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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Sobral-Ce
2023
O sistema imunológico
O Sistema imunológico desempenha importante função de reconhecimento e defesa
dos microorganismos infecciosos que invadem o nosso organismo, ou seja, faz parte
das atribuições desse sistema reconhecer o que pode ser danoso ou não ao nosso
corpo, e quando se trata de um agente com potencial para causar agressões, sejam
leves ou severas, uma resposta imunológica é gerada na tentativa de cessar esse
estímulo agressor.
1- Doença celíaca:
- Fisiopatologia:
- Sintomas:
• Diarreia crônica
• Vômitos
• Dor abdominal
• Anemia ferropriva
• Osteoporose
- Tratamento:
2- Psoríase:
- Fisiopatologia:
É uma inflamação crônica que inicia quando os linfócitos TCD4 são estimulados com
a migração das células dendríticas para os linfonodos. Pelo fato dos linfócitos
possuírem antígeno leucocitário Comum, a passagem dessas células dendríticas para
a epiderme é facilitada, essas células possuem antígenos próprios que as torna
células efetoras Th1. Com isso essas células de defesa ocasionam na liberação de
citocinas estimuladoras IL-ia, IL – 6 e IFN-y que, por estimularem a divisão celular dos
queratinócitos e minimizar o período de duração do ciclo mitótico, provoca uma
multiplicação exagerada criando na epiderme placas otivadas também pela a
presença de neutrófilos que induzem inflamação na região acometida.
- Profilaxia:
Não há uma forma de prevenção contra psoríase porém adotar um estilo de vida mais
saudável pode contribuir para que a doença não aumente, bem como banhos e sol e
uso de cremes hidratantes podem ajudar a melhorar quadro das lesões.
- Sintomas:
- Tratamento:
Como não tem cura, a doença necessita de cuidados pelo resto da vida do indivíduo.
O tratamento para a psoríase depende de cada pessoa, tendo como os mais comuns:
o tratamento tópico que é com intervenção de pomadas e medicamentos em creme,
que são aplicados diretamente na região; sistêmico através de medicamentos em
comprimidos ou injeções, normalmente indicado pra indivíduos com estado grave da
doença ou com resistência ao tratamento tópico ou de fototerapia; biológico, este é
com medicamentos injetáveis indicado para tratamento de estado grave; e de
fototerapia que corresponde a um tratamento com exposição a luz ultravioleta com
supervisão médica.
3- Artrite reumatoide:
- Fisiopatologia:
No funcionamento normal das articulações, temos uma estrutura óssea com um
revestimento cartilaginoso que desliza sobre outra com a ajuda do líquido sinovial que
é produzido pela membrana sinovial e tudo isso é revestido pela cápsula articular,
permitindo o movimento. Na Artrite Reumatoide um fator desencadeante e
desconhecido causa uma resposta inflamatória na articulação saudável. Durante a
resposta inflamatória a um aumento do fluxo sanguíneo que o mesmo transporta
leucócitos para a região, e essas células acabam produzindo um grande número de
substâncias químicas. Devido a uma enorme quantidade de células, fluidos e
substâncias químicas as articulações incham e leva a uma inflamação na membrana
sinovial (camada mais interna da cápsula articular que é muito fina e produz um fluido
que lubrifica as articulações para que elas se movam tranquilamente). Quando o
inchaço diminui a cápsula articular (que envolve totalmente as estruturas ósseas)
continua esticada, tornando as articulações instáveis e podendo ficar distorcidas
dificultando o movimento, com o tempo a membrana sinovial se torna grossa e a
cartilagem se desgasta entre as extremidades dos ossos, fazendo com que os ossos
friccionem-se uns com outros, levando a uma danificação irreversível.
- Profilaxia:
Na prevenção faz-se necessário que seja adotado hábitos como ter uma
alimentação saudável, praticar exercícios físicos e evitar fumar.
- Sintomas:
As pessoas acometidas por essa doença terá como sintomas comuns: dores,
enrijecimento matinal, inchaço, calor e rubor em qualquer articulação, mas
principalmente nas mãos e pulso de forma simétrica. Podendo também ter uma
destruição nas cartilagens, desenvolver deformidades levando a uma incapacidade
de realizar atividades diárias.
- Tratamento:
Como não há cura pra essa doença, os tratamentos feitos a partir de fisioterapias,
medicamentos e mudanças de hábitos saudáveis têm por objetivo retardar a
progressão da doença, e fazer com que a pessoa possa ter uma qualidade de vida
melhor. Quando a o desenvolvimento de deformações e a pessoa não está
respondendo ao tratamento é indicada cirurgia.
- Fisiopatologia:
Doença multifatorial relacionada com a genética, ambiente e hormônios, que ocasiona
o desequilíbrio no sistema imunológico, causado por uma inter-relação de fatores.
Ocorre uma produção anormal de anticorpos, no qual os linfócitos B começam a
reconhecer outras celulas do corpo como antígenos estranhos e começam a produzir
auto anticorpos, como: anti-DNA, anti-smith e anti-P, acontecendo assim, a perda da
auto tolerância onde o sistema imunológico não sabe distinguir o que é dele próprio
do que não é próprio. Ocorre a diminuição dos linfócitos T reguladores que são
responsáveis pela apoptose do linfócito B, com essa diminuição, não acontece a
apoptose dos linfócitos B e continua a produção de auto anticorpo. Esses auto
anticorpos produzidos em excesso, ativam o imuno complexo (são formados quando
os linfócitos B aumentam a produção de anticorpos contra um determinados
antígenos. Múltiplos anticorpos, especialmente IgG e IgM se ligam ao determinante
antigênico (formando longas cadeias insolúveis), que por sua vez estimula a resposta
imune inata (é aquela que nasce conosco, que oferece uma defesa imediata para frear
o avanço de invasores no corpo), gerando assim, um processo inflamatório.
- Profilaxia:
Não possui uma forma de prevenção, mas existem meios que evitam o
desencadeamento da doença, como: ter hábitos saudáveis incluindo atividades físícas
e alimentação saudável, evitar a exposição a luz sol e evitar o uso de drogas e cigarro.
- Sintomas:
O lúpus ele pode afetar vários órgãos, não apenas um especifico.
• Leve: febre, dor nas articulações, fadiga, erupção malar, emagrecimento, desânimo,
fraqueza, perda de cabelo.
• Grave: anemia, coágulos sanguíneos por todo o corpo, envolvimento pleural, renal,
neurológico e pericárdico maciço, pneumonite.
- Tratamento:
Não tem cura mas tem controle, através de medicamentos e proteção a luz solar.
Medicamentos como: Hidroxicloroquina, todos os pacientes com lúpus eritematoso
sistêmico independentemente da gravidade da doença, tomam pois o fármaco diminui
a quantidade de episódios da doença, melhora as lesões de pele e queixas articulares,
prevenção de danos e da mortalidade. Quando for leve, anti-inflamatórios não
esteroides, pois controlam a inflamação, são analgésicos e combatem a febre, e
antimaláricos pois controlam o sistema imune e tem ação anti-inflamatória .Quando
for graves, corticoide que tem ação anti-inflamatória, imunossupressores que
diminuem a imunidade do corpo e antimaláricos, pois controlam o sistema imune.
5- Tireoidite de Hashimoto:
- Fisiopatologia:
- Profilaxia:
Por ser uma doença silenciosa, não existem sinais e sintomas típicos da tireoidite de
Hashimoto. Os sintomas aparecem quando o hipotireoidismo já está instalado. Os
sinais mais comuns são:
• Cansaço
• Depressão
• Sonolência
• Falta de apetite
- Tratamento:
6- Esclerose múltipla:
É uma doença autoimune, não contagiosa pois não passa de pessoa para pessoa e
não é uma doença comum. É uma doença neurológica que acomete o Sistema
Nervoso Central, raramente o periférico. Ela é crônica ou seja lenta e continua, sem
cura, mas existe tratamento. Tem origem desconhecida e a causa denomina-se
multifatorial, mais comum em mulheres, o início dos sintomas é mais recorrente em
jovens adultos entre 30 à 40 anos e existem aproximadamente 35 mil diagnósticos no
Brasil.
- Fisiopatologia:
Essa doença neurológica não tem prevenção por vacinas, por exemplo. Sendo assim,
é preciso evitar as causas como tabagismo, obesidade , falta de vitamina D e outros
fatores que podem contribuir para o aparecimento da mesma.
- Sintomas:
- Tratamento:
Como é uma doença que não existe cura, o tratamento pode ser feito por meio de
fisioterapias, quando a pessoa está na fase aguda é utilizado corticosteróides e entre
crises para aumentar o tempo de uma crise para outra ou até mesmo cessar as
mesmas, é utilizado imunossupressores e imunomoduladores.
Referências: