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Prótese

Prótese

Prótese (do grego antigo prósthesis, "adição, aplicação, acessório") é o


componente artifi cial que tem por fi nalidade suprir necessidades e
funções de indivíduos acometidos por amputações, traumas ou
defi ciências físicas.

Segundo a respeitada revista Scientifi c American, com edições em mais


de 30 países, o uso de prótese ortopédica data de 2300 a.C. quando os
arqueólogos russos descobriram o esqueleto de uma mulher com pé
esquerdo artifi cial.
A evolução das próteses

Século 19: Braço de madeira, couro e tecido, mas


com estrutura metálica. Foi desenvolvido para uma
menina

1580 Mão e braço de ferro


Samuel Decker, um veterano da Guerra
Civil Americana que construiu suas
próprias próteses, meados da década de
1860
Soldado francês da Primeira Guerra Mundia
Prótese

De acordo com a Associação Médica Brasileira, a prótese pode ser:

Interna ou implantada (prótese articular, não convencional para


substituição de tumor, válvula cardíaca, ligamento artificial, coração
artificial, dentre outras);

Externa ou não implantada (próteses para membros superiores e


inferiores);

Estética (prótese ocular, mamária, cosmética de nariz).

Implantada total ou parcial por meio cirúrgico ou percutâneo (implante


dentário ou pele artificial);
Interna ou implantada

Prótese articular, válvula cardíaca,


ligamento artificial, coração
artificial, dentre outras;
Externa ou não
implantada

Próteses para membros


superiores e inferiores
Estética

Prótese ocular, mamária, nariz e


falanges e dentarias.
Próteses – Avaliação

Condições clínicas;

Idade;

Nível de atividade física;

Peso e Estatura;

Atividade profissional e fatores ambientais que influenciem

na manutenção e conservação do equipamento.

Descrever: tipo de encaixe, o mecanismo de suspensão, os componentes


apropriados para articulação.
Indicação de uso das próteses (MMII)

De acordo com o nível de amputação:

Hemipelvectomia;

Desarticulação do quadril;

Transfemural;

Desarticulação do joelho;

Transtibial;

Desarticulação do tornozelo;

Syme;

Parcial do pé
Classificação

Convencionais ou exoesqueléticas -> a parte externa feita de


plástico rígido, moldada para simular o contorno da perna
anatômica, e com acabamento impermeável à líquidos, se tornando
muito durável.

Vantagens: resistência, durabilidade e pouca necessidade de


manutenção.

Desvantagens: dificuldade de realinhar a prótese ao corpo, as


poucas opções de modelo e a impossibilidade de intercâmbio rápido
dos componentes
Classificação

Modulares/endoesqueléticas -> são formadas por


componentes modulares que podem ser ajustados e
realinhados de acordo com a necessidade. Geralmente
fabricados em aço, alumínio e titânio, conferindo
grande resistência, mas tornando-a mais pesada.

.
Os materiais mais utilizados para fabricar as próteses
ortopédicas são:

2.Prótese endoesquelética
1.Prótese exoesquelética
Bastante conhecida como
É feita em resina, PVC, fibra
modular e pode ser feita em
de carbono ou polipropileno,
alumínio, aço, titânio ou fibra
podendo ser oca ou não.
de carbono.
Tipos encaixes

O encaixe está presente em todas as próteses ortopédicas., independentemente do nível


de amputação, seja de membros superiores ou membros inferiores.

Inclusive, é a partir dele que se inicia o processo de protetização, já que ele é o grande
responsável por evitar o contato direto do coto com a prótese ortopédica.

É a partir do encaixe que a prótese é feita, dessa maneira, ele precisa ser do tamanho
exato do coto, para evitar futuros problemas de marcha, aumentar o conforto do
amputado, e consequentemente, seu bem-estar.

Os encaixes costumam variar de acordo com o nível de amputação.


KBM (Kondylen, Bettung,
Münster)

KBM (Kondylen, Bettung, Münster):


descarga sobre o tendão patelar, o bordo
proximal possui o formato de duas
orelhas envolvendo os côndilos e
mantém a patela livre. Tem sido o
modelo mais utilizado de encaixe
transtibial.
PTB (Patela, tendão,
bearing):

Descarga sobre o tendão patelar, bordo


proximal de encaixe, termina no n ível
central do joelho. Sua principal
característica é ter um apoio anterior
sobre o tendão patelar logo acima da
inserção na tuberosidade da tíbia e o
“poplíteo bulge” que aplica uma força
posterior empurrando o coto contra o
apoio patelar.
PTS (Prothèse tibiale
supracondylienne):

PTS (Prothèse tibiale


supracondylienne): seu encaixe
envolve toda a patela, o bordo
anterior termina acima da patela e
exerce pressão sobre o músculo
quadríceps, é indicado para cotos
muito curtos.
Próteses de
Membro
Inferior
Próteses de Membro
Inferior

Prótese para desarticulação de


quadril e joelho: São menos
frequentes do que os outros níveis. Na
desarticulação do quadril, a ausência
do coto e a posição muito proximal da
amputação geram dificuldades
adicionais.
Próteses de Membro
Inferior

Prótese Transtibial : As amputações


transtibiais são as mais comuns. Essa
amputação é localizada distalmente com
preservação do joelho e com um bom
comprimento do coto, fazendo com que as
pessoas amputadas nesse n ível sejam
capazes de participar das atividades de vida
diária com grande efici ência.
Próteses de Membro
Inferior

Prótese transfemoral: prótese


transfemoral, ela é composta por encaixe,
joelho, corpo e pé. Diferente da prótese
transtibial, é necessário um joelho
protético, a ser escolhido de acordo com
o nível de atividade da pessoa que irá
utilizá-lo e suas necessidades.
Próteses de Membro
Inferior

Próteses para amputação do pé: A


desarticulação interfalangeana e
transmetatarsiana não geram grandes
prejuízos para a marcha, exceto quando
a velocidade é aumentada ou quando o
indivíduo tenta correr. Sendo assim, o
braço de alavanca curto do pé dificulta a
fase de apoio terminal.
Próteses de Membros Superiores
São classificadas de acordo com sua funcionalidade,
confecção e o tipo de fonte que é usada para o seu
funcionamento.

Prótese estética ou passiva : esse tipo de prótese


não prioriza a função do movimento, tendo como
objetivo apenas restabelecer a morfologia do membro
amputado. Normalmente são confeccionadas com
material maleável de alumínio, sendo uma prótese
leve e de fácil manejo. Podem ser usadas em
qualquer nível de amputação.
Próteses de Membros
Superiores

Prótese ativa: é acionada pelo próprio


paciente, tendo seus movimentos iniciados a
partir da ação dos músculos do coto e da
articulação, através da tração de tirantes
(tiras de fixação da prótese). Elas são
prescritas para todos os níveis de amputação
do membro superior, com exceção das
amputações parciais da mão.
Próteses de Membros
Superiores
Prótese mioelétrica: os movimentos são
ativados por meio de uma fonte de energia
externa e sistemas de eletrodos conectados à
pele que detectam as contrações da musculatura
do coto por meio de estímulos elétricos que
amplificam e enviam para o processador que
proporciona o movimento de abrir e fechar a
mão. Para usar essa prótese, o paciente precisa
ter controle da contração muscular do coto.
Prótese mioelétrica:
Próteses de Membros Superiores

Próteses híbridas: tem indicação para amputação acima do cotovelo,


é formado por um sistema de articulação de cotovelo mecânico que é
acionado pela tração de tirantes em combinação com a mão
mioelétrica e uma fonte externa de energia.
Próteses parciais da
mão

As amputações parciais de mão variam de


amputação de um ou vários dígitos à
amputação carpo-metacarpal; a fl exão e
extensão do punho geralmente são
preservadas. A restauração protética
funcional é possível para mão completa ou
um ou mais dedos ausentes usando energia
mecânica ou externa. Em geral, pode-se
alcançar os movimentos de apertar e agarrar
pela oposição de alguma combinação de
dígitos naturais e protéticos.
Próteses de desarticulação do
punho
A amputação da desarticulação do punho
remove todos os ossos do carpo, não
deixando a capacidade de fl exionar ou
estender o punho. Pronação e supinação
são em grande parte retidas. Pode-se
usar uma mão protética, gancho ou
dispositivo terminal especial para
atividades. Pode-se utilizar dispositivos
passivos, acionados pelo corpo ou
acionados externamente (mioelétricos).
Próteses abaixo do cotovelo
As amputações transradiais/ulnares
podem ser longas (2/3 ou mais do
comprimento original do rádio), médias
(1/3 a 2/3 do comprimento original) ou
curtas (≤ 1/3 do comprimento original).
Amputações longas e médias podem
conservar parte da pronação e
supinação. Pode-se usar dispositivos
passivos, acionados pelo corpo ou
acionados externamente.
Desarticulação do cotovelo e
próteses acima do cotovelo

A desarticulação do cotovelo e as próteses


acima do cotovelo requerem cotovelo
mecânico. As próteses pós-desarticulação
do cotovelo normalmente empregam a
força do corpo para fl exionar o cotovelo (a
gravidade estende o cotovelo) e o controle
mioelétrico do dispositivo terminal. Dois
pivôs externos do cotovelo são fi xadas na
parte externa do soquete plástico. Existem
muitas combinações de cotovelo e sistemas
de controle.
Desarticulação do ombro e
próteses
interescapulares/quarto
anterior
Na desarticulação do ombro e nas
próteses interescapulares, dissipação de
calor, distribuição de peso e conforto
são questões primordiais. A superfície
de contato pode ser de plástico rígido ou
fl exível, ou de um material acolchoante
semelhante a gel, como silicone. As
próteses mais funcionais para esses
níveis de amputação geralmente incluem
controle mioelétrico para uma ou mais
articulações e funcionalidade das mãos.
Próteses para atividades específicas

São projetadas para possibilitar a participação em atividades que


podem danifi car o membro residual do paciente ou a prótese do
dia a dia , ou quando a prótese do dia a dia não funcionaria de
maneira efi caz. Essas próteses geralmente incluem uma interface
com design, soquete, sistema de suspensão e dispositivo terminal
especial. Os dispositivos terminais específi cos para a atividade
podem possibilitar que o paciente segure um martelo e outras
ferramentas, um taco de golfe ou taco de beisebol, ou segure uma
luva de beisebol. Outros ajudam em atividades específi cas diversas
(p. ex., nadar, pescar). Esses dispositivos podem ser passivos ou
controlados pelo amputado.
Hora da Revisão
https://create.kahoot.it /details /f72870aa-
e286-4d6a-9508-cb2021f04682

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