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Introdução

A amamentação é um processo extremamente necessário para o desenvolvimento de um


recém-nascido e seus benefícios são imensuráveis tanto para o bebê tanto quanto para a mãe
quando é possível a amamentação. O leite materno é essencial para os primeiros meses de
vida até ele completar 2 anos de vida. Algumas considerações precisam ser ressaltadas
durante esse processo como ser o processo mais econômico, fortalecendo o vínculo mãe e
filho(a) , além de proteger o recém nascidos de doenças infecciosas. (ABDALLAH et al., 2008).

O Virus da Imunodeficiencia Humana (HIV) é uma doença que ainda se apresenta de caráter
pandêmico e com muitos preconceitos rodeando está patologia. No momento atual, não
apresenta vacina e tratamento curativo. Alguns anos atrás está doença era norteada pelos
preceitos de ela se transmitir mais entre os homens, mas com o aumento de transmissão entre
as mulheres, a contaminação vertical de mãe para filho(a) também aumento. A maior parte da
transmissão vertical com uma taxa de 65% e 15% por aleitamento materno. Por este motivo
que as mulheres que são HIV positivo são contraindicadas a lactação (MOREIRA; REA; FILIPE,
2006) . (VAZ; BARROS, 2000).
Com a realidade da não possibilidade de amamentação das mães portadoras do vírus , as
intervenções profissionais devem ser iniciadas no pré-natal e encaminhados à promoção do
aleitamento artificial, alguns questões podem interferir o processo usual de amamentação
feito pelas mães portadoras , como modo de preparo dos alimentos e dos complementos
alimentares, propiciando subsídios emocionais e precaver os problemas com as mamas no
puerpério decorrentes da ausência e cuidados adequados como uso de inibidores de lactação
(VASCONCELOS et al., 2012). Os métodos que podem prevenir esta contaminação são
antirretrovirais, a cesariana eletiva e a substituição do leite materno, resultando em uma
diminuição significativa nos casos de contaminação vertical. O diagnóstico e tratamento para o
HIV/AIDS, a amamentação por leite artificial durante os seis primeiros meses de vida de
crianças expostas adotadas como medidas de precaução da transmissão da infecção da mãe
para o bebê (ABDALLAH et al., 2008). Desde o início da gestação até o nascimento, os bebês
nascidos de mães soropositivas passam por diversas intervenções a fim de serem protegidos
da contaminação vertical. Mesmo assim eles possuem uma intensa expressividade e impulso
em estabelecer contato com a mãe nas primeiras horas de vida e essas manifestações foram
mais evidentes nos RNs expostos ao HIV (VASCONCELOS et al., 2012).
A estratégia de formula infantil esteve prevenindo a contaminação vertical pós parto, e essa
ação e quando as mães são orientadas para o correto preparo da formula infantil, essa
atenção ao método de prepara também resulta em diminuição de casos por transmissão
vertical.
No Brasil, o Programa Nacional da Aids expandiu a doação de fórmula infantil a todas a
crianças com mães soropositivas. Para a maior eficiência para o acesso a formula e seu uso
para aquelas que necessitam, é recomendado que a distribuição seja feita onde a criança será
acompanhada. A proximidade da casa da mãe soropositivo e a unidade que irá acompanhar a
mãe e filho, é de extrema importância para a facilidade do tratamento. (Revista Eletrônica de
Enfermagem, 2007)

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