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HIV na gestação

Sintomas, riscos e tratamento

Fernando e Everson
O que é HIV:
• A AIDS é causada pelo vírus HIV, que interfere na capacidade do
organismo de combater infecções.
• O vírus pode ser transmitido pelo contato com sangue, sêmen ou
fluidos vaginais infectados.
• Algumas semanas depois da infecção pelo HIV, podem ocorrer
sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dor de garganta e
fadiga.
    
Apesar do vírus HIV(vírus da AIDS) não ser tão comentado hoje em
dia, seu risco ainda esta presente, e é um problema serio para o
cidadão brasileiro principalmente para gestantes, pois pode afetar o
bebe.
 O numero de gestantes com o vírus do HIV por exemplo teve aumento
em comparação com os casos registrados em 2008 que foram de 6,7mil
para 8,6 mil em 2018. O que quer dizer que a cada 1000 gestantes 3
estão contaminadas pelo HIV. O que é preucupante.
Mas com os avanços na medicina o HIV possui tratamento, o que
possibilita que mulheres com a HIV tenham filhos, seja por acidente ou
por desejo genuíno e felizmente, podem ter uma gravidez saudável
tanto para elas quanto para seus bebês. É necessário, claro, que a
mulher cuide-se bem para impedir que o bebê seja infectado pelo
vírus. 
• Se a gestação não for tratada corretamente o bebe poderá nascer
contaminado com HIV. Isso vai acarretar em diversas complicações
para o bebe, como baixa imunidade assim contraindo doenças com
mais facilidade como pneumonia, diarréia, infecção de ouvido,
infecção de pele, tendo dificuldade de ganhar peso e crescer. E se não
tratada pode levar até mesmo a morte.
Quais são os sintomas do HIV na gravidez?

Os sintomas do HIV na gravidez também podem não se manifestar, como


podem apresentar alta gravidade e incluírem sintomas perigosos, entre eles:
inchaço dos gânglios, diarreia, pouco ganho de peso ao longo da gestação e
maior exposição à infecções bacterianas e virais. Durante a gravidez, o HIV
pode afetar os órgãos da mulher de diferentes formas – chegando ao fígado,
coração, rins, ou mesmo o cérebro.
É importante fazer o pré-natal
• Fazer o pré-natal é de extrema importância para evitar a transmissão
vertical do HIV e monitorar, por meio  de exames, a presença de outras
ISTs, não apenas o HIV. Outras infecções sexualmente transmissíveis,
como a sífilis e as diferentes formas de hepatites, também podem ser
transmitidas verticalmente para o bebê. Através desses exames, impede-
se que o bebê seja infectado por meio do tratamento precoce. 

• Com os diagnósticos do pré-natal, dá-se início ao tratamento precoce


que é capaz de reduzir a transmissão vertical de HIV e outras ISTs da mãe
para o bebê em até 99%, garantindo uma gestação e nascimento
completamente saudáveis.
Como é feita a testagem do HIV na
gestante? 
• Para identificar a presença do HIV na gestação, são realizados testes rápidos
de HIV e/ou testes sorológicos anti-HIV logo na primeira consulta com o
ginecologista. Os mesmos exames são realizados novamente no terceiro
trimestre da gestação (por volta de 28 semanas) e novamente no momento
do parto.

• Esses exames são realizados por meio da coleta de sangue da paciente, e a


testagem deve ser feita o quanto antes, caso a mãe já saiba que é
soropositiva. 
Como evitar a transmissão do HIV para o
bebê?
• Para começar, a mãe deve se cuidar para que não ocorra a reinfecção
pelo HIV durante a gestação. A reinfecção aumenta a carga viral do HIV
no corpo, expondo a mulher a maiores riscos e, consequentemente,
colocando o bebê em perigo. Para evitar isso, deve-se usar
preservativos durante as relações sexuais ao longo da gestação e
durante o período de amamentação.

• Ainda sobre a amamentação, infelizmente a mãe que vive com HIV não
poderá amamentar o bebê, pois o aleitamento materno é um dos
vetores para a transmissão vertical. As mães com HIV devem substituir
o leite materno por leite artificial ou recorrer a bancos de leite.
O tratamento da gestante com HIV 
O tratamento do HIV na gestação não é diferente do tratamento comum para a infecção. Ele é feito através do
tratamento antirretroviral, com o uso de medicamentos para controlar a carga viral do HIV, impedindo a
transmissão vertical. Esse tratamento deve ser realizado durante toda a gestação, e se necessário, mesmo no
momento do parto.

O bebê também terá que ser tratado com medicamentos antirretrovirais (na forma de xarope). O bebê deve
receber a medicação logo após o parto e ser acompanhado de perto pelo serviço de saúde para garantir seu
bem-estar.

Após a alta hospitalar, o bebê deve continuar sendo acompanhado até completar 1 ano de vida. Nas primeiras
duas semanas pós-parto, faz-se a primeira consulta médica para verificar a saúde da criança. Entre o primeiro e
sexto mês de vida, deve-se realizar a testagem para verificar a presença de carga viral. Quando o bebê completar
1 ano e tiver apresentado testes negativos para a presença de HIV nos primeiros meses de vida, ele é
considerado fora de risco e plenamente saudável.

O HIV na gestação, ainda que represente perigo, pode ser controlado para que o bebê venha ao mundo
saudável e livre da infecção. Tudo depende da ação rápida em identificar o HIV e tratá-lo imediatamente. Com
os cuidados e tratamentos adequados, mãe e bebê podem passar por tudo isso sem complicações.

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