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Documento Científico

Departamento Científico de
Endocrinologia (gestão 2022-2024)

Nº 92, 21 de Agosto de 2023

Puberdade Precoce

Departamento Científico de Endocrinologia (gestão 2022-2024)


Presidente: Crésio de Aragão Dantas Alves
Secretária: Kassie Regina Neves Cargnin
Conselho Científico: Cristiane Kochi, Ivani Novato (Relatora), Julienne Angela Ramires de Carvalho,
Marilza Nascimento, Maristela Estevão Barbosa, Renata Andion Arruti,
Renata Villas Boas Andrade Lima
Colaboradora: Sarah Baccarini Cunha

podendo gerar dúvidas e questionamentos ao


Introdução
pediatra. Por outro lado, o desenvolvimento
da puberdade precoce pode trazer uma série
Puberdade é o período de transição entre a de complicações para a criança se não for reco-
fase infantil e a adulta, caraterizada por mudan- nhecida e tratada em tempo hábil, como proble-
ças hormonais, aparecimento de caracteres se- mas emocionais, risco de abuso sexual e baixa
xuais secundários e aceleração do crescimento, estatura.1,2
capacitando o indivíduo à reprodução. O termo
Diante da importância do tema, o Departa-
adolescência é usado para se referir às mudan-
mento de Endocrinologia da Sociedade Brasi-
ças psicossociais que ocorrem nessa fase.1
leira de Pediatria, redigiu esse documento para
A idade de desencadeamento da puber- atualizar o pediatra sobre o diagnóstico e trata-
dade fisiológica apresenta variações normais, mento da puberdade precoce.

1
Puberdade Precoce

telarca (aparecimento de mamas nas meninas),


Desenvolvimento puberal fisiológico
aumento de volume testicular, pubarca (apareci-
mento dos pelos pubianos) e desenvolvimento
O desenvolvimento puberal é um processo da genitália. A gonadarca e adrenarca são pro-
complexo e multifatorial modulado por fatores cessos independentes.1-3
genéticos, metabólicos, ambientais, étnicos,
A puberdade é fisiológica nas meninas quan-
geográficos e econômicos, e resulta da reativa-
do iniciada entre 8 e 13 anos e nos meninos
ção do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal
entre 9 e 14 anos de idade. No entanto, estu-
(HHG). É mediado pela ação dos esteroides go-
dos epidemiológicos recentes sugeriram que a
nadais e adrenais sob o controle hipotalâmi-
idade do aparecimento dos caracteres sexuais
co do hormônio liberador das gonadotrofinas
secundários está diminuindo principalmente
(GnRH), que secretado de forma cíclica, esti-
em meninas, mas também em meninos.1,4
mula a síntese hipofisária do hormônio luteini-
zante (LH) e do hormônio folículo-estimulante O primeiro sinal de puberdade observado
(FSH). A liberação pulsátil das gonadotrofinas na menina é a telarca e no menino é o aumento
estimula a produção gonadal de esteroides do volume testicular (≥ 4mL). Posteriormente,
sexuais (estrógenos e andrógenos), culminando ocorre a pubarca, o aparecimento dos pelos axi-
no processo denominado gonadarca. A ativação lares, acne e odor axilar. Em média, o processo
do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal prece- se completa em 3 a 4 anos e sua evolução pode
de a gonadarca em aproximadamente 2 anos e ser acompanhada pelos critérios de Tanner
é responsável pela adrenarca. Os esteroides go- (Figura 1).5,6 O estirão puberal nas meninas
nadais e adrenais são os responsáveis pelo apa- ocorre entre os estágios de Tanner II e III e nos
recimento dos caracteres sexuais secundários: meninos entre os estágios IV e V.

Figura 1. Estadiamento puberal de Tanner5

Mama Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Estágio 5

Pelos Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Estágio 5


pubianos Estágio 4 Estágio 5
Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3

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Quando a puberdade é precoce? Qual é a etiologia da


puberdade precoce central?
A puberdade é precoce se os sinais puberais
aparecem antes de 8 anos de idade nas meni- A PPC pode ser por causas orgânicas ou
nas e 9 anos nos meninos. A puberdade pre- genéticas, uso de esteroides, ação de desregu-
coce pode ser dependente de gonadotrofinas, ladores endócrinos ou idiopática (Quadro 1).6-8
chamada de puberdade precoce central (PPC), Em meninas, aproximadamente 95% dos ca-
ou independente de gonadotrofinas, denomina- sos são considerados idiopáticos. A PPC idio-
da puberdade precoce periférica (PPP).1,2,4 pática geralmente ocorre em meninas entre
6 e 7 anos de idade, enquanto em crianças
A PPC, do ponto de vista clínico, mimetiza o
mais jovens a incidência de causa orgânica é
desenvolvimento puberal fisiológico, porém em
maior. Em meninos, apesar de ocorrerem casos
idade cronológica inadequada e com o ritmo de
idiopáticos, 60% a 70% são devidos a causas
progressão mais rápido que o habitual entre os
orgânicas.1
estágios de Tanner. Na PPP as alterações são va-
riadas; a sequência de aparecimento dos sinais A adoção aumenta a probabilidade de PPC,
puberais e o ritmo de progressão são diferentes assim como uma história familiar positiva de pu-
do que ocorre na puberdade fisiológica.1 berdade precoce.

Quadro 1. Causas de puberdade precoce dependente de gonadotrofinas (PPC)7

Causas

Idiopática

Genéticas: mutações ativadoras de KISS1 e KISS1R e inativadoras do MKRN3 e DLK1

Exposição crônica a esteroides sexuais

Exposição a desreguladores endócrinos

Tumores do SNC: astrocitoma, craniofaringioma, ependimoma, glioma óptico ou hipotalâmico,


adenoma secretor de LH, pinealoma, neurofibroma, disgerminoma

Hamartoma hipotalâmico e malformações congênitas do SNC

Outras lesões do SNC: infecções e processos inflamatórios (encefalite, abscesso, meningite),


traumas, radiação, quimioterapia

Secundária a puberdade precoce periférica (síndrome de McCune Albrigth, testotoxicose,


tratamento tardio de formas de hiperplasia adrenal congênita)

Idiopática

Qual é a etiologia da renais ou ação de esteroides exógenos, indepen-


puberdade precoce periférica? dentemente da ativação do eixo HHG.

As principais causas de PPP reconhecidas


A PPP é desencadeada pela ação de esteroi- incluem cistos ovarianos autônomos, tumores
des sexuais secretados pelas gonadas e supra gonadais e adrenais produtores de gonadotro-

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Puberdade Precoce

fina coriônica humana (hCG), causas genéticas A produção excessiva de andrógenos pela
(mutações gênicas, hiperplasia adrenal congêni- glândula adrenal na hiperplasia adrenal congê-
ta, síndrome de McCune-Albright), hipotireoidis- nita (HAC), por deficiência da enzima 21-hidro-
mo primário ou exposição exógena a esteroides xilase, pode ser causa de PPP heterossexual nas
sexuais (cremes de aplicação tópica, ingestão meninas e issosexual nos meninos. As formas
acidental de pílulas anticoncepcionais ou mes- clássicas da HAC são, atualmente, identificadas
mo de alimentos contendo fito-estrógenos).1,7,8 pela triagem neonatal, mas na forma não-clássi-
ca, a pubarca precoce pode ser observada como
O cisto ovariano folicular autônomo é a cau-
manifestação inicial e deve ser diferenciada da
sa mais frequente de PPP em meninas. Os valo-
pubarca precoce isolada.9
res de estradiol podem ser tão elevados quanto
os observados nos tumores de células da gra-
nulosa, que são raros na infância e secretam os
hormônios antimulleriano e inibina, marcadores
sensíveis.2 Como fazer o diagnóstico
da puberdade precoce?
Os tumores adrenais virilizantes manifestam-
-se com evolução rápida da pubarca, associada à
acne e outros sinais, como hipertensão arterial O diagnóstico de puberdade precoce é basi-
e/ou palpação de massa abdominal.2,9 camente clínico, auxiliado por exames laborato-
riais, radiológico e ultrassonográfico.
A puberdade precoce é a endocrinopatia
mais associada à síndrome de McCune-Albright,
se manifestando geralmente entre 2 e 6 anos
de idade. A síndrome, doença genética rara, é
causada por mutação ativadora da subunidade Anamnese e exame físico
alfa da proteína G e é duas vezes mais frequen-
te em meninas do que em meninos. Na evolu-
É muito importante obter-se uma história
ção natural ocorrem períodos assintomáticos
clínica detalhada para o diagnóstico correto.
intercalados com períodos em que pode haver
A idade de aparecimento dos caracteres sexuais
sangramento vaginal. A associação de PPP com
secundários e seu ritmo de progressão são in-
manchas café-com-leite na pele e displasia fi-
formações essenciais. Evidências de disfunção
brosa poliostótica praticamente confirma o diag-
do sistema nervoso central (SNC) como cefaleia,
nóstico da síndrome de McCune-Albright. Outras
baixa acuidade visual e crises convulsivas de-
endocrinopatias autônomas como, por exemplo,
vem ser pesquisadas.1,9
adenomas hipofisários secretores de GH e/ou
prolactina, hipertireoidismo, acromegalia e hi- A história pregressa pode revelar anormalida-
percortisolismo também podem ser observados des perinatais, traumas e infecções do SNC. Deve
nessa síndrome.1,7-9 ser investigada ingestão ou uso tópico de medi-
camentos contendo esteroides e a presença de
O hipotireoidismo primário de longa duração,
condição semelhante nos membros da família.1,9
não tratado, também pode ser causa de PPP, de
ocorrência rara. Evidências sugerem que o TSH, O exame físico inclui a descrição dos carac-
quando elevado, possui ação similar ao FSH. Esta teres sexuais secundários segundo os critérios
é a única forma de precocidade sexual em que a de Tanner: desenvolvimento das mamas e dos
velocidade de crescimento não está acelerada e a pelos pubianos nas meninas; avaliação do volu-
idade óssea (IO) não está avançada, sendo chama- me testicular e aspecto da genitália externa nos
da de puberdade precoce paradoxal. Pode ocorrer meninos. Em meninas obesas, é necessária a ava-
galactorreia devido à hiperprolactinemia.1,7 liação cuidadosa para se evitar a superestimação

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do desenvolvimento mamário. Outros aspectos Em meninas, concentrações baixas de es-


importantes são: presença de acne, odor e pelos tradiol não afastam o diagnóstico de puber-
axilares, massa abdominal palpável e desenvol- dade precoce. Concentrações muito elevadas
vimento de massa muscular inadequada para a (> 100pg/ml) geralmente indicam a presença de
idade e sexo. Exame neurológico cuidadoso deve cisto ou tumor ovariano. A dosagem da testos-
ser realizado.1,3,7 terona é mais sensivel para o diagnóstico nos
meninos.1,2
Peso e a altura devem ser avaliados utilizan-
do-se curvas de crescimento apropriadas, consi- Deve-se ter muito cuidado na interpretação
derando a idade cronológica da criança e a es- dos níveis de gonadotrofinas em crianças com
tatura dos pais. A puberdade precoce em curso até 2 anos de idade porque os mesmos podem
está invariavelmente associada à aceleração da estar fisiologicamente elevados nessa faixa
velocidade de crescimento, que pode até mesmo etária.7
preceder o surgimento dos caracteres sexuais
A concentração sérica de S-DHEA (sulfato de
secundários. Apesar da alta estatura na infância,
dehidroepiandrosterona) é um bom marcador do
o fechamento precoce das epífises ósseas leva à
início da atividade adrenal (adrenarca) e apre-
baixa estatura na idade adulta.1
senta boa correlação com o aparecimento dos
A puberdade precoce pode levar a quadros pelos pubianos, mas não possui valor prediti-
de ansiedade, irritabilidade e comportamento vo sobre a maturação gonadal (gonadarca), não
social inadequado, principalmente na menina, sendo portanto um exame útil na determinação
que poderá se beneficiar de avaliação e acompa- do início puberal. A dosagem sérica de S-DHEA é
nhamento psicológicos. importante no diagnóstico diferencial de tumo-
res do cortex adrenal.1,9

A dosagem das concentrações séricas de


HCG deve ser realizada com o objetivo de
Avaliação hormonal diagnosticar tumores gonadais e extra-gona-
dais produtores de HCG. Os níveis de TSH e
T4 livre devem ser avaliados na suspeita de
Diante da suspeita clínica de puberdade pre-
hipotireoidismo, já que este pode levar ao qua-
coce, as concentrações séricas de estradiol, tes-
dro de PPP.10,11
tosterona e das gonadotrofinas LH e FSH basais
devem ser avaliadas. A elevação significativa do Na suspeita de HAC e diagnóstico diferen-
LH caracteriza a puberdade como de origem cen- cial com a pubarca isolada, a dosagem dos
tral ou GnRH-dependente e significa que o eixo esteroides produzidos em excesso no córtex
HHG está ativado. adrenal, 17 alfa hidroxiprogesterona e andró-
genos (testosterona, androstenediona) deve ser
Métodos laboratoriais sensiveis como imu-
realizada.1,9
noquimioluminescência (ICMA), eletroquimio-
luminescência (ECLIA) e imunofluorimétrico
(IFMA) possibilitam identificar a ativação do eixo
mesmo em condições basais, com valores de
LH > 0,3 U/L (ICMA e ECLIA) e > 0,6 U/L (IFMA). Avaliação por imagem
Valores basais de LH na faixa prepúbere não ex-
cluem o diagnóstico de PPC, sendo necessária a
Idade óssea
realização de um teste de estímulo com GnRH
nativo ou análogos do GnRH quando há a suspei- A radiografia de mão e punho esquerdo
ta clínica. Nesse caso, encaminhar para o endo- para avaliar a IO deve ser realizada em todos os
crinologista pediátrico.7 casos. A IO está geralmente avançada em rela-

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Puberdade Precoce

ção à idade cronológica nos casos de puberdade Estudo molecular


precoce com algum tempo de evolução e naque-
Em caso de PPC com história familiar positi-
las de progressão rápida. A IO também pode ser
va o estudo molecular pode preceder a realiza-
utilizada para prever a altura final, mas as previ-
ção de RNM. Se forem encontradas mutações, o
sões geralmente superestimam a altura final e há
aconselhamento genético deve ser considerado
baixa precisão.1
para os pacientes e suas famílias.8

Ressonância Magnética (RNM)

Após confirmação laboratorial de PPC, exa-


mes para avaliação do SNC devem ser realizados Quais as indicações de tratamento
em todos os meninos e em meninas abaixo de da puberdade precoce?
6 anos de idade. Em meninas entre 6 e 8 anos
o exame não é obrigatório, mas está indicado
Os objetivos do tratamento da PP, especial-
quando houver sinais clínicos de alterações do
mente a PPC, incluem normalizar a velocidade
SNC. Lesão anatômica pode ser encontrada em
de crescimento e suprimir a aceleração da ma-
aproximadamente 3% das meninas com PPC en-
turação óssea evitando perda de altura final,
tre 6 e 8 anos de idade.1,12,13
prevenir distúrbios psicológicos secundários
na criança, atrasar o início da atividade sexual,
Ultrassonografia Pélvica reduzir o risco de abuso sexual, além do trata-
mento etiológico quando possível. Nas meninas,
Nas meninas, esse procedimento rápido e
além disso, prevenir a gravidez precoce e reduzir
não invasivo permite avaliação do útero e ová-
o risco de câncer de mama associado à menarca
rios, além de identificar estímulo estrogênico
precoce.1,4,12
na artéria uterina. A ultrassonografia pélvica e
o Doppler das artérias uterinas são frequente- A indicação de tratamento não deve estar
mente utilizados, pelo especialista, para esta- vinculada apenas à idade de apresentação dos
belecer o diagnóstico diferencial entre telarca caracteres puberais, mas também à rapidez de
prematura e PPC progressiva. O achado de vo- sua progressão. Meninas que iniciam a puberda-
lume ovariano menor que 2mL e comprimento de mais cedo (entre 6 e 8 anos de idade) e apre-
uterino inferior a 3,4 cm indicam estimulação sentam progressão lenta ou até involução das
hormonal. Microcistos e folículos ovarianos são características puberais, sem repercussão sobre
achados normais em aproximadamente 40% a idade da menarca ou sobre a estatura final não
das meninas pré-púberes. Pela dificuldade de se necessitam terapêutica. Início precoce e evolu-
adotarem parâmetros definidos, o acompanha- ção rápida dos sinais puberais, associados a in-
mento longitudinal é fundamental. O encontro dicadores de perda estatural, devem ser pronta-
de um cisto maior que 10 mm em um dos ová- mente investigados e o tratamento instituído o
rios pode indicar que ele seja a fonte hormonal mais rápido possível.1
e a causa da PPP.12,14

Ultrassonografia abdominal
Como tratar a puberdade
Na suspeita de PPP deve ser realizada para a
precoce central?
identificação de tumores adrenais. Porém, a to-
mografia computadorizada e a RNM de abdome e
pelve permitem melhor visualização e avaliação Quando possível, a eliminação de fatores
de tumores adrenais e ovarianos. causais como detecção e remoção de lesões ex-

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pansivas intra-cranianas e a exposição a esteroi- em vários estados brasileiros, pelos programas


des exógenos é a primeira intervenção. públicos de medicamentos especiais.7,10,12,15

Os agonistas do GnRH, análogos sintéticos do No Brasil, são disponiveis preparaçoes de


decapeptídeo natural GnRH (GnRHa), são o trata- GNRHa para uso mensal, trimestral e semestral,
mento de escolha para a PPC de qualquer etiolo- administrados por via subcutânea (SC) e intra-
gia. Estes fármacos agem na hipófise causando muscular (IM) (Quadro 2). Os GnRHa de liberação
um estímulo inicial de poucos dias, seguido de lenta (depot) para uso IM ou SC permitem boa
supressão mantida da secreção de gonadotrofi- aderência e efetividade ao tratamento. A gose-
nas, resultando na diminuição da produção de relina, embora indicada no PCDT de puberdade
esteroides sexuais. São, por este motivo, efeti- precoce, é raramente utilizada devido a dor asso-
vos para o controle e mesmo, involução dos ca- ciada a injeção, requerendo analgesia tópica ou
racteres sexuais secundários e são fornecidos, compressa de gelo antes de sua administração.

Quadro 2. Preparações de GNRHa para tratamento da PPC

Trimestral Semestral
Mensal
Triptorrelina 11,25mg Leuprorrelina 45mg
Leuprorrelina 3,75/7,5mg
Leuprorrelina 11,25mg Triptorrelina 22,5mg

A cada 28 dias A cada 84 dias


Frequência
(4/4 semanas) (12/12 semanas) 24/24 semanas

Menor número Via subcutânea,


Posologia e
Vantagens de aplicações e melhor menor volume,
eficácia comprovados
aderência comodidade posológica

Desvantagens Dor, aderência subótima Dor local Dor local

Via de administração IM IM IM/SC


GNRHa: análogos sintéticos do decapeptídeo natural GnRH

A terapia com GnRHa deve ser cuidadosa-


Quais são os efeitos colaterais do
mente monitorada para garantir que os objeti-
tratamento com análogos do GnRH?
vos do tratamento sejam alcançados, incluindo
a supressão adequada do eixo HHG, controle da
evolução de características sexuais secundárias Os análogos do GnRH geralmente são bem
e diminuição do ritmo de avanço da idade óssea. tolerados. Ocasionalmente, no início da terapia,
O monitoramento de rotina deve incluir avalia- pode ocorrer sangramento vaginal. O tratamen-
ção clínica dos sinais puberais e da velocidade to pode provocar cefaleia, alterações do humor
de crescimento linear, além do acompanhamen- e sintomas vasomotores, secundários ao hipoes-
to da evolução da idade óssea, com radiografias trogenismo. Complicações locais incluindo abs-
habitualmente realizadas anualmente, ou se- cessos estéreis no local de aplicação ocorrem em
mestralmente nos casos sugestivos de controle 3% a 13% dos pacientes com consequente fa-
inadequado.7,10,12 lha da absorção do medicamento e da supressão
hormonal desejada.7,10,15,16
O controle laboratorial de escolha é a me-
dição dos valores de LH após GnRHa mensal Questionamentos têm sido feitos a respeito
trimestral ou semestral visando níveis abaixo de do possível aumento do risco de obesidade e
4 UI/L (determinado por ICMA ou ECL).7 osteoporose consequentes ao uso dos GnRHa.

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Puberdade Precoce

Estudos longitudinais indicam que a prevalência


Considerações finais
de obesidade não aumenta durante ou depois
do tratamento e que a densidade mineral óssea
é normal após o término do tratamento. As evi- • A puberdade precoce é definida pelo surgi-
dências disponíveis, até o momento, sobre os re- mento de sinais puberais antes de 8 anos nas
sultados de curto e longo prazo revelam que o meninas e 9 anos nos meninos, sendo mais
tratamento com GnRHa é seguro e eficaz.17 comum em meninas com quadros geralmente
idiopáticos.

• A etiologia da puberdade precoce inclui am-


pla variedade de condições, como lesões no
Como tratar a puberdade SNC, exposição crônica a esteroides sexuais
precoce periférica? e desreguladores endócrinos, adoção, causas
genéticas, além de casos idiopáticos.

O tratamento das condições patológicas • A avaliação clínica e laboratorial é necessá-


que cursam com PPP deve ser individualizado. ria para o diagnóstico, assim como exames de
A identificação precoce de HAC torna possível imagem.
a instituição da reposição com glicocorticoide
• A decisão de tratar é individualizada e os ca-
capaz de controlar o excesso de andrógenos.
sos devem ser avaliados cuidadosamente em
A ablação cirúrgica está indicada no caso todos os aspectos, incluindo fatores genéticos
de tumores, seguida de rádio e quimioterapia, e étnicos.
dependendo do tipo histológico encontrado.1
• O tratamento farmacológico da PPC é feito com
Na impossibilidade de tratamento etiológi- GnRHa, considerados seguros e efetivos.
co, o quadro clínico da PPP pode ser controlado
• O tratamento da PPP depende da causa e deve
pela administração de medicamentos que atuam
ser individualizado.
bloqueando a síntese ou ação dos esteróides
sexuais: cetoconazol (inibidor da esteroidogê- • A evolução clínica, a idade óssea e exames
nese), espironolactona e acetato de ciproterona de imagem, e, se indicado, dosagens hormo-
(antiandrogênicos), letrozol e anastrozol (inibi- nais devem ser reavaliadas durante o trata-
dores da aromatase) ou tamoxifeno (inibidor do mento para assegurar a supressão puberal
receptor de estrogênio).1,9,18 adequada.

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Diretoria Plena
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Claudio Hoineff (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) Silvia Helena Cavalcante de S. Godoy
DIRETORIA FINANCEIRA: Carlindo de Souza Machado e Silva Filho (RJ) EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) MG - SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA
Sidnei Ferreira (RJ) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) COORDENAÇÃO: Márcia Gomes Penido Machado
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Renato Soibelmann Procianoy (RS) MS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO MATO GROSSO DO SUL
DIRETORIA CIENTÍFICA
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ) MEMBROS: Carmen Lúcia de Almeida Santos
DIRETOR: Crésio de Aragão Dantas Alves (BA)
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Dirceu Solé (SP) MT - SOCIEDADE MATOGROSSENSE DE PEDIATRIA
Donizetti Dimer Giambernardino (PR) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Paula Helena de Almeida Gattass Bumlai
DIRETORIA CIENTÍFICA - ADJUNTA João Guilherme Bezerra Alves (PE)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Luciana Rodrigues Silva (BA) PA - SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA
Marco Aurelio Palazzi Safadi (SP) Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS: Magda Lahorgue Nunes (RS)
Giselia Alves Pontes da Silva (PE) PB - SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA
Dirceu Solé (SP) Maria do Socorro Ferreira Martins
COORDENADORES REGIONAIS Dirceu Solé (SP)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
NORTE: Antonio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) PE - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO
GRUPOS DE TRABALHO Alexsandra Ferreira da Costa Coelho
Adelma Alves de Figueiredo (RR) EDITORES REVISTA
Dirceu Solé (SP)
NORDESTE: Residência Pediátrica PI - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Marynea Silva do Vale (MA) Ramon Nunes Santos
MÍDIAS EDUCACIONAIS EDITORES CIENTÍFICOS:
SUDESTE: PR - SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA
Luciana Rodrigues Silva (BA) Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
Marisa Lages Ribeiro (MG) Victor Horácio de Souza Costa Junior
Edson Ferreira Liberal (RJ) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
SUL: Rosana Alves (ES) RJ - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
EDITORA ADJUNTA: Cláudio Hoineff
Cristina Targa Ferreira (RS) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (ES) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
RN - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO-OESTE: PROGRAMAS NACIONAIS DE ATUALIZAÇÃO CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: Manoel Reginaldo Rocha de Holanda
Renata Belem Pessoa de Melo Seixas (DF) Sidnei Ferreira (RJ)
PEDIATRIA - PRONAP RO - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA
Fernanda Luisa Ceragioli Oliveira (SP) EDITORES ASSOCIADOS: Wilmerson Vieira da Silva
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA Danilo Blank (RS)
TITULARES: Tulio Konstantyner (SP) RR - SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA
Claudia Bezerra Almeida (SP) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) Erica Patricia Cavalcante Barbalho
Jose Hugo Lins Pessoa (SP) Renata Dejtiar Waksman (SP)
Marisa Lages Ribeiro (MG) NEONATOLOGIA - PRORN RS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL
Renato Soibelmann Procianoy (RS) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA Sérgio Luis Amantéa
Marynea Silva do Vale (MA) Angelica Maria Bicudo (SP)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Clea Rodrigues Leone (SP) SC - SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza (PA) TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA - PROTIPED COORDENAÇÃO DE PESQUISA Nilza Maria Medeiros Perin
Werther Bronow de Carvalho (SP) Cláudio Leone (SP) SE - SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA
SUPLENTES:
Analiria Moraes Pimentel (PE) TERAPÊUTICA PEDIÁTRICA - PROPED COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Ana Jovina Barreto Bispo
Dolores Fernanadez Fernandez (BA) Claudio Leone (SP) COORDENAÇÃO: SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO
Rosana Alves (ES) Sérgio Augusto Cabral (RJ) Rosana Fiorini Puccini (SP) Renata Dejtiar Waksman
Silvio da Rocha Carvalho (RJ) EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA - PROEMPED MEMBROS: TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA
Sulim Abramovici (SP) Hany Simon Júnior (SP) Rosana Alves (ES) Ana Mackartney de Souza Marinho
Gilberto Pascolat (PR) Suzy Santana Cavalcante (BA)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS PÚBLICAS: DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Ana Lucia Ferreira (RJ)
COORDENAÇÃO: • Aleitamento Materno
Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) Silvia Wanick Sarinho (PE)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) • Alergia
Dirceu Solé (SP) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
• Bioética
DIRETORIA E COORDENAÇÕES Luciana Rodrigues Silva (BA) • Cardiologia
COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PUBLICAÇÕES COORDENAÇÃO: • Dermatologia
PROFISSIONAL Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) • Emergência
TRATADO DE PEDIATRIA
Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS: • Endocrinologia
Fábio Ancona Lopes (SP)
José Hugo de Lins Pessoa (SP) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) • Gastroenterologia
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) • Genética Clínica
Dirceu Solé (SP)
Victor Horácio da Costa Junior (PR) • Hematologia
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Clovis Artur Almeida da Silva (SP)
Silvio da Rocha Carvalho (RJ) • Hepatologia
Sidnei Ferreira (RJ) Clóvis Francisco Constantino (SP)
Tânia Denise Resener (RS) • Imunizações
Edson Ferreira Liberal (RJ)
COORDENAÇÃO DO CEXTEP (COMISSÃO EXECUTIVA DO Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) • Imunologia Clínica
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) • Infectologia
OUTROS LIVROS • Medicina da Dor e Cuidados Paliativos
COORDENAÇÃO: Fábio Ancona Lopes (SP) Jefferson Pedro Piva (RS)
Sérgio Luís Amantéa (RS) • Medicina do Adolescente
Hélcio Villaça Simões (RJ) Dirceu Solé (SP) • Medicina Intensiva Pediátrica
Clóvis Francisco Constantino (SP) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
COORDENAÇÃO ADJUNTA: • Nefrologia
Aurimery Gomes Chermont (PA)
Ricardo do Rego Barros (RJ) • Neonatologia
DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Silvia Regina Marques (SP)
MEMBROS: Claudio Barssanti (SP) • Neurologia
DIRETORA:
Clovis Francisco Constantino (SP) - Licenciado Marynea Silva do Vale (MA) • Nutrologia
Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Liana de Paula Medeiros de A. Cavalcante (PE) • Oncologia
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) MEMBROS: • Otorrinolaringologia
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES • Pediatria Ambulatorial
Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Paulo César Guimarães (RJ) COORDENADOR: • Ped. Desenvolvimento e Comportamento
Sidnei Ferreira (RJ) Cléa Rodrigues Leone (SP) Lelia Cardamone Gouveia (SP) • Pneumologia
Silvio Rocha Carvalho (RJ) Paulo Tadeu de Mattos Prereira Poggiali (MG) • Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas
MUSEU DA PEDIATRIA na Infância e Adolescência
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA OBTENÇÃO DO COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL (MEMORIAL DA PEDIATRIA BRASILEIRA)
Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) • Reumatologia
TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA AVALIAÇÃO COORDENAÇÃO: • Saúde Escolar
SERIADA Ruth Guinsburg (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) • Sono
COORDENAÇÃO: COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO MEMBROS: • Suporte Nutricional
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) Mario Santoro Junior (SP) • Toxicologia e Saúde Ambiental
Luciana Cordeiro Souza (PE) Virgínia Resende Silva Weffort (MG) José Hugo de Lins Pessoa (SP)
Sidnei Ferreira (RJ) GRUPOS DE TRABALHO
MEMBROS: PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Jeferson Pedro Piva (RS) • Atividade física
João Carlos Batista Santana (RS)
COORDENAÇÃO GERAL: • Cirurgia pediátrica
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO
Edson Ferreira Liberal (RJ) • Criança, adolescente e natureza
Ricardo Mendes Pereira (SP) COORDENAÇÃO: • Doença inflamatória intestinal
Mara Morelo Rocha Felix (RJ) COORDENAÇÃO OPERACIONAL:
Nilza Maria Medeiros Perin (SC) Claudio Barsanti (SP) • Doenças raras
Vera Hermina Kalika Koch (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) • Drogas e violência na adolescência
Renata Dejtiar Waksman (SP)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) • Educação é Saúde
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS MEMBROS: Paulo Tadeu Falanghe (SP) • Imunobiológicos em pediatria
Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Sergio Augusto Cabral (RJ) • Metodologia científica
Marcia de Freitas (SP) AC - SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA • Oftalmologia pediátrica
Nelson Grisard (SC) Ana Isabel Coelho Montero
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA • Ortopedia pediátrica
Normeide Pedreira dos Santos Franca (BA) AL - SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA
Ricardo do Rego Barros (RJ) • Pediatria e humanidades
PORTAL SBP Marcos Reis Gonçalves • Políticas públicas para neonatologia
INTERCÂMBIO COM OS PAÍSES DA LÍNGUA PORTUGUESA Clovis Francisco Constantino (SP) AM - SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA • Saúde mental
Marcela Damasio Ribeiro de Castro (MG) Edson Ferreira Liberal (RJ) Adriana Távora de Albuquerque Taveira • Saúde digital

www.sbp.com.br
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