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Prof. Amaury
CONCEITO:
Processo infeccioso em articulação ou segmento Articulação: artrite séptica
ósseo causado por um microrganismo patógeno Osso: osteomielite
ASPECTOS GERAIS:
Tecido ósseo: não possui trocas diretas, como no grupo muscular
Micro-organismo envolvido: germe hospitalar (procedimento cirúrgico); gram-negativos...
Alta taxa de morbidade (paciente politraumatizado)
Contaminação
VIAS DE DISSEMINAÇÃO
1ª via: exposição/ contato direto (fratura exposta)
2ª via: por contiguidade
3ª via: via sanguínea/ hematogênica com embolização de foco infeccioso à distância. Ex.: infecção de
orofaringe (70-80% dos casos)
Osteomielite hematogênica
Mais frequente na criança ou adulto jovem (baixo nível socioeconômico ou com déficit imunitário)
Idade maior de incidência: de 5 a 14 anos
Gênero masculino: (3:1)
Ossos longos mais acometidos que ossos chatos, em especial nas metáfises
60% na tíbia
Crianças: maior predisposição devido à baixa imunidade e altíssima vascularização
Idosos: segundo grupo mais frequente, devido à baixa de imunidade, porém, baixa vascularização
Em adultos: desenvolve em casos de imunodeficiência (HIV, insuficiência hepática, insuficiência renal,
alterações metabólicas etc.
PATOGENIA
QUADRO CLÍNICO
Depende da quantidade de bactéria, qual é a bactéria e o sistema imune do paciente
o Dor o Rubor
o Febre o Limitação funcional (aguda: por dor/ crônica: por
o Pus destruição)
o Edema
Em idosos: quadro clínico mais brando pressão até sair p/ outro compartimento – muita
Em crianças: quadro clínico mais exacerbado (ex: dor!!!!)
perda de de apetite, febre alta, edema, dor, rubor, Osteomielite crônica (após 10 dias). A dor abranda,
taquicardia, irritabilidade, desidratação, pois a infecção extravasa, dando início a um quadro
taquipneia, pus clínico mais ameno, porém piora da infecção
Osteomielite aguda: dor intensa + outros sinais Produção de pus após 4h do início do processo
clínicos (bactéria “come” o osso, aumento da infeccioso
EXAMES COMPLEMENTARES
Imagem:
Raio X: normal nos 10 primeiros dias. É visível após 20 a 55% de acometimento. Padrão tipo queijo suíço
RM
TC: consegue visualizar na forma aguda, principalmente as partes moles, e visualiza melhor os ossos que a RM
USG: forma crônica
Cintilografia óssea: padrão ouro para observar a manifestação na fase aguda, porém é caro e invasivo
(contraste, nem todos podem fazer)
Crianças de 1 ano: 1° Raio X e USG; 2° TC; 3° RM
Sequestro ósseo: fenômeno definido por ocorrência de trombose de vasos, obstrução de canais de Havers e
Volkmann e, algumas vezes, invasão da medula óssea. Com isso, pode haver segmentos ósseos
completamente avasculares que necrosam, formando o sequestro ósseo, o qual favorece a cronificação do
processo.
Laboratoriais:
Hemograma (leucocitose com desvio à esquerda)
PCR e VSG alterados
TRATAMENTO
CIRURGIA!!! + Desbridamento
Analgésico + anti-inflamatório + antibiótico