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15/11/2023

1 TÉCNICAS DE ANESTESIA LOCAL


MV. MSC. JULIO KEN NAGASHIMA
MV. MSC ROBERTA P. KATO

2 ANALGÉSICOS
• Opióides

• Alfa 2 agonistas

• Anestesia local

• Cetamina

• Lidocaína

• AINE

4 ANESTESIA LOCAL
 Podem e devem ser utilizadas como complemento na técnica de anestesia balanceada, na qual
não se utiliza somente dois ou mais fármacos, mas também duas ou mais técnicas de
anestesia.

5 INTRODUÇÃO
1  Cirurgia: local, extensão, duração
 Temperamento do animal
 Espécie
 Estado clínico do paciente
 Experiência do anestesista
 Conhecimento da anatomia
2 A escolha das técnicas bloqueios regionais a serem empregadas depende:

6 CASOS CLÍNICOS

7 CADELA
OSH

8 FELINO
OBSTRUÇÃO URETRAL

9 CAPRINO
FRATURA MT

10 SABIÁ
FACO - CATARATA

11 TWISTER
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NODULECTOMIA
12 ANESTESIA LOCAL
 Por que não fazer epidural em todos?
 Por que não em orquiectomia? Ou faço?
 Faço raquidiana?
 Existe limite de volume? O que acontece?

13 VIA ASCENDENTE

14 TRATAMENTO MULTIMODAL


15 DOR – FISIOPATOLOGIA
 Nocicepção
Componentes fisiopatológicos (transdução, transmissão, modulação, etc) e a resposta sistêmica
ao estímulo nocivo.
É a experiência da dor envolvendo uma série de processos neurofisiológicos.

 Dor
Componente fisiopatológico e o SENTIR também (condição física, emocional e psicológica)

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18 BLOQUEIOS REGIONAIS
 Deposição do anestésico local nas imediações de um nervo ou grupo de nervos que formam
um plexo, causando dessensibilização de área extensa.

19 ANESTESIA REGIONAL
Vantagens e benefícios para o paciente
 Intra e pós-operatório, com diminuição de doses
 Diminuição de estresse cirúrgico
 Estabilidade cardiovascular
 Rápido despertar
 Excelente analgesia com menos efeitos adversos
 Retorno mais rápido do sistema GI
 Menor tempo de internação

20 ANESTÉSICOS LOCAIS

21 ANESTÉSICOS LOCAIS
 Bloqueiam a condução nervosa de forma reversível.
 Local de ação: membrana celular
 Bloqueiam o mecanismo excitação-condução
 Bloqueiam condutância dos canais de sódio
 Latência, potência e toxicidade estão relacionadas à estrutura química
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Latência, potência e toxicidade estão relacionadas à estrutura química



22 ANESTÉSICOS LOCAIS

23 LIDOCAÍNA
 potência e duração de ação moderadas (60 a 120 min)
 Efeito antiarrítmico
 Dose tóxica: 6 e 10mg/kg na anestesia local infiltrativa

24 BUPIVACAÍNA
 Ação duradoura (2 a 4h)
 Quatro vezes mais potente que a lidocaína
 Pode ser usado na epidural e bloqueio regional
 Dose máxima: 2mg/kg

25 ROPIVACAÍNA
 Ação de longa duração
 Menos cardiotóxica que bupivacaína
 Menor grau de bloqueio motor (vantagem na epidural)

26 TOXICIDADE DE ANESTÉSICOS LOCAIS


 Neurotoxicidade e cardiotoxicidade
 Reações vasovagais, convulsões, espasmos
 Cuidado com adição de adrenalina nas soluções

27 TÉCNICAS DE ANESTESIA REGIONAL

28 PRINCIPAIS TÉCNICAS
 Bloqueios de cabeça
 Neuroeixo (membros e abdômen)
 Periféricos (membros)
 Outros: pleural, infiltrativa, local

29 ANESTESIA POR INFILTRAÇÃO


 Pequenas quantidades nos tecidos por via intradérmica, subcutânea ou mais profundamente
em áreas musculares
 AL se difunde até terminações nervosas para produzir seus efeitos

30 ANESTESIA POR INFILTRAÇÃO


Pequenas quantidades nos tecidos por via intradérmica, subcutânea ou mais profundamente em
áreas musculares
AL se difunde até terminações nervosas para produzir seus efeitos

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32 DESCORNA
 Mesma técnica para bovinos, ovinos e caprinos;
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Mesma técnica para bovinos, ovinos e caprinos;


 Técnica mais preconizada:
 Agulha 30 X 10 em disposição radial 2 a 3 cm abaixo da transição ceratocórnea;
 Introdução de agulha 30 a 10 próxima à inervação (nervo cornual)

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34 CAVALO

 Trauma
 Procedimentos odontológicos
 Procedimentos oftalmológicos

suturas de pálpebras, flaps de 3


palpebra, curativos,

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TRONCO

40 « L » INVERTIDO
 Agulha 20 x 20 (agulha guia) e dentro desta uma agulha 100 x 8
 Injetar o anestésico, e retirar a agulha de forma simultânea
 Atingir planos profundos
 Observa-se descontentamento do animal
 Associar ao Bloqueio do nervo torácico

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42 MEMBROS

43 ANESTESIA ESPINAL
 Epidural, bloqueio do neuroeixo
 Epidural vs. Raquianestesia
 Epidural: ao redor da dura mater
 Raquianestesia: subaracnoide, em contato com o liquor
44 BLOQUEIO DO NEUROEIXO/
EPIDURAL
Definição
 INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA DA CONDUÇÃO NERVOSA NAS RAÍZES NERVOSAS DOS
NERVOS ESPINHAIS E NA MEDULA ESPINHAL PELA ADMINISTRAÇÃO DE ANESTÉSICO LOCAL
NO ESPAÇO SUBARACNÓIDE OU PERIDURAL
 Bloqueio da transmissão de sinais das fibras nervosas dentro ou próximo à medula espinhal:
dessensibilização

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45 EPIDURAL E RAQUIANESTESIA
1 EPIDURAL
2 Lombossacro
Acima da dura mater
perda da atividade autonômica, sensitiva e motora por bloqueio de nervos, gânglios e medula
Agulha Tuohy
Inadequate surgical analgesia (cerca de 30%)
3 RAQUIANESTESIA/INTRATECAL
4 L5-L6
Raquidiana, intratecal ou subaracnoide
perda da atividade autonômica, sensitiva e motora por bloqueio de nervos, gânglios e medula
Perfil farmacológico (conservantes)
Dose
Agulha Quincke
Inadequate surgical analgesia <1%

46 USO CLÍNICO / EPIDURAL


1 INDICAÇÕES
2 Padrão ouro analgesia preemptiva

Pain relief de diversas causas: cirurgia, trauma

3 VANTAGENS
4 ⇊ inalatória, sensibilização central, opioide, resgate analgésico e biomarcadores de stress
Custo
Facilidade
Baixas complicações
Minimal to no cardiovascular effects ???

47 TÉCNICA / EPIDURAL

48 EPIDURAL

49 EPIDURAL
1 Vantagens
2 Alívio da dor igual ao opioide sistêmico
Cirurgia com baixo marcadores de estresse
↓ mortalidade perioperatória
Relaxamento muscular
Rápida recuperação
(Marint-Flores, 2019)
3 Desvantagens
4 Hipotensão
Custo (agulha Tuohy)
Tempo
Risco (SNC)
50 USO CLÍNICO: CUIDADOS
1 VANTAGENS
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VANTAGENS
2 Padrão ouro analgesia preemptiva
⇊ inalatória, sensibilização central, opioide, resgate analgésico e biomarcadores de stress
Custo
Facilidade
Baixas complicações
3 CUIDADOS
4 Punção de vaso
Punção Dura mater
DOSE de epidural no LCR: bloqueio simpático
Hipotensão arterial
Neuro toxicidade: conservantes
Hematoma
Distúrbios de coagulação
Infecção/discoespondilite

51 EFEITOS ADVERSOS/CUIDADOS
Contraindicações:
Infecção no local de aplicação
Coagulopatia
Recusa do paciente / tutor

52 TÉCNICA / PROTOCOLO
Espaço epidural lombo sacro é o mais utilizado em pequenos animais
Protocolo padrão
Peso (mL/kg)
Adjuvantes: opioide é o mais comum na mv

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54 BLOQUEIOS PERINEURAIS
MEMBROS TORÁCICOS E PÉLVICOS

55 INTRODUÇÃO
1

2 O anestésico local é depositado ao redor dos nervos

Promove anestesia balanceada


Redução consumo de opioides, hospitalização e morbi/mortalidade

Associação do estimulador de nervos periféricos (ENP)


Advento de técnicas guiadas por ultrassom (US)
Assegura a correta localização da agulha em relação aos nervos, reduz a necessidade de
altos volumes e a concentração do anestésico local
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56 INDICAÇÕES
1 MEMBROS TORÁCICOS
2 MEMBROS PÉLVICOS
3 Bloqueio do nervo femoral

Bloqueio do nervo isquiático

4 Bloqueio do plexo braquial

57 VANTAGENS E DESVANTAGENS
1 VANTAGENS
2 DESVANTAGENS E CUIDADOS
3 Curva de aprendizado

Infecções

Hematomas

Aplicação intravascular errônea

Lesão nervosa iatrogênica

Assegurar resposta motora adequada


4 Anestesia balanceada

Função cardiovascular

Deambulamento precoce

Menor chance de toxicidade

Maior acurácia

58 BLOQUEIO DOS NERVOS PERIFÉRICOS


1  Anestesia regional produz efeitos anestésicos e analgésicos localizados, duradouros e eficazes
 Os bloqueios dos nervos periféricos (BNP) podem ser usados como técnica anestésica única
(humanos), como complemento para produzir analgesia e relaxamento muscular em
combinação com anestesia geral, ou como etapa para produzir analgesia pós-operatória
prolongada

59 BLOQUEIO DOS NERVOS PERIFÉRICOS


1  As duas técnicas mais utilizadas para para localizar os nervos periféricos e realizar
procedimentos de bloqueio são estimulação neural e ultrassonografia
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60 BLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIAL


1

2 Abordagem axilar
Terço distal do úmero

61 PLEXO BRAQUIAL

62 ESTIMULADOR DE NERVOS PERIFÉRICOS


 Impulso elétrico de corrente baixa aplicado em um nervo periférico causa estimulação das
fibras motoras e confirma a proximidade do nervo sem contato real da agulha com o nervo ou
desconforto para o paciente.
 Depois de obter uma resposta de limiar baixo, com a injeção de AL se observa se há
desaparecimento dos abalos motores, para se injetar o restante da dose proposta

63 BLOQUEIO DO NERVO FEMORAL


1

2 Abordagem inguinal
Terço médio e distal da coxa
Joelho
Até primeiro dígito

64 BLOQUEIO DO NERVO ISQUIÁTICO


1

2 Abordagem lateral proximal

Terço médio e distal da coxa


Joelho
Tíbia
Tarso
Dígitos

65 TAP BLOCK
BLOQUEIO DO PLANO TRANSVERSO ABDOMINAL
•Intuito:
•Promover a analgesia da parede abdominal, pele, músculos e do peritônio parietal.
•Analgesia altamente eficaz tanto no período trans como no pós-operatório.

66 TAP BLOCK – DESCRIÇÃO DA TÉCNICA


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• Para insensibilizar a parede abdominal de forma bilateral, deve-se realizar a abordagem dos 4
pontos:

• Abordagem Paracostal (borda caudal da última costela).

• Abordagem Umbilical (cranial a crista ilíaca, na altura da cicatriz umbilical).

67 TAP BLOCK – DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

68 TAP BLOCK – DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

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