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HISTÓRIA
Perguntas diretas e
criteriosas:
Localização e gravidade da
queixa.
Início da queixa (trauma,
esforço).
Qualidade da dor.
Irradiação para uma região.
Características cronológicas da
queixa.
Deformidades (quando foi
percebida, associada a dor ou
limitação de movimento,
presença de progressão).
Marcha
HISTORIA PATOLOGICA Movimentos compensadores e
PREGRESSA, SOCIAL, FAMILIAR aparelhos auxiliares do
movimento.
Problemas precedentes e queixa
Ocupação e tempo em que esta o Pele, Tecido Mole e
nesta ocupação Subcutâneo:
Quanto ao uso de medicações Procurar por alteração da cor.
Aumento de tamanho
OBSERVAÇÃO/ INSPEÇÃO Presença de nódulos e cistos
o Estrutura Óssea:
Procura de anormalidades
Varus (para fora) e Valgus (para
dentro)
Hipertrofia e atrofia
DIAGNÓSTICO
o Exame Físico:
Dor sem melhora com
analgésicos comuns
Febre, inapetência, história
previa
Rigidez articular, aumento de
volume, posição antálgica
Movimentos ativos e passivos
impedidos
Claudicação
Dificuldades diagnósticas:
idosos, neonatos, ar, gota
o Exames Laboratoriais: Imobilização do membro
Hemograma Aporte nutricional
PCR > 60 mm Hidratação
VHS > 20 mm Cuidados
Cultura e antibiograma
Pesquisa de Gram ANTIBIOTICOTERAPIA
TENOSSINOVITE DE
QUERVAIN
TENDINITE AQUILEANA
TENDINITE PATELAR
2 grupos de pacientes:
Jovens: normalmente em lesões
de manguito por trauma e
luxação.
Adultos e idosos: trauma ou
degeneração.
QUADRO CLÍNICO
Abdução/elevação:
Feita no plano coronal (0º - 180º)
Músculos: supra-espinhoso e
deltoide fibras médias
principalmente.
Adução:
Plano frontal com o braço em
30º de flexão (0º - 75º)
Músculos: redondo maior, Palpação
coracobraquial, grande dorsal, Avaliar dor, edema, mobilidade
peitoral maior, subescapular, anormal, crepitações do relevo
deltóide fibras anteriores osteoarticular, músculos,
tendões e suas inserções.
Flexão: Comparando um ombro com
Anteriormente ao plano coronal, outro. Abordar: articulação
paralela ao sagital (0º - 180º) esternoclavicular, clavícula,
Músculos: coracobraquial, articulação acromioclavicular,
deltóide fibra anterior, peitoral regiões supra-espinhal, infra-
maior. espinhal e deltóidea
Palpação de tecidos moles: pode
Extensão: ser dividido em 4 zonas –
Feita no plano sagital, manguito rotador, bolsas
posteriormente ao plano coronal subacromial e subdeltoidiana,
(0º-60º) axila, músculos proeminentes da
Músculos: redondo maior, cintura escapular (elevador da
subescapular, deltóide fibra escapula, trapézio).
posterior, grande dorsal.
Força Muscular
Rotação externa:
Com cotovelo em 90º (0º-
75/90º), depende do paciente.
Músculos: infra-espinhoso,
redondo menor, supraespinhoso,
deltóide fibra posteriores.
Rotação interna:
Capacidade de apor o dorso da
mão as costas. Plano transversal
(0º-85/90º)
Músculos: redondo maior,
subescapular, deltóide fibras
anteriores, grande dorsal,
peitoral maior.
Testes de Impacto EXAMES DIAGNÓSTICOS
US:
Excelente custo-benefício,
exame dinâmico, ruim para
rupturas menores que 1 cm, e
operador dependente
RNM:
Padrão-ouro, sensibilidade
especificidade acima de 90%
para demonstrar lesão.
Fornece dado sobre a extensão
de retração e a qualidade dos
músculos a serem reparados.
Consegue definir a qualidade do
tendão pela degeneração
gordurosa (classificação de Tratamento inicial é
Goutallier) conservador.
Quanto pior a degeneração Modificação da atividade,
gordurosa, pior o resultado da exercícios de alongamento e
cirurgia, irreversível a fortalecimento, medicação
degeneração gordurosa analgésica e antiinflamatória.
Tratamento cirúrgico se falha do
conservador.
Artroscopia para realização do
desbridamento de lesões
parciais.
Se a lesão envolver menos de
50% de espessura do manguito,
serão suficientes acromioplastia
e desbridamento.
Classificação de lesão parcial Se a lesão for maior que 50%,
há indicação de excisão elíptica
do tendão doente, suturando-o
novamente.
TRATAMENTO PÓS-
OPERATÓRIO
DEFINIÇÃO
FISIOPATOGENIA CLASSIFICAÇÃO
DIAGNÓSTICO
Anamnese
Exame físico (hipotrofia, dor a
palpação, biomecânica –
amplitude de movimento, no
processo degenerativo está
diminuída, comparar uma
articulação com a outra, no pico
inflamatório pode ter derrame
articular, hiperemia).
Não se faz exames TRATAMENTO
laboratoriais.
Estudo radiológico (RX da Quatro cuidados primordiais:
articulação em duas incidências Aliviar os sintomas
– AP e lateral/perfil). (analgésicos).
Melhorar as condições de vida articular – não tem efeito protetor
do paciente (fisioterapia, para na cartilagem, mas na artrose
recuperar mobilidade e função – inicial diminui pico inflamatório e
influencia na evolução da dor.
doença, pois com a melhora Viscosuplementos: diminuem
induz a produção de líquido dor, inflamação, segundo alguns
sinovial). estudos.
Influenciar na evolução da
doença (perda de peso, parar TRATAMENTO CIRÚRGICO
exercício de impacto – piora dor)
Prevenir a doença em Desbridamento cirúrgico: por
pacientes com predisposição via atroscópica ou por acesso
(DM, obesos, laborais com carga cirúrgico. Em casos de artrose
pesada, exercício de impacto, pequena, inicial/incipiente.
alterações de tireóide, doenças Osteotomia para correção de
reumatológicas). deformidades: desacelerar o
processo de envelhecimento.
1) FASE AGUDA Artrodese: fusão das
articulações. Quase completo
Pico inflamatório de artrose. desuso, se usa mais em coluna
Repouso da região acometida. e joelho.
Eventual imobilização (para Artroplastia: troca de uma
diminuir o movimento e a dor). articulação danificada por uma
Fármacos antiinflamatórios não articulação artificial com função
hormonais. de reestabelecer quase todos os
Em determinadas situações movimentos e sem dor.
infiltração com corticóide (se
deposita na sinóvia, mas pode
causar infecção – artrite séptica).
Fisioterapia de ação analgésica
e antiinflamatória (não é ideal,
pois o paciente vai estar com dor
e não vai conseguir fazer
movimentação).
2) FASE CRÔNICA
ETIOLOGIA
FATORES GENÉTICOS
ASSOCIADOS
Normalmente os defeitos
ocorrem entre a 4-6º semana de
gestação.
Anomalia mais comum é a
hemivértebra, segunda mais
vista é a barra unilateral
(defeito de segmentação entre
as vértebras).
Solicitar Raio-X panorâmico, ou Pior prognostico é a
AP de bacia. Observa-se a associação entre a barra
epífise de crescimento da crista unilateral e hemivértebra
ilíaca, para avaliar o crescimento Pior localização é a transição
e indicar o tratamento adequado tóraco-lombar.
(quanto mais nova a criança
Avaliar com RNM e também Primeira consulta com angulo
avaliar más-formações em maior que 37º.
outras áreas, principalmente rim Curvas duplas.
por US e coração. Fase de costela do tipo 2 (uma
Abaixo de 10 anos, há alto costela já se sobrepõe a uma
índice de complicação costela do outro lado no raio X,
cardiopulmonar. devido a grande rotação
Classificação de Winter: presente).
Tipo I: defeito de formação do
corpo vertebral. Função pulmonar
Tipo II: defeito de segmentação. Alterada acima de 60 graus
Tipo III: mistas. Cobb.
Indicação de tratamento
1.2 ESCOLIOSE IDIOPÁTICA cirúrgico.
ADOLESCENTE Hipertensão pulmonar com
cardiopatia no adulto: morte
É a mais comum, acontece em precoce (50 anos).
mulheres e convexidade à
direita. Procurar por:
Existem critérios para que a Anomalias cardíacas: 30%
escoliose tenha uma progressão Anomalias renais: 20%
(achados que falam a favor de Anomalias intracanal: 10% a
uma piora de angulação): 50%
Aumento de mais de 5 graus
no ângulo de Cobb entre 2 2. HIPERCIFOSE
consultas ou 6 meses.
Pré-menarca Vista pelo plano lateral ou
Curva dupla (duas sagital (corcunda)
deformidades de escoliose com Congênita: associada a más-
dois centros de rotação). formações dos corpos vertebrais
Localização torácica tem mais (ausência, pequenos,
chance de progressão do que hemivértebras, fundidos). Pode
lombar. ter associação das más-
Curvas graves (ângulos de formações tipo misto.
Cobb maior do que 50º). Postural: muito comum no
adolescente, correção com
1.3 ESCOLIOSE IDIOPÁTICA fisioterapia (RPG), mulheres que
INFANTIL possuem mamas grandes.
Doença de Scheuermann:
Mais frequente em meninos. idiopática.
Convexidade para esquerda. Cifose torácica: 20°-40°.
Associada a doenças como Algumas literaturas 20°-45º.
displasia de quadril e Outras literaturas até 50°-
plagiocefalia. normais. Acima disso é
Tendem a ser resolutivas, com hipercifose.
tratamento adequado em 70-
90% dos casos, o restante é 2.1 CIFOSE CONGÊNITA
progressivo (piora da
angulação). Ausência de formação ou
Indica chance de progressão: segmentação.
Pode ocorrer luxação de no mínimo 3 corpos
progressiva com paralisia (leva a vertebrais consecutivos > 5
lesão importante da medula), graus, irregularidade das placas
nesses casos se tem indicação terminais, na RNM pode se ver a
de tratamento cirúrgico precoce. irregularidade com mais
evidência e também nódulos de
2.2 CIFOSE POSTURAL Schmorl.
Comum em adolescente,
correção com fisioterapia (RPG);
mulheres com mamas grandes
2.3 DOENÇA DE
SCHEURERMANN
Espondilólise/Espondilolistese
Alteração/defeito no pars
interarticular, pode ser unilateral
ou bilateral, normalmente de
origem degenerativa e depois
traumática.
Grau V é superior a 100 por
cento, ou espondiloptose.
Mais de 50% de deslizamento é
de alto grau (a partir do grau II).
Nas de alto grau, se tem uma
alteração pela pressão que um
corpo vertebral faz no outro pelo
deslizamento, e o platô inferior
de L5 fica em forma de trapézio,
e o sacro fica arredondado.
DIAGNÓSTICO
Raio-X em AP e oblíquo
(cachorro escocês, chapéu de
Napoleão invertido – L5 com
ptose vertebral e caiu para frente
do sacro, é um sinal de
gravidade).
FATOR DE PROGRESSÃO