b.
a) Errada. Apesar de haver a preposição, “quem” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
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O termo que rege a crase é o que pede a preposição. No caso, trata-se de “filiação”.
Letra c.
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I – O termo “a tecnologia” é sujeito de “entenda”, por isso não pode ser preposicionado, o
que impede a ocorrência de crase.
II – Ocorre crase em vista da regência verbal (responder a) e da presença de artigo definido
antes do nome feminino.
III – O termo “a ferramenta” é sujeito de “foi desenvolvida”, por isso não pode ser preposicionado,
o que impede a ocorrência de crase.
Letra d.
Ocorre crase em vista da regência nominal (similar a) e da presença de artigo definido antes
do nome feminino.
Errado.
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a) Certa. Ocorre crase com a preposição “a”, exigida pelo verbo “dirigir-se”, e o “a” inicial do
pronome demonstrativo.
b) Errada. Não ocorre crase entre palavras repetidas, por ausência do artigo definido.
c) Errada. Apesar de haver a preposição, a palavra “terra”, em oposição a “bordo”, sem
determinante, não é antecedida de artigo definido feminino, o que impossibilita a crase.
d) Errada. Trata-se de locução masculina, daí a impossibilidade de crase.
e) Errada. Como já se empregou no trecho a preposição “desee”, não se pode usar a preposição
“a”, o que impossibilita a crase.
Letra a.
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I – Apesar de haver a preposição, “um” não é antecedido de artigo definido feminino, o que
impossibilita a crase.
II – Ocorre crase em vista da regência nominal (inclinado a) e da presença de artigo definido
antes do nome feminino.
III – Trata-se de locução feminina, cuja crase é fixa.
IV – Ocorre crase em vista da regência nominal (voltados a) e da presença de artigo definido
antes do nome feminino.
Letra b.
Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase por ausência
do artigo definido plural. A crase só seria correta, no trecho, se se escrevesse desta forma:
os povos aborígenes tentam submeter os europeus às suas leis.
Certo.
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a) Certa. Ocorre crase em vista da regência verbal (se opõem a) e da presença de artigo
definido antes do nome feminino (a logística).
b) Errada. Apesar de haver a preposição, “uma” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
c) Errada. Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase
por ausência do artigo definido plural.
d) Errada. Apesar de haver a preposição, “enfrentar” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
e) Errada. Apesar de haver a preposição, “toda” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
Letra a.
tenham comprometidas sua integridade e sua segurança sanitária e tenham mantidas suas
propriedades nutricionais. _______ lei removeu uma barreira importante _______ doações,
ao determinar que os doadores só serão responsabilizados penalmente por possíveis danos
se agirem com má-fé.
(https://opiniao.estadao.com.br/, 06.11.2022. Adaptado)
I – Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase por ausência
do artigo definido plural.
II – O termo “a adoção” funciona como OD de “permite”; logo, sem preposição, sem crase.
III – O termo “lei” é sujeito de “removeu”, por isso não pode ser preposicionado, o que impede
a ocorrência de crase.
IV – Ocorre crase em vista da regência nominal (barreira a) e da presença de artigo definido
antes do nome feminino.
Letra c.
III – Apesar de haver a preposição, “ser” não é antecedido de artigo definido feminino, o
que impossibilita a crase.
Letra c.
Apesar de haver a preposição, “aliviar” não é antecedido de artigo definido feminino, já que
é verbo no infinitivo. Isso impossibilita a crase.
Letra c.
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a) Certa. Ocorre crase com a preposição “a”, exigida pelo verbo aplicar, e o “a” inicial do
pronome demonstrativo.
b) Errada. Apesar de haver a preposição, “conhecer” não é antecedido de artigo definido
feminino, o que impossibilita a crase.
c) Errada. No trecho, “a qual” funciona com OD de “ouvir”; logo, sem preposição, sem crase.
d) Errada. Apesar de haver a preposição, “Deus” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
e) Errada. Apesar de haver a preposição, “todo” não é antecedido de artigo definido feminino,
o que impossibilita a crase.
Letra a.
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I – Ocorre crase em vista da regência verbal (negar a) e da presença de artigo definido antes
do nome feminino.
II – Ocorre crase em vista da regência de “em meio a” e da presença de artigo definido antes
do nome feminino.
III – Quando se tem “a” (no singular) seguido de expressão plural, não ocorre crase por
ausência do artigo definido plural.
Letra b.
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