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Objetivos:

1. Entender a conduta do médico frente a primeira consulta gi- O ginecologista deve informar à adolescente que será
necológica (ética com adolescente) mantido o sigilo da conversa e que isso só será
2. Compreender o ciclo menstrual quebrado em circunstâncias específicas, das quais a
3. Elucidar quais são os tipos de métodos contraceptivos dispo- paciente terá conhecimento prévio
nibilizados no SUS (farmacologia da progesterona e estrogê-
nio, vias e M.A) Anamnese não difere de uma pcte adulta
4. Abordar qual a importância da vacinação contra HPV Þ Escolaridade, vacinas, medicamentos de uso diário,
se ela já menstruou (idade e ciclos)
Primeira Consulta Ginecológica Þ História menstrual - se não tiver tido menarca,
observar caracteres sexuais (se já iniciou)

Considera adolescência segundo a OMS o período entre Exame ginecológico


10 e 19 anos. Inicial (10-13 anos); média (14-16 anos) e Þ Dados biométrico (peso, estatura, IMC) - fase de
tardia (17-19 anos) crescimento
Þ Exame de mamas e orientação sobre fome e
Segundo a ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) - tamanho (em pctes + velhas, orientar momento
12 aos 18 anos ideal para procedimentos mamários se desejar)
Þ Distirbuição de pelos
1a consulta deve ser realizada com orientação e Þ Ainda não tiveram menarca: status puberal e
acolhimento genitália externa (identificar imperfuração himenal,
malformação, hipertrofia de pequenos lábios)
Período ideal: deve ser feita no início da puberdade Þ Sexualmente ativa: não difere de uma pcte adulta
(quando aparecem os sinais puberais normais) (ênfase nas IST)
Þ Caso seja preciso coletar amostra vaginal numa
Se for acompanhada corretamente pelo pediatra, e menina virgem que apresente corrimento genital,
estiver tudo normal: a consulta ao ginecologista pode utiliza-se swab (cotonete) ou espéculo para virgens
esperar até a 1a menstruação (menarca - 12 anos) (pequeno o suficiente para atravessar o orifício
himenal sem causar nenhum traumatismo)
Entre os motivos de consulta mais frequentes
observamos: A DEPENDER DA IDADE: namoro, relaçõe sexuais e
Þ avaliação de rotina do desenvolvimento da metódos contraceptivos
puberdade
Þ problemas relacionados aos ciclos menstruais Aconselhamento sobre contracepção para adolescentes
Þ cólicas, corrimento Þ Deve ser holístico, levando em consideração
Þ desejo de contracepção aspectos da saúde reprodutiva e sexual e, assim,
possibilitando a oferta de todos os métodos
Vantagens da 1º consulta= a pcte conhece e se anticoncepcionais disponíveis. Nenhum método
familiariza com o médico, recebe orientações sobre seu contraceptivo (com exceção dos métodos
corpo, higiene genital e aspectos da menstruação definitivos) deve ser contraindicado baseando-se
unicamente na idade.
1o conversa entre médico e pcte - momento de conhecer
Segundo a Constituição brasileira, Estatudo da Criança
Consultório: contato inicial entre médico e paciente, e do Adolescente, SBP e FEBRASGO = a adolescente
considerando que não haja nenhuma queixa específica, tem direito à educação sexual, ao acesso à informação
visa a criar um vínculo de confiança sobre contracepção, à confidencialidade e ao sigilo
sobre sua atividade sexual e sobre a prescrição de
A consulta ginecológica prestada a uma adolescente métodos anticoncepcionais, não havendo infração ética
não pode ser igual à de uma mulher adulta ao profissional que assim se conduz

Os pais podem preparar a filha para esse momento,


comentar sobre a privacidade e a autonomia dela Ciclo Menstrual
Situações frequentes - Necessário o capacitação do
profissional Fisiologia hormonal do CM
Þ Profissional escolhido pela mãe, ou própio
ginecologista da mãe. Tentativa de se informar 1o Eixo hipotálamo-hipófise-ovário
sobra o que ocorreu na consulta Þ Secreta os hormônios fundamentais para fisiologia
Þ Mãe marca consulta e só avisa a filha. Pcte consulta do ciclo
contra a sua vontade
Þ Mãe insiste em estar na sala de consulta (filha Þ Hipotálamo (base do encéfalo) = sofre influência de
menor de idade). Consulta com restrição neutransmissores excitatórios (glutamato e
Þ Adolescente sem conhecimento da mãe. Aspectos norepinefrina) e inibitórios (endorfina e dopaminas)
éticos-legais da consulta em menores de idade e de fatores ambientais (desnutrição, estresse e
exercícios físico)
ocorre a produção dos esteroides sexuais e o
Þ Córtex cerebral comanda > hipotálamo secreta > desenvolvimento folicular a partir da interação entre o
forma pulsátil - GnRH (hormônio liberador de eixo hipotálamo-hipófise-ovário
gonadotrofinas)
Þ Duração: 21 a 35 dias;
Þ A secreção pulsátil do GnRH – influenciada pelos Þ Duração do fluxo: 2 a 6 dias (ou até 8 dias, segundo
fatores excitatórios, inibitórios e ambientais citados alguns autores);
acima – é fundamental para que seu estímulo sobre Þ Intensidade do fluxo: 20 a 60ml de perda sanguínea
a hipófise seja adequado, já que esse hormônio tem (ou até 80ml, segundo manual da Febrasgo).
uma meia-vida curta. Þ o 1º dia da menstruação é considerado o 1º dia do
ciclo
Þ Hipotálamo produz também dopamina, que libera
tireotrofina (TRH), corticotrofina (CRH), e GHRH = Os ovários são os responsáveis pela geração de oócitos
estimulam a liberação de hormônios pela hipófise maduros e produção de hormônios esteroides

Þ Adenoipófise = é composta por cinco núcleos As gonadotrofinas FSH + LH produzem alterações


celulares produtores de hormônios: os lactotrofos cíclicas nos ovários:
(prolactina – PRL); os gonadotrofos – hormônio Þ Folículos ovarianos
folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante Þ Ovulação
(LH); tireotrofos – hormônio estimulante da tireoide Þ Formação do corpo lúteo
(TSH); adrenocorticotrofos – hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH); e somatotrofos – CICLO OVARIANO
hormônio do crescimento (GH).
• É dividido em três fases: folicular, ovulatória e lútea.
Þ Após sua síntese, o GnRH é secretado na rede − Fase folicular: responsável pela variação da duração
venosa capilar do sistema porta-hipofisário. Essa do ciclo;
rede venosa banha a adenoipófise e permite a − Ovulação;
comunicação entre essas estruturas por meio de − Fase lútea: duração fixa de 14 dias
uma alça de retroalimentação
Fase Folicular/Proliferativa - Desenvolvimento
Þ A adenoipófise sofre modulação do GnRH e realiza a Folicular
síntese das gonadotrofinas, FSH e LH, liberando
seus produtos na corrente sanguínea para atuar na Acontece uma sequência ordenada de eventos que
gônada feminina assegura o desenvolvimento de um novo grupo de
folículos para a seleção do dominante. O resultado é um
Þ O FSH é responsável por recrutar folículos único folículo maduro e viável. Esse processo demora
ovarianos e estimular o seu crescimento até a cerca de 10 a 14 dia
seleção do folículo dominante
FSH: é responsável pelo desenvolvimento de diversos
Þ Já o LH é responsável pela luteinização das células folículos primários, 1 deles amadurece, se rompe e
da teca e da granulosa e por promover a ovulação. expele o oócito >> crescimento dos folículos produz
estrogênios (estradiol) >> espessamento endometrial
A liberação pulsátil do GnRH varia na frequência e, mediado pelo estrógeno
consequentemente, na amplitude, ao longo do ciclo
menstrual. Se inicia a partir da regressão do corpo lúteo e do
aumento do FSH
Fase folicular
Þ a liberação do GnRH é mais rápida e de menor Quando não acontece a gestação, os níveis de
amplitude estrogênio, progesterona e inibina A caem, liberando o
Þ esse padrão favorece a liberação de FSH no início feedback negativo sobre o hipotálamo, levando ao
da fase folicular. aumento de FSH por volta do antepenúltimo dia do ciclo
Þ no período pré-ovulatório, os pulsos ficam mais (o FSH sobe mais que o LH devido à queda da inibina).
rápidos, favorecendo a liberação de LH. Esse aumento é responsável pelo recrutamento do pool
de folículos que irá se desenvolver na fase folicular do
Fase lútea ciclo seguinte
Þ a liberação de GnRH é mais lenta e de maior
amplitude
Þ esse padrão favorece a liberação de FSH, essencial É caracterizado por:
para que, no fim da fase lútea, ocorra o aumento do Þ Crescimento e diferenciação do oócito primário
FSH, responsável pelo recrutamento dos folículos Þ Proliferação de células foliculares
que irão crescer no ciclo seguinte. Þ Formação da zona pelúcida
Þ Desenvolvimento de uma cápsula de tecido
CICLO MENSTRUAL NORMAL conjuntivo envolvendo folículo = teca folicular,
proveniente do estroma ovariano, as células da teca degeneração no fim da fase lútea, por um processo
produzem fator angiogênico que promove o chamado de luteólise.
crescimento dos vasos sanguíneos que fornecem
suporte nutritivo ao desenvolvimento do folículo CICLO UTERINO

1. Folículo primário Þ Oócito amadurece > é ovulado > entra na tuba


2. Células foliculares se dividem ativamente > produção uterina
de camada estratificada ao redor do oócito Þ Estrogênio + progesterona produzidos pelo folículo
3. Formação de antro: espaço cheio de líquido folicular, ovariano + corpo lúteo = alterações no endométrio
nesse momento, o folículo ovariano é chamado de Þ Dia 1: dia que começa menstruação
folículo secundário Þ Fase secretória/progestacional: progesterona induz
4. O oócito primário fica cercado de células entortamento das glândulas e o edema do estroma
granulosas/foliculares, chamadas de cúmulo oóforo Þ Fase isquêmica/pré-menstrual: se óvulo não
5. Folículo maduro fertilizado, corpo lúteo degenera, cai progesterona e
6. Ovulação ocorre surge menstruação
*
Ovulação Endométrio
Camada compacta: fina, superficial, formada por células
Þ Ovulação ocorre em até 24-36h do pico de estradiol do estroma, densamente arranjadas em torno das
e 10-12h do pico de LH resultado das células porções vizinhas às glândulas endometriais
granulosas, a partir do rompimento do estigma
Þ O LH estimula pico de estrogênio Camada esponjosa: espessa, edemaciada, contendo
Þ Estrogênio faz liberação de oócito secundário glândulas dilatadas e tortuosas
Þ Oócito secundário expelido é envolto pela zona
pelúcida = cobertura acelular de glicoproteínas com Compacta + esponjosa: FUNCIONAL
1 ou + camadas de células foliculares que formarão
coroa radiada, junto com líquido folicular Camada basal: fina, não apresenta edema ou hipertrofia
Þ Substâncias não esteroides no líquido folicular e contém as porções distais das glândulas. Tem sua
libera inibina, ativina e inibidor da maturação do própria vascularização e não sai na menstruação
oócitos
Fases do ciclo menstrual
Fase lútea/Corpo lúteo
1.Fase menstrual: camada funcional é eliminada e há
Þ Após ovulação, células da granulosa/folículo fluxo menstrual. Após menstruação, endométrio está
ovariano é degenerado fino. Dura 4-5 dias
Þ Com estímulo de LH, as paredes do folículo se
desenvolvem em estrutura glandular (corpo lúteo 2.Fase proliferativa: crescimento dos folículos
ou corpo amarelo) e secreta progesterona + ovarianos, controlada pelo estrogênio. A regeneração e
estrogênio aumento da espessura do endométrio, aumento do nº e
Þ Se oócito é fecundado: corpo lúteo aumenta comprimento das glândulas e alongamento de artérias
tamanho até se tornar corpo lúteo gravídico + espiraladas. Dura 9 dias.
aumento produção hormonal, sua degeneração é
impedida pela gonadotrofina coriônica humana 3.Fase lútea: ou secretória. Formação, função e
(HCG) crescimento do corpo lúteo. A progesterona produzida
Þ Se oócito não fecundado: corpo lúteo degenera de pelo corpo lúteo estimula epitélio glandular a secretar
10-12 dias pós ovulação > formação de corpo muco, rico em glicogênio. Glândulas amplas, tortuosas e
albicans, tecido cicatricial branco no ovário saculares. Endométrio espesso com influência da
Þ A fase lútea se inicia após a expulsão do ovócito, na progesterona e do estrogênio do corpo lúteo. Dura 13
ovulação, e dura, em média, 14 dias, podendo variar dia
entre 11 e 17 dias. O corpo lúteo acumula um
pigmento amarelo (corpo amarelo) e é invadido por Se fecundação não ocorrer:
capilares e fibroblastos, mediado pelo vascular Þ Corpo lúteo degenera
epitelial growth factor (VEGF). Ele continua Þ -Estrogênio e -Progesterona = endométrio entra na
produzindo estrogênio e androgênio, mas tem uma fase isquêmica = a baixa hormonal gera constrição
produção muito maior de progesterona, devido à das artérias espiraladas + -secreção glandular +
luteinização das células da granulosa, ocorrida no perda líquido intersticial + encolhimento do
período pré-ovulatório, e ao fato de muitas dessas endométrio > estase venosa + necrose isquêmica
células luteinizadas perderem a expressão da pontual > ruptura das paredes > sangue escoa > há o
enzima P450c17, produzindo, assim, menos sangramento das artérias espiraladas após
androgênios e mais progesterona. Com o aumento descamação pontual de endométrio
da progesterona, o feedback sobre o hipotálamo Þ Menstruação ocorre
volta a ser negativo, cursando com diminuição do
LH e FSH. Se fecundação ocorrer
Þ Se não houver a gestação, o corpo lúteo entra em Þ Divisão zigoto + formação blastocisto
Þ Blastocisto se implanta no 6º dia fase lútea samambaia", quando visto ao microscópio
Þ HCG mantém secreção estrógeno e progesterona
pelo corpo lúteo MAMAS
Þ Fase lútea continua e menstruação não ocorre
As mamas também apresentam mudanças marcantes e
Gravidez: ciclos menstruais cessam e endométrio passa de forma cíclica, caracterizadas pelas seguintes fases:
para fase /gravídica
− Fase proliferativa: aumenta número de mitoses;
1. 1º dia = dia que menstruação desce. Hipotálamo − Fase secretora: dilatação dos ductos mamários com
começa a preparar para ovular novamente proliferação ducto-acinar; diferenciação das células
epiteliais alveolares em células secretoras (acinares);
2. GNRH > FSH + LH edema interlobular;
− Menstruação: redução de células glandulares; redução
3. FSH > sangue > ovário > 1 folículo é escolhido para do volume celular.
crescer

4. 10º dia = parede do folículo ovariano estimula o ovário Métodos Contraceptivos


a produção do estrogênio
Anticoncepção é o uso de métodos e técnicas com a
5. Estrogênio faz endométrio crescer finalidade de impedir que o relacionamento sexual
resulte em gravidez
6. 13-14º dia = estrogênio no pico > feedback positivo >
LH É recurso de Planejamento Familiar para a constituição
de prole desejada e programada de forma consciente
7. LH provoca ovulação
Classificação
Classificação:
8. Corpo lúteo > progesterona
Reversíveis:
9. Progesterona > espessamento do endométrio 1. Comportamentais: tabelinha, temperatura basal (pico
ovulatório), muco cervical, sintotérmico (sinais do
Se mulher engravidar: corpo), coito interrompido
1. Mulher ovulou 14º dia + relação sexual 2. De barreira: preservativo masc e fem, diafragma e
2. Óvulo > trompas > embrião > útero > nidação espermicida
3. HCG mantém progesterona + estrogênio 3. Dispositivo intrauterino
4. Fase lútea continua e menstruação não ocorre 4. Hormonais: progesterona ou combinados (estrogênio
+ progesterona)
Se mulher não engravidar 5. De emergência
1. Óvulo é liberado
2. Progesterona alta Definitivos
3. Feedback negativo > inibe LH 1. Esterilização cirúrgica feminina (laqueadora)
4. Progesterona e estrogênio diminuem > menstruação 2. Esterilização cirúrgica masculina (vasectomia)
MUCO CERVICAL Conceitos importantes:
O muco cervical, produzido pelo epitélio glandular da Eficácia: capacidade do método de proteger contra a
endocérvice, está sujeito às mudanças cíclicas dos gravidez não desejada e não programada. É expressa
níveis plasmáticos dos hormônios sexuais, dependendo pela taxa de falhas próprias do método, em um período
da fase do ciclo menstrual. de tempo, geralmente no decorrer de 1 ano. O escore
mais utilizado: índice de Pearl (nº de gestações a cada
Na fase folicular, o muco é fluido devido à ação do 100 mulheres ao ano)
estrogênio. O muco mais fluido favorece a ascensão de
espermatozoides. Segurança: potencial do método contraceptivo causar
riscos à saúde de quem o utiliza. É avaliado pelos
Na ovulação, o muco é filante, isto é, capaz de formar efeitos indesejáveis e complicações que pode provocar
“fios” abundantes.
Escolha do método: opção + características clínicas da
Já na fase lútea, o muco é espesso devido à ação da paciente
progesterona, servindo como um meio de proteção à
eventual gravidez, tornando o ambiente hostil à Critérios de elegibilidade: conjunto de características
ascensão de novos espermatozoides e patógenos apresentadas pela pcte ao uso de um determinado
nocivos. método e indicam se ela pode ou não utilizá-lo
Durante o período fértil, pela ação estrogênica, o muco 1. Categoria 1: sem qualquer restrição
adquire a característica de se cristalizar em “folha de
2. Categoria 2: benefícios > riscos >> há algum risco, por FSH a partir da hipófise durante a fase folicular do
isso, deve-se ter cautela e +precauções, com ciclo menstrual, efeito que provavelmente contribui
acompanhamento clínico mais rigoroso para a ausência de desenvolvimento folicular nas
3. Categoria 3: riscos > benefícios >> há algum risco usuárias de contraceptivos orais
considerado superior aos benefícios decorrentes de seu
uso. O método não é o mais apropriado para aquela Þ Os anticoncepcionais agem, primariamente, inibindo
pessoa, podendo ser usado, no caso de não haver outra a secreção de gonadotrofinas (FSH e LH), sendo que
opção disponível. Contraindicação relativa o progestagênio é o principal responsável pelos
4. Categoria 4: método determina um risco à saúde, efeitos contraceptivos observados
inaceitável. O método está contraindicado.
Contraindicação absoluta ou formal O principal efeito do progestagênio é a inibição do pico
pré-ovulatório do hormônio luteinizante (LH), assim,
Mecanismo de acão geral evitando a ovulação. Além disso, espessa o muco
cervical, dificultando a ascensão dos espermatozoides;
Þ Progestagênio: age em nível central (hipotálamo e exerce efeito antiproliferativo no endométrio, tornando-
hipófise), inibe secreção de LH, bloqueando o pico o não receptivo à implantação; e, altera a secreção e
necessário para a ovulação, gera endométrio peristalse das trompas de Falópio
atrófico, não receptivo à nidação, muco cervical
espesso e hostil à ascensão dos espermatozoides e BIOSSÍNTESE DOS HORMÔNIOS ESTEROIDES
o transporte tubário do óvulo prejudicado
Onde são sintetizados: gônadas, suprarrenais e placenta
Þ Estrogênio: age sobre o FSH, impedindo o Matéria-prima da esteroidogênese: colesterol
desenvolvimento folicular e a emergência do
folículo dominante (mesmo havendo algum 1. Origem dos estrogênios circulantes
recrutamento folicular, a ação sobre o LH garantirá · Os estrogênios circulantes nas mulheres em idade
a eficácia contraceptiva) estabiliza o endométrio, reprodutiva são constituídos de uma combinação de
evitando a descamação irregular (spotting), ajuda a estradiol com a estrona (menos potente)
estabilizar o endométrio, proporcionando ciclos · O estradiol é o principal estrogênio produzido pelos
menstruais previsíveis e potencializa a ação do ovários durante a menacme
progestagênio, através do aumento dos receptores
intracelulares para este hormônio 2. Origem dos androgênios circulantes
· Os ovários produzem androstenediona, testosterona e
Apenas uma mínima dose de estrogênio é necessária Desidroepiandrosterona (DHEA)
para manter a eficácia dos anticoncepcionais · Córtex adrenal contribui com 50% da produção diária
combinados de androstenediona, 90% da produção de DHEA e toda a
forma sulfatada de DHEA (SDHEA)
Þ A progesterona produzida na fase lútea do ciclo tem · Cerca de 25% da testosterona circulante é secretada
vários efeitos fisiológicos, incluindo a diminuição da pelos ovários, 25% pelas suprarrenais e os 50%
frequência dos pulsos de GnRH restantes são produzidos a partir da conversão
periférica de androstenediona
Þ A supressão de GnRH é o principal mecanismo de · 80% da testosterona circulante está fixado amuma
ação dos contraceptivos contendo progestinas beta-globulina ligadora de hormônios esteroides
sexuais (SHBG)
Esta diminuição da frequência dos pulsos de GnHR
mediada pela progesterona é decisiva para a supressão Þ Prática clínica
da liberação de gonadotropina (FSH e LH) e reajusta o
eixo HHO para a transição de volta da fase lútea para a Principais androgênios circulantes:
fase folicular · Dehidroepiandrosterona (DHEA)
· Sulfato de Dehidroepiandrosterona (S-DHEA)
Þ Mensurações diretas dos hormônios plasmáticos · Androstenediona
indicam que os níveis de LH e o FSH estão · Testosterona
suprimidos, que o surto de LH encontra-se ausente · Di-hidrotestosterona
na metade do ciclo, que os níveis de esteroides
endógenos se mostram diminuídos e que a ovulação Principais estrogênios circulantes:
não ocorre · Estradiol
· Estrona
Þ A progesterona diminui a frequência dos pulsos de · Estriol
GnRH. Como uma frequência adequada de pulsos de · Etinilestradiol: sintético, usado nos contraceptivos
LH é essencial à ovulação, esse efeito da orais combinados
progesterona desempenha provavelmente um
importante papel na ação contraceptiva de tais Principais progestogênios circulantes:
agentes · Progesterona
· Espironolactona
Þ Os estrogênios também suprimem a liberação de
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS (AOCs) · O uso de AOC leva a variação das proteínas hepáticas,
fatores de coagulação, lipídios e carboidratos
Contêm estrogênio + progestagênio no mesmo
comprimido O etinilestradiol:
· Aumenta proteínas hepáticas, como albumina e SHBG
Principal estrogênio encontrado nos AOCs: (que não se
etinilestradiol ou estradiol ou valerato de estradiol traduzem em efeitos clínicos significantes)
· Aumenta o substrato de renina, desencadeando síntese
Método +utilizado no mundo de
angiotensina + estímulo do córtex adrenal na produção
· A falha é de menos de uma a cada 100 mulheres/ano de aldosterona >> vasoconstrição e retenção de sódio +
com o uso perfeito água
· 5 a cada 100 mulheres/ano, com sua utilização típica1 · Aumenta fatores de coagulação + redução da
· 27% das mulheres em idade fértil utilizem os AOCs antitrombina III + aumento do inibidor do ativador do
· Estrogênio é teratogênico, por isso não pode ser usado plasminogênio >> perfil pró- trombótico, sendo
por grávidas e lactentes considerados dose-dependentes
· Reduz colesterol total e LDL + aumenta HLD
Evolução dos AOCs:
· Dose estrogênica: 150mcg >> causou quadros de O progestagênio:
eventos · Discreta atuação nos fatores de coagulação
cardiovasculares + IAM + AVC + tromboembolismo · Alguns tem discreto efeito sobre perfil lipíco, mas os
· Reduziu de 150 para 50cmg de 2a geração
· Surgiu AOC de etinilestradiol >> dose caiu pra 30 >> (levonorgestrel) podem diminuir a redução do
manteve eventos de tromboembolismo colesterol total e LDL-
· Surgiu AOC de etinilestradiol + progestagênios C e menor aumento da HDL
(gestodeno e · Aumentam a resistência insulínica e reduzem
desogestrel) >> dose estrogênica caiu pra 20cmg tolerância à glicose (atenção em pctes diabéticas)
· Hoje encontramos dose estrogênica de 15cmg
Perfil de segurança dos AOCs – os riscos
Classificação quanto aos hormônios utilizados · Tromboembolismo venoso: atribuído às altas doses de
· Monofásicas: doses de estrogênio e progestagênio são estrogênios dos primeiros anticoncep
iguais · Infarto do miocárdio: incidência maior em pctes com
· Bifásicas: 2 doses de estrogênio e progestagênio são idade avançada, tabagista, hipertensas e diabéticas.
diferentes Maior risco em usuárias de pílulas da 1a e 2a geração
· Trifásicas: variações triplas nas doses dos hormônios · Acidente vascular cerebral: raríssimo, associada a
HAS, dislipidemias e enxaqueca com aura
Classificação quanto a dose estrogênica (nos casos de
AOC etinilestradiol) e a geração dos progestagênio (nos Benefícios dos AOCs
casos de AOC com levonorgestrel) · Anticoncepcional
· Alta dose: >50mcg de etinilestradiol · Redução na incidência de gravidez ectópica
· Baixa dose: <50mcg de etinilestradiol. Comum · Câncer de endométrio
encontrar de 35, 30, 20 · Câncer de ovário
e 15mcg · Cistos ovarianos
· Primeira geração: levonorgestrel associado a >50 mcg · Doença inflamatória pélvica
de etinilestradiol · Doenças mamárias benignas
· Segunda geração: levonorgestrel associado <50 mcg · Miomas uterinos
de etinilestradiol · Regularização do ciclo menstrual
· Terceira geração: desogestrel ou gestodeno na · Controle da dismenorreia
composição da pílula · Anemia ferropriva

Levonorgestrel, desogestrel e gestodeno são derivados Efeitos adversos


do grupo 19 nortestosterona · Náuseas: Sugerir o uso noturno ou durante as
refeições.
Þ Mecanismo de ação Afastar doenças do trato gastrointestinal
· Pílulas combinadas agem bloqueando a ovulação · Sangramento inesperado: Manchas (spotting) ou
· Progestagênios + estrogênios = impedem pico LH sangramento intermenstrual: são comuns nos 3
(responsável pela primeiros ciclos. Após este período aventar a
ovulação) = bloqueio gonadotrófico possibilidade da troca por AOC com maior dose
· Outros mecanismos: mudança do muco cervical (torna estrogênica. Pode-se ainda recorrer à adição de
difícil a ascensão dos espermatozoides) + diminuição estrogênios por 2 semanas, mantendo-se o
dos movimentos das trompas + transformação contraceptivo. Anti-inflamatórios não hormonais podem
inadequada do endométrio auxiliar
· Mastalgia: Usar menor dose estrogênica associando-
Efeitos metabólicos dos AOCs se à progestagênios menos seletivos ou à drospirenona.
· Cefaleia: Identificar o tipo de cefaleia: enxaqueca ou condições não favoráveis para a movimentação do
outro tipo. Na presença de enxaqueca com aura, o AOC espermatozoide até o óvulo.
deve ser suspenso. Nas cefaleias leves, o uso de anti-
inflamatórios pode ter efeito satisfatório. Cefaleias no Dessa forma, a pílula altera o ciclo menstrual e a
período menstrual podem melhorar com o uso de maioria das mulheres relatam ter um atraso ou uma
pílulas sem pausa, com pequena dose estrogênica no antecipação da menstruação, dependendo da fase do
intervalo ou com intervalos mais curtos (quatro dias) ciclo em que a pílula do dia seguinte foi tomada
· Ganho de peso: Deve-se identificar a causa do ganho
de peso e orientar adequadamente o tratamento Quando tomar?
· Acne: Preferir AOCs com progestagênios
antiandrogênicos (ciproterona, drospirenona ou Como o próprio nome sugere, a pílula do dia seguinte é
clormadinona). um contraceptivo de emergência e, portanto, deve ser
tomada apenas eventualmente. Como, por exemplo:
OBS: A taxa é de efeitos adversos menor com pílulas de
20 mcg, em comparação com as de 30 mcg de Esquecimento do anticoncepcional;
etinilestradiol Relação sexual sem preservativo;
Falha do preservativo;
OBS: São praticamente idênticas as taxas de efeitos Violência sexual.
colaterais entre usuárias de pílulas com 20 mcg ou 15 Nesses casos, a medicação deve ser tomada em até 72
mcg de etinilestradiol horas após o ocorrido. Vale lembrar que após 24 horas
existe uma menor efetividade da pílula.
Seleção dos pacientes
· Seguir determinação da tabela Os efeitos colaterais do contraceptivo de emergência
· Categoria 3: contraindicação relativa costumam ser leves, mas desagradáveis para muitas
· Categoria 4: contraindicação absoluta mulheres. São eles:

Início da 1a cartela Náuseas e vômitos;


· 1o dia do ciclo Dor de cabeça;
· Pós-parto sem amamentação: 3-6semanas Cansaço excessivo;
· Pós-parto com amamentação: 6m, com exclusão de Irregularidade menstrual (adiantando ou atrasando o
possível gravidez sangramento);
· Pós-aborto: primeiros 7d ou a qualquer momento, Diarreia;
exclusão de possível gravidez Pequenos sangramentos.
· Caso de troca de anticoncepcional: 1o dia da
menstruação após a interrupção do contraceptivo INJETÁVEIS MENSAIS COMBINADOS
anterior. Se o anticoncep conter apenas progestagênios,
a troca é imediata, não é preciso aguardar menstruação. Contêm estrogênio natural + progestagênio Repetir a
Se AOC após anticoncepção injetável trimestral, cada 30 dias
implanta ou sistema intrauterino liberador de
levonorgestrel, deve ser iniciado imediatamente após o Mecanismo de ação
término da validade do método
O mecanismo de ação contraceptiva é o mesmo dos
Esquecimento demais contraceptivos hormonais. O estrogênio possui
· <24h: tomar imediatamente ação central negativa sobre a produção e liberação do
· >24h tomar junto com a pílula do dia, ou seja, 2 pílulas FSH, impedindo o crescimento folicular. Além disso,
no horário ajuda a estabilizar o endométrio, proporcionando ciclos
habitual menstruais previsíveis.
· >48h: uso de preservativo por 7 dias + tomar pílulas de
forma habitual Vantagens:
· O estrogênio utilizado nos injetáveis mensais é natural
PÍLULA ANTICONCEPCIONAL DE EMERGÊNCIA (AHE) (logo, +fisiológico do que os utilizados nas pílulas
anticoncepcionais
Levonorgestrel (L-norgestrel ou D-norgestrel) é um combinadas contendo etinilestradiol) >> o tipo e
fármaco usado em contraceptivos hormonais de 2ª intensidade dos efeitos colaterais podem ser diferentes
geração. É um tipo de progesterona sintética. · - Efeito sobre a PA, hemostasia e coagulação,
metabolismo lipídico e função hepática
Como a pílula do dia seguinte age no organismo? · Não exige ação diária
· Fertilidade retorna em curto espaço de tempo
A principal função da pílula do dia seguinte é impedir ou · Não interfere no prazer sexual
retardar a ovulação e dificultar a entrada do · Ajuda a prevenir: gravidez ectópica, câncer de
espermatozoide no útero para evitar uma gravidez. A endométrio, câncer de
pílula também impossibilita a formação do endométrio ovário, cistos de ovário, doença inflamatória pélvica e
gravídico (uma camada que recobre o útero para doenças
receber o óvulo fecundado), e deixa o muco cervical em mamárias benignas
· Não é necessário período de pausa para descanso O DIU de cobre consiste em um fio de prata corado com
cobre.
PÍLULAS DE PROGESTAGÊNIOS (MINIPÍLULAS)
A presença de um corpo estranho e de cobre na
Via oral cavidade endometrial causa mudanças bioquímicas e
Contém doses BAIXAS de progestagênio morfológicas no endométrio, além de produzir
Não tem estrogênio! modificações no muco cervical.
Maior eficácia no período de lactação >> Não interfere na
produção de leite Uso diário e sem pausas, mesmo O DIU de cobre é associado à resposta inflamatória
durante eventual sangramento tipo menstrual aumentada com acréscimo de citocinas citotóxicas.
São encontradas em embalagens contendo 28 ou 35
pílulas ativas, sendo todos os comprimidos com a O cobre é responsável pelo aumento da produção de
mesma composição e dose prostaglandinas e pela inibição de enzimas
Não pode atrasar + de 3h endometriais. Estas mudanças afetam adversamente o
Hormônios usados: transporte de esperma, de modo a prevenir a
· Noretisterona de 0,35 mg/dia fertilização. Os íons de cobre também têm um efeito
· Linestrenol de 0,5 mg/dia direto na motilidade espermática, reduzindo a
· Levonorgestrel 0,030 mg/dia capacidade de penetração no muco cervical.
· Desogestrel de 75 mcg/dia
A ovulação não é afetada em usuárias do cobre DIU de
cobre.
DIU DE COBRE - Dispositivos intrauterinos
As pacientes devem ser aconselhadas com relação aos
O dispositivo intrauterino consiste em um objeto sólido efeitos colaterais potenciais associados com o DIU de
de formato variável que é inserido através do colo escolha, particularmente alterações no ciclo menstrual.
uterino na cavidade uterina, com o objetivo de evitar a
gestação.
MÉTODOS DE BARREIRA
Os DIUs podem ser classificados em três grupos
principais: não medicados, medicados ou de cobre e Bloqueio a ascensão dos espermatozoides para a
hormonais. cavidade uterina, impedindo a fecundação

DIUs não medicados O dispositivo de polietileno TODOS SÃO ANTICONCEPCIONAIS E EVITAM DST
impregnado com sulfato de bário, chamado de Alça de
Lipps, é o exemplo mais comum. Classificação:
· Barreira mecânica: preservativo masculino e o
DIUs de cobre O DIU T380A é o dispositivo de cobre feminino
mais eficaz disponível, de modo geral este tipo · Barreira química: espermaticidas e esponjas
demonstra eficácia superior. · Barreira mista: diafragma e o capuz cervical
· Preservativo masculino
Os DIUs de cobre são altamente eficazes em prevenir a Podem ser naturais (de látex –borracha vegetal- e de
gravidez. Os números no nome do dispositivo referem- membrana intestinal – animal-) ou sintéticos (plástico)
se à área de superfície em mm2 do cobre exposto na
superfície endometrial. Os modelos de látex: Podem ser lubrificados com
silicone, glicerina, gel à base de água ou espermaticida
Outros DIUs em creme ou gel, mas não com substâncias à base de
O frameless DIU foi desenvolvido para evitar problemas óleo, como derivados do petróleo, óleo mineral ou
relacionados à moldura do dispositivo e ainda mantém vegetal, como a vaselina, pois podem enfraquecer o
as propriedades do DIU de cobre. Seu uso tem sido látex
crescente em alguns países da Europa, e as nulíparas
têm sido alvo da indicação principal. Este dispositivo Os modelos de plástico: são menos apertados, dando
consiste em fio de nylon inserido no miométrio fúndico uma maior sensibilidade, não são danificados por
com seis anéis de cobre anexos. lubrificantes à base de óleo e não causam reações
alérgicas (hipoalergênicos), resistentes ao calor
Mecanismo de ação:
Os modelos de membrana intestinal: oferecem conforto,
os dispositivos intrauterinos têm múltiplos mecanismos não são recomendados, pois protegem apenas contra a
de ação, o principal é a prevenção da fertilização. gravidez, já que apresentam porosidades inseguras
para prevenir DST
O DIU não medicado depende de uma reação de corpo
estranho para sua ação contraceptiva, trata-se de Fatores de risco para ruptura ou deslizamento:
reação inflamatória estéril que produz lesão tecidual · Más condições de armazenamento
mínima, porém suficiente para ser espermicida. · Embalagem danificada
· Danificar o preservativo com o manuseio pelas unhas
ou anéis O câncer no colo do útero é o segundo câncer mais
· Não observação do prazo de validade comum entre as mulheres e ás vezes pode ser uma
· Lubrificação vaginal insuficiente ameaça a vida. Muitas pessoas podem não apresentar
· Sexo anal sem lubrificação adequada nenhum sinal ou sintoma, correndo o risco de transmitir
· Uso de lubrificantes oleosos nos preservativos de látex para outras pessoas aumentando assim a importância
· Presença de ar e/ou ausência de espaço para recolher da vacinação.
o esperma na
extremidade do preservativo. indicação da vacina de HPV?
· Tamanho inadequado do preservativo em relação ao
pênis A vacina HPV Quadrivalente é indicada para mulheres
· Perda de ereção durante o ato sexual entre 9 e 45 anos de idade e homens entre 9 e 26 anos
· Retirar o pênis da vagina sem que se segure a base do de idade.
preservativo
· Não retirar o pênis imediatamente após a ejaculação Oferece proteção contra cânceres do colo do útero
· Uso de dois preservativos causados pelos tipos 16 e 18 do HPV e verrugas
anogenitais causadas pelos tipos 6 e 11.
VACINA DE HPV
Qual é a composição da vacina
HPV é uma sigla em inglês para o Papilomavírus HPV Quadrivalente?
Humano que são vírus capezes de infectar a pele ou
mucosas. Atualmente existem mais de 150 tipos A vacina HPV Quadrivalente é composta por
diferentes e 40 deles podem infectar o trato genital e 12 subunidades dos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, produzidas
são de alto risco podendo provocar câncer de colo do em culturas de S.cerevisiae, por recombinação genética.
útero e também verrugas genitais. Contém adjuvante hidroxifosfato de alumínio. Proteção
em torno de 100% para os tipos contidos na vacina

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