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ANESTESIOLOGIA
INTRODUÇÃO À ANESTESIOLOGIA – HISTÓRIA, TERMINOLOGIA E DIVISÕES
História
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No Brasil:
• 1973 - Unesp Botucatu : Primeira disciplina no Brasil.
• MV Flávio Massone
• 2003 - CFMV reconhece anestesiologia veterinária como uma especialidade
Introdução à anestesiologia
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Farmacologia
■ Farmacocinética
– Absorção
– Distribuição
– Biotransformação
– Eliminação
■ Farmacodinâmica
– Mecanismo de ação
– Concentração
– Efeitos
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Fisiologia
Resistênica
Contratilidade
Vascular
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Definição
Anestesia é a perda da sensação a toda ou qualquer parte do corpo.
(grego an, privado de + aísthesis, sensação)
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Conceitos
• Analgesia é a ausência de dor em resposta à estimulação que normalmente seria dolorosa.
• Nocicepção é o processo fisiológico inconsciente à percepção consciente da dor. Pode continuar
durante a anestesia geral, se não forem incluídas as técnicas que interrompam ou inibam a
transdução, a transmissão e a modulação dos estímulos nociceptivos.
• Sedação induz um estado que permita ao paciente tolerar procedimentos não dolorosos enquanto
mantém a função cardiorrespiratória espontânea adequada.
• Ansiólise (tranquilização) – Grau Leve - Paciente responsivo, com reflexos protetores preservados.
• Sedação consciente – Grau Moderado – Sono induzido mas responde a estímulos verbais ou
táteis, com reflexos protetores preservados.
• Sedação inconsciente – Grau Intenso – Induz ao sono, responde a estímulos dolorosos, possui
perda ou diminuição dos reflexos protetores.
Conceitos
• Neuroleptoanalgesia – sedação com analgesia intensa.
• Anestesia - Ausência de resposta a estímulos, mesmo dolorosos, e sem proteção dos reflexos
protetores. Necessidade de manter a função ventilatória e cardiovascular.
• Anestesia geral – é a inconsciência total reversível, supressão da percepção dolorosa,
proteção neurovegetativa e relaxamento muscular.
• Anestesia local – bloqueio reversível dos impulsos nervosos aferentes
• Anestesia dissociativa – consiste em: catalepsia (perda do tônus com rigidez muscular),
incapacidade de responder a estímulos, manutenção dos reflexos, inconsciência total ou
parcial e analgesia.
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Anestésico ideal
• Indução rápida e confortável
• Relaxamento muscular
• Ampla margem de segurança
• Sustentar a homeostasia durante a cirurgia
• Rápidas alterações na profundidade anestésica
• Ausência de toxicidade
• Ausência de efeitos adversos
• Eliminação rápida para proporcionar um fácil retorno à consciência
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NÃO EXISTE!!!!
“Não existem drogas anestésicas seguras. Não existem procedimentos
anestésicos seguros. Existem apenas anestesistas seguros” Robert Smith
Divisão da anestesiologia
• Pré-anestésico
• Trans-anestésico
• Pós-anestésico
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Divisão da anestesiologia
• Pré-anestésico
Avaliação clínica e laboratorial
Risco anestésico-cirúrgico
Jejum
Estabilização
Consentimento informado
Contenção
Acomodação
Preparo de aparelhos e
medicamentos
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Pré-anestésico
Avaliação clínica e laboratorial
• ANAMNESE
Pré-anestésico
Avaliação clínica e laboratorial
• EXAME FÍSICO
• Peso
• Estado nutricional
• Hidratação (TPC, tugor cutâneo)
• Ausculta cardíaca e pulmonar
• Temperatura
• Pressão arterial não invasiva antes das medicações
• Urgência do procedimento (Eletivo, relativa urgência e extrema urgência)
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Pré-anestésico
Avaliação clínica e laboratorial
• EXAMES
COMPLEMENTARES
• Exames de sangue –
hemograma, bioquímico
• Eletrocardiograma
• Ecocardiograma
Pré-anestésico
Risco anestésico-cirúrgico
A partir da avaliação
pré-anestésica
podemos classificar o
paciente quanto ao
risco anestésico e a
necessidade de
estabilização do
paciente.
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Pré-anestésico
Consentimento informado
Pré-anestésico
Peculiaridades e Jejum – Cães e Gatos
• Animais braquicefálicos são mais propensos a ter obstrução de vias aéreas e são mais
sensíveis a fenotiazínicos
• Raças toys – colapso de traquéia, susceptíveis à hipotermia, mais difíceis de intubar e
monitorar, são mais propensos à sobredose de medicamentos.
• Greyhounds tem a recuperação mais tardia com o uso de barbitúricos e podem apresentar
hipercalemia associada a anestesia geral.
• Algumas raças são mais predispostas a alterações cardíacas (ex. Cavalier King Charles
Spaniel, Maine Coon).
• Gatos possuem capacidade de glucuronização hepática limitada, são mais suscetíveis ao
laringoespasmo e à hipotermia. Também são mais susceptíveis a excitabilidade dos opioides
quando comparado aos cães.
• Raças gigantes também podem receber overdoses devido ao cálculo por mg/kg ao invés da
superfície corporal.
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Pré-anestésico
Peculiaridades e Jejum – Equinos
• Depressão cardiorrespiratória:
Histórico de intolerância ao exercício e/ou doenças respiratórias pévias devem
ser investigadas pois podem piorar com a anestesia ( redução do clearance
mucociliar, do reflexo de tosse, ressecamento das vias áereas e a
posicionamento)
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Pré-anestésico
Peculiaridades e Jejum – Ruminantes
Pré-anestésico
Contenção
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Pré-anestésico
Acomodação
Divisão da anestesiologia
• Trans-anestésico
Vias de administração
Administração de anestésicos*
Monitoração do paciente*
Planos anestésicos*
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Trans-anestésico
Vias de administração
• Intravenosa • Acupuntura
• Intramuscular • Subaracnóidea ou
• Inalatória intratecal
• Oral • Intraperitoneal
• Tópica • Intratesticular
• Transdérmica • Intratorácica
• Infiltrativa • Subcutânea
• Epidural • Retal
• Sublingual
Farmacocinética
Fonte: http://www.ppgfarma.uneb.br/wp-content/uploads/2019/10/Assunto-1-literatura-tema-geral-1-Rang-Dale_-Farmacologia-caps-8-e-9-1.pdf
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Trans-anestésico
Vias de administração
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Em cães e gatos a
administração IV de
fluidos e fármacos
podem ser feitas
pelas veias jugular,
cefálica e safena.
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Trans-anestésico
Vias de administração
• CATETER OU SCALP
Trans-anestésico
Vias de administração
MICROGOTAS – 60 GOTAS/ML
MACROGOTAS – 20 GOTAS/ML
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Trans-anestésico
Adm. de medicamentos – Gupos Farmacológicos
Anticolinérgicos
Agonistas alfa-2 adrenérgicos
Fenotiazínicos
Benzodiazepínicos
• MPA Opioides
• INDUÇÃO Barbitúricos
• MANUTENÇÃO Compostos Imidazólicos (Etomidato)
Alqui-fenóis (Propofol)
Dissociativos (Cetamina/Tiletamina)
Indutores inalatórios
Anestésicos locais
Trans-anestésico
Monitorização
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Divisão da anestesiologia
• Pós-anestésico
Pós imediato
Avaliação de dor*
Alta do paciente
Pós-anestésico
Pós imediato
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Pós-anestésico
Avaliação de dor
Fonte: Directivas para o reconhecimento, avaliação e Fonte: Avaliação E tratamento da dor aguda E crônica em cães E
tratamento da dor WSAVA gatos - Stelio Pacca Loureiro Luna – Boletim Pet Agener vol. 5 2018
Pós-anestésico
Avaliação de dor
Feline Grimace Scale. Avaliação da dor aguda em gatos baseada em alterações nas expressões faciais, 2019. Disponível
em: https://pt.felinegrimacescale.com/. Acesso em 10 de dezembro de 2021.
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Pós-anestésico
Avaliação de dor
Pós-anestésico
Avaliação de dor
Fonte: Validation of the UNESP-Botucatu unidimensional composite pain scale for assessing postoperative pain in cattle
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Pós-anestésico
Alta do paciente
OBRIGADA.
flavialima@unipac.br
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LITERATURA SUGERIDA
LITERATURA SUGERIDA
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